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Este sábado realiza-se a 25.ª jornada da Liga Placard, com a Ovarense Gavex a receber o Sporting CP, numa partida agendada para as 16 horas, e que tem transmissão na RTP2 e FPBtv.

Cristóvão Cordeiro e Shakir Smith, jogadores da turma vareira e dos “leões”, respetivamente, foram os porta-vozes em declarações prestadas à FPB.

Em Ovar mora uma equipa em boa forma, que vem de três triunfos consecutivas. Cristóvão Cordeiro explica o momento positivo e nem hesita quanto ao objetivo principal: “Vencemos os últimos três jogos pois já tivemos tempo para criar entrosamento entre os jogadores e o treinador, depois de algumas mudanças. Este tipo de coisas requerem tempo. O nosso objetivo é alcançar os playoffs, sem dúvida”, vinca.

A Ovarense ocupa o nono lugar da classificação e o poste vareiro acredita esta posição não faz jus ao potencial da equipa: “É normal em todos os clubes, nalgum momento da época, refletir sobre aquilo que já se jogou e pensar que se um jogo ou outro fosse diferente, que a classificação seria outra. No entanto, olhando apenas para o presente, acredito que temos equipa para estar um pouco mais acima na classificação”, afirma.

O atleta de 31 anos traça o perfil do adversário “verde e branco”: “O Sporting é uma equipa com muito talento individual e que tem jogadores com bom lançamento exterior, capazes também de desequilibrar no 1×1. O seu jogo interior também é bom”, analisa.

Cristóvão Cordeiro dá a receita para mais um bom resultado para as cores da Ovarense: “Penso que da nossa parte, para conseguirmos vencer, temos que ser superiores a nível físico, acima de tudo”, indica.

Do lado sportinguista, Shakir Smith considera que estamos na presença de duas formações parecidas: “A Ovarense tem um estilo de jogo semelhante ao nosso. Tenta ser rápida e pressiona as defesas, de forma a obter ataques fáceis”, alerta.

O base leonino apela à união do grupo: “Teremos de ser iguais a nós próprios. Mais assistências e menos turnovers, ganhar a luta dos ressaltos. É preciso perceber que a Ovarense ainda está a lutar por um lugar nos playoffs, e por isso vai aparecer com toda a força. Teremos de estar unidos durante os 40 minutos”, salienta.

O Sporting está perto de garantir o comando da Fase Regular e Smith garante um conjunto forte nos playoffs: “Vamos jogar para consolidar a liderança da fase regular. Temos um grande grupo de jogadores e uma equipa técnica que trabalha arduamente todo o ano. O Sporting vai disputar o título. Remaremos todos para o mesmo lado para o conquistar”, assegura.

Shakir Smith contribuiu de uma forma importante para a recente vitória em Guimarães, em jogo da Taça de Portugal, e não esconde que se sente bem em Alvalade: “Creio que encontrei o ritmo certo aqui no Sporting, o que é a vitória de uma grande equipa. Após batalhar nos últimos meses para aprender o nosso sistema e me adaptar a esta Liga, posso dizer que me sinto confortável. Estar no Sporting tem sido maravilhoso, uma grande aprendizagem. Com colegas de equipa incríveis, uma equipa técnica que te “empurra” todos os dias e com o grande apoio dos adeptos, mesmo sem público nos pavilhões, esta experiência está a ser uma bênção. Gostaria de agradecer a todos no clube, por tornarem isto possível. Vamos, Sporting!”, finaliza com entusiasmo.

Bola lançada ao ar no Municipal Prof. Luís de Carvalho, naquele que foi o arranque dos playoffs da temporada 2020/21 da Liga Skoiy. No primeiro encontro da série que coloca frente a frente o 4.º e o 5.º classificado da fase regular, foi o Vitória SC a levar a melhor sobre o GDESSA Barreiro.

