Artigos da Federaçãooo

Sporting enfrentou o BC Dnipro pela segunda vez consecutiva na FIBA Europe Cup

O Sporting CP realizou hoje o terceiro jogo da fase regular do FIBA Europe Cup. Os “leões” enfrentaram novamente a equipa ucraniana, o BC Dnipro, a quem ganharam por 57-68 na passada quarta-feira, dia 16 de outubro. Desta vez, o destino não foi o mesmo terminando a partida a 70-78.

Nesta partida, os “verdes e brancos” abriram o jogo com um parcial relativamente equilibrado face ao do adversário (17-20). Ao longo do segundo quarto, a equipa portuguesa deparou-se com uma distância negativa, na casa das dezenas, a 14 pontos da turma ucraniana. Até ao momento do descanso aos balneários, os comandados por Luís Magalhães reduziram a diferença para 2 pontos (41-43), com os parciais 24-23.

Após o intervalo, o Sporting passa pela primeira vez para a dianteira no marcador, mas a eficácia da equipa ucraniana volta a deixar o jogo em aberto, a 59-60. Neste terceiro quarto, a equipa de Alvalade volta a estar na frente nos parciais com 18-17, no entanto, nos 10 minutos finais os parciais ficaram do lado dos visitantes (11-18) que ganharam o duelo.

Neste jogo destacaram-se os atletas Nicholas Ward com 14 pontos, oito ressaltos, uma assistência e três desarmes de lançamentos, que culminaram numa valorização de 18 pontos, e ainda, Ludgy Debaut (10pts, 4res, 1dl) e Jeremiah Bailey (4pts, 11res, 2ast, 2rb) ambos com uma valorização de 10 pontos.

A próxima partida europeia do Sporting CP está marcada para dia 23 de outubro, quarta-feira, frente ao Anwil Wloclawek, na Polónia.

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006 | CONSELHO DE DISCIPLINA

Conselho Disciplina – P.9 a P.13 – 2024/2025


Novo Modelo de Formação de Juízes em Portugal

A partir de novembro, a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) dará início a um novo modelo de formação para juízes, representando uma transformação significativa no processo de qualificação de árbitros e oficiais de mesa. Esta atualização visa adaptar a formação às necessidades atuais das competições, com o objetivo de elevar a qualidade da arbitragem em Portugal.

Para compreender as mudanças e os desafios desta nova abordagem, entrevistámos Sérgio Silva, o Coordenador Nacional da Formação.

Quais são as principais mudanças no novo modelo de formação de juízes, em comparação com o anterior?

Existem três grandes mudanças de base. Primeiro, o número de horas de formação aumentou significativamente, de 10 horas no formato anterior para 25 horas na nova metodologia. Depois, introduzimos o formato e-learning, o que permite aos candidatos cumprirem 17 horas de formação assíncrona. A terceira grande alteração está na especialização da função, onde há uma diferenciação clara entre a formação para árbitros e para oficiais de mesa.”

Que aspetos específicos da formação inicial serão mais reforçados neste novo formato, e porquê?

“O grande destaque deste novo formato é a possibilidade de os candidatos completarem os módulos ao seu próprio ritmo e conforme a sua disponibilidade”, explica Sérgio Silva. “Os candidatos devem concluir cada módulo formativo, realizando um pequeno teste no final. Só avançam para o módulo seguinte se obtiverem, no mínimo, 80% de respostas corretas. Se falharem, têm uma segunda oportunidade. Se após essa tentativa ainda não atingirem a meta, terão de rever todo o conteúdo do módulo. Este sistema garante uma absorção sólida do conhecimento, evitando que avancem sem a devida preparação.”

Como é que o novo modelo vai garantir que os juízes recém-formados estejam preparados para os desafios atuais das competições?

A primeira fase é totalmente assíncrona e tem a duração de seis horas. Em seguida, os candidatos passam para a fase específica da função, que inclui sete horas de formação presencial. Finalmente, na terceira fase, os candidatos entram no estágio prático, onde terão a oportunidade de arbitrar jogos oficiais. Esta experiência prática é complementada por mais 12 horas de formação assíncrona, cobrindo temas que vão desde o entendimento do jogo até à complexidade da tarefa da arbitragem no desporto federado. O modelo foi desenhado para que os candidatos adquiram uma preparação completa, combinando teoria e prática.”

