Artigos da Federaçãooo

De referir que o evento tem transmissão na ABA TV.

O SL Benfica, líder da prova, recebe a Ovarense Dolce Vita a partir das 14h30 (transmissão na BTV), sendo que pouco depois (15 horas) tem início o duelo entre Vitória SC e Barreirense Dif Broker, com emissão na FPB TV.

Para as 18 horas estão agendadas duas partidas: Illiabum Clube vs Terceira Basket Club (acompanhamento na FPB TV) e Galitos Barreiro vs CAB Madeira SAD, caindo o pano basquetebolístico com o medir de forças que opõe a UD Oliveirense ao Eléctrico FC-Tekever (21 horas, mais uma transmissão FPB TV).

O espetáculo tem início este sábado, a partir das 16h30, com o Académico FC vs Algés, para depois se seguirem três encontros no domingo: Vitória SC vs Quinta dos Lombos (15 horas, transmissão na FPB TV), GDESSA Barreiro vs AD Vagos (15h15, jogo antecipado da 18.ª ronda) e Ovarense vs SL Benfica (17 horas, acompanhamento na FPB TV).

A sétima jornada finalizará na próxima semana, dia 25, com a receção do União Sportiva, comandante do campeonato, ao CAB Madeira, não esquecendo o despique entre Boa Viagem e Olivais Coimbra.

Já AD Vagos e GDESSA Barreiro, apenas disputarão o duelo entre si, respeitante à primeira volta, a 4 de fevereiro.

O treinador português falou com grande entusiasmo sobre o projeto que tem em mãos nos “polícias” e recordou  alguns momentos da sua carreira.

Fiquem com a segunda parte da entrevista.

Já está há oito anos em Angola, tendo vencido um campeonato e uma Supertaça Compal ao serviço do Petro. Esperava um percurso tão longo no país? E tão marcante também?
Quando eu parti para Angola foi por um período de três anos, para então treinar o Petro de Luanda, equipa que luta sempre pelo campeonato, algo que já não fazia há muito tempo. Fomos pacientes no primeiro ano, mas nos outros vencemos o campeonato e a Supertaça Compal numa final contra o FC Porto, não esquecendo que fomos ainda vencedores da zona VI do campeonato africano de clubes e vice campeões. Mas quando voltei a Portugal e fiz um interregno de uma época, fui convidado pelo Interclube, num projeto de três anos e mais um de opção, projeto esse que era construir uma equipa jovem que fosse capaz de lutar por títulos. Este desafio foi aceite, sabia que iriam ser anos difíceis, conquistas de títulos nem pensar, mas sabíamos o que estávamos a "plantar" e que paulatinamente, com muito trabalho, os frutos iriam aparecer. Fomos retirando jogadores mais velhos, mas com os quais ainda poderíamos ainda contar, mas a nossa visão estratégica passava por encontrar miúdos e acima dos dois metros. Estou no quinto ano neste clube e vejo que a matéria humana está a compensar-me pela persistência, fazendo-me acreditar que só trabalhando em prol de um sonho poderemos ser felizes. Este é pois, um desafio marcante na minha carreira: ganhar  títulos com esta equipa e vê-los já a trabalhar na seleção.

Tem uma carreira recheada, com vários títulos em Portugal também. A nível de carreira, sente que já atingiu o topo? Quais são as metas que ainda ambiciona mais alcançar?
Como diz, e bem, ganhei títulos nos três clubes que dirigi anteriormente: FC Porto, CA Queluz e Petro de Luanda, mas este título, há dias conquistado, está no mesmo patamar dos outros. Dizer que já atingi o topo da minha carreira… direi que não. A ambição é própria do ser humano, a ambição salutar de querer algo, pelo seu próprio esforço, nunca através de jogadas rasteiras, carácter acima de tudo, mas a próxima meta será aquela que me oferecerem para poder decidir aquilo que é bom no momento: trabalhar com paixão, servir aqueles que nos forem propostos, os atletas.

Estivemos à conversa com o atleta, que na anterior passagem por Portugal já havia deixado uma excelente marca.

Tem rubricado exibições em crescendo nestas primeiras semanas da Liga Placard, sendo prova disso a grande exibição na vitória do CAB contra o FC Porto. Como se tem sentido neste início de época?

Comecei fora de forma, mas agora as pernas já acompanham, por isso sinto-me ótimo agora.

Como tem sido este regresso ao CAB? Que clube encontrou?

O CAB é como a minha segunda casa. Eu gosto do clima, gosto dos treinadores, gosto das pessoas. É tudo muito calmo e pacífico aqui, gosto disso.

Quais são seus principais objetivos, coletivos e individuais? O CAB tem dado boas indicações.

O meu principal objetivo é ganhar um campeonato aqui.

Qual é a sua opinião sobre a nossa liga, até tendo em conta a sua experiência?

Adoro a liga. Gostava que pudesse ser mais física, mas gosto da prova.

