Artigos da Federaçãooo

“Foi o ponto alto da minha curta carreira como comissário FIBA”

Bruno Casinha, comissário português que faz parte dos quadros da FIBA, esteve presente no EuroBasket feminino, que terminou com a vitória da Sérvia.

O comissário detalha os pontos altos dos últimos dias: “A experiência de 14 dias foi bastante positiva, embora vivida num contexto de “bolha” em que estávamos confinados ao hotel 24 horas por dia, com exceção das deslocações de e para o recinto de jogo, para atuarmos nos jogos. Significa isto que desde a ativação matinal com os árbitros às 7h30 da manhã, às formações, scouting das equipas e à preparação dos jogos, às diversas refeições e aos períodos de descanso, tudo decorreu dentro do hotel, o que provoca sempre alguma ansiedade e saturação acrescidas, pedindo mais de todos a nível mental. Na primeira fase da competição fiz seis jogos, encontrando equipas como a Espanha, Eslováquia, Suécia, Montenegro, Grécia, Itália e a Sérvia, que acabaria por vencer a competição. Desta primeira fase destaco o Itália vs. Grécia (77-67), quer pelo equilíbrio no resultado, pelo facto do jogo decidir quem continuava em prova e/ou quem ia para casa, mas também pelo facto de ter coincidido com a Sónia Teixeira na equipa de arbitragem, da qual foi chefe, sinal que a FIBA reconhece e confia nas suas qualidades, sendo que tivemos uma arbitragem tranquila e segura, que é aquilo que se pretende sempre! Na segunda fase da prova estive no Espanha vs. Montenegro, onde a equipa da casa, com 3 mil pessoas nas bancadas, carimbou a passagem para a fase mais a doer da prova; estive também no jogo em que a “surpresa” Bielorrússia eliminou a Suécia e avançou para as meias-finais.
A minha participação culminou com uma das meias-finais, em que a França foi mais competente e sólida, eliminando a Bielorrússia e apurando-se para a tão desejada final. No global participei em nove partidas, com arbitragens muito positivas e sem casos, com bons jogos de basquetebol, sempre com público, o que deixou equipas, juízes e organização muito satisfeitos!”, relata.

Bruno Casinha assumiu também funções de formador: “Foi inesperado, pois o Conselho de Arbitragem da região de Valência, onde se realizou a competição, tinha previsto uma ação de formação para os oficiais de mesa FIBA que estavam a atuar nos jogos do EuroBasket, acabando por questionar a FIBA sob possibilidade dos comissários ou instrutores poderem participar na formação. Dominando cabalmente o idioma espanhol, a escolha recaiu sobre mim. Trabalhamos online durante duas horas, analisando vídeos de diversas situações que foram identificadas como não tendo tido a melhor decisão ou com interpretações diferentes para situações semelhantes, com o propósito de uniformizarmos procedimentos e critérios, sendo que o balanço final foi extremamente positivo e enriquecedor para todos”, afirma o comissário.

Casinha não esconde a dificuldade que foi viver este certame em tempo pandémico: “Foi duro do ponto de vista mental, pois estivemos duas semanas confinados ao hotel, onde nem a janela do quarto podíamos abrir, com uma rotina muito semelhante todos os dias, sempre a cruzarmo-nos com as mesmas equipas nos corredores e elevadores. Acresce a isso diversos testes ao Covid-19 antes de viajar, à chegada, durante a competição e antes do regresso a casa, além do facto de termos de usar máscara e viseira durante os jogos, o que ainda complicou mais o meu trabalho. Mas mesmo com estas limitações, fomos resilientes e superámos todas as dificuldades! De positivo, a possibilidade de poder conviver mais com os colegas, o que reforçou um forte espírito de grupo, já de si muito saudável e forte!”, vinca.

O comissário português não tem dúvidas sobre aquilo que representa esta sua chamada para o Europeu: “Se de um lote de 144 comissários foram escolhidos somente quatro para a maior competição do ano a nível europeu, creio que é sinal de que a FIBA reconhece em mim algumas qualidades e que confia no meu trabalho, mesmo num contexto de grande responsabilidade e visibilidade. Depois tive a sorte de encontrar colegas com muita qualidade e experiência, o que permite sempre a partilha de diferentes vivências e rotinas, o que é muito enriquecedor e abre novas perspetivas.
Foi, sem dúvida, o ponto alto da minha curta carreira como comissário FIBA. Fico orgulhoso com a minha prestação e por ter tentado representar da melhor maneira a FPB e o nosso país. Mais contente fico, pois esta época vários juízes estiveram nas “bolhas” e nos diversos pontos altos da FIBA: Paulo Marques, José Gouveia, Diogo Martins, Sónia Teixeira, João Crespo, Rui Vieira, prova de que o trabalho de vários dos nossos juízes merece reconhecimento a nível internacional!”, elogia.


138 | SELEÇÃO NACIONAL SUB16 FEMININOS – 1º ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO

Convocatória para o 1º estágio de preparação da Seleção Nacional de Sub16 Femininos.