Que tipo de apoio ou acompanhamento será oferecido aos juízes durante e após a formação?

“Um dos grandes desafios da formação teórica é a transição para a componente prática. Para minimizar o impacto dessa transição, a FPB nomeará diretores de curso locais, que funcionarão como tutores durante o estágio. Estes diretores, em coordenação com os Conselhos de Arbitragem Distritais (CAD’s), garantirão o acompanhamento personalizado de cada candidato. Isto pode incluir tutoria em conjunto com árbitros mais experientes ou observação de jogos com o apoio de treinadores de árbitros. A ideia é proporcionar um ambiente de aprendizagem contínuo e minimizar o impacto negativo da especialização da função.”

Expectativas em termos de impacto na arbitragem a curto e a longo prazo

“A introdução do formato à distância facilita o acesso à formação, permitindo aos candidatos um maior número de horas de estudo e melhores condições de aprendizagem. Mais do que ensinar apenas as regras do basquetebol, queremos proporcionar um conhecimento mais profundo do jogo. Estou convencido de que, a curto e a longo prazo, este modelo vai melhorar a qualidade da arbitragem em Portugal, oferecendo aos candidatos uma preparação mais completa para os desafios que encontrarão.”

Inscrições abertas para o novo curso

Para quem deseja iniciar uma carreira na arbitragem, as candidaturas para o primeiro curso deste novo modelo estão abertas durante o mês de outubro. O curso começará em novembro, e os candidatos devem inscrever-se junto da associação da sua região, enviando os seus dados pessoais, incluindo nome completo, data de nascimento, email, contacto telefónico, cartão de cidadão e NIF.

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EUA continuam a ser casa de jovens internacionais portugueses

Portugal tem vários atletas a representar inúmeras competições por todo o mundo. De entre os tantos países, os EUA são uma das principais escolhas dos nossos jovens internacionais. Alguns lusos que honraram a camisola portuguesa este verão já se encontram nos seus novos clubes, onde irão dar o seu contributo na temporada 24/25.

No feminino, algumas atletas internacionais já atuaram na NCAA DI em épocas anteriores, como é o exemplo da Sara Barata Guerreiro (Cleveland State), Inês Vieira (Utah), Leonor Paisana (Winthrop), Ana Furtado (Northeastern Oklahoma A&M College) e Leonor Ferreira (West Virginia University). Outras jogadoras, que representaram Portugal no Campeonato Europeu de Sub20 na Lituânia, também já se encontravam a atuar na NCAA como é o caso de Gabriela Falcão (Albany) e Inês Bettencourt (Gonzaga University). A jogadora Filipa Barros, também a frequentar a universidade nos EUA (California Baptist), não integrou a convocatória para o Europeu devido a uma lesão. Fatumata Djaló (Ole Miss) e Ana Pinheiro (Idaho) vão integrar a competição esta época.

 

 

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A estas atletas irá juntar-se Clara Silva (Kentucky Wildcats) que, além de ter estado com as Sub20 em Villnius e Klaipeda, integrou também o cinco Ideal no mais recente Campeonato Europeu que se disputou de 3 a 11 de agosto. Ainda no leque das atletas Sub18, que conquistaram o 5º lugar em Matosinhos, e que também irão disputar a DI, encontramos Ema Karim (Hofstra), Maria Andorinho (St. Peter’s), Magda Freire Silva (Queens) e Rita Nazário (Saint Louis). Para finalizar a lista feminina nesta competição, contamos ainda com Ana Barreto (Queens) e Joana Magalhães (New Mexico). Também Andrea Chiquemba (Bellarmine University), que se encontra a recuperar de lesão, atua nesta divisão.

 

 

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Sobre os internacionais masculinos, para além de Rúben Prey (ST. John University), atleta de 19 anos que se estreou este ano na Seleção Nacional de Seniores, os internacionais Sub20 Diogo Seixas (Central Arkansas) e Pedro Santos (Tennessee-Martin) também irão disputar este campeonato. A estes atletas juntam-se ainda nomes como Iago Stanback (Missouri State) e Stanley Borden (Duke).

 

 

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Mas o talento luso não fica só por esta divisão. O leque de portugueses internacionais a jogar nos EUA é bastante extenso e divide-se por diversos campeonatos e suas respetivas divisões. Na DII da NCAA contamos com Daniel Figueira (Dallas Baptist University) e João Costa (Davis and Elkins College men´s basketball). Já na DIII atuam André Palavra (Luther College – Iowa), atleta Sub20, Lucas Tovar (Bard College) e Nathan Noronha (Claremont Mudd Scripps), atletas Sub18.