Além do CAB, também já passou pela Académica e Vitória SC. Como define este percurso no basquetebol português? Qual foi o melhor momento?

O melhor momento foi quando ganhei a Taça de Portugal ao serviço do Vitória SC. Fiquei tão orgulhoso e feliz. Senti-me abençoado e animado. 

Continuar a evolução individual e conquistar mais minutos são alguns dos objetivos para 2017/18 dos dois internacionais portugueses pelas seleções jovens.

1 – Aprovação da ata da Assembleia-Geral anterior;

2 – Apresentação, discussão e votação do plano de atividades e do orçamento para 2018;

3 – Alteração aos estatutos;

 3.1 – Alteração da morada da sede da Federação.

Finda a ordem de trabalhos haverá trinta minutos para discussão de outros pontos não identificados.

O treinador português falou com grande entusiasmo sobre o projeto que tem em mãos nos “polícias” e recordou  alguns momentos da sua carreira.

Fiquem com a primeira parte da entrevista.

Venceu a Supertaça ao serviço do Interclube, conquista inédita na história do emblema. Como foi o jogo diante do Libolo, um dos gigantes do basquetebol angolano? Sente que este foi o impulso para mais uma grande época?
De facto foi um feito inédito para a história do basquetebol em seniores masculinos, o Inter ter vencido a Supertaça diante do campeão  nacional angolano, o Libolo, agora denominado por Sport Libolo e Benfica. Fizemos um jogo quase a roçar a perfeição, com uma defesa pressionante a todo o campo às excelentes unidades do Libolo do adversário. Estivemos a vencer por cerca 20 pontos, mas claudicámos no quarto período por inexperiência de alguns jogadores jovens, o que fez com que as tais individualidades do Libolo aparecessem no período crucial, e por isso se encostaram no resultado, a um ponto de distância. Mas, fruto de uma grande concentração da nossa parte e também disciplina tática, fomos capazes de resistir às investidas que os jogadores do Libolo encetaram.
A equipa necessitava deste impulso, é muito jovem e muito alta, já tinha em muitos jogos mostrado que também é capaz de fazer coisas bonitas, e esta partida veio mostrar que se trabalhas muito, se sofres muito, se nos treinos fazes aquilo com que te comprometes, se treinas forte, sem poupanças, então terás mais possibilidades de sorrir no final de cada jogo.

Quais são os principais objetivos do Interclube para esta época? O título é uma ambição, falando do campeonato?
Os objetivos preconizados pela direção para a época passam por subirmos mais na classificação. Existem no basquetebol angolano três equipas (Libolo, 1.º de Agosto e Petro de luanda) que pelo seu historial, pelo investimento que fazem, estão à frente. A nossa equipa é a eterna quarta classificada, mas quando assinei com o clube fi-lo a exemplo de quando era treinador do FC Porto: puxar pelos miúdos para que fossem jogadores de alto rendimento, projetar jovens, mas dar-lhes as ferramentas necessárias para mais tarde serem úteis à sua equipa e à sua seleção. Agora nesta data, cinco jogadores integram os trabalhos da seleção nacional, é um bom sinal, mas mais uma responsabilidade que têm para fazer ainda mais. Agora falando sobre a ambição de ser campeão, eles sabem que para lá se chegar só caminhando juntos, não envaidecendo, fazer diariamente aquilo que se deve fazer, ganhar jogo a jogo para que no final a equipa tenha  esse privilégio de ganhar.

Como caracteriza a sua equipa?
Equipa jovem com vários jogadores entre os 18 e 24 anos, alguns com a idade de 27 e dois jogadores com 33 anos, sendo que temos dois atletas acima dos dois metros. Como disse, o nosso projeto tem como finalidade fazer uma equipa competitiva, mas ela tem virtudes e defeitos. Como jovens que são, na sua grande maioria, há a virtude de se jogar um basquetebol agradável, de defensivamente não ter medo de arriscar, de caçar para não ser caçado, enquanto ofensivamente são disciplinados, por via da tática individual, da tática coletiva e do improviso, ou seja, não cortam a habilidade natural quando estão em decisões no jogo. Perde pela falta de experiência, da grande maioria dos jogadores, mas isto é um processo que nos faz trabalhar cada dia para melhorar este aspeto.
 

Eis a rubrica “Portugueses lá fora”, relativa ao basquetebol em cadeira de rodas.

