Artigos da Federaçãooo
Portugal entra com tudo no Europeu sub20 feminino
A seleção nacional de sub20 femininos começou da melhor forma a sua caminhada no Campeonato da Europa de sub20 – Divisão A, ao bater a congénere irlandesa por 68-47.
Num encontro em que Portugal entrava com relativo favoritismo, as comandadas do técnico José Araújo foram construindo a sua vantagem de forma consistente ao longo dos dez minutos iniciais. O segundo período foi fundamental para o resultado final, altura em que as jovens atletas conseguiram um parcial de 21-10 que colocou a diferença pontual na casa dos 43-27.
O intervalo não afetou a intensidade lusa e a vantagem continuou a crescer. Portugal aproveitou a falta de eficácia irlandesa (marcou apenas cinco pontos no terceiro quarto) e entrou para os últimos dez minutos com uma diferença de 27 pontos.
Com o triunfo assegurado, o quarto período viu a Irlanda superiorizar-se e reduzir a desvantagem, mas sem nunca colocar em causa a vitória portuguesa. Ana Barreto (13pts, 3/4 3pts, 4res) esteve em evidência no conjunto luso, bem como Maria Gonçalves (14pts, 1res, 2rb), Beatriz Polici (8pts, 2res, 1ast, 3rb) e Jéssica Azulay (8pts, 4res, 3ast, 2rb, 1dl).
Portugal volta a entrar em campo este sábado, pelas 12 horas, frente à Letónia, um encontro com transmissão aqui.
Ovar e Ponte de Sor recebem campos 3×3 BasketArt
O projeto 3×3 BasketArt continua a chegar aos diferentes pontos do país e agora é a vez de Ovar e Ponte de Sor se juntarem ao grupo de municípios participantes.
Este sábado vai decorrer a inauguração de dois campos 3×3 BasketArt em Ovar, situados no terreno contíguo ao Parque Urbano da cidade (40°51’46.0″N 8°37’15.3″W como coordenadas).
Os artistas Paulo Salvador (criação) e Paulo Martinez (execução) são os responsáveis pela existência dos recintos. A cerimónia de abertura está agendada para as 11 horas, contará com atividade a cargo da Associação Desportiva Ovarense, e com a presença do presidente da Câmara Municipal de Ovar, Engº Salvador Malheiro, do vereador, Alexandre Rosas, do vice-presidente da FPB, Rui Dias, do presidente da AB Aveiro, Bruno Fangueiro, e do diretor técnico regional, Pedro Cura.
Ao mesmo tempo também será inaugurado um campo 3×3 BasketArt em Ponte de Sor, município que acolhe o Centro Nacional de Treino.
Localizado na Rua Alexandre Robalo Cardoso (coordenadas 39°15’23.8″N 8°00’44.8″W), junto ao skate park, o evento tem início marcado para as 10 horas e contará com um torneio 3×3 para escalões de formação e um torneio 3×3 para o escalão sénior, incluído na Tour 3×3 do Alentejo.
Concebido pelo artista Kahnysh, a cerimónia contará com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Manuel Fernandes, do vice-presidente, João Leitão, do presidente da Câmara Municipal, Hugo Hilário, e respetivo executivo, e da vice-presidente da AB Alentejo, Cristina Ramos.
Recordamos que o 3×3 BasketArt é um projeto que faz parte do programa nacional de promoção do basquetebol que tem como objetivo trazer a modalidade para a rua e que consiste em desafiar todos os Municípios do País a constituir-se como parceiros da FPB na promoção de hábitos saudáveis de vida dos seus habitantes através da prática informal do basquetebol.
Balanço da primeira metade dos estágios de sub14
Decorrida a primeira metade dos estágios de observação das Seleções Nacionais de sub14, que têm a Covilhã como palco, os selecionadores Rui Nazário (equipa masculina) e Teresa Barata (turma feminina) falaram à FPB sobre os trabalhos, que envolvem um total de 80 atletas, e que contaram, esta quarta-feira, com um minuto de silêncio em memória de Henrique Vieira.
