Artigos da Federaçãooo
IWBF prossegue reajuste do código de classificação
A IWBF – Federação Internacional de BCR – continua a limar o seu código de classificação, com o intuito de estar em conformidade com as normas do IPC – Comité Paralímpico Internacional. Recorde-se que, em 2020, o IPC ameaçou excluir o BCR dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, entretanto reagendados para 2021, e comunicou mesmo a sua expulsão provisória do programa de Paris 2024.
Entre as repercussões mais mediáticas, ressaltam as exclusões de nomes como David Eng (Canadá), George Bates (Grã-Bretanha), Barbara Gross (Alemanha), Annabelle Lindsay, Teisha Shadwell (ambas da Austrália), Cem Gezinci (Turquia), Dagmar van Hinte (Holanda) e Veva Tapia (Espanha). O britânico, que representa atualmente as cores do Mideba Extremadura, da liga espanhola, comunicou recentemente a intenção de fazer uma pausa na carreira internacional de seleções (resta saber se esta se irá estender à de clubes).
Em comunicado, no final de março, a IWBF deu conta de nova tentativa, gorada, de solicitar ao IPC um período transitório para os atletas cuja limitação não se enquadra no rígido código de classificação da entidade máxima do desporto paralímpico, circunstância que lhes permitiria participar nas competições de seleções prevista até setembro de 2021, a saber: Campeonato da Europa B, Campeonato da Europa Sub23 e Jogos Paralímpicos de Tóquio.
De acordo com Regina Costa, Presidente da Comissão de Classificação do Conselho Executivo da IWBF, decorre dentro do estipulado o processo de reavaliação, “dividido em duas fases: Fase 1, os jogadores de classes 4.0 e 4.5 dos países que vão aos Jogos de Tóquio. Fase 2, parte 1: jogadores das restantes classes dos países que vão participar em Tóquio. Partes 2 a 4 da Fase 2: restantes jogadores de todos os países”. Revistos todos os participantes dos Jogos de Tóquio, é neste último segmento que a IWBF centra esforços.
Outro dos vetores da abordagem da IWBF prende-se com a redefinição técnica dos MIC´s, Minimum Impairment Criteria – Critérios de Deficiência Mínima -, a cargo do instituto britânico Peter Harrison Centre for Disability Sport, cujos resultados do estudo em curso serão apresentados à Comissão Executiva e à Comissão de Classificação da IWBF em julho de 2021. “Até ao momento tudo está a decorrer dentro dos prazos”, assevera Regina Costa. Contudo, a responsável máxima da Classificação à escala mundial alerta que tal não irá alterar a situação dos atletas até agora declarados inelegíveis.
“Na Primeira Pessoa” com Filipe Carneiro
No quinto capítulo da rubrica “Na Primeira Pessoa”, os holofotes recaem em Filipe Carneiro, base/extremo da APD Braga e internacional em três campeonatos da Europa. Aos 29 anos de idade, o atleta mais veloz a nível nacional soma 13 temporadas no BCR e garante continuar à procura de aprimorar e diversificar o seu jogo.
Dono de um extenso palmarés, entre Campeonatos, Taças e Supertaças, além de uma experiência no AMFIV, de Vigo, no escalão máximo do BCR espanhol, o atual tetracampeão nacional expressa o desejo de tornar a APD Braga na formação mais laureada e de ajudar a levar Portugal ao topo da divisão B.
Para ver aqui.
Ismael de Sousa e Helder da Silva vitoriosos
Na rubrica “Portugueses lá fora”, merecem ênfase Ismael de Sousa (4.0), que gozou de alguns minutos no triunfo do Santa Lucia Basket Roma diante do Disabili Don Orione, por expressivos 60-23, e Helder da Silva (2.0), tendo o capitão do Servigest Burgos ajudado ao sucesso da formação de Castela e Leão na visita a Madrid, para defrontar o Fundacion FDI Las Rozas – 58-72. Luís Domingos (2.5) não foi utilizado pelo técnico Rodrigo Escudero.
Santa Lucia Basket Roma 60-23 Disabili Don Orione
(sem estatística disponível)
Os romanos averbaram a segunda vitória em quatro partidas no grupo D, da Série B, encabeçado por NPiC Rieti. Ismael de Sousa (4.0), poste dos quadros da Seleção Nacional, ex-APD Sintra, competiu pela primeira vez na presente época e disputou cinco minutos da partida. Santa Lucia volta a entrar em campo no dia 24 de abril perante Giovani i Tenaci ASD, outro emblema da capital italiana.