Nota: Foto de Antuan Delas

Servigest Burgos 53-31 Salto Bera Bera

Em Burgos, o Servigest iniciou a Primera División, segundo escalão do BCR espanhol, com uma vitória clara perante o Salto Bera Bera, que se deslocou à cidade de Castela e Leão reforçado por Aner Torre, ex-Zuzenak. Numa partida em que se evidenciou a superioridade dos anfitriões, notabilizou-se Pablo Miguel Lopez “Piti”, que amealhou 15 pontos, 9 ressaltos e 2 assistências. O experiente base Hélder da Silva, internacional por Portugal no Campeonato da Europa B, em 2010, registou 2 pts, 2 ressaltos e 4 assistências em 24 minutos. Parciais: 14-12 14-6 16-4 9-9

CS Meaux 77-61 Bordeaux

Ainda sem os internacionais holandeses Mattijs Bellers e Robin Poggenwisch, o CS Meaux superou o Bordeaux e desta forma continua na perseguição ao líder Hyères, que detém um ponto de vantagem face ao conjunto de Île-de-Frnace e a Le Cannet. Christophe da Silva jogou os últimos 5 minutos e meio da partida. Parciais: 27-16 / 18 – 15 / 22 – 16 4 / 10 – 14

HS Varese 36-77 Amicacci Giulianova

Tarde negra para o HS Varese, no primeiro compromisso caseiro da equipa da Lombardia. Os comandados de Damiano Nicola não tiveram argumentos para debelar a pressão defensiva imposta pelo Amicacci Giulianova. Se no primeiro período, que se inaugurou com dois pontos de Pedro Bártolo, a equipa de Varese ainda conseguiu dar alguma réplica (8-16) aos visitantes, as esperanças esfumaram-se rapidamente, já que ao intervalo o marcador registava uma diferença superior às duas dezenas de pontos. O internacional português Pedro Bártolo voltou a iniciar como titular e, numa exibição globalmente negativa de toda a equipa, acabou por ser dos mais esclarecidos nas transições defesa-ataque, para superar a pressão constante dos visitantes, e registou 4 pontos, 1 ressalto e 1 roubo de bola, nos 16 minutos jogados.

Santa Lucia 52-74 Santo Stefano

Contra um dos favoritos à conquista do título, a formação romana, ainda sem Brad Ness e Matteo Cavagnini, revelou-se impotente para travar a formação rival, onde militam o francês Sofyane Mehiaoui, atual melhor melhor marcador da Série A, ou o belga Dimitri Tanghe, que se destacaram com 25 e 17 pontos respetivamente. Ismael de Sousa não jogou.

Ashpa Strasbourg 46 – 44 Lyon Basket Fauteuil

Na sétima jornada da Nationale A, o Lyon Basket Fauteuil deslocou-se a Estrasburgo para defrontar a equipa local ASHPA Strasbourg. Os visitantes começaram melhor graças a uma boa prestação defensiva, mas no ataque as ocasiões desperdiçadas não deixaram que descolassem no marcador com mais do que cinco pontos de vantagem (17-22). No regresso dos balneários, assistiu-se a um volte-face na partida, já que Estrasburgo impôs-se de forma significativa por 19-6. No último período, os lioneses tentaram ainda um último esforço para conseguir a vitória, mas em vão, terminado o jogo com vantagem dos locais por 46-44. Valter Mendes não foi utilizado nesta partida. Parciais: 7-10/10-12/19-6/10-16

Lux Rollers 30-101 RSV Lahn Dill 101 e Lux Rollers 24-92 Rhine River Rhinos

Fim de semana complicado para o Lux Rollers, que defrontou duas equipas do máximo escalão. A contar para a Taça da Alemanha, sob um modelo de todos contra todos em que o vencedor seguia para os oitavos de final, o RSV Lahn Dill, recheado de estrelas como os americanos Brian Bell e Michael Paye ou o japonês Hiro Kozai, contou por vitórias os dois jogos realizados, confirmando o favoritismo. Os Rollers caíram precisamente contra Lahn Dill, na primeira partida, por pesados 101-30. Paulo Soeiro atuou como titular. No segundo desafio, frente a Rhine River Rhinos, equipa do meio da tabela da elite germânica, o Lux Rollers perdeu novamente, desta feita por 24-92. Novamente no cinco inicial, Paulo Soeiro apontou 4 pontos.

Com este triunfo, em jogo em atraso da 6.ª jornada da Liga Placard, os homens comandados por Fernando Sá sobem ao 3.º lugar da classificação, a par do Illiabum Clube (ambos com 5 vitórias e 2 derrotas), e apenas atrás do SL Benfica. A partida ficou obviamente marcada pelo acerto dos lançadores, já que ambas as equipas mostraram eficácia acima da média: o Vitória concretizou 65% dos lançamentos, enquanto a Ovarense marcou 58% dos “tiros”.

Após 40 minutos, festejaram os minhotos, que contaram com a inspiração de Rod Nealy (31pts, 7res, 2as, 1dl), Lace Dunn (25pts, 5res, 3as, 3rb), Devaugntah Williams (22pts, 5res, 3as, 2rb), Miguel Maria Cardoso (15pts, 1res, 8as) e Nikola Tadic (10pts, 3res, 1as, 1rb, 1dl). Pelos vareiros destacaram-se Kyle Anderson (25pts, 3res, 1as, 1rb), Jermel Kennedy (22pts, 4res, 1rb), João Grosso (17pts, 7res, 2as, 1rb, 1dl), Will Perry (13pts, 2res, 1as) e André Pinto (11pts, 4res, 3as, 1rb).