O encontro começou equilibrado, com as vimaranenses a apresentarem algum ascendente nos primeiros dez minutos do jogo (17-22). Antes do tempo de intervalo o Vitória atravessou o melhor momento na partida e atingiu aos 12 pontos de vantagem no marcador. No regresso dos balneários a tendência manteve-se a mesma até ao final do 4.º quarto, período do jogo em que a formação da margem Sul do Tejo esbateu a diferença no marcador conseguindo, inclusive, passar para a liderança do encontro. Apesar do equilíbrio demonstrado na reta final da partida, Sara Ressurreição deu uma vantagem de três pontos ao Vitória e fixou o resultado final em 68-71.

Márcia Costa (20pts, 5res, 1ast, 3rb), Jennifer Nonnato (15pts, 9res, 1rb), Leonor Serralheiro (11pts, 4res, 1ast, 3rb) e Maianca Umabano (10pts, 3res, 5ast, 1dl) evidenciaram-se na equipa da casa, ao passo que nas vimaranenses estiveram em destaque Alexy Mollenhauer (18pts, 6res, 3rb), Bárbara Sousa (14pts, 6res, 5ast, 1rb) e Sara Ressurreição (13pts, 2res, 3ast).

As duas equipas voltam a encontrar-se no próximo dia 10 de abril (15h00), em Guimarães.

Na rubrica “Portugueses lá fora”, o Servigest Burgos, apesar de Luís Domingos (2.5) e Helder da Silva (2.0) não terem saído do banco, volta a merecer honras de destaque após o triunfo apoteótico frente ao primeiro classificado, Bidaideak Bilbao BSR – 66-63.

Em Itália, na Série B, o Santa Lucia Basket Roma vacilou na receção ao NPIC Primo Rieti – 38-53. Ismael de Sousa (4.0), reentrado no país e a cumprir quarentena obrigatória, ainda não foi opção para a formação da capital. Na Suíça, Nuno Silva (1.0), atleta do Ticino Bulls integrado nos quadros da Seleção Nacional Sub22, retomou os treinos, mas permanece incerto o cenário competitivo.

Por último, em França, Yuri Fernandes (2.5), dos Hornets Le Cannet, conjunto da Nationale A, e Christophe da Silva (1.0), do CAPSAAA Paris, a militar na Nationale B, mantêm-se a treinar, com a expectativa de disputa das competições oficiais num modelo improvisado, composto por jornadas concentradas, no mês de maio ou junho.

Servigest Burgos 66-63 Bidaideak Bilbao BSR 

Capaz do melhor e do pior, o Servigest Burgos agarrou-se à sua melhor versão no embate caseiro contra o comandante do melhor campeonato do mundo, o Bidaideak Bilbao BSR. Rodrigo Escudero, técnico local, apostou nos mesmos cinco elementos praticamente ao longo de todo o encontro, entre os quais sobressaiu o internacional polaco Mateusz Filipski (4.0), que amealhou 24 pontos, 13 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos de bola. Desta feita, Luís Domingos (2.5) e Helder da Silva (2.0) não foram a jogo. Nos bascos, donos do plantel mais completo da liga, de nada valeu o triplo duplo do base internacional espanhol Asier Garcia (4.0) – 13pts, 15res, 12ast.

Na próxima jornada, os burgaleses, atuais sétimos classificados, visitam o reduto da Fundación FDI Las Rozas, que ocupa o décimo posto.

Parciais: 13-16 / 16-17 / 19-11 / 18-19

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Servigest Burgos

Calendário para a retoma do campeonato. Atualização aos comunicados nº 054 e 078 – 2020/2021.

A 1.ª ronda dos playoffs da Liga Skoiy arrancam esta sexta-feira com o embate entre GDESSA Barreiro e Vitória SC, e continuam durante o fim de semana com o CAB Madeira a receber a Quinta dos Lombos, a AD Vagos a enfrentar o SL Benfica, e o Guifões SC frente a frente com o União Sportiva.

