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FC Porto e Imortal com estreia vitoriosa nos playoffs da Liga Placard

O FC Porto e o Imortal LUZiGÁS entraram a ganhar nos playoffs da Liga Placard, depois de superarem o CAB Madeira SAD e o Lusitânia Expert, respetivamente.

Na Invicta, o FC Porto bateu o CAB por 105-53, num jogo controlado de princípio a fim pelos “dragões”, que com parciais de 27-20, 27-10, 28-11 e 23-12 construíram um triunfo por margem dilatada. Os “azuis e brancos” registaram 17 triplos e conquistou o dobro dos ressaltos (50-25) do adversário, num encontro em que teve como maiores protagonistas Garrett Nevels (22pts, 5res, 1ast, 1dl), Eric Anderson Jr. (14pts, 12res, 2ast, 1dl), Vlad Voytso (12pts, 4res, 2ast, 1rb) e Larry Gordon (10pts, 2res, 3ast). Por seu turno, no CAB, sobressaíram Paul Jorgensen (17pts, 2res, 2ast, 2rb) e Amen Cheeseman (17pts, 4res, 1rb).

A sul, em Albufeira, o Imortal ultrapassou o Lusitânia por 94-81. Os donos da casa lideraram quase sempre as contas, mas só no último quarto arrancaram em definitivo para a vitória, graças a um parcial de 26-19. O duelo foi intenso, com 12 triplos para o Imortal e 11 para o Lusitânia, com a formação algarvia a beneficiar dos 19 turnovers da turma açoriana. No Imortal destacaram-se António Monteiro (29pts, 7res, 2ast, 5rb), Tanner Omlid (21pts, 10res, 4ast, 2rb, 2dl), DJ Fenner (18pts, 4res, 4ast, 3rb) e Nuno Morais (15pts, 1res, 2ast, 1rb), enquanto no Lusitânia estiveram em evidência Kyle Mallers (22pts, 4res, 1ast), Chris Davenport (15pts, 8res, 3ast, 3rb), Montell Goodwin (12pts, 3res, 5ast, 1rb, 2dl) e Antonio Woods (11pts, 2res, 1ast).

No domingo disputam-se os segundos jogos destas eliminatórias: FC Porto vs. CAB Madeira SAD (15h) e Imortal LUZiGÁS vs. Lusitânia Expert (17h).


União Sportiva procura igualar meia-final da Liga Skoiy

À entrada para o segundo jogo da meia-final entre União Sportiva e Vitória SC, marcado para sábado pelas 15 horas, a FPB falou com Nausia Woolfolk e Tatiane Pacheco sobre a importância deste encontro, que tem transmissão na FPBtv.

Depois da derrota em Guimarães, Woolfolk confessa que o União Sportiva não esperava estar nesta posição: “Não é a posição em que esperávamos estar, mas a equipa e eu sentimo-nos determinadas e focadas para vencer o próximo jogo”, reconhece.

“O primeiro jogo ensinou-nos que não podemos cometer tantos erros fáceis, e quando as coisas não estão a correr como queremos, temos que nos aproximar para dar a volta à situação”, explica a norte-americana que chegou este ano a Portugal.

A atleta de 23 anos, proveniente da Universidade de Florida State, acredita que a intensidade apresentada durante o encontro será fundamental para o triunfo: “A nossa energia tem que ser sempre alta, não importa o que se está a passar no jogo. Tudo o que temos de fazer é manter a nossa intensidade de forma consistente”, assevera.

“Temos de nos esforçar na defesa e não desistir de nenhuma bola. Em jogos como este, cada posse de bola é importante e faz a diferença”, conclui Nausia Woolfolk.

Ao contrário da equipa da casa, as visitantes entram para a esta partida em vantagem na meia-final, e a um passo da final da Liga Skoiy, mas Tatiane Pacheco relembra que é importante não perder o foco: “Temos um pouco mais de ansiedade, mas ao mesmo tempo temos que manter os pés no chão. Jogar nos Açores é extremamente complicado”.

Apesar do triunfo no primeiro jogo da meia-final – vitória por 79-62 – a internacional canarinha não espera um resultado tão desequilibrado no resto da eliminatória: “Não esperávamos que o jogo terminasse com a vantagem com que terminou. Conseguimos fazer um bom trabalho defensivo, anular os pontos fortes delas, mas esse jogo foi atípico tendo em conta os outros que tivemos contra elas”, esclarece.

