Artigos da Federaçãooo

094 | CN 2ª DIVISÃO FEMININA – NOVA CALENDARIZAÇÃO

Calendário para a retoma do campeonato. Atualização ao comunicado nº 089 – 2020/2021.


“Queremos consolidar o setor masculino e crescer no feminino”

O ainda jovem Grupo Basket Atlântico (GBA), clube madeirense, completa 10 anos esta segunda-feira.

Rúben Castanha, um dos fundadores e atual presidente do emblema, destacou todo o trabalho e evolução verificados em entrevista à FPB.

O comandante do GBA recordou como tudo começou, em 2011, e o rápido crescimento que se deu: “Eu e mais alguns amigos trabalhávamos noutro clube e as coisas não estavam a correr da melhor forma, até que decidimos fundar o Grupo Basket Atlântico. Logo a partir daí, o crescimento foi logo muito bom. Captámos atletas e retivemo-los. Conseguimos manter todos os escalões de minibasquete, em ambos os géneros, e assim ficámos durante três anos, no concelho do Funchal”, afirma.

Até que se deu a mudança para Santa Cruz, concelho onde ainda se mantém o GBA: “Vislumbrámos que no concelho de Santa Cruz, onde trabalhamos atualmente, havia poucos clubes e que não se apostava muito no minibasquete. Começámos a ganhar, o que sempre é importante. A maioria dos atletas manteve-se connosco e fomos campeões de sub14 masculinos com grande parte dos jovens que se iniciaram connosco aos 6-7 anos, e isso é muito gratificante. Voltámos a ser campeões regionais no escalão de sub16, isto já numa altura em que participávamos em eventos de cariz nacional, mas estávamos longe do patamar das grandes Associações, porque aqui há menos competição, o que prejudica o nosso desenvolvimento”, alerta Rúben Castanha.

O reduzido espaço para treinar, aliado ao elevado número de praticantes, levou a uma tomada de decisão, segundo Rúben Castanha: “Há cerca de 3 anos éramos o único clube da região com todos os escalões, dos mini 8 aos seniores, nos dois géneros. Tínhamos muitos atletas, mas sem espaço para treinar, visto que partilhávamos pavilhão com outras modalidades. Começámos a treinar fora do concelho, mas era mais longe e não tínhamos veículos próprios. A taxa de assiduidade dos atletas baixou, os inconvenientes aumentaram, os treinos eram tarde. Ao tal grupo que começou connosco, em sub18, foi então lançado o desafio de jogar a nível sénior também. Foi uma época espetacular, com os nossos atletas a conseguirem um brilhante segundo lugar no campeonato de seniores”, enaltece.

O presidente do GBA tem bem presentes os objetivos prioritários: “Temos escalões entre mini 8 e sub16, já que optámos por encaminhar alguns atletas para o CAB e CD Escola Francisco Franco, porque têm mais condições. Gostamos de treinar 3-4 vezes por semana, e por isso não conseguimos ter escalões para além dos sub16. Os treinadores começam no escalão de mini 8 e acompanham, pelo menos, até ao escalão de sub14. Sabemos tudo sobre os atletas, quando estes chegam aos 14 anos. O nosso principal objetivo é trabalhar a formação. Queremos manter e consolidar o setor masculino e crescer no feminino. Não temos a mesma dimensão em ambos os géneros, há poucas meninas a jogar basquetebol na nossa região”, indica.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Grupo Basket Atlântico


“É um orgulho presidir a um clube com tanta história”

Este domingo, 11 de abril,  o FC Barreirense, clube duas vezes campeão nacional e com seis Taças de Portugal masculinas no currículo, e que participou por duas ocasiões na Taça dos Campeões Europeus, assinalou 110 anos de vida.

Estivemos à conversa com Maria João Figueiredo, presidente do carismático clube da margem sul do Tejo desde 31 de julho de 2019, num olhar virado para o presente, mas acima de tudo, para o futuro.