Rui Nazário descreve estes primeiros dias: “O estágio está a decorrer dentro da normalidade. Temos trabalhado questões da técnica individual ofensiva, com especial incidência no lançamento, trabalho de pés, drible e passe, assim como questões da tática coletiva ofensiva e também trabalho físico. Também transmitimos conhecimentos mais teóricos, importantes nestas idades, questões relacionados com a alimentação, importância dos alongamentos. Este campo tem como objetivos principais a observação e o desenvolvimento do ponto de vista técnico, tático, físico e comportamental. Tentamos perceber a sua capacidade de aprendizagem, a forma de estar em grupo e de cumprir regras”, afirma.
O treinador assume que a tarefa para os atletas é complicada: “É um grupo alargado, de 40 atletas, mas somos sete treinadores. Trabalham três por treino, num volume diário de seis horas de trabalho, o que é bastante elevado. Para alguns atletas, este período equivale a dois meses de trabalho. Conseguimos trabalhar de uma forma rotativa, por isso também os treinos são tão prolongados. Observámos jogadores ao longo da época, recebemos indicações por parte dos clubes e dos diretores técnicos regionais”, explica.
Para Rui Nazário, a superação dos atletas vai prevalecer: “Ao contrário dos outros anos, este grupo é mais homogéneo. Não tivemos a Covid a atrapalhar, tornou mais fácil a tarefa de fazer a convocatória. O momento da aprendizagem técnica está otimizado entre os 8 e os 12 anos. Os jovens perderam bons momentos para essa aprendizagem, devido à Covid, mas a pandemia não justifica tudo. Notam-se algumas dificuldades técnicas, mas os atletas são trabalhadores e empenhados, vão superar-se. Eles estão motivados”, termina.
Já Teresa Barata faz uma avaliação: “Os trabalhos têm corrido dentro da normalidade, queremos observar as atletas, tal como já havíamos feito em Albufeira na Festa do Basquetebol Juvenil. Queremos ver como reagem em situações de jogo, dentro da mesma equipa. Juntamos aqui 40 atletas oriundas de 18 Associações, são mais ou menos equiparadas. Geralmente, quem é mais forte por esta altura tem mais anos de basquetebol. Mas temos aqui atletas com menos anos de prática, mas que possuem características importantes. O nosso objetivo é ver qual a margem de progressão delas, ver o potencial que podem ter daqui a uns anos”, diz.
A selecionador explica o esquema de trabalho: “O nosso problema não passa, propriamente, por trabalharmos com 40 atletas, porque estou aqui eu, a Margarida Faria, minha adjunta, e seis treinadores convidados. O problema é o espaço que temos, porque estamos num pavilhão que, por vezes, só tem duas tabelas. Há dois pavilhões, um com duas tabelas e o outro com quatro, e há o estágio masculino também, com 40 meninos. Isto necessita de uma certa “ginástica organizativa” para pormos as 40 jogadoras a trabalhar. Elas não trabalham todas ao mesmo tempo no pavilhão. Trabalham 20 no pavilhão, 10 numa sala e 10 a trabalhar a condição física e coordenação. Vão rodando por estações”, refere.
A treinadora tece elogios às atletas: “Este grupo é muito heterogéneo em termos de qualidade. Há jogadoras com muita qualidade, ao nível do melhor que vimos na Festa do Basquetebol Juvenil. O grupo é extremamente trabalhador, respeitador e cumpridor. Se, tão novas, já têm esta atitude e o saber estar, com o tempo e volume de treino são capaz de chegar bem mais longe, mesmo que a prática ainda não seja tão grande. É fundamental esta humildade, esta vontade de ouvir as nossas correções, este grupo tem isso”, conclui.
