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A cadência não abranda na X Festa Nacional do Minibasquete e a competição prossegue com emoção no Pavilhão Municipal de Paços de Ferreira. No segundo dia da prova, que decorre até dia 17 de julho, a primeira fase deu-se por concluída e as equipas ficaram a conhecer que grupos integram na segunda fase.

Após vários jogos espalhados pelos diferentes campos, o dia concluiu com um momento mais lúdico. A seleção nacional de sub18 femininos, que se encontra a estagiar em Ermesinde até dia 16 de julho a preparar o Campeonato da Europa da categoria, esteve presente no pavilhão e aproveitou a oportunidade para conviver com os jovens atletas e sentir o apoio vindo da bancada.

Entre momentos de relaxamento foi altura da Federação Portuguesa de Basquetebol formalizar o apoio à ação solidária iniciada pelo BC Tomar, representado pelo seu presidente, Alcino Gonçalves, com a entrega de uma primeira leva de material escolar, que será depois entregue a instituições de apoio aos refugiados ucranianos.

A competição prossegue esta sexta-feira com o início da segunda fase. O calendário competitivo da prova feminina pode ser encontrado aqui, e o da masculina aqui.

Confira abaixo os resultados do segundo dia:

SUB12 FEMININOS

• AB Viseu 27-75 AB Coimbra
• AB Santarém 35-59 AB Lisboa
• AB Aveiro 40-35 AB Algarve
• AB Açores 30-44 AB Setúbal
• AB Braga 56-45 AB Madeira
• AB Viana do Castelo 12-61 AB Porto “A”
• Juventude Pacense 36-83 AB Leiria
• AB Alentejo 34-48 AB Porto “B”
• AB Braga 27-34 AB Vila Real
• AB Castelo Branco 58-43 AB Vila Real
• AB Algarve 36-55 AB Porto “A”
• AB Lisboa 56-11 AB Madeira
• AB Viana do Castelo 11-51 AB Aveiro
• AB Braga 28-67 AB Santarém
• AB Viseu 38-53 AB Açores
• Juventude Pacense 27-57 AB Alentejo
• AB Setúbal 43-73 AB Coimbra
• AB Porto “B” 61-37 AB Leiria
• AB Viseu 38-53 AB Açores
• AB Madeira 39-43 AB Castelo Branco
• AB Viana do Castelo 35-32 AB Vila Real
• AB Açores 33-45 AB Bragança
• AB Aveiro 60-23 AB Braga
• AB Lisboa 64-22 AB Coimbra
• AB Porto “A” 70-20 AB Porto “B”
• AB Santarém 52-50 AB Algarve

SUB12 MASCULINOS

• AB Madeira 33-77 AB Lisboa
• AB Santarém 34-63 AB Braga
• AB Viana do Castelo 1-77 AB Algarve
• AB Aveiro 66-36 AB Setúbal
• AB Porto “B” 52-84 AB Porto “A”
• AB Leiria 77-29 AB Viseu
• AB Açores 26-76 AB Coimbra
• AB Alentejo 87-58 AB Vila Real
• Juventude Pacense 0-60 AB Castelo Branco
• AB Bragança 60-20 AB Guarda
• AB Viana do Castelo 22-63 AB Porto “B”
• AB Coimbra 70-28 AB Viseu
• AB Braga 62-11 AB Vila Real
• AB Lisboa 60-40 AB Setúbal
• AB Porto “A” 54-65 AB Algarve
• AB Alentejo 69-71 AB Santarém
• AB Leiria 53-9 AB Açores
• AB Aveiro 75-49 AB Madeira
• Juventude Pacense 25-55 AB Bragança
• AB Guarda 4-44 AB Castelo Branco
• Juventude Pacense 25-55 AB Bragança
• AB Lisboa 77-52 AB Porto “B”
• AB Algarve 70-21 AB Braga
• AB Viana do Castelo 12-40 AB Castelo Branco
• AB Madeira 59-11 AB Bragança
• AB Alentejo 62-7 AB Guarda
• AB Vila Real 53-0 Juventude Pacense
• AB Porto “A” 71-53 AB Setúbal
• AB Aveiro 54-11 AB Leiria

A Festa Nacional do Minibasquete está de volta depois de dois anos de paragem dada a pandemia da COVID-19, mas não abrandou o ritmo e o primeiro dia foi recheado de ação.