Na partida de sexta-feira, marcada para as 17h30 e com transmissão na FPBtv, GDESSA Barreiro e Vitória SC encontram-se pela quarta vez esta temporada. O saldo é negativo para a equipa da casa, que ainda não conseguiu ultrapassar o conjunto de Guimarães esta temporada.

Márcia Costa, base experiente da turma da margem sul do rio Tejo, acredita que a equipa aprendeu com os erros cometidos na meia-final da Taça de Portugal: “Desse jogo ficou a sensação de que perdemos por alguns detalhes defensivos, pequenos erros infantis que acabaram em pontos fáceis para a outra equipa. É isso que temos que ter em conta quando enfrentarmos o Vitória novamente”.

“A ideia é entrarmos com a mentalidade de quem que ir a Guimarães fazer só um jogo e passar para a próxima fase”, afirma a internacional portuguesa. Como quinto classificado da fase regular, o GDESSA joga primeiro em casa, mas o segundo encontro, e eventual terceiro, serão no Pavilhão Unidade Vimaranense.

Na equipa vitoriana, Sara Ressurreição considera que ambas as equipas entram para esta partida com os níveis anímicos equilibrados: “Entrámos numa fase completamente distinta, os playoffs, todas as equipas têm possibilidades e sonham em chegar à tão desejada final, e por isso, acredito que os níveis motivacionais estão equiparados”.

A atleta de 27 anos mostra que o Vitória conhece bem o seu adversário: “O GDESSA é uma equipa que potência o jogo ofensivo a partir do um contra um interior, dos tiros exteriores da Márcia e da Maianca, alimentadas pela boa capacidade penetradora e de leitura das suas bases, aliado à constante procura do ressalto ofensivo que permite segundas oportunidades”, analisa.

Sábado, pelas 18 horas, será a vez de AD Vagos e SL Benfica entrarem em campo, num embate que pode ser acompanhado na FPBtv. O conjunto aveirense foi a única equipa que venceu as “encarnadas” mais que uma vez esta temporada, algo que Chelsie Schweers considera ser uma vantagem psicológica: “Dá-nos confiança para o jogo. Acho que vão entrar concentradas porque já provámos que as conseguimos vencer”, assevera.

A norte-americana, que chegou este ano ao clube, foi a melhor marcadora da fase regular da Liga Skoiy com uma média de 19.8 pontos por jogo. No entanto, acredita que a chave para a vitória passará pelo processo defensivo: “São uma equipa equilibrada. Têm jogo interior e exterior, e isso é o que as torna tão fortes. Temos de ser fortes no ressalto e limitar as suas segundas oportunidades”.

Joana Soeiro, internacional portuguesa do SL Benfica, entende que a equipa evolui bastante desde o último desaire frente às aveirenses: “Acho que neste momento somos uma equipa diferente daquela que perdeu dois jogos contra o Vagos. Estamos mais coesas, consistentes e na mesma página”.

A base, que durante a fase regular teve a segunda melhor média no capítulo das assistências com 4.6, assegura que as “águias” atravessam um momento de fulgor físico, que tem contribuído para os resultados positivos: “Sinto que a nossa equipa está numa boa forma física e isso tem-se refletido na última série de vitórias. É importante entrar nos playoffs com uma atitude ganhadora e com os níveis de confiança o mais alto possível”.

No domingo serão dois os encontros da Liga Skoiy, e a ação começa pelas 16 horas no Pavilhão Henrique Miranda, onde o CAB Madeira recebe a Quinta dos Lombos.

Depois de vários meses de paragem, as madeirenses voltaram à competição a todo o gás e conseguiram terminar a fase regular na sexta posição. Nike McClure, poste das insulares que foi galardoada com o prémio de MVP, não esconde a sua motivação para os playoffs: “Estou à espera de uma equipa atlética, bem fisicamente, e com muita profundidade. Os dois jogos foram complicados e não espero nada menos que isso nos playoffs”, atesta.

