Artigos da Federaçãooo

Informação sobre o protocolo que permitirá a todos os clubes com equipas inscritas na federação e/ ou Associação respectiva, o acesso directo a testes rápidos de antigénio (zaragatoa de nasofaringe), de forma a que seja possível o reforço da capacidade de testagem e de controlo da pandemia da Covid-19. // Tem Aditamento no Comunicado nº 098-2020/2021, de 16 de abril de 2021

A COVID-19 tem afetado equipas e clubes de norte a sul de Portugal, passando pelas ilhas, e em todas as divisões . A equipa feminina do CAB Madeira foi uma das mais afetadas, e depois de três meses sem poder jogar, continua sem saber quando poderá voltar à competição.

A 25 de Outubro de 2020, o conjunto madeirense venceu a Quinta dos Lombos por 82-81, numa partida a contar para a Liga Skoiy. Pouco tempo depois, a equipa recebeu a notícia de que não poderia jogar devido às decisões impostas pelo governo regional: “Nós aqui na região, tirando as equipas de futebol da Liga, o Madeira SAD e o CAB SAD, nenhuma equipa feminina foi equiparada a equipa profissional como foi no continente, e por isso não temos autorização para jogar”, afirma Fátima Silva, treinadora da equipa feminina do CAB.

Nike Mcclure, poste norte-americana, afirma que não tem sido fácil aguentar os últimos três meses: “Tem sido uma montanha-russa. Obviamente, é uma situação muito cansativa quando só treinas e não sabes quando vais jogar de novo, porque já se passaram três meses desde que jogámos”.

Sem poder jogar de forma oficial nem realizar jogos de treino, a equipa do CAB tem tentado encontrar outras formas de manter os seus índices físicos nos níveis necessários para competir, assim que seja possível. “Nós podemos continuar a treinar, estamos todas a treinar. Não temos COVID, não temos nada, é batalhar todos os dias. Treinamos muito mais do que é normal e é assim que nos aguentamos”, atira Carolina Bernardeco, base portuguesa que chegou este ano ao Funchal.

“Começámos a época e não começámos mal. De repente dizem que não podemos jogar durante 30 dias. Nós pensámos “ok, a situação está má, vamos esperar os 30 dias e depois eles provavelmente vão-nos deixar jogar”. Assim que chegou aos 30 dias, nós tínhamos tudo preparado para ir ao continente fazer seis jogos em dez dias e íamos mais ou menos acabar a primeira volta, e foi bastante frustrante quando nos disseram que não podíamos jogar”, confessa Bernardeco.

Tanto tempo sem jogar acarreta uma série de complicações físicas e psicológicas. A incerteza constante de não saber quando regressará a competição torna impossível qualquer tipo de planificação, como conta Fátima Silva: “É impossível planear seja o que for sem saber em que data poderemos jogar. Uma equipa de formação é diferente, na formação podemos trabalhar de forma contínua. Numa equipa de competição nós trabalhamos para competir, preparando os jogos em função dos adversários com quem vamos jogar.  Sem jogar, fica difícil planear seja o que for”.

Apesar de ainda não terem nenhuma indicação de quando – ou se – vão regressar à competição, a atleta norte-americana afirma que o grupo continua unido e focado no objetivo: “Eu sei que há jogadoras que precisam da minha ajuda e da ajuda das minhas colegas. Estou só a tentar ser o mais útil possível, o mais feliz possível”.

A base portuguesa e internacional jovem por Portugal termina com algum otimismo: “Poder vestir o equipamento, poder voltar a entrar nas quatro linhas, seria incrível. O esforço vai ser enorme, como é óbvio, vão ser jogos difíceis, mas havemos de nos desenrascar”.

A Federação Portuguesa de Basquetebol está a aguardar o agendamento de uma reunião com os responsáveis do Governo da Região Autónoma da Madeira, para abordar esta situação, assim como as dos restantes clubes.

Conselho Disciplina

Inauguramos o espaço de entrevista “Na Primeira Pessoa” com Márcio Dias, capitão da APD Braga e da Seleção Nacional de basquetebol em cadeira de rodas, cujo percurso, em Portugal e em Espanha, onde se destacou pelo Servigest Burgos, é fértil em êxitos.

Ao longo dos próximos meses, iremos conhecer vários dos atletas e técnicos que contribuíram inegavelmente, não só para o sucesso das suas equipas, como para elevar o estatuto e reconhecimento do BCR. Em foco, estarão igualmente as vicissitudes da prática da modalidade, em particular as dificuldades sentidas na iniciação, lacuna que persiste em todo o panorama Paralímpico.

Nota: Foto de Photo Mumentus – Carlos Viana

Patrick McGlynn, base do Galitos Barreiro, foi protagonista na mais recente jornada da Liga Placard ao marcar 40 pontos (recorde de temporada) no triunfo da formação da margem Sul do Tejo sobre a Ovarense Gavex (103-98). A FPB conversou com o norte-americano de 28 anos que, além de analisar a performance diante dos vareiros, fez ainda um ponto de situação da presente temporada.