“Elas vão estar contra a parede neste segundo jogo, então vão para o tudo ou nada; é a oportunidade que têm para continuar com o sonho de chegar à final, por isso acredito que vêm com tudo”, antecipa a atleta de 30 anos.

Abordando o segundo encontro, Tatiane não espera facilidades, e explica qual o plano para conseguir o acesso à final: “Não vai ser um jogo tranquilo, acho que vai ser difícil e muito disputado do início ao fim. Acredito que se igualarmos ou dominarmos a luta das tabelas, pode ser um passo importante para conseguirmos sair com a vitória”, palpita.


Benfica recebe Quinta dos Lombos em duelo decisivo

Este sábado, pelas 11 horas, o Pavilhão Fidelidade acolhe o segundo jogo da meia-final da Liga Skoiy entre SL Benfica e Quinta dos Lombos. Mariana Silva, atleta das “águias”, e Jade Phillips, jogadora das visitantes, explicaram à FPB os fatores que podem ser decisivos nesta partida, que tem transmissão na FPBtv.

As “encarnadas” entram para esta partida em vantagem, fruto do triunfo no primeiro jogo por 63-43. “Estamos nas meias-finais e é sempre bom estarmos a ganhar. Está 1-0 para nós por isso a nossa motivação está um bocadinho mais alta”, explica Mariana Silva.

A extremo benfiquista confessa sentir algum nervosismo: “Nunca estive nesta posição, é a minha primeira vez a jogar o playoff e a vir tão longe”, mas sabe que é importante manter a concentração: “Tem que ser um jogo de cada vez. Agora é a meia-final e depois logo se vê”.

Quanto ao seu adversário, a internacional jovem por Portugal acredita que terá pela frente um jogo duro frente a uma equipa motivada, e apenas a consistência lhes permitirá vencer: “Vão entrar com tudo o que têm, como nós. A equipa que ganha é a que fizer menos erros”, antecipa.

Apesar das dificuldades que terão pela frente, a jovem de 21 anos dá o plano para a vitória e a passagem à final: “Temos que repetir os pontos positivos que fizemos no último jogo, e melhorar na luta das tabelas, que não foi tão bem-sucedido como estávamos à espera”, avança.

“Para vencer o Benfica temos de trabalhar no que não fizemos no primeiro jogo. Temos que estar extremamente focadas”, afirma Jade Phillips, norte-americana da Quinta dos Lombos.

“Temos de recuperar porque elas são fortes no ressalto, o que lhes dá muitas segundas oportunidades. Se algo não acontece como queremos, temos de reagir, correr para a defesa e limitar a transição”, elucida a atleta de 24 anos que chegou este ano a Portugal.

A turma lisboeta entra para este encontro com a obrigatoriedade de vencer de forma a forçar um terceiro e último jogo. Sabendo da pressão e da valia do seu adversário, Phillips olha para esta partida como um desafio que tem de ser superado: “Não gosto de perder, sou muito competitiva. São boa equipa, com profundidade, e gosto de encarar equipas assim como um desafio para podermos ultrapassá-lo”.

“A defesa vai ser decisiva. Se não estivermos a conseguir marcar, elas também não podem marcar”, garante.


Sporting e Benfica entram a vencer nos playoffs da Liga Placard

O Sporting CP entrou a vencer nos playoffs da Liga Placard ao receber e vencer o Vitória SC por 94-58 no primeiro jogo da eliminatória.

Os “leões” entraram a todo o gás e depressa mostraram a sua capacidade ofensiva e defensiva, ao conseguirem um parcial de 28-8 nos dez minutos inicias. A turma vimaranense conseguiu responder no segundo quarto e reduziu a diferença, mas ao intervalo a equipa da casa seguia na frente por 43-29.

No regresso do intervalo os vencedores da Taça de Portugal repetiram a façanha do primeiro período e obtiveram um parcial de 30-11, que acabou por ser determinante para as contas finais da partida.

Travante Williams (28pts, 5res, 7ast, 3rb, 1dl) esteve em evidência pelos lisboetas, bem como James Ellisor (21pts, 3res, 2ast), Diogo Araújo (13pts, 5res, 3ast, 1rb, 1dl) e João Fernandes (11pts, 6res, 2ast, 1rb, 1dl). No Vitória importa mencionar as exibições de Jaron Hopkins (13pts, 7res, 5ast, 1rb, 2dl) e Alexander Peacok (15pts, 7res).