Na NJCAA (National Junior College Athletic Association), joga na primeira divisão a portuguesa Marta Vieira (Eastern Florida State) que esteve ao serviço da Seleção de Sub18, e ainda Anita Pereira (Northwest Florida State). Fábio Rocha (Parkland College Athletics) disputa o mesmo campeonato mas, neste caso, na segunda divisão.

 

 

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Resta nomear os jogadores que irão integrar equipas no ensino secundário (High School), também nos EUA, que serão os atletas Sub18 Vasco Rosa (IMG Academy), Apolo Caetano (Balboa School Roughriders) e Andrew Figueira (Winston Salem Christian School). Por fim, Miguel Sousa, que integrou a convocatória dos Sub16 que rumaram à Macedónia, está também nos EUA ao serviço dos West Oaks Academy. Em adição, na Central Point Christian Academy, atua mais um internacional português, Cleiton Azevedo.

 

 

 

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Daniel Vieira-Tuck tinha como plano inicial integrar o plantel dos Memphis Tigers (NCAA DI) esta época. No entanto, uma pequena alteração ditou que o internacional irá atuar esta temporada pela Overtime Elite (liga para atletas dos 16 aos 19 anos) e apenas em 2025/2026 é que se irá juntar aos Memphis Tigers.

Por último, o jovem internacional Ricardo Neves também se encontra na América do Norte a disputar a OUA Conference (Ontario University Athletics conference), onde atua pela Nipissing University, no Canadá.

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SL Benfica visitou o Besiktas JK e não levou a melhor

Em noite de jogo a contar para a EuroCup Women, as atletas do SL Benfica viajaram até à Turquia para enfrentar o Besiktas JK, num jogo que terminou 90-55.

O primeiro quarto terminou com uma desvantagem de apenas nove pontos para a equipa portuguesa (20-11). Já no segundo tempo, a equipa da casa distanciou-se no marcador e foi para o intervalo a vencer 50-25.

Após o regresso dos balneários, o jogo manteve-se a uma distância confortável para o Besiktas, apesar de ter vencido o terceiro quarto por apenas três pontos (75-47). Nos últimos 10 minutos o ritmo foi o mesmo, o que culminou na vitória da equipa visitada por 90-55.

Nas “benfiquistas” foi Raphaella Monteiro que teve a melhor prestação ao ter somado 12 pontos, 10 ressaltos, cinco assistências e três roubos de bola (29 minutos), conseguindo uma valorização de 27 pontos. Inês Viana foi a outra jogadora em destaque com dois pontos, dois ressaltos e três assistências.

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10% das vendas da Loja FPB revertem para a Liga Portuguesa Contra o Cancro

O Dia Nacional da Luta Contra o Cancro da Mama assinala-se no dia 30 do presente mês e, a Federação Portuguesa de Basquetebol aliou-se a esta causa. Do dia 15 até ao dia 31 de outubro, todas as suas compras realizadas na Loja FPB com selo Dhika Sportswear irão reverter em 10% para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Esta iniciativa faz parte da campanha Outubro Rosa da FPB, na qual as Ligas Betclic Feminina e Masculina se vestiram de rosa e em que todos os triplos convertidos revertem em 10€ para a mesma causa. Nas primeiras duas jornadas foram arrecadados 1590€ que resultaram de 159 triplos convertidos pelas 12 equipas da Liga Betclic Feminina.

Apoia esta causa e visita já a Loja FPB. Contamos com o teu apoio!

 

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Joana Soeiro: “Quero mostrar o que realmente sou capaz de fazer”

Numa conversa franca, a internacional portuguesa Joana Soeiro fala sobre a experiência difícil na Liga Endesa, na última temporada, e a ambição de crescer tecnicamente na sua nova fase no Zamarat, em Espanha. A base revela que o reencontro com o treinador Ricardo Vasconcelos foi um fator decisivo na escolha da equipa e fala da busca constante por evolução, partilha a expectativa de lutar pela subida ao principal escalão espanhol e reflete sobre o impacto emocional de querer alcançar grandes feitos com a seleção nacional.

Como estava a Gafanha da Nazaré este verão? 