“A sua capacidade de lançar e criar jogadas umas para as outras é excecional. Focando na defesa, elas entendem bem as rotações o que as torna muito equilibradas”, sublinha a norte-americana, que apesar de tudo se mostra confiante: “Ao controlar o que podemos, como o esforço e a energia, somos imparáveis. Este grupo é muito unido e estamos prontas para a guerra”.

Para Inês Vieira, base da Quinta dos Lombos, as suas adversárias “estão com um bom ritmo competitivo e uma boa dinâmica” e salienta “o seu tiro exterior, o jogo interior e a sua garra”.

Depois de 22 jornadas na fase regular, a jovem de 18 anos acredita que este é o momento decisivo da época: “Chegando a esta fase do campeonato, temos a noção de que mais do nunca a nossa entrega, esforço e dedicação tem de ser maior pois todo o trabalho feito até agora foi exatamente para chegarmos até aos playoffs e atingir os nossos objetivos”, assegura.

No último jogo de domingo, o Guifões SC encontra-se frente a frente com o União Sportiva, numa partida com hora de início marcada para as 16h30.

“A moral da equipa está ainda mais elevada depois do jogo contra o Vitória. Ganhar a uma das equipas mais fortes do campeonato só nos pode deixar ainda mais motivadas e confiantes para os próximos jogos”, esclarece Filipa Barros, atleta do Guifões SC.

Para a base de 17 anos, o principal ponto forte do conjunto açoriano é o seu talento ofensivo, e salienta: “É uma equipa muito completa, mas se tivesse que escolher o ponto mais forte, diria o jogo exterior. Jogam sempre com três lançadoras temíveis”. Não obstante, Filipa Barros admite que: “Temos de ser muito eficientes na defesa e conseguir partilhar bem a bola. Mas acredito que a chave do sucesso será mesmo a confiança em nós próprias”.

O União Sportiva entra nos playoffs como primeiro classificado da fase regular. Ainda assim, Raquel Laneiro, não sente que essa posição dê uma vantagem à entrada para esta partida: “Motiva-nos, mas não conquistámos nada, penso que não nos dará alguma vantagem psicológica sobre o adversário, teremos que estar coesas e com o foco máximo em todos os jogos”, adverte.

“Teremos de estar bastante focadas e concentradas defensivamente. Ofensivamente temos que explorar os nossos pontos fortes, quer no jogo interior, quer no jogo exterior”, explica a base, que termina com um aviso: “Agora é o tudo ou nada e todas as equipas querem ganhar mais que nunca”.

A FPBtv entrevistou Nuno Manaia, Diretor Técnico Nacional (DTN), na sede da FPB, com o dirigente federativo a fazer um ponto de situação do basquetebol nacional, numa altura em que se aproxima o regresso das competições não equiparadas a profissionais. A formação foi outro dos temas em destaque nas declarações de Nuno Manaia.

Não nasce do acaso a afirmação de que o BCR é a modalidade paralímpica mais abrangente no que respeita aos seus praticantes. Contrariamente à perceção dominante, não só as pessoas que se deslocam em cadeira de rodas no quotidiano podem jogar BCR. Num sentido lato, qualquer limitação motora impeditiva de jogar a vertente convencional do jogo tem o potencial de tornar esse atleta elegível para a sua expressão sobre rodas. Recorde-se o exemplo de José Manuel “Pepe” Navarro, que atuou quatro temporadas na liga ACB e, posteriormente, após uma lesão irreversível no joelho, brilhou, no BCR, com as cores da extinta Once Andalucia.

Aliás, na 2.ª Divisão nacional, à semelhança do que acontece nas principais ligas canadiana ou britânica, qualquer pessoa, com ou sem deficiência, pode enveredar pela prática do BCR.