Na segunda partida do dia o SL Benfica bateu a UD Oliveirense por 95-89 e segue na frente da sua eliminatória nos playoffs.

Depois de uma primeira parte de muito equilíbrio, em que ao intervalo o marcador assinalava 44-42 para a equipa da casa, o segundo tempo viu o ritmo manter-se com várias trocas de liderança. No entanto, no início dos dez minutos finais as “águias” conseguiram um parcial de 14-2 que lhes permitiu saltar para a frente do marcador e gerir a vantagem até ao final.

Nos “encarnados” destacaram-se Nic Moore (20pts, 3res, 4ast, 1rb), Bryce Alford (22pts, 3res, 1ast), Cameron Jackson (17pts, 4res, 2ast, 3rb, 1dl), João “Betinho” Gomes (13pts, 8res, 3ast, 2rb, 1dl), e pela Oliveirense, Justin Alston (23pts, 8res, 1ast, 2rb, 1dl) e EC Matthews (21pts, 5res, 6ast) foram os mais esclarecidos.


Ovarense e Esgueira encontram-se no playout da Liga Placard

A Arena de Ovar acolhe, esta sexta-feira pelas 20h30, o embate entre Ovarense GAVEX e Esgueira/Aveiro/OLI no playout da Liga Placard, que pode ser acompanhado na FPBtv ou n’ABOLAtv.

Pedro Bastos, base da equipa da casa, e Gustavo Teixeira, atleta dos visitantes, fizeram a antevisão do primeiro jogo desta eliminatória à melhor de cinco.

“A Ovarense é um clube que está habituado a estar sempre no playoff, a lutar por título, mas não conseguindo esse objetivo, temos a responsabilidade de ganhar esta série”, afirma Pedro Bastos à entrada para esta eliminatória.

Depois de um início com resultados negativos, a equipa da casa tem vindo a crescer, algo que dá confiança para a eliminatória: “Estamos motivados como temos estado em todos os jogos. Temos vindo a melhorar e sentimos que nos últimos jogos temos estado melhor coletivamente e temos feito bons resultados o que nos dá confiança e tranquilidade”, explica.

“O Esgueira, tal como nós, vai dar tudo em campo para poder “sobreviver”. É uma equipa que não vira a cara a luta e tem jogadores de grande qualidade por isso espero-os motivados”, antecipa o atleta de 26 anos.

Para o internacional português, o fator determinante do playout será a consistência apresentada por ambas as equipas: “Não se pode jogar a um nível num jogo e depois esse nível ser muito inferior no jogo 2, por exemplo. A equipa que for mais regular acho que vai vencer”, vaticina Pedro Bastos.

Um dos destaques do conjunto do Esgueira esta época tem sido Gustavo Teixeira, base de 20 anos, que se mostra entusiasmado para que o jogo comece: “Eu não acho que estejamos ansiosos ou nervosos, estamos motivados para jogar e eu quero é que comece o jogo, porque depois tudo corre naturalmente”, confessa.

“Sentimo-nos confiantes, queremos ganhar e continuar na Liga. A equipa está a lutar e tem treinado bem e vão ser jogos difíceis, mas temos que lutar e jogar em equipa”, considera o internacional jovem por Portugal, que mostra conhecer bem o seu adversário: “Um dos aspetos mais perigosos que eles têm é a defesa deles, que é muito pressionante e agressiva, e temos que ter cuidado”.

Com 4.8 assistências por jogo, Gustavo Teixeira foi o “facilitador” principal da turma de Aveiro, e grande parte do jogo ofensivo do conjunto do Esgueira passará pelas suas mãos. “No ataque vamos ter que mover muito mais a bola, jogar em equipa, e na defesa temos que ser agressivos como eles e tentar criar-lhes dificuldades”, planifica.


Académica recebe Galitos no playout da Liga Placard

Académica EFAPEL e Galitos Barreiro encontram-se esta sexta-feira, pelas 20h30, no primeiro jogo do playout de manutenção da Liga Placard.

A FPB falou com Josh McNair, atleta dos “estudantes”, e Daniel Machado, da equipa da margem sul do Rio Tejo, sobre esta importante partida, que vai ter transmissão na FPBtv.

O conjunto coimbrense chega a este encontro vindo de uma vitória importante frente ao FC Barreirense, que quebrou uma série de quatro desaires consecutivos. “Vamos para o jogo animados. Sei que não chegámos aos playoffs, mas o playout é importante para nós”, confessa o atleta norte-americano.