Custódio Coelho ascende a árbitro internacional de BCR
O árbitro Custódio Coelho viu premiada a sua candidatura a árbitro internacional, no Campeonato da Europa B/C, que decorreu em Sarajevo, de 12 a 22 de junho. Nas palavras do próprio, o jogo entre Sérvia e Irlanda resistirá na memória como um momento emblemático na sua carreira, uma vez que representou o exame prático de avaliação para a aprovação enquanto árbitro internacional de BCR.
O juiz de 28 anos, com experiência enquanto jogador nos escalões de formação do Scalipus Clube de Setúbal, iniciou a carreira na arbitragem em 2012, na sequência de um desafio de um colega para tirar o curso. E começou a “tomar-lhe o gosto”. Integrou o programa dos Potenciais Talentos em duas ocasiões, saldadas pela chegada à terceira fase e à fase final, respetivamente. Esteve por duas vezes nos quadros de acesso e, no final de 2020, fica como convidado para Árbitro Federação, estatuto consumado na época que agora finda, 2021-2022. O BCR passou a constar na ordem do dia “em 2016 ou 2017”, após novo repto de um amigo, o também árbitro dessa mesma vertente do jogo Alexandre Oliveira, um dos episódios relatados nesta entrevista.
1 – Tendo experiência em ambas as variantes da modalidade, quais as principais diferenças que detetas entre o jogo convencional e o BCR?
Habituares-te enquanto árbitro a ver o atleta como atleta, e não como uma pessoa com alguma incapacidade de jogar o jogo convencional. É importante mudar o “chip” e ver que o BCR é uma competição que toda a gente quer ganhar; habituares-te rapidamente ao choque das cadeiras, ao cheiro da borracha ou do ferro, estares preparado para um pneu rebentar do nada, para um jogador cair e eventualmente levantar-se sozinho ou então necessitar de ajuda. Depois, devo dizer que, graças ao BCR, melhorei bastante a minha arbitragem do jogo convencional, porque consegui estar muito mais atento a tudo o que eram bloqueios, percebi o jogo de uma forma diferente, no que respeita à importância de garantir o espaço. Ou seja, não só olhar para onde está a bola, mas também para o que está a acontecer do lado oposto. Fiquei com uma perspetiva diferente, de conseguir olhar para o jogo e perceber exatamente onde é que está o conceito de vantagem e desvantagem, patente no confronto de um jogador de pontuação baixa, de 1.0 ou 2.0 de classificação, contra um jogador de 3.5, 4.0 ou 4.5, e aí discernir o se deve ou não sancionar. Para além disso, de realçar que com o BCR consegui ter oportunidade de apitar a três e evoluir. Ao mais alto nível, acaba-se por apitar com três pessoas e o BCR abriu as portas para isso. Todas as vezes que tinha apitado nessa condição foi em torneios ou Campus para evoluir a minha arbitragem.
2 – Como surge a possibilidade de apitar BCR?
Foi por convite de um amigo, do Alexandre Oliveira. Abordou-me nesse sentido. “Estou a precisar de um colega para apitar comigo, num torneio em Sintra, em Casal de Cambra. Há uma pequena formação de manhã e a seguir vamos apitar. Queres vir?”. Não tinha nada para fazer nesse dia. Tivemos a formação dada pelo Gustavo Costa e depois uns jogos à tarde, com malta como árbitro sombra, a dar umas indicações. Isto em 2016 ou 2017. Continuei a ser nomeado ainda pela ANDDEMOT – Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores -, pelo Augusto Pinto, de dois em dois meses, provavelmente. Poucos jogos. Só marcava aquelas situações comuns ao Basquetebol a pé, sem perceber ainda muito bem o jogo. Depois é que tive a oportunidade de ter um Clinic, em Aveiro, em 2018, no início de época, que culminou com a Supertaça. Tive a primeira experiência sentado numa cadeira, percebi as dificuldades e o que sente um jogador, o que é ótimo. Foi logo um bom salto que consegui dar. Também apareceram mais jovens e houve aquela competitividade saudável. Tive bons professores, o Gustavo Costa, o João Silva, o Fernando Resende, o Alexandre Oliveira. Já esta época, tivemos outro Clinic, em Gaia, com a Tonia Gomez, que também foi muito bom, num outro nível, novamente com a oportunidade de nos sentarmos em cadeiras. Participámos ainda na sessão de treinadores dada pelo Ricardo Vieira. A partir daí, sabendo que já podia haver uma vaga para internacional, defini como objetivo “apostar as fichas”; estudar ainda mais, ver mais jogos, fui acompanhando o campeonato espanhol. Recentemente, vi praticamente todos os jogos da Champions League e da Copa do Rei.