As comitivas chegaram ao longo da manhã e concentraram-se no Pavilhão Municipal de Paços de Ferreira, onde decorre a competição, onde decorre a prova, para se conhecerem e procederem às habituais fotografias de equipa.

A competição não demorou a chegar e, após os momentos de relaxamento, foi altura de lançar a bola ao ar e deixar os atletas brilhar, tanto dentro como fora de campo, na primeira jornada dos torneios feminino e masculino.

Feminino

• AB Porto “B” 62-16 Juventude Pacense
• AB Madeira 16-37 AB Santarém
• AB Porto “A” 39-32 AB Aveiro
• AB Lisboa 60-14 AB Braga
• AB Leiria 34-50 AB Alentejo
• AB Algarve 46-5 AB Viana do Castelo
• AB Setúbal 44-23 AB Viseu
• AB Castelo Branco 51-21 AB Bragança
• AB Coimbra 48-7 AB Açores

Masculino

• AB Algarve 71-23 AB Porto “B”
• AB Setúbal 64-53 AB Madeira
• AB Vila Real 38-67 AB Santarém
• AB Porto “A” 50-4 AB Viana do Castelo
• AB Viseu 68-47 AB Açores
• AB Lisboa 62-68 AB Aveiro
• AB Braga 74-47 AB Alentejo
• AB Coimbra 53-58 AB Leiria
• AB Guarda 34-32 Juventude Pacense
• AB Castelo Branco 56-15 AB Bragança

Após os primeiros jogos, AB Lisboa, AB Algarve, AB Coimbra, AB Porto “B” e AB Castelo Branco lideram os grupos de A a E, respetivamente, no torneio feminino. Já na competição masculina, AB Algarve, AB Setúbal, AB Santarém, AB Viseu e AB Castelo Branco encontram-se nas primeiras posições dos Grupos A, B, C, D e E.

Depois de duas horas de jogo, as comitivas regionais procederam ao habitual cortejo até à Câmara Municipal de Paços de Ferreira, onde foram recebidos pelo vice-presidente da FPB, Miguel Pereira, pelo vice-presidente da câmara, Paulo Ferreira, e pelo diretor técnico nacional do minibasquete, Sérgio Rosmaninho, que deixaram algumas mensagens aos atletas.

Em entrevista à FPBtv, António San Payo Araújo, antigo diretor técnico nacional de minibasquete, Miguel Pereira e Sérgio Rosmaninho, mostraram o seu otimismo para mais uma edição do evento.

A Seleção Nacional de Sub20 femininos não conseguiu ultrapassar a poderosa congénere francesa (77-35) no jogo dos quartos de final do Campeonato da Europa (Div.A) da categoria.

A equipa das quinas não entrou bem no encontro e logo nos primeiros minutos da partida sofreu um parcial de 8-0, apesar da reação da seleção nacional, a França saiu por cima no 1.º quarto do encontro (14-8). A maior disponibilidade física das adversárias gaulesas permitiu à França controlar a luta das tabelas (53 ressaltos contra 30 portugueses) e dominar a área pintada (48 pontos marcados debaixo do cesto contra 12 portugueses).

Até ao intervalo a França aproveitou e fugiu no marcador, indo para os balneários com 18 pontos à maior (35-17). No regresso ao jogo a seleção francesa voltou a apresentar-se mais forte, limitando Portugal a apenas seis pontos marcados antes da entrada no último quarto. Sem hipótese de dar a volta ao marcador, Portugal conseguiu o seu período mais produtivo no jogo no último quarto ao sofrer um parcial de 19-12. No final dos quarenta minutos regulamentares a França vencia por 77-35 e carimbava a passagem às meias-finais do Europeu.

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— Basquetebol FPB (@fpbasquetebol) July 13, 2022

A equipa das quinas contou com as prestações esforçadas de Eva Carregosa (10pts, 5res, 1rb), Inês Vieira (7pts, 1res, 3ast, 3rb) e Ana Barreto (7pts, 5res, 1rb, 1dl). Apesar da derrota, Portugal continua em prova em busca da melhor classificação possível no Europeu, disputando o 5.º lugar na competição já este sábado em embate diante da Polónia agendado para as 12h30. O encontro conta com transmissão em direto no canal de YouTube da FIBA.