A líder do Barreirense não esconde a satisfação por comandar o clube: “É um orgulho e um privilégio presidir um clube com tanta história, principalmente no basquetebol. Infelizmente não podemos festejar o aniversário mais perto dos sócios, simpatizantes e atletas, temos de o fazer de outra forma. São 110 anos de história, muitas coisas aconteceram, e gostaria de que no futuro obtivéssemos muitas vitórias”, deixa o desejo.

A dirigente salienta a grandeza do Barreirense e o peso do basquetebol juvenil no clube: “O Barreirense tem uma história muito grande na formação, e essa é uma área em que continuaremos a trabalhar bastante. Quando vou ver algum jogo, sinto um grande orgulho em poder ver alguns dos “meus meninos”, visto que foram colegas dos meus filhos, a brilhar nalguns dos principais clubes nacionais. O Barreirense é muito representativo, um dos clubes com mais atletas no distrito de Setúbal. Com a pandemia não tem sido fácil gerir, mas vamos agora regressar. A cidade do Barreiro respira basquetebol, e através do Barreirense”, destaca.

Maria João de Figueiredo aponta baterias para o futuro, e mais uma vez os jovens são a prioridade: “Como em todos os clubes, houve perdas, mas temos esperança de recuperar. Na próxima época vamos fazer ações para que os atletas voltem. Vamos passar segurança aos pais e aos atletas, tal como já fizemos através de vídeos, controlo da temperatura, tudo aquilo que a Direção-Geral da Saúde indicava. Se for possível, vamos ainda organizar alguns torneios. A nossa prioridade é a juventude, temos de nos preocupar com a saúde mental dos jovens. Se isto estabilizar, vamos tentar organizar torneios, de forma controlada, para que haja a competição possível”, conclui.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Futebol Clube Barreirense


União Sportiva e Quinta dos Lombos seguem em frente na Liga Skoiy

O União Sportiva garantiu a passagem às meias-finais da Liga Skoiy depois de bater o Guifões SC por 62-45. No jogo decisivo da eliminatória, as açorianas dominaram desde o início e apresentaram uma grande intensidade defensiva, limitando as suas adversárias a apenas 16 pontos no primeiro tempo. Após o intervalo a turma de Matosinhos mostrou mais consistência ofensiva, mas a equipa da casa controlou a vantagem e vai marcar presença na meia-final frente ao Vitória SC.

Gabriela Guimarães (19pts, 20res, 4ast, 2rb, 2dl), Nausia Woolfolk (13pts, 11res, 4ast, 4rb) e Raquel Laneiro (11pts, 6res, 3ast, 1rb) evidenciaram-se pelo Sportiva, e no Guifões importa mencionar Filipa Barros (14pts, 5res, 1rb, 1dl), Mariana Teixeira (10pts, 2res), e Myriam Ackerman (8pts, 15res, 1ast, 1rb, 1dl).

 

No segundo encontro do dia, a Quinta dos Lombos venceu o CAB Madeira e vai encontrar o SL Benfica na meia-final da Liga Skoiy.

Depois de dez minutos de muito equilíbrio, no segundo período a Quinta dos Lombos mostrou toda a sua capacidade ofensiva ao marcar trinta pontos e recolher aos balneários com uma vantagem de 44-31. No segundo tempo as insulares tentaram responder, mas o conjunto de Carcavelos conseguiu gerir a diferença e terminou com o triunfo, 74-61.

Na Quinta dos Lombos destacaram-se Raphaella Monteiro (19pts, 5res, 2ast, 5rb), Carolina Cruz (15pts, 3res, 3rb, 1dl), Suraya Rijal (13pts, 7res, 1ast, 2dl) e Jade Phillips (11pts, 4res, 2ast, 2dl). Pelo CAB Madeira, Nike McClure (24pts, 14res), Jelena Nikpaljevic (11pts, 6res, 2ast, 1rb).


“Leão” conquista Taça de Portugal Alfaloc

O Sporting CP venceu o Imortal LUZiGÁS por 83-59 e conquistou a Taça de Portugal Alfaloc. Foi a sétima vez que o clube de Alvalade conquistou o troféu e a segunda consecutiva.

O Imortal entrou a todo o gás, em Matosinhos, e aplicou um parcial de 7-0, mas o adversário “verde e branco” reagiu e recuperou terreno, com o marcador a registar uma igualdade a 20 pontos.