“Eles são uma boa equipa, com vários jogadores que já jogaram a este nível antes, alguns veteranos que sabem o que é preciso para vencer, mas eu sinto que estamos com mais “fome” e vontade”, explica Josh McNair, que chegou este ano a Portugal e foi o terceiro melhor marcador da equipa com 13.5 pontos por jogo.

Para o atleta de 24 anos, o plano defensivo será fundamental para o sucesso dos “estudantes” nesta série: “Sabemos que conseguimos marcar como equipa, temos jogadores ofensivos, mas para ganharmos temos de colocar intensidade defensiva e deixar que a nossa defesa nos ganhe estes jogos”, esclarece.

“Queremos entrar em campo e dar tudo para garantirmos a presença no campeonato na próxima temporada”, acredita McNair.

Com menos um ponto no fim da fase regular, o Galitos Barreiro ficou imediatamente atrás da turma coimbrense. Apesar disso, Daniel Machado, base da formação visitante, admite que a equipa entra confiante para a eliminatória: “Estamos confiantes. Sabemos que a Académica gosta de jogar rápido, que sabe defender de forma agressiva, mas estamos preparados”.

“Estamos ansiosos, mas vamos ter de ter calma porque são cinco jogos e temos de pensar jogo a jogo e impor o nosso ritmo para conseguirmos ganhar”, reconhece o português de 31 anos, dos mais experientes da formação do Barreiro.

Quanto ao seu adversário, Daniel Machado destaca a sua intensidade: “Como gostam de jogar rápido temos de os tentar impedir. Gostam de defender agressivamente para fazer com que os adversários ataquem rápido, por isso temos que impor o nosso ritmo e jogar com calma”, analisa.

“Temos muita vontade e quem tiver mais vontade nestes jogos é quem vai ganhar”, admite.


Helder da Silva e Luís Domingos vencem pela terceira vez consecutiva

Na rubrica “Portugueses lá fora”, a atenção volta a ser exclusiva para o Servigest Burgos, de Helder da Silva (2.0) e Luís Domingos (2.5). Numa partida com vencedor praticamente anunciado, tamanha a discrepância do Getafe BSR face aos seus competidores, ambos os atletas nacionais deixaram a sua marca. Na próxima semana, além da dupla a atuar na principal liga do país vizinho e da Europa, vai também a jogo o Santa Lucia Basket Roma, de Ismael de Sousa (4.0), na Série B, em Itália.

Recorde-se que continuam sem competir Yuri Fernandes (2.5) – Hornets Le Cannet, Nationale A, França -, Christophe da Silva (1.0) – CAPSAAA Paris, Nationale B, França -, Nuno Silva (1.0) – Ticino Bulls, 1.ª liga suíça -, Paulo Soeiro (1.0) – Lux Rollers, Regionalliga (3.º escalão), Alemanha -, e João Pedro Delgado (1.0) – Hackney Sparrows, Division 2 (3.º escalão) , Grã-Bretanha.

 

Servigest Burgos 97-20 Getafe BSR

Com pouco para desvendar ou ensaiar, o técnico local, Rodrigo Escudero, concedeu minutos aos 11 atletas que tinha ao dispor, entre os quais Luís Domingos (2.5) – 9 min, 5pts (1/2 2pts, 1/1 3pts), 1res, 2ast – e Helder da Silva (2.0) – 17 min, 4pts (2/2 pts), 1res, 2rb. O internacional britânico Lee Fryer (4.0) repetiu a distinção de jogador com maior valorização (32), graças ao registo de 20 pontos (10/13 2pts, 0/1 3pts), 6 ressaltos, 7 assistências, 4 roubos de bola.

Na próxima jornada, o Servigest Burgos recebe o Amivel BSR, de Málaga, em duelo de portugueses, já que Cláudio Batista, antigo internacional A, ocupa o cargo de técnico adjunto no conjunto do sul de Espanha.

Parciais: 28-9 / 25-1 / 23-2 / 21-8

 

Nota: Fotografia de Tiago Pereira


FC Porto e CAB protagonizam duelo nos playoffs da Liga Placard

O FC Porto e o CAB Madeira SAD são os intervenientes de uma das eliminatórias dos playoffs da Liga Placard, com o primeiro jogo a estar agendado para sexta-feira (18h30), com transmissão na FPBtv.

Estivemos à conversa com Eric Anderson Jr. e Diogo Gameiro, que deram a sua opinião sobre este duelo.