Começa hoje, quarta-feira, dia 13 de julho, a 10.ª edição da Festa Nacional de Minibasquete, que decorre, até dia 17, em Paços de Ferreira.

O evento, à semelhança do que acontece na Festa do Basquetebol Juvenil, junta as comitivas de cada região num formato competitivo. Os jovens, que atuam nos escalões de sub12, medem forças entre si até ao último dia, para quando está marcada a realização de um jogo “All-Star” com os melhores atletas de cada escalão etário.

Este ano marca o regresso da prova depois da paragem forçada devido à situação pandémica. Ao todo, estarão em competição mais de 330 atletas de todos os pontos de Portugal, incluindo Madeira e Açores.

A cerimónia de abertura do evento decorre esta quarta-feira, pelas 19h30, com um desfile das diferentes delegações regionais até à Câmara Municipal de Paços de Ferreira. A cerimónia contará com a presença de diferentes figuras federativas e municipais, que irão dar as boas-vindas às comitivas, incluindo o vice-presidente da FPB, Miguel Pereira, e o vice-presidente da câmara, Paulo Ferreira.

O evento tem marcadas diferentes iniciativas, incluindo uma ação solidária de apoio a jovens ucranianos com a recolha de material escolar, que será posteriormente doado.

CLASSIFICAÇÕES FINAIS – ÉPOCA 2021/2022
RECLAMAÇÕES

Entre 3 e 9 de julho, na Covilhã, decorreram os estágio de observação das Seleções Nacionais de sub14, que fomos acompanhando através de declarações dos treinadores e de imagens nas nossas redes sociais.

Desta feita fazemos o balanço final dos trabalho, com um denominador comum nas respostas de Teresa Barata (selecionadora nacional de sub14 femininos) e de Rui Nazário (selecionador nacional de sub14 masculinos): a atitude dos atletas.

Teresa Barata faz a análise do estágio: “As coisas correram dentro da normalidade, as miúdas apareceram motivadas para o trabalho. Devido a lesões, problemas familiares e conciliação de férias, tivemos de trocar algumas atletas. Elas apareceram super motivadas, devido à figura da “Seleção Nacional”, depois há todos aqueles posts nas redes sociais dos clubes e dos pais sobre estes estágios, mas estamos a falar de um estágio de observação. Isto é para formar um grupo para cumprir a sua primeira internacionalização, diante da Espanha, mas isto não é para construir a Seleção Nacional. Na parte do treino, elas cumprem. Algumas atletas com mais capacidade e que conhecem mais o jogo, outras para as quais as nossas indicações foram novidade. Normalmente, quem tem mais anos de basquetebol sente-se mais à vontade. Este grupo é muito heterogéneo. Os objetivos foram concretizados. Quisemos ter uma atleta de cada Associação. Abordámos conteúdos que lhes deram acesso a outras coisas. Das 40 atletas, segue-se um estágio com 18. Estamos a tratar da listagem. A ideia é observar o máximo de atletas e ir reduzindo o leque. Temos oito atletas que não vieram neste estágio, mas que estarão presentes no próximo. Além do jogo em si, queremos ver como lidam com a frustração, pressão, integração no grupo. Eu gostei muito da capacidade delas entenderem as regras que lhes são colocadas. Vêm de 18 Associações e clubes diferentes, nós colocamos algumas regras, e eu destaco a forma como as cumpriram muito bem”, refere.