Muito calor, o que não é assim tão normal. Mas, depois da seleção, tive uns dias em que ainda deu para descansar, fiz uma boa praia… Desapareci, apaguei as apps das redes sociais, tudo!

Depois da época passada, estavas mesmo a precisar de férias.

Foi uma temporada muito difícil em Espanha, muita coisa nova para mim, em todos os sentidos, o bom e o mau.

Estiveste no Bembibre, foi a tua estreia na Liga Endesa. Provavelmente, quando foste contratada, não antecipavas uma época assim. Em que momento é que percebeste que o Bembibre ia ter uma época muito difícil?

Comecei a perceber lá para outubro, fim de outubro, mais ou menos. No início, há sempre aquele mês de adaptação. Aquele período de “trial”. Mas depois de um mês, mês e meio, as coisas não estavam a encaixar.

E não houve uma evolução?

Não, nós não saíamos daquele momento, e depois de dois meses o treinador já não conseguia passar os sistemas para a equipa. A equipa começou a desacreditar muito cedo.

Tinham muitas jogadoras de diferentes países e experiências diferentes.

Sim, havia jogadoras que vinham de ligas muito distintas. Tínhamos desde uma rookie que jogava em Duke até uma jogadora da EuroCup Women. Era como se tivessem feito um puzzle, mas com peças que não encaixavam.

Isso deve ter sido muito frustrante…

Muito. Depois ainda despediram o treinador em novembro ou dezembro, mandaram embora várias jogadoras… foi uma confusão.

E para ti, que estiveste em projetos vencedores ao longo da tua carreira, como foi lidar com uma época assim, do ponto de vista mental?

Foi muito difícil. Mas eu tenho essa minha personalidade positiva. Era a primeira, no balneário, a dizer: “Bora, isto vai virar!” Mas lá para o fim da época, até eu comecei a desacreditar.

As tuas colegas perceberam isso?

Sim, uma delas até me disse: “Se tu já não acreditas, então podemos fazer as malas e ir embora.”

E o que te fez ficar? Por que não saíste?

Foi o compromisso. Eu assinei um contrato, e para mim, isso significa algo. Seria fácil, sim, mas eu preferi ser fiel aos meus valores e ficar até ao fim, mesmo sendo difícil.

Deve ter havido momentos em que já não tinhas palavras para motivar a equipa, não?

Tantas vezes. Especialmente nos intervalos, quando já estávamos a perder por 20 ou 30 pontos. Era frustrante porque muitas vezes íamos para o intervalo a competir taco-a-taco com equipas da Euroliga e, mesmo assim, a mentalidade da equipa era de desistir.

E como é que te mantinhas motivada, a nível individual?

Eu agarrava-me às poucas jogadoras que ainda tinham energia e tentava puxá-las. Essas eram as pequenas vitórias que me davam alguma satisfação.

E tu também precisavas de encontrar algo positivo numa época assim, certo?

Sim. Eu saí dali com a sensação de que provei a mim mesma que consigo jogar a esse nível, independentemente de como a equipa estava. Eu trazia sempre os meus 300%, e isso só dependia de mim.

Mesmo com a equipa a não acompanhar, conseguiste manter o teu nível?

Sim, claro que houve jogos em que estava super frustrada, mas eu continuava a dar o meu melhor. Mesmo com as poucas condições de treino, eu tentava fazer tudo o que podia.

Então não viste a época passada como uma perda total?

Não, de maneira nenhuma. Apesar de tudo, consegui tirar algo de positivo, principalmente a nível individual.

E os teus objetivos pessoais? Mantiveste-os mesmo com a equipa a não corresponder?

Sim, claro. A minha posição como base exigia que eu tentasse organizar a equipa, mas quando percebi que isso não ia acontecer, concentrei-me nas jogadoras que ainda estavam ali a competir e tentei puxar por elas.

Essas eram as tuas pequenas vitórias?

Sim, agarrava-me a isso. Quando uma delas marcava um triplo, era uma pequena vitória que me dava força para continuar.

E o que é que tiraste de positivo, no fim de contas?

Que consigo competir a esse nível. Mesmo com todas as dificuldades, provei a mim mesma que sou capaz.

Vamos virar de página. Esta época estás no Zamarat, da LF Challenge. É um passo atrás para dar dois à frente daqui a uns tempos, numa equipa treinada por alguém que tu conheces bem, o selecionador nacional Ricardo Vasconcelos. Foi essa a principal razão para aceitares este projeto?