3 – Centrando em Sarajevo, no Campeonato da Europa B/C, como realizaste a tua preparação e quais as tuas expectativas?
A preparação consistiu na visualização de muitos vídeos de jogos de uma competição mais alta; ter visto os meus jogos em Portugal e tentar perceber, em comparação com esses, quais seriam os critérios, o que manter ou limar para estar em condições de apitar o Europeu; procurar uma melhor noção de regras, apesar de em 90% dos jogos não acontecer nada fora do normal, e isto fez-me ter o livro na mesa de cabeceira. Incluí também uma leitura do livro dos princípios e contactos, e a partilha de alguns clips com colegas nacionais para ter uma melhor noção do que estaria correto e do que poderia ter sido feito melhor. Quando cheguei, senti-me preparado. Fiz as provas físicas e teóricas, de inglês e o exame prático, o jogo, que foi o Sérvia x Irlanda. Nunca mais me vou esquecer desse jogo, vai ficar marcado. Dar nota que não estavam à espera que aparecesse uma pessoa tão bem preparada, devido ao nível da nossa competição, e ficaram impressionados quando referi a realização dos Clinics que falei anteriormente. Isso é um ponto muito positivo para Portugal, um reconhecimento do esforço na formação de novos árbitros de BCR.
4 – Sais consagrado como árbitro internacional. O que constataste entre o jogo em Portugal e o jogo de BCR internacional? E o que esperas importar para Portugal na forma de apitar?
Tive oportunidade de estar em jogos de um nível superior, em termos técnicos e táticos, e foi possível ter um critério mais largo, em que os jogadores já estão preparados para jogar mais ao limite e aguentar o contacto, levantarem-se rapidamente ou escaparem de um man out. Acho que seria importante trazer um pouco desse critério para o nosso campeonato, sendo que deveria ser feita uma reunião prévia, antes de começarem as competições, explicar o que seria aplicado, sabendo que é impossível passarmos do oito para o oitenta muito rapidamente. Mas aos poucos podíamos encontrar um equilíbrio, porque, muito provavelmente, os jogadores mais jovens que foram à seleção, se calhar não estavam habituados a esse tipo de critério. Só iria beneficiar o jogo e tornar os nossos jogadores mais fortes e melhor preparados para quando fossem chamados para esse tipo de competição.
Foi bom ter tido a oportunidade de apitar um jogo da Turquia e visto a velocidade incrível a que aqueles jogadores jogam. Ainda estamos um pouco longe desse nível, mas o trabalho está a ser feito com o aparecimento de novos jovens e a arbitragem oferece um contributo fundamental. Se melhorarmos o nível da nossa arbitragem, poderemos ajudar os jogadores a elevarem o seu nível e a que Portugal tenha mais atletas a jogar fora, mais árbitros internacionais e uma seleção a subir nos rankings.
Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio
067 | CONSELHO DE ARBITRAGEM
NOMEAÇÕES
3×3 presente no Urban Sports 4all
O Urban Sports 4all é organizado pela Câmara Municipal de Lisboa e toma lugar de 7 a 10 de julho. Entre as entidades parceiras, constam a Associação de Basquetebol de Lisboa (ABL) e a Associação Portuguesa de Deficientes (APD), que promovem os torneios de 3×3, convencional e BCR, a decorrerem no Parque Tejo (Parque das Nações).