Já Rui Nazário destaca a intensidade dos trabalhos: “Este estágio correspondeu às expectativas, pois permitiu-nos observar os atletas em ambiente de estágio e, acima de tudo, trabalhar com eles de uma forma intensa e exigente. Tiveram ainda oportunidade de conhecer e conviver com outros atletas vindos de vários pontos do país, com histórias de vida e percursos desportivos distintos. Como referimos anteriormente, a agenda diária dos atletas tinha um treino de manhã e um treino de tarde num total de cerca de seis horas de volume de trabalho. Fomos trabalhando e insistindo no desenvolvimento técnico e tático dos atletas, integrando sempre a condição física. A este nível devo destacar a importância do trabalho de força desenvolvido, mas também da coordenação, da mobilidade e da técnica de corrida. Este estágiontambém permitiu que os atletas usufruíssem de uma sessão teórica e prática de alongamentos e que abordássemos temas relacionados com a alimentação ou com a gestão da agenda escolar e desportiva, por exemplo. O grupo foi muito cumpridor, sério no trabalho e, em relação ao ano passado, bastante mais homogéneo do ponto de vista técnico e de conhecimento de jogo. Por fim, uma palavra de agradecimento às pessoas que nos receberam na Covilhã, nas instalações da UBI, sempre muito prestáveis e simpáticas”, deixa a nota.

A Seleção Nacional de sub20 femininos entra em campo esta terça-feira, pelas 18h45, numa partida que pode ser acompanha em direto no canal de Youtube que está a transmitir toda a competição, com a ambição de ultrapassar a Bulgária para garantir os quartos de final do Europeu e a manutenção na Divisão A.

A equipa das quinas esteve em grande plano na fase de grupos, depois de terminar no primeiro posto do Grupo D, onde mediu forças com as poderosas congéneres da Sérvia e Letónia, assim como a Irlanda.

Na luta por um lugar nos quartos de final do Europeu, que garante também a manutenção na Divisão A, o selecionador nacional José Araújo assegurou a confiança da equipa para o encontro desta terça-feira: “Jogamos um jogo importante para a nossa Seleção. Temos a primeira oportunidade de garantir a manutenção na Divisão A. Ficar nos oito primeiros da Europa seria algo fantástico para a nossa Seleção. Fizemos primeiro no grupo com todo o mérito. Temos uma baixa, a Filipa Barros, mas estamos prontos, a equipa está preparada e motivada. Que este seja o dia em que carimbamos o nosso passaporte na Divisão A”, afirmou o técnico.

Caso Portugal não consiga superar a oposição búlgara, a manutenção na elite do basquetebol feminino europeu pode ser assegurada nos duelos seguintes que vão definir a classificação final do campeonato da Europa.

O selecionador nacional de Sub20 femininos, ́ ́ , aborda o jogo decisivo com a Bulgária que pode garantir um lugar nos oitavos de final do Europeu e a manutenção na Divisão A.

̧, ! #SomosBasquetebol pic.twitter.com/dS6fLia8GF

— Basquetebol FPB (@fpbasquetebol) July 12, 2022

Pelo segundo ano consecutivo, a delegação distrital da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) de Castelo Branco organiza o Torneio de BCR Cidade da Covilhã. O evento, transmitido na íntegra pela FPBtv, tem como entidades parceiras a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), a Associação de Basquetebol de Castelo Branco (ABCB), o Município da Covilhã, a União de Freguesias de Covilhã e Canhoso e a Universidade da Beira Interior (UBI), bem como os respetivos Serviços de Ação Social desta instituição académica.

Raul Pereira, presidente da APD Castelo Branco, vinca o “gosto pelo Basquetebol em cadeira de rodas e o desejo de constituir uma equipa da modalidade” como forças motrizes, na hora de realizar o Torneio Cidade da Covilhã, que irá para a sua segunda edição. O dirigente dá conta da tentativa de internacionalização do torneio, com “convites a mais de dez equipas espanholas”, gorada apenas pelo timing mais tardio da prova e consequente indisponibilidade por parte dos emblemas do país vizinho. “Para o ano iremos, com certeza, internacionalizar o evento, alterar a data, porque a presença de equipas espanholas, ou de outro país, vem acrescentar qualidade.”, afirma.

No sábado, 16 de julho, primeiro dia do torneio, o BC Gaia, campeão nacional e vencedor da Supertaça, enfrenta, às 15h, a APD Lisboa, finalista vencida da Taça de Portugal. Pelas 16h45, a APD Braga, vencedora da Taça de Portugal – e da edição inaugural do Torneio Cidade da Covilhã – defronta o GDD Alcoitão. No domingo, o encontro de atribuição do 3º e 4º lugar está agendado para as 08h45 e a final para as 10h30. Todos os jogos decorrem no pavilhão nº1 da UBI.