Foi uma forte razão, sim. Eu venho de um ano em que, sinceramente, não aprendi nada a nível técnico ou tático. E eu não tenho problemas em dizer isso, porque nem sempre é tudo brilhante e incrível. Parece que é difícil de acreditar, mas é possível não aprender nada na Liga Endesa. Só porque jogas numa liga top, não quer dizer que saias uma “máquina” no final. Eu estava constantemente acima do nível dos treinos, e isso foi uma desilusão muito grande para mim. Queria sair da minha zona de conforto, mas acabei por não crescer como queria.

Então, ao aceitar o projeto de Zamora, foste à procura de quê?

Estou à procura de me tornar melhor. Não estou em busca de dinheiro, de prestígio ou de “spotlight”. Quero um desafio que me faça crescer, que me mostre as minhas fraquezas e me faça trabalhar nelas. E ninguém melhor do que o Ricardo para isso. Ele sabe onde eu sou fraca e vai-me massacrar até eu melhorar. É isso que procuro.

Não te vais fartar do Ricardo, entre Zamora e a Seleção?

Epá, espero que não! (risos) Já nos conhecemos há quase 15 anos. Se não nos fartámos até agora, não vai ser em oito meses que isso vai acontecer!

Vocês já se conhecem desde o Algés.

Sim, apanhei-o na formação. Ele estava mais com as camadas jovens. Fiz alguns treinos com as juniores, mas não era muito frequente.

E agora, voltas a trabalhar com ele num contexto de clube.

O Ricardo não pode ser o mesmo na seleção e no clube, tal como eu não sou a mesma jogadora. Na seleção, temos uma janela de uma semana para preparar dois jogos. No clube, é um dia-a-dia mais constante. Mas o que é certo é que ele continua com os seus ideais e eu também vou dar o meu máximo para crescer.

A Liga Challenge é uma boa liga. Achas que vais conseguir aprender mais do que no último ano?

Sim, sem dúvida. A Liga Challenge é super competitiva. Não tens aquelas equipas que ganham tudo por 20 ou 30 pontos. Todos os fins de semana tens de trazer o teu melhor jogo. Isso, aliado ao facto de eu já conhecer o estilo do Ricardo, vai-me ajudar a crescer imenso. Vai depender de mim, claro, mas sei que estou no caminho certo.

O clube tem ambição de subir para a Liga Endesa?

Sim, isso foi uma das primeiras coisas que falámos. Antes de dizer que sim ao Zamora, o clube já tinha esse objetivo claro. Lutar para subir, seja na fase regular ou nos playoffs. Quando vi essa ambição, fez todo o sentido para mim. O Ricardo tem feito um trabalho excelente nos últimos anos, e isso dá-me segurança.

Achas que este projeto pode ser uma forma de mostrar que a última época não refletiu o teu verdadeiro potencial?

Sim, sem dúvida. Acho que, se conseguirmos subir ou ganhar a Challenge, e eu sendo a base principal da equipa, vai dar uma nova perspetiva sobre mim. No último ano, as coisas não correram bem, e muitos treinadores até perguntaram sobre mim, mas acabaram por não fazer propostas porque a equipa não ganhava. Foi injusto, mas é o que é. Agora quero mostrar o que realmente sou capaz de fazer.

E na seleção, a motivação continua a ser a de levar o país a uma grande competição? Por quem, para além de ti?

Muito por eles, pela Sofia da Silva, pelo Ricardo, por todos… Há um jogo em particular que foi muito doloroso para todos. Sentimos que estávamos tão perto e não conseguimos. Eu fiquei com medo de perder essas pessoas, por desgaste. Isso fez com que eu me agarrasse ainda mais a este objetivo. Claro que também o faço por mim, mas é muito por eles.

É um privilégio fazer parte de um grupo assim?

Sem dúvida. É algo que dinheiro nenhum pode comprar. Na seleção, estamos todos lá por um sonho e uma ambição que vai muito além do dinheiro.

Também jogas 3×3. É difícil mudar o “chip” entre os dois estilos?

Um pouco, sim. O 3×3 é um jogo muito diferente, exige muito mais de ti fisicamente. Tens de fazer coisas que no 5×5 nem sempre tens de fazer. Estás sempre a trocar defensivamente, a defender jogadoras muito mais rápidas e pequenas. É muito desgastante, mas também adoro o desafio.