Coimbrões e Carnide Clube mantêm-se na 1.ª Divisão feminina

O SC Coimbrões e o Carnide Clube asseguraram a permanência no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão feminina, depois de superarem as eliminatórias frente a Ovarense e ES Amadora, respetivamente.

A norte, o Coimbrões somou a segunda vitória (69-47) em outros tantos jogos contra a Ovarense.

O Carnide  deu a volta ao embate diante da ESA, após a derrota no jogo inaugural. No duelo de sábado, o emblema lisboeta levou a melhor por 69-60, enquanto na “negra” triunfou por 70-54, com Dilma Semedo (22pts, 8res) em destaque no Carnide e Mariana Vilhena (21pts, 6res, 3rb) a sobressair no conjunto amadorense.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Carnide Clube


Esgueira sagra-se campeão nacional da 1.ª Divisão feminina

O Esgueira Aveiro Sarifer conquistou, pela primeira vez, o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão feminina, depois de superar o CDE Francisco Franco por 59-53, em Águeda.

Recordamos que a formação aveirense e o emblema madeirense já haviam assegurado a subida à Liga Skoiy.

Esta tarde assistiu-se a um duelo pautado pelo equilíbrio e durante o qual as equipas alternaram no comando do marcador.

No terceiro quarto, a Escola Francisco Franco chegou a dispor de uma vantagem de sete pontos (38-31), mas o Esgueira recuperou terreno, e com um parcial de 8-0 nos últimos minutos acabou por se sagrar campeão.

Em termos estatísticos, o Esgueira foi superior nos lançamentos de dois pontos (43%-30% em matéria de eficácia) e beneficiou dos 26 turnovers do adversário insular, enquanto a Escola Francisco Franco se mostrou mais certeira no tiro exterior (6-2 em triplos) e na luta das tabelas (47-40).

No capítulo individual, no conjunto de Aveiro destacaram-se Jordan Agustus (19pts, 4res, 4ast, 3rb), Fatumata Djaló (17pts, 4res, 2ast, 2rb, 1dl) e Inês Ramos (13pts, 3res, 2ast, 2rb), ao passo que na turma do Funchal sobressaíram Riley Popplewell (16pts, 13res, 1ast, 1rb), Cristina Freitas (16pts, 7res, 3ast, 1rb) e Rosinha Rosário (10res).


137 | SELEÇÃO NACIONAL SUB20 FEMININOS – 4º ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO

Convocatória para o 4º estágio de preparação da Seleção Nacional de Sub20 Femininos.


BC Barcelos é campeão nacional da 2.ª Divisão feminina

O BC Barcelos sagrou-se campeão nacional da 2.ª divisão feminina ao vencer o GDESSA Barreiro “B” na final nacional por 59-53.

Num encontro pautado pelo equilíbrio, o GDESSA “B” entrou melhor no encontro, mas a equipa de Barcelos depressa respondeu e terminou o primeiro quarto na liderança do marcador fruto de um parcial de 6-1 a fechar os dez minutos iniciais.

No segundo período o ritmo não abrandou e as duas formações trocaram lideranças até a buzina soar para o intervalo, quando o marcador assinalava 25-24, favorável para o conjunto do Barreiro.

O BC Barcelos voltou dos balneários mais concentrado e conseguiu impedir que o seu adversário marcasse durante os primeiros quatro minutos do terceiro quarto, o que lhe permitiu recuperar a liderança e mantê-la até aos derradeiros dez minutos.

A emoção estava guardada para o último quarto, com o GDESSA a passar para a dianteira do encontro a seis minutos do final. A resposta da formação nortenha foi imediata, com Anya Oliveira a recuperar a liderança poucos segundos depois. Um triplo de Victorya Pankova (53-49) acabou por ser decisivo, e selou o triunfo da equipa de Pedro Maio.

Na equipa vencedora estiveram em grande plano Isabel Costa (14pts, 20res, 3ast, 2rb, 1dl), Sianni Martin (21pts, 3rb) e Victorya Pankova (16pts, 5res, 2ast, 1rb, 1dl). Já pelo GDESSA “B”, Jessica Azulay (18pts, 8res, 1rb, 1dl) foi a mais esclarecida.

No final do encontro, o técnico Pedro Maio dedicou a vitória ao grupo de trabalho e confessou que o título ficará na história do clube: “Um título é sempre especial. Este foi diferente de todos e vai ficar na nossa história. Sabemos que a época não foi perfeita, mas o desporto é isto e hoje foi o grupo que venceu, não foi uma vitória de uma jogadora. Isso para mim é o mais importante e o que quero realçar”, explicou.


Esgueira e Escola Francisco Franco sobem à Liga Skoiy

O Esgueira Aveiro Sarifer e o CDE Francisco Franco garantiram a subida à Liga Skoiy, este sábado em Águeda, depois de superarem a SIMECQ e o CLIP Teams, respetivamente.