Três de julho de 2022 é uma data que irá perdurar no histórico das seleções nacionais de BCR. Em Pajulahti, Finlândia, nos Jogos Europeus da Juventude, a seleção sub22 de BCR derrotou a Irlanda – 60-47 – e conquistou o terceiro lugar do pódio, o primeiro para uma seleção jovem lusa, nesta vertente da modalidade. Ainda sem uma experiência competitiva oficial, dado o estado embrionário do projeto sub22, Portugal partiu para a sua segunda participação nos Jogos Europeus da Juventude – depois da edição de 2019 – com aspirações assumidas de chegar à medalha e acabou por acrescentar réplicas interessantes, a espaços, contra Holanda e Itália, nações com pergaminhos no BCR internacional e programas de desenvolvimento consolidados na formação.

Na ótica do selecionador nacional Ricardo Vieira, a valia da medalha depende da capacidade concreta de dar continuidade ao trabalho realizado. “Espero que o valor desta medalha seja transversal a quem pode fazer algo por eles, se quisermos chegar ao nível de Itália ou Holanda. Refiro-me a clubes, federação, entidades governamentais, à possibilidade de termos um centro de treino. Algo tem de ser feito para que estes miúdos possam treinar mais do que duas vezes por semana. Esse era o meu desejo, que a medalha viesse transformar isso tudo. Se não alterar nada, o valor dela para mim é zero. Para os miúdos, vai ser uma coisa da vida inteira.”, remata o técnico.

Num grupo mais heterogéneo face a 2019, onde se destaca a presença de três atletas de apenas 15 anos, mas “mais evoluído”, na ótica do líder da equipa das quinas, despontou Miguel Reis, cujo rendimento ao longo da prova lhe valeu a nomeação para o cinco ideal. “Acredito que tenha sido fruto do trabalho realizado ao longo destes anos, após uma esmagadora dose de realidade, na Finlândia também, em 2019. Percebi que o que fazia não chegava, dediquei-me a 100% ao treino e procurei treinos extra orientado; não só treinar por treinar, o que me permitiu chegar ao nível que estou hoje.”, explica o poste, que se despediu do escalão com uma prestação de boa memória, no decisivo jogo com a Irlanda – 19pts, 6res, 5ast, 1rb).

O também internacional A, pois constou nos doze eleitos que representaram Portugal no Campeonato da Europa B/C, em Sarajevo, de 12 a 22 de junho, mostra-se convicto de que a “medalha vai ajudar a mudar a mentalidade dos mais novos, principalmente”, transformação essa assente num discurso interior mais ambicioso. “Pode ser uma fonte de motivação e de mudança do chip “eu faço o que posso” para o “eu quero fazer e posso fazer mais”, sintetiza.

Ricardo Vieira considera que a entrada em cena da seleção nacional sub22 em competições oficiais constitui-se como uma das metas centrais para que não cesse a trajetória de evolução e “os atletas percebam que estão a trabalhar para um determinado objetivo”. Contudo, adverte o treinador bracarense, o papel dos clubes deve plasmar princípios técnicos e táticos que ainda escapam aos jogadores uma vez chamados às seleções. “Estamos a inverter os papéis. A seleção a trabalhar para os clubes e não os clubes a trabalharem para as seleções. Há muito que passa pelos clubes e o que mais me preocupa, neste momento, é a falta de capacitação dos nossos treinadores. Necessitam urgentemente de cursos de formação, seja em Portugal, seja no estrangeiro, para perceberem o que é que ainda pode ser ensinado”, alerta.

Paralelamente, entende o selecionador nacional da categoria, a internacionalização do jogador português terá um reflexo direto na subida de patamar do BCR nacional. “Cada vez mais nós percebemos que, se queremos uma seleção sénior e sub22 competitivas, os miúdos têm de sair daqui. Não vale a pena estarmos com alterações de modelo de campeonato para o tornar mais competitivo. Não vai chegar. Nós percebemos que podemos fazer quatro/cinco jogos competitivos ao longo de uma época a nível nacional, que não chegam ao grau de exigência, nem a 30/40% daquilo que encontramos lá fora”, descreve.