E com o 3×3 nos Jogos Olímpicos, imaginas-te a representar Portugal em Los Angeles 2028?

Imagino, claro! Já ganhámos a muitas das equipas que estiveram nos Jogos Olímpicos deste verão. Já sentimos o cheirinho de que é possível. Vamos ver, pode ser que aconteça.

Como tens visto a evolução do basquete feminino em Portugal nos últimos anos?

Tenho visto uma evolução brutal. A liga está cada vez mais competitiva, com equipas fortes e jogos disputados. A federação tem feito um grande trabalho na projeção da modalidade, nos últimos 10 anos, e agora mais recentemente com a ajuda da Betclic. E o Benfica também ajudou muito a trazer mais visibilidade para o campeonato.

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Minibasquete chega pela primeira vez ao 1.º ciclo do Ensino Básico

A altura do aro é menor, o campo também, e os intervenientes não terão mais de dez anos de idade. No entanto, a ambição é gigante quando se fala do novo projeto que a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) está a promover, pela primeira vez na sua história: uma iniciativa direcionada aos mais novos (3.º e 4.º ano de escolaridade), intitulada Minibasquete 3×3 nas Escolas.

O intuito, como explica o Diretor Técnico Nacional do Minibasquete, Bruno Cazeiro, é “a divulgação da modalidade o mais cedo possível”. “Angariar mais atletas, mais dirigentes, mais árbitros, toda a gente que está relacionada com o jogo, e impor o gosto [pela modalidade]” aos jogadores do futuro.

O programa (que conta com o apoio da FIBA Europa, através do Youth Development Fund) vai portanto colocar pela primeira vez o Basquetebol no currículo deste ciclo de estudos, nomeadamente através das AEC’s (Atividades de Enriquecimento Curricular). Os alunos terão direito a um treino/aula por semana, e ainda a (pelo menos) dois minitorneios de 3×3, sejam eles intra ou interescolas, ou até mesmo entre agrupamentos escolares.

Para tal, a FPB compromete-se a realizar ações de formação de professores/treinadores, ministradas por preletores especializados, para que depois o corpo docente possa orientar independentemente cada atividade; e irá também oferecer material desportivo às respetivas escolas, como bolas, coletes e, em certos casos, a própria tabela de Minibasquete.

De referir, no entanto, que é dos clubes que partirá esta iniciativa. Alguns já têm inclusive protocolos com diferentes escolas ou agrupamentos nas suas áreas de intervenção, e é através desses atuais protocolos – e dos que surgirão – que se pretende efetivar esta ligação entre clube e instituição escolar. As candidaturas estão abertas até dia 15 de novembro, através deste formulário.

Para esta edição, 2024/2025, serão aceites no máximo 60 candidaturas de clubes, com cada um deles a poder propor no máximo duas escolas, sendo o processo de seleção realizado pela FPB consoante os critérios apresentados no regulamento (no comunicado em baixo).

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Sporting alcança primeira vitória na Europe Cup; Porto não ultrapassa PAOK

Sortes diferentes para o Sporting CP e para o FC Porto na segunda jornada da Fase de Grupos da FIBA Europe Cup: os leões venceram “fora”, mas a jogar no Pavilhão João Rocha, os ucranianos do BC Dnipro, por 57-68; os dragões perderam frente ao PAOK mateco, na Grécia, por 89-70.

O Sporting disputa, aliás, o primeiro de dois encontros quase consecutivos, já que na sexta-feira voltam a receber o BC Dnipro, desta feita para cumprir a jornada “em casa”. Quem sabe não se repetirão as boas prestações de Ludgy Debaut (17pts, 12res, 2rb, 2dl – 28val), do internacional português André Cruz (12pts, 6res, 4rb – 19val) e do reforço para esta época Nick Ward, com 11 pontos e um ressalto abaixo do duplo-duplo. Do jogo, de salientar o grande equílibrio em todos os quartos (estava 31-32 ao intervalo), um excelente duelo e que se espera novamente na sexta-feira, dia 18, pelas 19h30. Com transmissão FPBtv.

Sérgio Silva e Nick Ward

Já o FC Porto não conseguiu ultrapassar os gregos do PAOK, apesar do resultado enganar: os azuis e brancos equilibram toda a partida, chegaram ao último quarto a perder por cinco pontos (68-63), mas não conseguiram passar para a frente. Muito tenha lutado Tanner Omlid, “dragão” com melhor valorização (22val), por culpa também dos seus cinco roubos de bola, a juntar aos 14 pontos e 5 ressaltos em pouco mais de 21 minutos de utilização. Max Landis marcou 17 pontos e Toney Douglas 12.