No tocante ao basquetebol 3×3, o limite etário definido de participação é de 18 anos, enquanto, na variante adaptada, privilegia-se um critério de participação mais abrangente, naquele que é o primeiro evento desta natureza no BCR, após vários anos de tentativa de implementação de uma vertente do jogo que se tem popularizado noutros países europeus, na atmosfera paralímpica. Entre as equipas participantes estarão a APD Braga, APD Lisboa, APD Sintra e GDD Alcoitão (as três últimas apresentam-se com duas formações).
Para lá dos torneios de basquetebol – e das atividades em curso de outras oito modalidades -, reserva-se ainda espaço para um Congresso com a temática “Um Espaço Público que promove a Atividade Física e o Desporto”, um Concurso e Exposição de Esculturas, dirigido às escolas do 2.º e 3.º ciclos de ensino básico da rede pública, privada e cooperativa da cidade de Lisboa, e um Congresso Internacional subordinado ao tema “Urban Sport”, com o apoio da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa.
187 | SELEÇÃO NACIONAL SUB20 MASCULINOS – 4º ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO
Informação sobre o 4º estágio de preparação da Seleção Nacional Sub20 Masculinos, que inclui 2 jogos de preparação com a Seleção da Bélgica.
186 | SELEÇÃO NACIONAL SUB18 MASCULINOS – 2º ESTÁGIO PREPARAÇÃO
Informação sobre o 2º estágio de preparação da Seleção Nacional Sub18 Masculinos, que inclui 2 jogos de preparação com a Seleção do Pais Basco.
Portugal inicia Europeu de sub20 femininos esta sexta-feira
Três anos depois, um momento especial, com o regresso dos Europeus jovens. A Seleção Nacional de sub20 femininos, integrada na Divisão A depois da exclusão da Rússia, é a primeira equipa portuguesa a entrar em ação.
Portugal integra o grupo D e vai defrontar a Irlanda (sexta-feira, 14h15, transmissão aqui), Letónia (sábado, 12h) e a Sérvia (domingo, 12h30)
Marcámos presença num dos últimos treinos da formação lusa, no Complexo Desportivo Municipal do Casal Vistoso, em Lisboa, antes da partida para a Hungria, onde falámos com José Araújo (selecionador nacional) e com as atletas Eva Carregosa, Inês Vieira e Leonor Paisana.
José Araújo deixa elogios às suas atletas e não hesita na hora de apontar a meta para este Campeonato da Europa: “A equipa que nós conhecemos menos é a Irlanda. Teve uma boa geração de sub18, mas com a pandemia perderam-se um pouco as referências. Conhecemos a Letónia e a Sérvia, que são sempre equipas de topo europeu. Quanto à Irlanda, estamos a colecionar o máximo de informação possível, até porque é o nosso primeiro jogo. A preparação para a competição estava muito bem feita, mas faltaram-nos momentos de jogo, porque ao passarmos para a Divisão A a nossa programação mudou um pouco. Teríamos partidas frente à Grécia e Irlanda, mas a equipa irlandesa não quis defrontar-nos porque seríamos adversários. O Torneio de Pombal foi muito bom para nós, contra equipas de Divisão A, ganhámos duas vezes à Lituânia. Contra a Polónia e a Chéquia percebemos que somos capazes de competir. Falta-nos alguma coisa ainda, colocaram-nos muitos problemas físicos, mas já estávamos à espera disso. Mas foi ótimo ao nível de trabalho. A nossa equipa é muito homogénea, não temos jogadoras muito altas. A trabalhar são fantásticas, não tenho nada a apontar. Somos uma equipa que vai ter de andar muito no campo inteiro, com posses de bola um pouco mais curtas. Mas trabalhar com elas é um prazer. O nosso objetivo específico e claro é a manutenção na Divisão A”, afirma.