Nos Jogos Europeus da Juventude de 2022, Portugal amealhou, na sua estadia em Pajulahti, três vitórias, frente a Irlanda, por duas ocasiões, e à anfitriã Finlândia, num total de cinco encontros disputados, não conseguindo aplacar o poderio de Itália e Holanda.

Nota: fotografia EPYG 2022.

Na última sexta-feira, 8 de julho, Sandra Reinolds Rebolo tomou posse para mais um mandato, o quinto, como presidente da Associação de Basquetebol da Madeira, avançando assim para o seu 17.º ano ao leme da entidade.

Em declarações à FPB, a Sandra Reinolds falou de metas a atingir: “Queremos ampliar aquilo que começámos a fazer nas escolas do 1.º ciclo, que está em franca expansão, para o 2.º e 3.º ciclos. Só com o Jr. NBA aqui poderemos transportar o basquetebol para esses alunos. Queremos organizar uma grande competição aqui, seja mundial ou europeia, com a ajuda da FPB. Recentemente houve aqui o Mundial de natação adaptada, vamos organizar com o CD “Os Especiais” e com a Associação Portuguesa de Deficientes o Campeonato do Mundo de basquetebol para atletas com Síndrome de Down. O nosso sonho é termos aqui uma grande competição de basquetebol. Ambicionamos ter um piso igual àquele que é utilizado no continente para 3×3, assim como uma tabela. Queremos dar o salto em termos organizativos na Madeira. É importante continuarmos a preparar as nossas seleções de 3×3″, afirma.

A dirigente anseia por um pavilhão próprio: “Sonhamos ter um pavilhão direcionado apenas para o basquetebol, que possamos gerir e dar a oportunidade, à Escola Francisco Franco ou ao Galomar, por exemplo, para lá jogar. Os clubes têm de se divir por vários pavilhões na formação. Com um pavilhão nosso podíamos concentrar os jogos”, diz.

Sandra Reinolds recorda a evolução associativa e deixa elogios: “Quando cheguei tínhamos nove clubes, neste momento temos 25. Passámos de 772 para 2080 praticantes, fruto de projetos e de parcerias com os clubes. Os clubes percebem a dinâmica com o 1.º ciclo, que impulsiona o minibasquete, e trabalham com a Associação e as escolas. Já são os próprios clubes que vão trabalhar com as crianças em horário escolar. Por isso é que tivemos cerca de 700 crianças, recentemente, na Praça do Povo, no Funchal. Em 2019 fomos campeões de sub16 femininos e vice-campeões em sub14, na Festa do Basquetebol Juvenil. Isso é fruto do nosso trabalho. Com um número de equipas não tão grandes como noutras Associações, temos conseguido obter resultados. Temos sete equipas a competir em campeonatos nacionais. Reconheço a ajuda da FPB e da Região Autónoma da Madeira, porque só com estas parcerias conseguimos evoluir. Deixo uma palavra especial para Manuel Fernandes e Nuno Manaia. Podemos assumir que temos obtido alguns resultados que muito nos orgulham”, finaliza.

A cinco dias do início do Europeu de sub20 masculinos, que vai decorrer na cidade montenegrina de Podgorica, a FIBA elenca 10 jogadores para seguir com atenção ao longo da competição, e um deles é Rúben Prey, que representa a nossa Seleção.

Rúben Prey, de apenas 17 anos, mas já com 2,08 metros, vê destacado pela FIBA o “grande salto competitivo” ao estar numa prova de sub20, depois no último ano ter representado o escalão de sub16.

O órgão que rege o basquetebol mundial salienta as boas prestações de Prey em Espanha, ao serviço da formação do Joventut Badalona, descreve as qualidades defensivas e ofensivas do poste luso e aponta-o como uma das “maiore promessas da geração de 2005”.

De referir que a FIBA dedica ainda espaço para André Cruz, base da nossa Seleção que também tem dado excelentes indicações.

O artigo pode ser lido aqui.

Informação sobre o 2º estágio de preparação da Seleção Nacional Sub16 Femininos, que inclui 2 jogos de preparação na Croácia.