Nos “azuis e brancos”, Eric Anderson faz o “raio-x” ao opositor madeirense: “Uma das maiores qualidades do CAB é a capacidade do base em organizar jogadas e envolver toda a equipa. É uma equipa que tem excelentes lançadores e um bom poste”, analisa.

O poste dos “dragões” quer que a equipa jogue “à FC Porto”: “Acredito que a chave para ultrapassar esta eliminatória é jogarmos com todas as nossas forças, ao estilo do FC Porto, e partilhar a bola. Temos de melhorar em todos os aspetos do jogo. Precisamos de elevar o nosso nível e dar um pouco mais a cada dia”, refere.

Eric Anderson não hesita quando se fala da conquista da Liga: “Na minha opinião somos os favoritos à conquista do título, e para os meus colegas também, e agora só temos de o mostrar”, vinca.

O atleta norte-americano diz-se completamente preparado para a fase derradeira da temporada: “Estou pronto para os playoffs. Estamos aqui para ganhar o campeonato, e ser o MVP da equipa não significa muito para mim, é mais um prémio coletivo. Somos uma equipa equilibrada em que qualquer um merecia a distinção de MVP. A experiência aqui está a correr muito bem e estamos entusiasmados pelo início dos playoffs”, destaca.

No CAB, Diogo Gameiro explica como a sua equipa deve abordar os difíceis desafios que aí vêm: “Temos de pensar jogo a jogo, não podemos entrar em grandes euforias nem em grandes “depressões”. Vamos encarar estes playoffs com máxima seriedade, responsabilidade, mas serenos e cientes do momento que estamos a passar. O FC Porto terminou a fase regular com um registo fantástico, e por si só, é claramente favorito. São muitos os aspetos que temos de ter em atenção para ter sucesso, mas considero um ponto essencial controlar o ritmo do jogo (especialmente com um plantel curto como o nosso), e tentar evitar ao máximo grandes oscilações, quer a nível ofensivo quer a nível defensivo. Para além disso, perceber que cada jogo tem uma história diferente, e temos que saber reagir entre jogos, seja após vitoria ou derrota”, salienta.

A turma insular terminou no 7.º posto da fase regular do campeonato, e Gameiro faz uma retrospetiva sobre o percurso do grupo: “A nossa época foi um pouco inconstante, sobretudo na primeira volta. Tivemos algumas lesões logo no início de época, o que fez com que jogássemos com a equipa completa só passados 5 ou 6 jogos do começo do campeonato. Aos poucos fomos melhorando, corrigindo aspetos que não estavam a funcionar tão bem, e sem dúvida de que os jogadores novos que chegaram vieram acrescentar qualidade e consistência à equipa. Tínhamos objetivos bem traçados entre nós, e a 2.ª volta foi a prova de que o 7.º lugar era o mínimo que podíamos atingir. A meu ver, tínhamos qualidade para fazer melhor, mas fico satisfeito por ver como todo o grupo soube reagir e cumprir com o objetivo proposto”, afirma.

O base aponta às vitórias para o CAB: “Creio que o objetivo é comum às 8 equipas que vão disputar estes playoffs: vencer jogos. Até hoje sempre tivemos a consciência tranquila de que tudo fizemos para vencer, e estes jogos que se seguem não vão ser exceção. Estamos a fazer a preparação da melhor maneira possível, mesmo com algumas limitações, mas queremos que no final da época estejamos tranquilos e cientes de que demos tudo o que tínhamos dentro de campo”, diz.

Na hora de falar sobre o FC Porto, Diogo Gameiro enumera as maiores qualidades e recorda os anteriores jogos diante deste adversário: “O FC Porto tem um plantel que, para além da qualidade, é extenso, o que lhes permite jogar com uma intensidade elevada durante o jogo todo. Aliado ao rigor tático que tem a nível ofensivo, é uma equipa que apresenta alguns jogadores que são capazes de criar os seus próprios lançamentos e de desequilibrar individualmente. Os jogos contra o FC Porto, na fase regular, foram completamente distintos. No primeiro jogo estávamos num processo de adaptação às trocas recentes que tinham sido feitas na equipa, mas mesmo assim foi um jogo conseguido da nossa parte. Na segunda partida, alinhámos sem três jogadores, o que alterou por completo a dinâmica da equipa, e por isso sofremos uma derrota pesada. Não existem jogos perfeitos, mas de maneira geral devemos ser mais agressivos na defesa. Temos de ter atenção às rotações defensivas e à recuperação defensiva. Em ambos os jogos, o FC Porto teve demasiados lançamentos abertos e esse é um aspeto que não podemos permitir nestes playoffs”, deixa a nota.