Fundacion FDI Las Rozas 58-72 Santa Lucia
Segundo jogo a ganhar para o Servigest Burgos, depois de vergar o líder Bidaideak Bilbao na jornada anterior. Desta feita, em Madrid, os pupilos de Rodrigo Escudero ultrapassaram com comodidade a resistência da formação liderada pelo selecionador espanhol feminino, Abraham Carrión. Num jogo em que todos tiveram minutos, exceto o internacional A e Sub22, Luís Domingos (2.5), o veterano Helder da Silva(2.0), internacional por Portugal no Europeu B de 2010, foi o mais eficiente ao aproveitar os dois minutos em campo para acrescentar dois pontos ao marcador (1/1 2pts). O seu colega de equipa, Lee Fryer, britânico internacional Sub22, reivindicou o estatuto de MVP (27 pts – 12/17 2pts, 3/4 LL -, 7ast, 7 res, 4rb). No próximo fim de semana, a 17 de abril, o Servigest Burgos recebe outro emblema madrileno, o Getafe BSR, último da tabela classificativa, que procura ainda a primeira vitória.
Parciais: 8-17 / 15-23 / 18-18 / 17-14
APD Braga sai da jornada como única equipa invencível
Num fim de semana preenchido do Campeonato Nacional de BCR da 1.ª divisão, a APD Braga preservou o seu estatuto invicto ao superar o GDD Alcoitão (26-72) e a APD Lisboa (75-38), esta até então sem derrotas. No entanto, os lisboetas derrotaram o BC Gaia fora de portas (49-64), resultado importante na luta pelo acesso à Final Four. Já a APD Sintra obteve um triunfo cómodo na receção à APD Paredes (55-21).
APD Sintra 55-21 APD Paredes
No pavilhão Serra das Minas, a APD Sintra retomou a senda das vitórias ao impor-se frente à APD Paredes, que nunca exibiu recursos para regressar à discussão do jogo. Com o desfecho positivo, os sintrenses somam agora três vitórias e três derrotas, ao passo que a formação nortenha só sorriu por uma vez em seis partidas disputadas.
Parciais: 15-02 / 12-13 / 12-02 / 16-04
Melhores marcadores: APD Sintra – #10 Pedro Gonçalves 22pts, #24 Ibrahim Mandjam 15pts; APD Paredes – #14 António Ribeiro 6pts, #17 António Neto 6pts
GDD Alcoitão 26-72 APD Braga
Em Queluz, os cascalenses não foram capazes de suster a entrada fulgurante da tetracampeã nacional, APD Braga, que, no quarto inaugural, escalou logo para uma vantagem de 21 pontos, mercê da sua defesa entrosada e asfixiante. Ainda à procura da sua melhor versão, face ao encontro da primeira volta, o GDD Alcoitão não conseguiu mitigar o fosso para o conjunto hegemónico no BCR nacional e continua a perseguir o primeiro êxito da temporada. Por sua vez, os minhotos rubricaram das suas exibições mais sólidas e contam por vitórias os nove jogos realizados.
Parciais: 02-23 / 12-13 / 05-13 / 07-23
Melhores marcadores: GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia 11pts, #8 Rui Pedro 6pts; APD Braga – #9 Eduardo Gomes 19pts, #4 Márcio Dias 16pts
BC Gaia 49-64 APD Lisboa
No embate mais aguardado da jornada, entre duas das equipas em franco crescimento e com maior potencial, levou a melhor a APD Lisboa, em dia de elevado aproveitamento na finalização. Também no capítulo defensivo a formação da capital não abdicou da sua proatividade e evitou ao máximo recuar para as zonas próximas da área restritiva, sob pena de oferecer lançamentos cómodos aos atiradores locais. Os gaienses nunca foram capazes de explanar o seu jogo e revelaram-se muito perdulários em situações de baixo grau de dificuldade, com oposição reduzida ou mesmo 1×0. Em ano de estreia na elite do BCR nacional, o BC Gaia acumula três vitórias em oito partidas. O registo dos lisboetas é bem mais risonho, cifrando-se em quatro triunfos e apenas uma derrota.