A partir daí, o Sporting disparou, e com parciais de 24-12, 21-12 e 18-15 construiu um triunfo sólido, numa partida em que revelou superioridade no jogo interior (61% de eficácia contra 21% do adversário) e na luta das tabelas (57-44 em ressaltos), e em que teve como maiores protagonistas Shakir Smith (24pts, 3res, 4ast, 3rb), que foi o MVP, Travante Williams (15pts, 10res, 2ast, 2rb, 3dl) e James Ellisor (12pts, 7res, 2ast).

Do lado algarvio, o recurso ao tiro exterior foi a principal arma (10-4 em triplos), com António Monteiro (21pts, 6res, 1ast, 2rb) a salientar-se como melhor em campo.


“Desporto e Covid-19, a retoma da prática”

No momento da retoma da prática da atividade física e desportiva no quadro do desconfinamento em curso, o IPDJ leva a efeito, no âmbito do Clube Top, Programa de Capacitação de Clubes Desportivos, o Webinar “Desporto e Covid-19, a retoma da prática”, com o objetivo de informar e esclarecer os clubes desportivos sobre as orientações e os requisitos a seguir para o desenvolvimento de uma prática segura.

Data: 13 de abril
Hora: 18h30-19h30
Data-limite de inscrições: 13 de abril (12h)
Local: Facebook do IPDJ
Informações: clubetop@ipdj.pt

Inscrições aqui.


Vitória e Benfica avançam para as “meias” da Liga Skoiy

O Vitória SC garantiu a passagem às meias-finais dos playoffs da Liga Skoiy, ao bater o GDESSA Barreiro por 79-66.

Com a obrigatoriedade de vencer para forçar um terceiro jogo, o GDESSA até entrou melhor e esteve na liderança do marcador durante vários minutos. As duas equipas trocaram lideranças, mas um parcial de 21-4 a fechar o segundo quarto possibilitou às vimaranenses criar uma diferença que foi determinante. Uma sequência de 13-3 nos derradeiros dez minutos deu oportunidade ao conjunto da Margem Sul de colocar o resultado a apenas duas posses de bola, mas o triunfo ficou no Pavilhão Unidade Vimaranense.

Alexandra Mollenhauer (20pts, 10res, 2ast, 1rb), Catarina Mateus (18pts, 2res, 3ast) e Tatiane Nascimento (17pts, 4res, 2ast) foram determinantes no Vitória SC, bem como Barbara Sousa que se destacou na luta das tabelas (8pts, 10res, 3ast, 1rb, 2dl). Pelo GDESSA, Maianca Umabano (20pts, 5res, 1ast), Leonor Serralheiro (17pts, 4res, 5ast, 1rb) e Joana Lopes (11pts, 1res) foram as mais certeiras.

 

O SL Benfica também segurou o seu lugar na meia-final da Liga Skoiy ao vencer o AD Vagos por 93-78 no Pavilhão Fidelidade. As “encarnadas” dominaram desde cedo, mas no terceiro quarto a equipa aveirense respondeu e chegou ao empate. Um lançamento de Chelsie Schweers deu a primeira vantagem do jogo às visitantes já no último período, mas as “águias” aumentaram a intensidade e conseguiram garantir a vitória.

Na turma da luz importa mencionar as exibições Joana Soeiro (28pts, 3res, 8ast, 2rb), Altia Anderson (24pts, 12res, 2rb), Japonica James (16pts, 15res, 1rb) e Laura Ferreira (14pts, 6res, 7ast, 1rb), e no Vagos merecem destaque Chelsie Schweers (27pts, 5res, 8ast, 3rb), Susana Carvalheira (13pts, 4res, 3ast, 2rb), Joana Canastra (11pts, 4res, 4ast, 3rb) e Maria Blazejewski (11pts, 4res, 2ast).

 

O Guifões SC venceu o União Sportiva no prolongamento e forçou um terceiro jogo para descobrir quem avança para a fase seguinte.