A este propósito, ecoam as afirmações de Patrick Anderson, canadiano, melhor jogador de todos os tempos – vencedor de quatro medalhas paralímpicas, 3 de ouro e 1 de prata: “Havia apenas uma data de jogadores de basquetebol e eu notei que alguns tinham deficiência, outros não. Assim que me apercebi, não o via como um grande debate, foi qualquer coisa como “Ah, isso é interessante. Noutros lugares no mundo não fazem isto”. Não cresci com os conceitos de “deficiente” e “não deficiente” até que participei nos Paralímpicos e comecei a jogar na NWBA [National Wheelchair Basketball Association]”.

Com o desejo de desmistificar o tema e atrair mais atletas para a modalidade, a FPBtv dedicou um olhar atento a três atletas da Seleção Nacional Sub22, com diferentes condições de mobilidade, Ângelo Pereira (2.5 – APD Lisboa), Ahmat Afashokov (3.0 – APD Lisboa) e Ibrahim Mandjam (4.0 – APD Sintra).

Para ver aqui.

A Associação de Basquetebol do Alentejo recebeu a distinção do galardão “Bandeira da Ética”, através do reconhecimento atribuído pelo Instituto Português do Desporto e Juventude ao abrigo do PNED (Plano Nacional de Ética no Desporto).

Esta distinção premeia o desporto assente em valores de fair play, de justiça, lealdade e de combate às práticas antidesportivas.

No momento atual que vive o desporto, sendo o basquetebol uma modalidade excecional no processo de formação educativa, foi com enorme orgulho que a AB Alentejo recebeu a notícia deste reconhecimento com a obtenção do novo estatuto.

A AB Alentejo destaca o papel de todos aqueles que de forma voluntária, contribuem com o seu trabalho e as suas diversas propostas, permitindo que os projetos ligados à comunidade dignifiquem a ética desportiva e cívica através da promoção do basquetebol, o que ajuda diariamente no estreitar das relações entre o desporto e a comunidade.

A Direção da Associação destaca o enorme orgulho no reconhecimento desta distinção, e assegura que este é o caminho que quer seguir, frisando que “todos em conjunto continuarão a trabalhar para elevar ainda mais os valores da ética desportiva no Alentejo”.

Depois de uma época histórica ao serviço da University of South Florida, a FPB falou com Beatriz Jordão e Sara Barata, sobre o título conquistado e a participação na prestigiada “March Madness”.

No seu terceiro ano ao serviço das “Bulls”, Beatriz Jordão foi uma das atletas mais experientes da equipa, sendo opção regular a sair do banco. “A nível individual, andei na disputa por mais minutos de jogo, por vezes nem sempre foi fácil, mas para o fim já estava a jogar um pouco mais, e foi bom para mim”, afirma.

Num ano que culminou com o primeiro título da conferência AAC (American Athletic Conference) da história da Universidade e a participação na fase final do torneio universitário de basquetebol norte-americano, a poste lusa confessa: “Quando estava em Portugal acompanhava a March Madness e estar a vivê-la foi incrível. Estava com borboletas na barriga, mas depois de estar em campo só queria aproveitar o momento e desfrutar!”.

A entrar para o seu quarto ano na universidade, a atleta de 22 anos muda o foco para a pré-temporada e para os aspetos que tem que aperfeiçoar. “Sinto que tenho que melhorar a defesa do bloqueio direto, e parte disso tem que ver com a minha disponibilidade física. Portanto vou focar-me na preparação física e agilidade”, explica.

 

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Por outro lado, Sara Barata chegou esta época aos Estados Unidos vinda da Quinta dos Lombos. “Estamos na história da Universidade”, considera a base.

“Foi desafiante estar ao lado de jogadoras incríveis e jogar a este nível”, salienta a atleta de 19 anos que foi opção em nove partidas ao longo da temporada.