Parciais: 13-15 / 10-10 / 14-21 / 12-18
Melhores marcadores: BC Gaia – #8 Pedro Bártolo 16pts, #5 João Rumor 16pts; APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 26pts, #10 Bruno Lopes 16pts
APD Braga 75-38 APD Lisboa
Com os sucessos alcançados na tarde de sábado, APD Braga e APD Lisboa chegavam incólumes a este confronto. A irreverência e arrojo dos lisboetas permitiu-lhes gozar de uma breve vantagem na partida, no decurso do primeiro quarto, mas, com o passar dos minutos, a APD Braga apertou gradualmente a “malha” defensiva e anulou com mestria o ataque habitual do seu adversário. A adoção de um sistema de pressão a campo inteiro forçou os visitantes a muitos turnovers e lançamentos sob a buzina, pelo que a vantagem minhota evoluiu de forma galopante, não obstante a notável reação da jovem formação forasteira no terceiro período.
Parciais: 20-13 / 23-9 / 14-14 / 18-2
Melhores marcadores: APD Braga – #4 Márcio Dias 23pts, #12 Filipe Carneiro 16pts; APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 12pts, #11 Ahmat Afashokov 10pts
“Man Out” a Bruno Lopes
Pêndulo da jovem e prometedora equipa da APD Lisboa, com o seu virtuosismo e audácia, Bruno Lopes continua a ser um dos seus elementos mais desequilibradores. Aos 38 anos, acumula 14 anos de prática da modalidade, ao longo dos quais integrou, em várias ocasiões, os quadros da Seleção Nacional e, dentro e fora de campo, ajudou a formação da capital a reerguer-se.
Data de nascimento: 31-07-1982
Ano de iniciação: 2007 (inscrito em 2008)
Posição: Extremo
Clube: APD Lisboa
Palmarés: Em construção, como a APD Lisboa (risos)
Jogo da tua vida: Acho que ainda não chegou, o melhor ainda está para vir. Mas posso dizer que um dos jogos que mais prazer me deu jogar foi no 18.º Torneio Internacional de Lisboa – sem desprimor para os outros companheiros –, onde joguei lado a lado com o António Vilarinho (um “dinossauro” do BCR que representa as nossas raízes enquanto modalidade e ainda no ativo) e o Ângelo Pereira (que para mim representa o futuro da APD Lisboa e do BCR nacional), frente aos melhores, o CP Mideba (Badajoz), que contava com os campeões europeus e mundiais britânicos (Phil Pratt, Gregg Warburton, George Bates, Abdi Jama).
Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como o “vendias”?
Tendo eu formação em engenharia, mas muita experiência em marketing e vendas na Unilever, podia construir um “business case” ou um “case study” (risos). O ver e praticar é fácil, não há quem não veja que não goste. Para realmente “vender” o BCR é preciso aumentar a sua notoriedade, ou seja, torná-lo mais visível, mais conhecido, mais próximo, mais na rua, mais viral, mais emocional, mais espetacular. Por outro lado, só consegues fazer o que mencionei se o “produto” (BCR) for bom, entusiasmante, interessante, competitivo, inovador e que satisfaça as ambições e necessidades dos clientes (neste caso são os futuros atletas, futuros clubes e futuros patrocinadores). Muitas das vezes, infelizmente, em Portugal, os “bons produtos nacionais pouco conhecidos” só têm sucesso e “procura” nacional depois de “vendidos fora de portas”, mas tens de ser muito bom, tens de ter perfil de atleta, trabalhar e investir muito nisso, não sei se me fiz entender…
Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?
Tive e tenho muitos (adversários nacionais, colegas da APD Lisboa, estrangeiros), mas seria injusto mencionar uns e não outros. Gosto de ver bom BCR, gosto de jogadores espetaculares e com muita garra em campo. Excelentes atletas, com inteligência e leitura de jogo nas suas diversas posições, desde os postes aos bases, dos atletas de 1 ponto até aos 4,5 pontos, há verdadeiras “máquinas” nas suas diversas posições e classificações.
Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.