Uma partida com emoção até aos segundos finais, a equipa da casa entrou melhor, mas no segundo quarto as visitantes conseguiram equilibrar o resultado. Com o domínio do jogo interior (38 pontos contra os 20 marcados pelas açorianas), o Guifões entrou para o último período na liderança do marcador, o que se manteve até três segundos do final. A perder por três, Aliyah Mazyck não tremeu da linha de lance livre e levou o jogo para o prolongamento, mas a turma de Matosinhos conseguiu recuperar novamente e venceu 73-68.

Tylinn Carter (23pts, 7res, 5ast, 2rb), Mariana Teixeira (18pts, 4res, 2ast, 4rb) e Myriam Ackerman (12pts, 13res, 1ast, 2rb, 1dl) estiveram em grande plano no Guifões. Nausia Woolfolk (22pts, 6res, 3ast, 2rb), Aliyah Mazyck (21pts, 9res, 4ast, 4rb, 2dl) e Vânia Sengo (12pts, 3res, 1ast, 1dl) brilharam no União Sportiva.

 

O CAB Madeira vingou o desaire frente à Quinta dos Lombos no primeiro jogo da eliminatória, e venceu as lisboetas no segundo encontro por 84-65.

As insulares entraram a todo o gás e no final dos dez minutos iniciais já venciam por 30-19, vantagem que aumentou até ao intervalo (51-33). No regresso dos balneários a equipa de Carcavelos conseguiu reduzir, mas as visitantes dominavam e conseguiram gerir a diferença até ao fim graças às exibições de Nike McClure (23pts, 9res, 1ast, 3rb, 1dl), Paige Cannon (29pts, 4res, 5ast) e Jelena Nikpaljevic (16pts, 6res, 1ast, 1rb). Na Quinta dos Lombos, destaque para Ndioma Kane (15pts, 12res, 1ast, 1rb, 3dl), Suraya Rijal (10pts, 2res, 2ast) e Raphaella Silva (10pts, 5res, 1ast, 2rb).


Sporting junta-se ao Imortal na final da Taça de Portugal Alfaloc

O Sporting CP bateu o FC Porto por 85-77 e carimbou passagem para a final da Taça de Portugal Alfaloc, onde vai defrontar o Imortal LUZiGÁS, jogo agendado para este domingo (16 horas), e com transmissão na RTP2 e FPBtv.

O clássico começou sob o signo do equilíbrio e até perto do intervalo as equipas alternaram na liderança do resultado, mas não mais os “leões” se viram em desvantagem, embora os “dragões” nunca tenham deixado de estar na luta pela passagem ao jogo mais desejado.

A turma “verde e branca” revelou supremacia na linha de dois pontos (62%-46% em eficácia) e nos ressaltos (42-35), numa partida em que teve como peças-chave Travante Williams (22pts, 12res, 4ast, 2rb, 1dl), Diogo Ventura (20pts, 6res, 5ast, 1rb), James Ellisor (16pts, 1res, 1ast, 1rb, 2dl) e Shakir Smith (13pts, 2res, 1rb).

Por seu turno, no FC Porto, que obteve mais triplos (12 contra 8), sobressaíram Tanner McGrew (19pts, 5res, 3ast, 1rb), Larry Gordon (16pts, 4res, 1ast, 1rb, 1dl) e Brad Tinsley (10pts, 5res, 7ast, 1dl).


Imortal é finalista da Taça de Portugal Alfaloc

O Imortal LUZiGÁS apurou-se para a final da Taça de Portugal Alfaloc, pela primeira vez na sua história, depois de ultrapassar o SL Benfica por 92-88.

A turma algarvia vai lutar pelo troféu frente ao Sporting CP ou FC Porto.

As “águias” estiveram na frente do marcador durante grande parte do encontro e chegaram a dispor de uma vantagem acima da dezena de pontos, mas o Imortal mostrou-se implacável no último quarto, e com um parcial de 19-11 avançou rumo à final.

Numa partida muito intensa e repleta de lances espetaculares, a turma de Albufeira mostrou-se superior no tiro exterior (13 triplos contra 9 do adversário), na luta das tabelas (41-36 em ressaltos) e beneficiou dos 46% de eficácia benfiquista da linha de lance livre.