Os azuis e brancos ocupam o 3.º lugar do Grupo I, e jogam na Dragão Arena a 23 de outubro a 3.ª jornada da FIBA Europe Cup, frente ao Hubo Limburg United. Novamente com transmissão FPBtv.

Toney Douglas

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SL Benfica incapaz de parar alemães de Chemnitz na Champions

Vindo de uma derrota, frente ao Baxi Manresa, na jornada inaugural da Liga dos Campeões de Basquetebol, o SL Benfica precisava de vencer para subir na classificação do Grupo G da prova, mas não foi capaz de superar o NINERS Chemnitz, da Alemanha. Ao fim dos 40 minutos, o marcador ditava 103-75 para os germânicos.

O reforço das “águias” Tyler Stone esteve em evidência, com 28 pontos (24val), Diogo Gameiro e Trey
Drechsel, com 12 e 10 pontos, respetivamente, também se acentuaram na partida, ainda que sem conseguirem mudar o rumo do jogo. O NINERS Chemnitz distanciou-se no primeiro e no segundo quarto (32-17 e 25-16) e, embora o coletivo liderado por Norberto Alves tenha equilibrado o resto da partida (22-21; 24-21), o coletivo alemão manteve o controlo do encontro, e empurra o SL Benfica para o fundo do Grupo G, com duas jornadas jogadas.

Os encarnados só regressam agora ao palco da Champions League no dia 29 de outubro, frente ao Bertram Derthona Basket, em casa, no Pavilhão Fidelidade, pelas 20h30.

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Sportiva cai na Turquia no seu segundo jogo na EuroCup Women

Longa noite para as equipas portugueses a jogar competições internacionais, com quatro jogos em três provas diferentes. O Sportiva Azoris Hotels abriu as hostilidades, na Turquia, tendo caído perante uma poderosa equipa do Galatasary, por 84-52, em jogo a contar para a EuroCup Women, o seu segundo na prova esta temporada, depois da derrota com o KP Brno na passada semana.

As açorianas sofreram desde os primeiros dez minutos (28-11) e ainda tentaram parar o coletivo turco com um bom 3.º quarto (16-20), mas não foi suficiente. Isabel Mbomio foi a melhor da equipa de Ricardo Botelho, com um duplo-duplo de 15 pontos e 10 ressaltos (14val), bem secundada pelos 17 pontos de Bre Scott.

O Sportiva Azoris Hotels encontra-se portanto no último lugar do Grupo J, com dois pontos. O seguinte jogo das açorianas tem lugar na próxima quarta-feira, 23 de outubro, frente ao BAXI Ferrol, em Espanha, e com transmissão FIBA.

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Treinadores portugueses com boas prestações esta jornada

Mais um fim-de-semana passou e mais uma jornada foi jogada pelos internacionais portugueses que se encontram espalhados pelas diversas partes do mundo.

Relativamente aos resultados dos treinadores portugueses, os técnicos que venceram esta jornada foram Ricardo Vasconcelos (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha), que venceu o Lima-Horta Barcelona por 64-67; João Janeiro e Beatriz Jordão (BC Mess, Nationale 2 – Luxemburgo), que venceram os Black Frogs por 73-72; Daniel Brandão (Amicale Steinsel, LBBL – Luxemburgo), que levou a melhor perante Arantia por 97-85; Alexandre Pires e José Costa (Heffingen, LBBL – Luxemburgo) que receberam e venceram o Musel Pikes por 86-81; Rui Costa (Treinador-adjunto Maderas Sorlí Benicarló, Segunda FEB – Espanha) que enfrentou e ganhou ao Godella por 84-83 e, por último, Vasco Curado (Mas Basketball Officiel – Marrocos) venceu por 76-66 frente aos Al-Watiya Youth Tan.

Por outro lado, a jornada não correu tão bem a Philippe da Silva (Nanterre 92, LNB – França), que foi derrotado pelo Le Mans por 94-87; a Hugo Salgado  (Kriol Star, CBL  – Cabo Verde), que também foi derrotado por 77-100 frente ao Al Ahli SC e, ainda, Dinis Amaral (Treinador-adjunto Evreux Basketball, Pro B – França), que visitou o Aix Maurienne e perdeu por 101-73.