O Galitos Barreiro somou o quinto triunfo na Liga Placard e Patrick McGlynn acabou por ser a principal figura da formação orientada por Hugo Salgado. O base do conjunto do Barreiro justificou a excelente exibição com a boa entrada em campo: “O jogo correu-me muito bem ofensivamente. Consegui marcar logo no início da partida e depois fui tendo boas oportunidades. Esta época andava irregular no lançamento, mas sinto que finalmente entrei no ritmo certo e consegui ser eficaz em lançamentos que habitualmente marco”, comentou.

Relativamente ao adversário, McGlynn não esqueceu a forte oposição da Ovarense: “Foi um jogo divertido, a Ovarense é uma equipa muito intensa, física e teve bons reforços, mas diverti-me. Houve muitas posses de bola, eles pressionaram-nos muito, mas penso que movimentamos bem a bola e devido a isso conseguimos a vitória”, explicou.

Além da boa entrada em campo, o base justificou a boa prestação com a liberdade que é dada à equipa pelo treinador Hugo Salgado: “O sistema do treinador ajuda-me. Todas as épocas em que estive na Liga consegui sempre marcar bastantes pontos, mas neste caso destaco o facto de todos conhecermos o nosso papel dentro da equipa. Apesar de termos as nossas jogadas, o treinador dá-nos liberdade no ataque, sobretudo em transição. Desde que a equipa cumpra na defesa, temos liberdade no ataque para tomarmos as nossas decisões e jogarmos o nosso basquetebol”, afirmou.

Os 40 pontos da autoria do ex-Illiabum foram fundamentais para o Galitos Barreiro se fixar na nona posição da tabela classificativa e colocar fim na série de três derrotas que sofrera. Para Patrick McGlynn o ascendente da equipa do Barreiro na segunda volta da fase regular deve-se, essencialmente, ao menor número de lesões que até então foram limitando as opções do técnico do Galitos: “Melhoramos com o tempo, apesar de ter chegado a meio da época sinto que perdemos alguns jogos em que podíamos perfeitamente ter ganho. Vamos trabalhando dia a dia, preparamos muito bem todos os jogos, embora ainda não tenhamos feito muitos com o plantel todo completo devido às lesões que nos têm assolado. Estamos em nono lugar, só temos de vencer os nossos adversários diretos e podemos chegar aos playoffs. Nesta segunda fase da época temos a equipa mais estável, estamos saudáveis e há mais opções para rodarmos a equipa. Sinto-me confiante”, concluiu.

O Sporting CP perdeu por 86-81 diante dos israelitas do Ironi Ness Ziona, na primeira jornada do grupo C da FIBA Europe Cup.

Foi uma partida equilibrada, só resolvida na reta final, com os “leões” a ficarem perto do triunfo. Depois do Ironi Ness Ziona ter chegado ao intervalo com um avanço de seis pontos (42-36), a formação de Israel continuou a consolidar a sua liderança do marcador, mas a equipa portuguesa reagiu da melhor forma, e ao perfazer um parcial de 27-16 entrou nos derradeiros dez minutos no comando. Só que na última fase do encontro, os “verde e brancos” não resistiram, e para isso muito contribuíram as exclusões de Travante Williams, João Fernandes e James Ellisor.

Em termos estatísticos, o Sporting revelou superioridade na luta das tabelas (48-31 em ressaltos, com destaque para o capítulo ofensivo) e no tiro exterior (9 triplos contra 3 do adversário), mas averbou mais turnovers (27-21), tendo como melhores em campo Travante Williams (22pts, 10res, 1ast, 2rb), Micah Downs (13pts, 4res, 2ast, 1rb, 1dl), John Fields (10pts, 12res, 2ast), James Ellisor (10pts, 5res, 3ast, 1rb, 1dl) e Shakir Smith (10pts, 2res, 3ast, 1rb, 1dl).

O apuramento para os oitavos-de-final continua totalmente em aberto para o clube de Alvalade, que volta a entrar em campo na quinta-feira (17 horas), diante dos polacos do Arged BMSLAM Stal, num jogo com transmissão na Sporting TV e aqui.

O Sporting CP vai lutar, esta semana, por uma presença nos oitavos-de-final da FIBA Europe Cup, na “bolha” de Wloclawek, na Polónia. Os “leões” defrontam, no grupo C, os israelitas do Ironi Ness Ziona (14h de terça-feira), os polacos do Arged BMSLAM Stal (17h de quinta-feira) e os húngaros do Szolnoki Olajbanyasz (20h de sexta-feira), com os três encontros a serem transmitidos na Sporting TV.

Passam aos “oitavos” da competição os dois primeiros classificados de cada grupo, assim como os quatro melhores terceiros.

Travante Williams, peça importante na manobra leonina, falou à FPB, sendo a voz da ambição: “O nosso foco não mudou. Estamos famintos por mais e queremos continuar a mostrar o nosso potencial em todo os pavilhões. O nosso objetivo, em toda e qualquer competição, é vencer”, vinca.