Quanto à estatística individual, Tanner Omlid foi o maior protagonista, com uma sensacional exibição pontuada por 6 desarmes (19pts, 7res, 6ast, 3rb, 6dl), sendo secundado no Imortal por DJ Fenner (19pts, 4res, 5ast), Ty Toney (15pts, 2res, 5ast), Jalen Jenkins (13pts, 1res), Tyere Marshall (11pts, 8res, 1ast, 1rb) e António Monteiro (10pts, 12res, 1rb).

No Benfica, os melhores em campo foram Quincy Miller (21pts, 13res, 2ast, 1rb, 1dl), João “Betinho” Gomes (19pts, 5res, 2ast, 1rb, 1dl), que antes do início do encontro recebeu o prémio de melhor jogador da década (2010-20), Cameron Jackson (12pts, 7res, 2ast, 2rb, 1dl), Nic Moore (12pts, 4res, 7ast, 1rb, 1dl) e Bryce Alford (10pts, 1res, 3ast, 1rb).


Matosinhos recebeu Taça de Portugal

A FPBtv acompanhou a entrega da Taça de Portugal ao Município de Matosinhos, localidade que será palco da Final Four da prova rainha do basquetebol nacional. Ao microfone do canal federativo estiveram Fernando Rocha (Vice-Presidente da CM de Matosinhos), Vasco Pinho (Administrador da Matosinhos Sport), Mário Gomes (Selecionador Nacional) e Manuel Albano (Vice-Presidente da FPB).

Todos os encontros da Final Four da Taça de Portugal masculina contam com transmissão na RTP2 e na FPBtv.

 


“Estamos fortes, bem vivos”

A AB Santarém completou 45 anos de vida esta sexta-feira, 9 de abril, e por isso estivemos à conversa com José Monteiro, diretor técnico regional (dtr) da Associação escalabitana.

Apesar da situação pandémica, José Monteiro vinca a força da Associação: “Estamos fortes, bem vivos, com alguma movimentação, não estamos num período inerte. Temos basquetebol em nove concelhos do distrito, com 10 clubes em atividade, o que se traduz na prática da modalidade em praticamente todos os escalões. Antes da pandemia, tínhamos perto de 700 praticantes federados, mas com a Covid-19 perdemos à volta de 100 atletas, mas que já este mês serão recuperados, na minha perspetiva. Vamos tentar não deixar para trás nenhum clube, para depois podemos avançar”, garante.

O dirigente levanta o véu sobre os planos para o futuro: “Não só por questões pandémicas, mas acima de tudo por razões estratégicas da nossa parte, estamos a constituir duas épocas distintas. Entre outubro e março, espaço para a competição indoor, e de abril a setembro, tempo para o basquetebol de rua. Queremos arrancar com as ligas de verão na formação e no minibasquete, em espaços públicos ao ar livre, com concentrações de minibasquete no espaço público, sem esquecer o circuito de 3×3 e os skills”, revela.

José Monteiro, que assume funções de dtr desta Associação há 21 anos, relembra os tempos mais titulados para a entidade: “O período áureo da AB Santarém, em matéria de resultados, deu-se entre 1991 e 2004. Quer o União de Santarém, quer o Santarém Basket, foram dominantes no basquetebol nacional feminino, o que se traduziu na conquista de 19 títulos e na presença em provas europeias. Quanto ao setor masculino, estivemos presentes na antiga Liga Profissional de Basquetebol”, relembra.

O foco da AB Santarém está na formação, segundo José Monteiro: “Em relação ao volume de atletas, estamos mais circunscritos ao basquetebol de formação e ao minibasquete. Ter uma equipa sénior na província é bastante complexo, porque a maior parte dos jovens sai para os grandes centros no ensino universitário. É muito difícil construir um projeto sénior com visibilidade nacional na província. Mas a formação é o tecido que queremos mais desenvolver e com maior qualidade, o investimento está virado para esta área. O Chamusca Basket Clube disputa a Proliga, algo que para nós é uma agradável exceção”, afirma.