Revelações Imortal e Lusitânia em confronto na Liga Placard

O Imortal LUZiGÁS e o Lusitânia Expert, respetivos terceiro e sexto classificados da fase regular da Liga Placard, vão encontrar-se numa das eliminatórias dos playoffs.

Tanner Omlid e Sérgio Silva abordaram este embate entre equipas que têm dado muito boas indicações, e cujo primeiro jogo está marcado para sexta-feira (19h), com transmissão na RTP2 e FPBtv.

No Imortal, Tanner Omlid prevê dificuldades: “O Lusitânia é uma excelente equipa e essa é a sua maior ameaça. Joga muito bom basquetebol e partilha bem a bola. Tem vários jogadores que podem resolver a questão em qualquer partida. Espero que o Lusitânia pratique o seu melhor basquetebol. Para vencermos, temos de ser competitivos durante os 40 minutos, porque o nosso adversário tem muito coração e talento, nunca desiste”, deixa o aviso.

O base-extremo dos algarvios é a voz da exigência que reina no grupo: “Eu já estava à espera de que jogássemos a um nível alto este ano, mas é difícil para um grupo competitivo contentar-se com um terceiro lugar”, afirma.

Omlid quer um Imortal a ir até final nos playoffs, apesar das lesões de Tyere Marshall e Jalen Jenkins: “O nosso objetivo é tentar chegar o mais longe possível nos playoffs e ganhar o nosso último jogo, e que isso signifique conquistar o título. As lesões do Marshall e do Jenkins foram um revés para nós, mas fazem com que os jogadores aptos aproveitem ainda mais”, atira.

Em grande forma, algo que pôde ser visto na recente Final Four da Taça de Portugal Alfaloc, o atleta norte-americano declara a sua admiração pelo emblema de Albufeira: “Sinto que neste momento estou exatamente como gostaria de estar enquanto jogador. O Imortal tem sido uma bênção e só tenho coisas boas a dizer sobre este clube”, finaliza.

Por seu turno, no Lusitânia, Sérgio Silva mostra-se muito satisfeito com a prestação da equipa: “Está a ser uma grande época para nós, de superação e união tremenda de toda a equipa. O nosso sexto lugar não superou as nossas expectativas. O objetivo do clube era a manutenção e presença nos playoffs, mas desde cedo percebemos que queríamos mais. Este grupo tornou-se uma família e lutou sempre com o objetivo de atingir o lugar mais acima possível”, destaca.

O conjunto açoriano já não conta nas suas fileiras com Temidayo Yussuf, MVP da fase regular, mas Sérgio Silva salienta a capacidade de união do grupo: “O Yussuf fará sempre parte da nossa família e quando vemos alguém tão especial a sair de perto de nós é sempre difícil, mas a nível desportivo os jogadores e o Nuno Rodrigues encararam, desde o primeiro dia, a saída como mais um obstáculo que tínhamos que superar, e mais uma vez a equipa uniu-se e trabalhou nesse sentido”, afirma.

O jogador de 25 anos assume o foco na passagem às meias-finais da Liga: “Este ano, o Lusitânia quis ser competitivo e lutar pela vitória em todos os jogos, portanto o foco é exatamente o mesmo nos playoffs. Iremos lutar pela vitória em todos os jogos e sonhamos com a presença na meia-final do campeonato”, não hesita.

Pela frente estará o Imortal, que merece rasgados elogios de Sérgio Silva: “O Imortal é uma equipa completa, com jogadores de muita qualidade em todas as posições e que joga com uma intensidade muito alta. Não considero que as lesões do Marshall e do Jenkins tornem o Imortal mais acessível. Os jogadores que têm mostraram ter a capacidade de se adaptar a essas ausências. Mesmo sem esses dois jogadores, o Imortal é muito perigoso, uma equipa mais móvel e que torna o jogo mais rápido e com perigo iminente em termos exteriores, porque todos os jogadores que estão dentro de campo têm capacidade de lançar. O terceiro lugar da fase regular e a presença na final da Taça de Portugal só provam que o nosso adversário tem muita qualidade e que temos que estar ao nosso melhor nível para conseguir competir e lutar pela vitória”, assevera.