Porque recordo com saudade, sempre que íamos jogar à Madeira contra o CD “Os Especiais” (que saudades, só para reforçar…) aqueles dias eram muito pródigos nisso, desde irmos “x” pessoas numa carrinha de nove lugares com a buzina avariada sempre a tocar desde o Funchal até Santana, o Emanuel Soares cheio de medo no Cabo Girão, ficar sem bateria no Pico dos Barcelos, no carro que nos emprestaram e estar em vias de não chegar a tempo ao jogo; eram só peripécias esses dias.
Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?
Sem dúvida de que aquilo que me dá mais prazer é fazer bonitas assistências para os meus companheiros. Assistências que, depois de bonitas jogadas de BCR, resultam em cesto. Adoro fazer aquelas assistências em que o grau de dificuldade do passe, da receção e da tomada de decisão é muito elevada, quase impossível.
Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?
Vi-os crescer desde o início e as diferenças são abismais, o Ahmat Afashokov e o Ângelo Pereira estão umas “máquinas”, mas vou aproveitar a oportunidade para homenagear duas excelentes pessoas. Adorava fazer “Man Out”, mas com a minha idade e as nossas cadeiras de hoje em dia ao enorme António Vilarinho e ao ex-atleta e atual dirigente da APD Lisboa, o grande Luís Oliveira (primeira atleta em Portugal a fazer o lançamento convencional, com uma mão).
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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.
José Miguel Gonçalves e Pedro Bártolo eleitos representantes na IWBF
José Miguel Gonçalves, da APD Braga, e Pedro Bártolo, do BC Gaia, foram os nomes escolhidos para representar os atletas nacionais na IWBF. Na votação participaram os atletas portugueses nos quadros das seleções A e Sub22. Embora o sufrágio ainda venha a ser prática imposta pela IWBF – Federação Internacional de BCR – aos NOWB – Organismos Nacionais para o BCR -, o Comité Nacional de BCR da FPB preferiu colocar já em curso o processo democrático, de onde emergiram os dois nomes acima mencionados.
Entre os critérios de escolha previstos pela IWBF, destacavam-se, no que toca aos candidatos, o domínio razoável da língua inglesa e a presença no último Campeonato da Europa, enquanto no que respeita aos votantes, estes teriam de ser atletas internacionais, presentes em competições internacionais nos dois últimos anos.
José Miguel Gonçalves afirma que o “voto de confiança dos companheiros” acarreta “responsabilidade acrescida no grupo”, que se irá traduzir em “vontade de fazer mais e melhor, dentro e fora do campo”. Por seu turno, Pedro Bártolo, que já era representante a solo dos atletas nacionais, corrobora o “sentido de dever e honra” que a nomeação significa e espera “maior proatividade do Comité de Jogadores da IWBF nas diretrizes para os jogadores eleitos de cada país”.
Ambos os atletas convergem nos temas essenciais sobre os quais pretendem debruçar-se. “Existem várias áreas onde este organismo pode atuar, algumas que ainda não se aplicam, infelizmente, à realidade portuguesa, como a defesa dos direitos dos jogadores ao nível do cumprimento dos contratos. No entanto, creio que uma das batalhas iniciais será, para além da divulgação da modalidade e de oportunidades, a da integração de jogadores com “poucas limitações” ou até mesmo sem qualquer deficiência”, sintetiza José Miguel Gonçalves. A promoção do jogo “nas plataformas digitais e a maior exigência na promoção da modalidade a cada NOWB deve constar igualmente na lista de prioridades” acrescenta Pedro Bártolo.
Os representantes dos atletas de cada país aguardam agora novas instruções da parte do Comité de Jogadores da IWBF, composto por Alhassan Sedky (Egito), Terry Bywater (Grã-Bretanha), Erica Gavel (Canadá) e Ella Sabljak (Austrália).
Nota: Fotografias da autoria de Federação Búlgara de Basquetebol | Federação Catalã de Desportos para Pessoas com Deficiência Motora
APD Lisboa preserva invencibilidade
Na receção ao GDD Alcoitão, a APD Lisboa confirmou o bom momento de forma e averbou a terceira vitória em outros tantos encontros – 52-43, no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de basquetebol em cadeira de rodas. No próximo fim de semana, os lisboetas têm compromisso duplo a norte, contra o BC Gaia e a APD Braga. Por seu turno, a tetracampeã nacional, antes do embate no Minho com a formação da capital, desloca-se a Queluz para defrontar os cascalenses.