Estatísticas individuais dos internacionais portugueses:

Anthony da Silva (ALM Evreux Basket, Pro B – França):

15pts, 5res, 1ast (30min) na derrota por 101-73 frente ao Aix Maurienne

Carolina Cruz (Polisportiva Galli, Serie A2 – Itália):

3pts, 7res (21min) na vitória por 75-63 diante o Empoli

Carolina Rodrigues (Kangaroes Basket Mechelen, EuroCup Women– Bélgica):

5pts, 2res, 4ast (26min) na derrota por 88-55 diante Sosnowiec

Candido Sá (Cáceres, Segunda FEB – Espanha):

5pts, 5res, 2ast (25min) na vitória por 80-68 diante o Caja 87

Diogo Brito (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):

9pts, 3res, 9ast (28min) na vitória por 93-65 sobre o GA Cantabria

Edson de Sousa (Arantia Larochette, LBBL – Luxemburgo):

Não jogou esta semana.

David Nogal Pinheiro (Estudiantes Lugo Rio De Galicia, Tercera FEB – Espanha):

2pts, 1res (17min) na derrota por 84-63 frente ao C.B. Chantada

Gonçalo Morais (Estudiantes Lugo Rio De Galicia, Tercera FEB – Espanha):

Não jogou esta semana.

Rafael Lisboa (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):

Não jogou esta semana.

Vladyslav Voytso (Grupo Alega Cantabria, Primera FEB – Espanha):

9pts, 1res (17min) na derrota por 93-65 frente ao Club Ourense Baloncesto

Eva Carregosa (Barça CBS, LF Challenge – Espanha):

10pts, 3res, 1ast (21min) na vitória por 59-53 diante o NBF Castello

Francisco Amarante (Alimerka Oviedo Baloncesto, Primera FEB – Espanha):

13pts, 6res (20min) na vitória por 89-84 frente ao Moron

Joana Soeiro (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):

Não jogou esta semana.

João Prado (Sheffield Elite Academy, Division Three – Reino Unido):

Não jogou esta semana.

Josephine Filipe (Alter Enersun Al-Qazeres Extremadura, LF Challenge – Espanha):

Não jogou esta semana.

Laura Ferreira (La Tronche Meylan´s, LF2 – França):

18pts, 6res, 5ast, 2rb, 1dl (36min) na derrota por 69-84 frente ao Feytiat

Lavínia da Silva (Oaklands Wolves Women, Betty Codona Trophy Women – Reino Unido):

17pts, 7res, 2ast (22min) na vitória por 35-106 frente ao Cardiff Met Archers

Márcia Costa (Royal Castors Braine, – Bélgica):

Não jogou esta semana.

Maria João Correia (Ensino Lugo, LF Endesa – Espanha):

6pts, 1res (16min) na derrota por 60-77 com o Valencia

Maria Kostourkova (Sosnowiec, Orlen Basket Liga Kobiet – Polónia):

Não jogou esta semana.

Raquel Laneiro (CB Arxil, LF Challenge – Espanha):

16pts, 3res, 2ast (29min) na vitória por 63-56 diante Real Canoe

Sasa Borovnjak (Olympique Antibes, Pro B – França):

14pts, 5res, 2ast (21min) na vitória por 87-79 frente a Roanne

Simone Costa (Girolive Panthers Osnabrueck, DBBL – Alemanha):

Não jogou esta semana.

Sofia da Silva (AzulMarino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):

10pts, 6res (23min) na derrota por 68-71 com o Melilla

Tiago Dias (Fibwi Palma Bàsque, Segunda FEB – Espanha):

8pts, 2res, 2ast (14min) na vitória por 88-55 frente ao Salou

Travante Williams (Oradea, Divisão A – Roménia):

5pts, 4res, 4ast, 1rb, 1dl (26min) na vitória por 77-75 frente ao Spójnia Sargard para a FIBA Europe Cup

7pts, 1res, 3ast (21min) na vitória por 93-66 frente ao Voluntari

Margarida Junqueira (Magec Tías Lanzarote Contra la Violencia de Género, LF2 – Espanha):

13pts, 5res, 6ast (40min) na vitória por 69-73 diante o C.B. Terralfàs Delfín Natura Sr F Groc

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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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