Embora a época tenha terminado há pouco tempo – South Florida foi eliminada por NC State na 2.ª ronda do torneio universitário – Sara demonstra já saber no que tem de se focar para poder continuar a evoluir: “Tenho que continuar a trabalhar, especialmente no meu físico e também na minha rapidez e eficácia de lançamento”, destaca.

Para a internacional pelos escalões jovens de Portugal, a participação na famosa “March Madness” também foi o realizar de um sonho: “Foi um sonho tornado realidade estar naquele ambiente, com todas as equipas e jogos a acontecerem ao mesmo tempo. Era onde queríamos estar”, conclui.

Terminada a fase regular da Liga Skoiy, chegou o momento de fazer o balanço estatístico das principais individualidades que mais se destacaram ao longo das 22 jornadas.

Com médias de 15.4 pontos, 14.4 ressaltos, 2.7 assistências, 1.1 roubos de bola e 1.2 desarmes de lançamento, a norte-americana, Nike McClure, é a MVP Tissot da fase regular com uma valorização média de 25.8. A poste do CAB Madeira foi a MVP Tissot em duas jornadas, e contabilizou nove presenças no cinco ideal. Ao título de MVP, McClure também acrescenta a distinção de mais ressaltos por jogo conquistados

Em declarações à FPB, a atleta de 25 anos confessou ter ficado surpreendida com a distinção: “Fiquei chocada e positivamente surpreendida por ter conseguido apresentar-me a um nível tão elevado dadas as circunstâncias”, e acrescentou que: “Não esperava vencer o MVP no meu primeiro ano em Portugal. O meu único objetivo era vencer o máximo de jogos possível”.

Na marcação de pontos, ninguém se apresentou a um nível tão elevado quanto a Chelsie Schweers, base do AD Vagos, que apontou 19.8 pontos por jogo e ajudou o clube aveirense a chegar aos playoffs da Liga Skoiy.

“Fico entusiasmada por saber que todo o trabalho continua a compensar. Continuo focada em melhorar todos os dias e em levar a equipa longe nos playoffs” afirmou a atleta norte-americana, que se encontra na sua segunda passagem por Portugal.

Abordando o capítulo das assistências, Carolina Bernardeco assumiu as despesas no CAB Madeira e terminou a época regular com a melhor média de passes certeiros por jogo: 4.9.

No seu primeiro ano como profissional, a base portuguesa mostra-se grata pela oportunidade dada pelo clube madeirense: “Sinto que evoluí nas minhas tomadas de decisão tanto no controlo de ritmos de jogo (também devido à nossa situação) mas também na procura de vantagens ofensivas”, e aponta a consistência defensiva como um fator a melhorar.

Defensivamente, Martha Burse foi das jogadoras mais disruptivas. A norte-americana foi um perigo para as adversárias e terminou a temporada com 3.5 roubos de bola. “Sempre senti que ser agressiva defensivamente ajudava a equipa a entrar no ritmo do jogo. Todos têm tendências. Se as perceberes e apanhares as adversárias quando estão mais relaxadas, então vais sempre conseguir”, salientou a atleta do CPN/Imopartner.

A proteger o cesto, Djenifer Monteiro, poste do CB Queluz, mostrou-se um obstáculo duro de ultrapassar. A atleta cabo-verdiana apontou 2.1 desarmes de lançamento por jogo, e foi um dos esteios defensivos da equipa lisboeta ao longo da temporada.

Mariana Carvalho, jogadora do SL Benfica, foi a mais eficaz da linha de três pontos ao converter 45.5% dos seus lançamentos. Vânia Sengo, atleta do União Sportiva mostrou ser certeira nas zonas interiores, ao acertar 62.7% das suas tentativas, e Catarina Mateus, base do Vitória SC, manteve a consistência da linha de lance livre, ao terminar a fase regular com um aproveitamento de 91.9%.

Calendário da Final 4 da Taça de Portugal Masculina.

Informações sobre a realização das Taças Nacionais de Seniores.