APD Lisboa 52-43 GDD Alcoitão
Num duelo repleto de história, APD Lisboa e GDD Alcoitão, ambas em claro processo de renovação, bateram-se por objetivos distintos. Se os comandados de Daniel Pereira perseguiam a manutenção do registo imbatível e a consumação da sua candidatura à Final Four, Fernando Lemos e companhia partiam em busca do primeiro triunfo da época. Em crescendo evidente, após uma tentativa gorada, os visitantes “furaram” com denodo a pressão a campo inteiro imposta pelo seu rival, que prontamente baixou linhas na expectativa de conter a velocidade de Hugo Maia (2.5) e Lassana Indjai (1.0), os dois homens mais esclarecidos nos cascalenses.
Contida a permeabilidade defensiva, a APD Lisboa, aos poucos, encontrou maior serenidade no ataque ao cesto, onde despontaram Bruno Lopes (3.0) e a assertividade exterior habitual do internacional A e sub22, Ângelo Pereira (2.5), cuja preponderância veio ao de cima nos momentos capitais da partida, saltando à vista um triplo de mais de oito metros. Menos móvel e perdulário em algumas situações de finalização relativamente cómodas, o GDD Alcoitão viu a sua dinâmica ofensiva refreada na segunda metade, ao passo que os lisboetas somaram vários pontos provenientes do lançamento a quatro metros ou continuações.
Parciais: 11-15 / 15-09 / 11-07 / 15-12
Destaques individuais: APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira – 27pts (10/24 2pts, 2/7 3pts, 5/8 LL), 7res, 3ast, 7rb; #10 Bruno Lopes – 11pts (4/6 de 2pts, 3/3 LL), 3res, 2ast, 3rb; #9 Emanuel Soares – 8pts (4/10 2pts, 0/8 LL), 2res, 1ast;
GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia – 27pts (8/11 2pts, 1/1 3pts, 8/10 LL), 5res, 2ast; #6 Lassana Indjai – 6pts (3/10 2pts), 2res; #17 Pedro Macedo – 2pts (1/3 2pts), 6res, 3ast, 1rb
Highlights do encontro aqui.
“Melhora o teu jogo” #8
No 8.º e derradeiro “Melhora o teu jogo”, Doug Garner, treinador dos Movin’ Mavs da UTA – Universidade do Texas em Arlington -, mentor habitual da rubrica, e Patrick Anderson (4.5), melhor jogador do mundo, recém-transferido para o Galatasaray SK, gizam alguns exercícios específicos para um manuseamento mais lesto da cadeira, com especial detalhe no arranque com e sem bola.
Como bónus, para os atletas de pontuação alta/intermédia, partilhamos um vídeo da estrela canadiana a executar o tilting, manobra que consiste no equilíbrio numa só roda, com e sem drible, que remata com um detalhe só ao alcance dos mais talentosos.
Cone Circle – círculo de cones
Improving your starts – otimização do arranque
Accelerating with the ball – aceleração com bola
Tilting/dribbling
Servigest Burgos impõe segunda derrota ao líder Bilbao
Na rubrica “Portugueses lá fora”, o Servigest Burgos, apesar de Luís Domingos (2.5) e Helder da Silva (2.0) não terem saído do banco, volta a merecer honras de destaque após o triunfo apoteótico frente ao primeiro classificado, Bidaideak Bilbao BSR – 66-63.
Em Itália, na Série B, o Santa Lucia Basket Roma vacilou na receção ao NPIC Primo Rieti – 38-53. Ismael de Sousa (4.0), reentrado no país e a cumprir quarentena obrigatória, ainda não foi opção para a formação da capital. Na Suíça, Nuno Silva (1.0), atleta do Ticino Bulls integrado nos quadros da Seleção Nacional Sub22, retomou os treinos, mas permanece incerto o cenário competitivo.
Por último, em França, Yuri Fernandes (2.5), dos Hornets Le Cannet, conjunto da Nationale A, e Christophe da Silva (1.0), do CAPSAAA Paris, a militar na Nationale B, mantêm-se a treinar, com a expectativa de disputa das competições oficiais num modelo improvisado, composto por jornadas concentradas, no mês de maio ou junho.