Já Eva Carregosa é o rosto do contentamento por representar a Seleção: “Estamos com vontade de disputar a Divisão A. Temo-nos preparado bem, frente a equipas à altura, temos trabalhado para isso. Está tudo em forma para tentarmos fazer algo de interessante e causar umas surpresas. É sempre bom ver o nosso trabalho diário recompensado, e ao serviço da Seleção Nacional é outra coisa. Depois deste tempo de paragem, sem Europeus e não podendo vestir a camisola de Portugal, é uma sensação ótima este regresso”, aponta.
Por seu turno, uma das “emigrantes” da turma das quinas, Inês Vieira, apresenta-se confiante: “Em Pombal fomos inconstantes nos dois primeiros jogos, mas na terceira partida, contra a Lituânia, melhorámos. Somos uma equipa muito nova, mas várias atletas têm experiência internacional. Vai correr bem, temos de estar confiantes. Estamos desejosas de que o Europeu comece. Vai ser difícil, mas será muito bom para nós. Este grupo é muito trabalhador, somos muito chegadas. Ganhei experiência nos EUA e vou poder fazer uso da mesma no Europeu”, diz.
Leonor Paisana, que também alinha nos EUA, afirma estar pronta para este desafio: “Sinto que este mês foi muito duro com os treinos, mas estamos preparadas. Estamos ansiosas por poder voltar a jogar um Europeu. Toda a gente se esforça, com muito suor e sacrifício. Estou mais preparada, os EUA trouxeram-me experiência. A qualidade e quantidade de trabalho ajudaram-me”, assegura.
A equipa técnica, constituída pelo já mencionado José Araújo e pelos seus adjuntos, Pedro Dias e Fátima Freitas Silva, convocou as seguintes jogadora para esta prova:
– Ana Barreto (SL Benfica)
– Beatriz Santos (Quinta dos Lombos)
– Carolina Moura (CPN)
– Eva Carregosa (Olivais FC)
– Filipa Barros (Vitória SC)
– Inês Vieira (University Utah – EUA)
– Jéssica Azulay (SC Braga)
– Leonor Paisana (Winthrop University – EUA)
– Maria Cruz (SL Benfica)
– Maria Gonçalves (GDESSA)
– Mariana Cegonho (CB Queluz)
– Sara Peres (CPN)
Circuito Prof. Mário Lemos terminou com 3 etapas e 130 atletas
Os dias 18 e 19 de junho marcaram o encerramento do VII Circuito Professor Mário Lemos, destinado ao escalão mini10.
Os clubes Barca Basket Clube, FIDES- Gondobasket e CTM Vila Pouca de Aguiar foram os anfitriões das três últimas etapas, que reuniram no total 130 atletas em representação dos seguintes clubes:
VIII etapa – Barca Basket Clube (Académico FC, Barca Basket Clube, Casa do Povo de Lanheses, SC Braga)
IX etapa – FIDES-Gondobasket (AD Sanjoanense, CD José Régio, FIDES-Gondobasket, SC Vasco da Gama)
X etapa – CTM Vila Pouca de Aguiar (Clube Académico Araucária, CTM Vila Pouca, Mirandela Basquete Clube, Xinzo de Limia – Espanha)
Além de muitos jogos de minibasquete, foram realizados em todas as etapas os habituais concursos de lançamentos, e na IX etapa houve mesmo lugar a novo recorde da época no lançamento da passada do lado direito.
Terminado o circuito, o pódio dos concursos de lançamento fica definido da seguinte forma:
Lançamento passada direito
59 – Fides Gondobasket (IX etapa)
55 – Club 5Basket (IV etapa)
54 – Clube dos Galitos (I etapa)
Lançamento passada esquerdo
50 – Club 5Basket (IV etapa)
48 – Fides Gondobasket (IX etapa)
41 – Seixal Clube 1925 (II etapa)
Lançamento livre
33 – CB Penafiel (IV etapa)
31 – CP Esgueira (VII etapa)
29 – Académico FC (VIII etapa)
A próxima época está quase a chegar e esperamos que o VIII Circuito Professor Mário Lemos seja novamente um modelo de atividade, eleito por tantos clubes, pelas suas características e pelas oportunidade de aprender e melhorar que proporciona aos atletas.