“Man Out” a Bruno Lopes

Pêndulo da jovem e prometedora equipa da APD Lisboa, com o seu virtuosismo e audácia, Bruno Lopes continua a ser um dos seus elementos mais desequilibradores. Aos 38 anos, acumula 14 anos de prática da modalidade, ao longo dos quais integrou, em várias ocasiões, os quadros da Seleção Nacional e, dentro e fora de campo, ajudou a formação da capital a reerguer-se.

 

Data de nascimento: 31-07-1982

Ano de iniciação: 2007 (inscrito em 2008)

Posição: Extremo

Clube: APD Lisboa

Palmarés: Em construção, como a APD Lisboa (risos)

 

Jogo da tua vida: Acho que ainda não chegou, o melhor ainda está para vir. Mas posso dizer que um dos jogos que mais prazer me deu jogar foi no 18.º Torneio Internacional de Lisboa – sem desprimor para os outros companheiros –, onde joguei lado a lado com o António Vilarinho (um “dinossauro” do BCR que representa as nossas raízes enquanto modalidade e ainda no ativo) e o Ângelo Pereira (que para mim representa o futuro da APD Lisboa e do BCR nacional), frente aos melhores, o CP Mideba (Badajoz), que contava com os campeões europeus e mundiais britânicos (Phil Pratt, Gregg Warburton, George Bates, Abdi Jama).

 

Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como o “vendias”?

Tendo eu formação em engenharia, mas muita experiência em marketing e vendas na Unilever, podia construir um “business case” ou um “case study” (risos). O ver e praticar é fácil, não há quem não veja que não goste. Para realmente “vender” o BCR é preciso aumentar a sua notoriedade, ou seja, torná-lo mais visível, mais conhecido, mais próximo, mais na rua, mais viral, mais emocional, mais espetacular. Por outro lado, só consegues fazer o que mencionei se o “produto” (BCR) for bom, entusiasmante, interessante, competitivo, inovador e que satisfaça as ambições e necessidades dos clientes (neste caso são os futuros atletas, futuros clubes e futuros patrocinadores). Muitas das vezes, infelizmente, em Portugal, os “bons produtos nacionais pouco conhecidos” só têm sucesso e “procura” nacional depois de “vendidos fora de portas”, mas tens de ser muito bom, tens de ter perfil de atleta, trabalhar e investir muito nisso,  não sei se me fiz entender…

 

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

Tive e tenho muitos (adversários nacionais, colegas da APD Lisboa, estrangeiros), mas seria injusto mencionar uns e não outros. Gosto de ver bom BCR, gosto de jogadores espetaculares e com muita garra em campo. Excelentes atletas, com inteligência e leitura de jogo nas suas diversas posições, desde os postes aos bases, dos atletas de 1 ponto até aos 4,5 pontos, há verdadeiras “máquinas” nas suas diversas posições e classificações.

 

Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.

Porque recordo com saudade, sempre que íamos jogar à Madeira contra o CD “Os Especiais” (que saudades, só para reforçar…) aqueles dias eram muito pródigos nisso, desde irmos “x” pessoas numa carrinha de nove lugares com a buzina avariada sempre a tocar desde o Funchal até Santana, o Emanuel Soares cheio de medo no Cabo Girão, ficar sem bateria no Pico dos Barcelos, no carro que nos emprestaram e estar em vias de não chegar a tempo ao jogo; eram só peripécias esses dias.

 

Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?

Sem dúvida de que aquilo que me dá mais prazer é fazer bonitas assistências para os meus companheiros. Assistências que, depois de bonitas jogadas de BCR, resultam em cesto. Adoro fazer aquelas assistências em que o grau de dificuldade do passe, da receção e da tomada de decisão é muito elevada, quase impossível.

 

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?

Vi-os crescer desde o início e as diferenças são abismais, o Ahmat Afashokov e o Ângelo Pereira estão umas “máquinas”, mas vou aproveitar a oportunidade para homenagear duas excelentes pessoas. Adorava fazer “Man Out”, mas com a minha idade e as nossas cadeiras de hoje em dia ao enorme António Vilarinho e ao ex-atleta e atual dirigente da APD Lisboa, o grande Luís Oliveira (primeira atleta em Portugal a fazer o lançamento convencional, com uma mão).

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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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