Reunião de clubes de BCR: época prolonga-se até Julho

Na reunião de clubes, realizada virtualmente a 17 de Abril, o CNBCR comunicou aos clubes a calendarização dos pontos altos das provas internas, assim como o adiamento – e consequente ajustamento do programa de estágios da seleção A – do Europeu C para 2022. Na verdade, este terá um formato renovado ao agregar em simultâneo as seleções da divisão B e C, uma vez que a competição do segundo escalão do BCR de seleções a nível continental acabou por não acontecer em Novembro de 2020, na Grécia, data e local inicialmente previstos. Assim, a seleção nacional terá como adversárias nações de ambos os patamares.

No tocante às competições nacionais, a 29 e 30 de Maio, e 3 de Junho, irão tomar lugar torneios para os conjuntos da 2ª divisão, lote composto por Lousavidas, CD “Os Especiais”, e AD Vagos Núcleo, aos quais se juntam as equipas “B” de APD Braga, GDD Alcoitão, APD Sintra e APD Lisboa. Ficou ainda determinada a disputa de um Play-off de acesso à 1ª divisão a 10 e 11 de Julho, cujo período de candidaturas será aberto em Maio. Caso se candidate apenas uma equipa, esta irá integrar a 1ª divisão na época 2021-2022 e aumentar o número de participantes para oito, atendendo a que, face às limitações provocadas pela pandemia da Covid-19, não haverá despromoções.

Relativamente ao principal escalão, a Final-four do Campeonato Nacional 2020-2021 projeta-se para 17 e 18 de Julho e as Meias-Finais e Final da Taça de Portugal para o fim de semana seguinte, 24 e 25 de Julho. O CNBCR relembrou ainda os clubes do período de candidaturas para a organização de ambos os eventos decorrer até 23 de Abril.

A reunião técnica anual, com o intuito de preparar a próxima época, ficou agendada para 24 de Julho, tendo o CNBCR dado conta de que irá enviar aos clubes um projeto com as alterações a discutir até 12 de Julho. Por seu turno, as equipas têm até 11 de Julho para apresentar propostas de alteração.


Benfica e Oliveirense medem forças nos “quartos” da Liga Placard

Quis a classificação final da fase regular da Liga Placard ditar que SL Benfica e UD Oliveirense se encontrem nos quartos-de-final dos playoffs.

A eliminatória abre esta quinta-feira, na Luz, a partir das 18h30, num clássico com transmissão na FPBtv e n’A Bola TV que foi abordado por João “Betinho” Gomes e José Barbosa, jogadores de proa do basquetebol nacional.

No Benfica, “Betinho” Gomes destaca o espírito coletivo do adversário: “Acredito que o jogo coletivo seja a maior qualidade da Oliveirense. Pode ter um ou dois jogadores que se destaquem individualmente, mas o verdadeiro ponto forte deles é o jogo em equipa”, reforça.

Para o experiente atleta das “águias”, eleito melhor jogador da década 2010-20, os playoffs podem mudar tudo: “Quando se trata do playoff qualquer adversário é dificil, é um outro campeonato onde tudo pode acontecer, então qualquer equipa tem motivação extra para ganhar”, avisa.

O Benfica não terminou da melhor forma a fase regular, e por isso “Betinho” aponta o caminho para que a equipa suba de rendimento e chegue ao título: “Temos de melhorar nossa intensidade defensiva. Eu sou daqueles que acredita que para ganhar campeonatos tem que se defender. Se dermos uma passo em frente na nossa agressividade defensiva, é meio caminho andado para ganhar o campeonato”, analisa.

O extremo benfiquista não quer deixar fugir o campeonato: “Eliminar a Oliveirense seria um excelente tónico para o restante playoff, mas nós não estamos focados no que vem a seguir, mas sim no primeiro jogo, esta quinta-feira. O Benfica não tem outro foco que não seja ganhar tudo. Falhámos 2 objetivos esta época e agora temos a oportunidade de conseguir o terceiro, que é o mais importante, ganhar o campeonato”, salienta.

Na Oliveirense, José Barbosa alinha pelo mesmo diapasão, com a conquista do campeonato no horizonte: “Para além de sabermos que o quinto lugar pouco ou nada reflete do valor atual da nossa equipa e dos adversários, nunca entramos para perder, somos um grupo bastante competitivo. Portanto, se nos propusemos a lutar pelo “tri” no início da época, mais focados ainda estamos agora após levar de vencida os denominados “três grandes” nas jornadas finais da fase regular. Vamos com os pés bem assentes no chão, mas cheios de confiança e vontade para batalhar”, vinca.