012 | VII CIRCUITO PROF. MÁRIO LEMOS – ETAPA X
Atualização do ranking e das etapas realizadas no VII Circuito Prof. Mário Lemos.
Portugal ultrapassado por Montenegro no fecho do apuramento para o Mundial
Na última jornada da 1.ª ronda da qualificação europeia para o Mundial 2023, Portugal perdeu em Odivelas, diante de Montenegro, por 77-62, despedindo-se desta forma da qualificação para o Mundial do próximo ano.
A Seleção Nacional masculina teve de correr sempre atrás do prejuízo, e depois de uma forte entrada da formação montenegrina – parcial de 5-16 nos primeiros sete minutos – a equipa das quinas reagiu e reaproximou-se da formação dos Balcãs. Terminado o 1.º quarto, Portugal perdia por cinco (14-19) e estava dentro do jogo. Apesar da boa reação, Montenegro voltou a aplicar um parcial favorável de 16-26 e foi para o intervalo com 15 pontos de vantagem (30-45). A segunda metade do jogo pedia uma Seleção mais eficaz e intensa no meio-campo defensivo, algo que se veio a concretizar na reta final do 3.º quarto, momento em que Portugal ficou a apenas nove pontos de diferença (51-60).
Apesar das boas sensações e do apoio do público que marcou presença no Multiusos de Odivelas, Montenegro voltou a superiorizar-se e a afastar-se na liderança do jogo. No final dos quarenta minutos regulamentares o marcador ditava o triunfo de Montenegro (62-77), naquele que foi o último encontro da Seleção Nacional na fase de qualificação para o Mundial 2023. O capitão Miguel Queiroz, em dia de aniversário, realizou uma exibição digna de destaque (17pts, 8res, 1ast, 1rb), sendo bem secundado por Daniel Relvão (8pts, 2res, 1ast, 1rb) e Diogo Ventura (9pts, 1res, 2ast, 1rb).
No final da partida, o treinador-adjunto Sérgio Ramos abordou o jogo e o que se segue nos objetivos da Seleção Nacional: “Devíamos ter jogado melhor na primeira parte, a nossa energia não foi a melhor. Não fizemos um bom defensivo e no ataque tivemos dificuldades. Montenegro defendeu bem, é uma equipa dura. Na segunda parte já conseguimos ajustar-nos, a bola circulou, executámos melhor e conseguimos equilibrar os ressaltos. Foi difícil para nós, sabíamos que já não podíamos passar à próxima fase, mas era uma vitória importante para o nosso orgulho enquanto equipa. Temos de ser melhores, evoluir, mas estes jogos fazem parte do crescimento desta jovem seleção. Em dois anos queremos estar no EuroBasket 2025″, assegurou.
Bosko Radovic, técnico montenegrino, teceu ainda rasgados elogios à equipa das quinas: “Terminámos o grupo da melhor maneira possível. Sabíamos que íamos ter um jogo difícil frente à seleção portuguesa, que, mesmo sem chances de progredir, jogou hoje com grande caráter e estão de parabéns. É uma grande vitória para nós. Sabíamos que Portugal é uma equipa muito intensa, com caráter e que joga bom basquetebol. Jogaram bem nas receções à Hungria e França, e também no jogo fora com a Hungria. Esta equipa de Portugal, no futuro, será um adversário muito complicado para as restantes seleções”, explicou.
Conferência de imprensa completa, aqui.
Desta forma, Portugal terminou esta campanha no quarto posto do grupo E, comandado pela França. A equipa das quinas, volta a reunir-se em agosto para começar a preparar a pré-qualificação para o EuroBasket 2025.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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