Servigest Burgos 66-63 Bidaideak Bilbao BSR
Capaz do melhor e do pior, o Servigest Burgos agarrou-se à sua melhor versão no embate caseiro contra o comandante do melhor campeonato do mundo, o Bidaideak Bilbao BSR. Rodrigo Escudero, técnico local, apostou nos mesmos cinco elementos praticamente ao longo de todo o encontro, entre os quais sobressaiu o internacional polaco Mateusz Filipski (4.0), que amealhou 24 pontos, 13 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos de bola. Desta feita, Luís Domingos (2.5) e Helder da Silva (2.0) não foram a jogo. Nos bascos, donos do plantel mais completo da liga, de nada valeu o triplo duplo do base internacional espanhol Asier Garcia (4.0) – 13pts, 15res, 12ast.
Na próxima jornada, os burgaleses, atuais sétimos classificados, visitam o reduto da Fundación FDI Las Rozas, que ocupa o décimo posto.
Parciais: 13-16 / 16-17 / 19-11 / 18-19
Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Servigest Burgos
“O BCR é de todos”
Não nasce do acaso a afirmação de que o BCR é a modalidade paralímpica mais abrangente no que respeita aos seus praticantes. Contrariamente à perceção dominante, não só as pessoas que se deslocam em cadeira de rodas no quotidiano podem jogar BCR. Num sentido lato, qualquer limitação motora impeditiva de jogar a vertente convencional do jogo tem o potencial de tornar esse atleta elegível para a sua expressão sobre rodas. Recorde-se o exemplo de José Manuel “Pepe” Navarro, que atuou quatro temporadas na liga ACB e, posteriormente, após uma lesão irreversível no joelho, brilhou, no BCR, com as cores da extinta Once Andalucia.
Aliás, na 2.ª Divisão nacional, à semelhança do que acontece nas principais ligas canadiana ou britânica, qualquer pessoa, com ou sem deficiência, pode enveredar pela prática do BCR.
A este propósito, ecoam as afirmações de Patrick Anderson, canadiano, melhor jogador de todos os tempos – vencedor de quatro medalhas paralímpicas, 3 de ouro e 1 de prata: “Havia apenas uma data de jogadores de basquetebol e eu notei que alguns tinham deficiência, outros não. Assim que me apercebi, não o via como um grande debate, foi qualquer coisa como “Ah, isso é interessante. Noutros lugares no mundo não fazem isto”. Não cresci com os conceitos de “deficiente” e “não deficiente” até que participei nos Paralímpicos e comecei a jogar na NWBA [National Wheelchair Basketball Association]”.
Com o desejo de desmistificar o tema e atrair mais atletas para a modalidade, a FPBtv dedicou um olhar atento a três atletas da Seleção Nacional Sub22, com diferentes condições de mobilidade, Ângelo Pereira (2.5 – APD Lisboa), Ahmat Afashokov (3.0 – APD Lisboa) e Ibrahim Mandjam (4.0 – APD Sintra).
Para ver aqui.
Seleção Nacional Sub22 de BCR cumpriu primeiro estágio da época
Com muitas caras novas e algumas ausências, a Seleção Nacional Sub22 de BCR voltou ao trabalho, um ano e um mês depois do último momento conjunto. No centro de estágios do Luso, na Mealhada, os jogadores mais promissores da modalidade realizaram oito sessões de treino em quatro dias e tiveram ainda a oportunidade de ouvir uma exposição de Manuel Vieira, presidente e jogador da APD Braga, sobre a importância e métodos de manutenção das cadeiras de competição, fator imprescindível para a obtenção do melhor rendimento desportivo.
A FPBtv acompanhou a primeira jornada de trabalho dos comandados de Ricardo Vieira, selecionador nacional, e Daniel Pereira, selecionador adjunto, que acalentam a ambição de construir uma equipa capaz de a médio prazo inscrever Portugal no lote de participantes de um Campeonato da Europa Sub22. Até ao momento, a Seleção Nacional integrou apenas os Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude de 2019, disputados na Finlândia, evento organizado pelo Comité Paralímpico Europeu.
Para ver aqui a reportagem.
012 | INFORMAÇÕES DIVERSAS BCR – ÉPOCA 2020-2021
Informações Diversas 2020-201 | Comissão de atletas IWBF | Reunião de Clubes | Realização de Pontos Altos
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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