O base internacional português destaca a pressão inerente aos playoffs: “Esta fase dos playoffs é uma fase onde a parte psicológica entra muito e, por vezes, as equipas cedem só pelo acréscimo da pressão que existe. Uma eliminatória de playoffs é sempre difícil, uma eliminatória contra o Benfica mais difícil se torna, mas já passámos por tanto e, como disse antes, já batalhámos tanto juntos que sei perfeitamente que é possível vencer, o que pode servir de inspiração e aumento da confiança do grupo”, espera.

Barbosa apela à competitividade do bicampeão nacional: “Se formos competitivos ao limite, como temos sido nos últimos jogos, defendermos ao nosso melhor nível e cumprirmos o plano de jogo na íntegra, poderemos passar à fase seguinte. Foram notórias as constantes ausências de jogadores ao longo da época e, não servindo como desculpa, é sempre mais difícil crescer enquanto a equipa está em modo de “sobrevivência”, tentando amealhar vitórias com os recursos que tínhamos, do que propriamente a trabalhar com a equipa completa. Ainda assim crescemos e chegamos à parte final da época como uma equipa capaz de se bater com qualquer adversário. Classificámo-nos na quinta posição, mas poderia ter sido na quarta ou até na terceira, em situações normais portanto. Estou orgulhoso do quanto batalhámos e considero o balanço positivo. Resta manter este espírito para os playoffs e entrar para cada jogo como se de uma batalha se tratasse”, destaca.

Quanto ao rival da Luz, Barbosa dirige fortes elogios: “O Benfica é uma equipa bastante completa e com pontos fortes em todas as vertentes do jogo”, finaliza.


Sporting recebe Vitória SC na abertura dos playoffs da Liga Placard

Os playoffs da Liga Placard arrancam esta quinta-feira, às 18h30, com um dos jogos (transmissão na FPBtv) a opor o Sporting CP, líder da fase regular, ao Vitória SC, oitavo classificado.

Na antevisão desta eliminatória falámos com o “leão” Travante Williams e o “conquistador” Jaron Hopkins, duas das figuras do campeonato.

No Sporting, Travante Williams alerta para a qualidade minhota: “O Vitória SC é uma equipa bem treinada, que joga de forma intensa durante toda a partida. É uma formação com talento”, analisa.

O extremo “verde e branco” dá a receita para a passagem às meias-finais: “Para ultrapassar esta eliminatória, temos de igualar a intensidade do adversário e jogar bem defensivamente, assim como estarmos focados no objetivo coletivo”, afirma.

Travante quer manter a eficácia revelada pelo Sporting até ao momento: “É importante que continuemos a fazer aquilo que conseguimos durante a maior parte da fase regular, manter o nosso foco, sermos fortes do ponto de vista defensivo e acertar os lançamentos”, salienta.

A lutar pelo seu terceiro título nacional consecutivo, Travante mostra toda a sua ambição: “Não importa se somos favoritos ou não. Temos um objetivo para o qual trabalhamos. Estamos animados por poder continuar a mostrar o nosso talento. Tenho fome de títulos, quero mais, sinto que o trabalho ainda não acabou”, vinca.

Do lado do Vitória SC, Jaron Hopkins identifica os pontos fortes do adversário de Alvalade: “O Sporting é uma equipa experiente, que traz intensidade para todos os encontros e que gosta de condicionar o jogo ofensivo dos adversários”, traça o perfil.

O base-extremo do conjunto da cidade-berço apela à consistência do grupo: “Penso que o Sporting é uma equipa bem orientada e pronta para abordar todos os jogos. Serão necessários 40 minutos de qualidade para ultrapassar um adversário como este. O nosso objetivo é sermos o mais consistentes possível ao longo dos playoffs. Teremos de proteger melhor o nosso cesto, e assim teremos melhores chances”, indica.

Hopkins reconhece alguma irregularidade dos “conquistadores” durante a fase regular: “Na minha opinião, tivemos altos e baixos durante a fase regular. Sabemos qual é o nosso potencial e estivemos abaixo do mesmo nalguns jogos”, aponta.

O jogador norte-americano, um dos mais valorizados da Liga, quer contribuir para o sucesso do Vitória SC: “Sinto-me bem. Tenho jogado bem nas últimas partidas e vou tentar elevar o meu jogo durante os playoffs para ajudar a equipa”, conclui.


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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