O extremo dos “verde e brancos” salienta a presença do clube português nesta fase da FIBA Europe Cup: “Para estarmos nesta prova, é mesmo sinal de que somos competitivos. As outras equipas conquistaram o direito de estar aqui, tal como nós”, lembra.

Vai ser uma semana dura, com uma alta carga de jogos, mas Travante desvaloriza: “Três jogos em quatro dias podem, obviamente, prejudicar a condição física do jogadores. Mas nós trabalhamos diariamente com a mesma intensidade. Tiramos o chapéu à nossa equipa técnica e aos nossos fisioterapeutas por nos prepararem para este momento”, elogia.

O jogador de 27 anos volta a mostrar o seu reconhecido espírito competitivo: “Este é apenas o meu terceiro jogo nesta prova, e vejo isso como uma oportunidade de mostrar aquilo de que sou capaz, como em qualquer outra partida. Um jogador competitivo quer dar sempre o seu melhor nos maiores palcos, portanto para mim é outro teste para mostrar por que me considero competitivo”, afirma.

Micah Downs é o mais recente reforço da equipa de Alvalade, e Travante não tem dúvidas da importância da sua contratação: “O Micah Downs é um jogador incrível, que trouxe muita energia positiva e versatilidade à equipa. Toda a sua carreira tem sido especial e por isso podemos esperar grandes coisas dele nos próximos jogos”, projeta.

Os três jogos e respetivas transmissões online dos mesmos podem ser consultados na agenda FPB.

Proliga – reestruturação da competição, substitui o comunicado Nº 057, 16/Dez/2020.

Atualizado no comunicado nº 087, 25/Mar/2021.

Comunicado n.º 001 do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Basquetebol.

Na passada quinta-feira houve um debate inserido na iniciativa “Matosinhos à Conversa”, que contou com a presença de Manuel Fernandes, Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, assim como de Miguel Laranjeiro, Presidente da Federação Andebol de Portugal, José Couceiro, da Direção da Federação Portuguesa de Futebol, Vicente Araújo, Presidente da Federação Portuguesa de Voleibol, bem como o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo e a Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

O painel de convidados abordou temas relacionados com o Desporto, nomeadamente com a prática desportiva durante a pandemia, os seus problemas, bem como os desafios que o universo desportivo enfrentará, num debate que foi moderado pelo jornalista e coordenador da SPORT TV no Porto, Rui Orlando.

Debate para ver, ou rever, aqui.

O Lusitânia Expert conquistou o segundo triunfo consecutivo na Liga Placard depois de ultrapassar o Vitória SC por 87-70.

No encontro que encerrou o fim de semana, o Lusitânia recebeu e venceu o Vitória SC depois de um arranque positivo dos visitantes. A superioridade dos minhotos fez-se sentir logo nos primeiros dez minutos do encontro já que a formação de Guimarães conseguiu um parcial de 17-24. Ainda antes do intervalo o Lusitânia conseguiu reagir e reequilibrou as contas no marcador (33-37). O regresso dos balneários viria a ditar o período mais produtivo do encontro para a formação açoriana, já que no terceiro quarto os homens da casa conseguiram distanciar-se na liderança do encontro depois de um parcial de 31-15. Os pontos marcados em contra-ataque, assim como a maior eficácia no momento de lançar ao cesto, viriam a ditar a décima primeira vitória na Liga Placard do Lusitânia.

Nos vimaranenses evidenciaram-se Alexander Peacock (17pts, 1res, 1ast, 1rb), Jaron Hopkins (16pts, 10res, 4ast, 4rb), Alfred Parrish (11pts, 4res, 3ast) e André Bessa (11pts, 4ast, 3rb), enquanto nos homens da casa brilharam Kyle Mallers (25pts, 10res, 1rb), Antonio Woods (18pts, 2res, 6ast, 1rb), Temidayo Yussuf (21pts, 6res, 1ast) e Sérgio Silva (15pts, 3res, 9ast, 3rb).

O Vitória SC garantiu o apuramento para os quartos-de-final da Taça de Portugal feminina, depois de bater o Boa Viagem Angra Açores, equipa do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, por 75-61. As “conquistadoras” têm pela frente, na competição, a SIMECQ.

Após um primeiro quarto equilibrado (13-10 a favor da turma minhota), o Vitória SC disparou graças a parciais de 29-12 e 23-16, pese a reação das anfitriãs nos derradeiros dez minutos (parcial de 23-10).

Na formação da cidade-berço, que obteve 13 triplos, destacaram-se Sara Ressurreição (17pts, 1res, 2ast, 1rb, 1dl), Bárbara Miranda (13pts, 2res, 1ast), Grayson Bright (12pts, 5res, 2ast, 1rb, 1dl) e Barbara Souza (10pts, 7res, 2ast), enquanto no Boa Viagem assumiram destaque Anna Hayton (29pts, 11res, 2ast) e Inês Martins (14pts, 1res, 1rb).