A final do Nacional da 1.ª Divisão feminina está agendada para este domingo, às 16 horas, com transmissão na FPBtv.

Na primeira meia-final, o Esgueira bateu a SIMECQ por 73-55, num jogo muito equilibrado até ao intervalo, altura em que a formação aveirense vencia por 31-29. No regresso dos balneários, o Esgueira distanciou-se, e com parciais de 20-14 e 22-12 consumou o triunfo. A turma de Esgueira obteve sete triplos, contra três do adversário, mostrou-se mais forte na luta das tabelas (45-37 em ressaltos) e beneficiou dos 23 turnovers do adversário da Cruz Quebrada. Em termos individuais, no Esgueira destacaram-se Inês Ramos (18pts, 2res, 1ast), Jordan Agustus (14pts, 21res, 1ast, 2rb) e Ana Raimundo (11pts, 4res, 9ast, 2rb), enquanto na SIMECQ sobressaíram Erica Baptista (16pts, 7res, 1ast, 2rb) e Ana Carolina Rodrigues (14pts, 3res, 7ast, 3rb).

No outro encontro da tarde, a Escola Francisco Franco ultrapassou o CLIP por 58-46. Após um primeiro quarto que terminou igualado (14-14), o conjunto madeirense disparou com parciais de 15-8 e 18-10, nunca mais perdendo a liderança do marcador. A Escola Francisco Franco foi mais eficaz da linha de dois pontos (41%-27%) e tirou partido dos 21 turnovers do opositor portuense. As melhores em campo no emblema insular foram Rosinha Rosário (19pts, 10res, 4ast, 1rb), Riley Popplewell (13pts, 9res, 2rb, 1dl), Cristina Freitas (11pts, 6res, 7ast, 5rb) e Joana Ramos (10pts, 8res, 3ast, 1rb), ao passo que no CLIP assumiram as despesas Catarina Lopes (13pts, 10res, 1ast) e Leticia Fonseca (13pts, 2res).


CB Queluz “B” vence Taça Nacional de seniores femininos

O CB Queluz “B” venceu a edição 2020/2021 da Taça Nacional de seniores femininos ao bater a Juventude Pacense na final por 82-66.

A formação lisboeta entrou melhor no jogo e aproveitou algum nervosismo inicial por parte da equipa de Paços de Ferreira para passar para a frente do marcador.

Com Ana Furtado e Margarida Alves em grande plano, o conjunto de Queluz utilizou a sua intensidade defensiva para marcar em contra-ataque e distanciar-se no primeiro quarto. Contudo, no segundo período a equipa “da casa” aumentou os índices de concretização e passou para a liderança (23-22) graças a um parcial de 8-2.

O CB Queluz reagiu de imediato e, com 13 pontos de Ana Furtado, foi para o descanso na frente do marcador, 39-30.

No segundo tempo a toada manteve-se, com o emblema pacense a tentar aproximar-se, mas a não conseguir colocar em risco a vantagem do conjunto de Monte Abraão.

Nos minutos finais e com a desvantagem a aumentar, a Juventude Pacense acabou por cometer mais erros e permitiu a fuga do seu adversário, que terminou a partida com o triunfo e festejou a conquista da Taça Nacional de Seniores femininos da época 2020/2021.

Ana Furtado (33pts, 8res, 5ast, 7rb) e Cláudia Almeida (20pts, 5res, 2ast, 4rb) evidenciaram-se pelas vencedoras, enquanto que Leonor Ferreira (15pts, 3res, 3ast, 2rb), Margarida Silva (11pts, 5res, 4ast, 2rb) e Célia Barbosa (10pts, 10res) estiveram em destaque na equipa vencida.

No final do encontro, Vasco Oliveira, técnico da equipa do CB Queluz, mostrou-se orgulhoso das suas jogadoras, destacando a sua juventude: “Foi uma época muito longa em que nós [CB Queluz] descemos da Liga Skoiy. Estas jogadoras são a espinha dorsal dessa equipa e terminar com esta vitória, só com atletas sub-19 e duas sub-16, acho que é meritório e demonstrativo daquilo que o CBQ tem feito nos últimos anos”, afirma.


Triunfo sobre a República Checa não chegou para o apuramento

A seleção nacional de 3×3 de seniores femininos terminou a sua participação na qualificação para a FIBA 3×3 Europe Cup, que se vai disputar em Paris, França.

A equipa das quinas começou bem o dia e venceu a República Checa, segunda cabeça-de-série do torneio. Com Márcia Costa em destaque, Portugal venceu por 20-12 e assumiu o primeiro lugar do grupo B.

No segundo encontro, desta feita frente à equipa da casa, a seleção acabou derrotada por 20-12, num jogo que ficar marcado pela paragem prolongada à passagem do quinto minuto. Devido à humidade que se fazia sentir, a partida foi interrompida e reatada dentro de um pavilhão.

Apesar do resultado, Portugal terminou a fase de grupos na primeira posição e encontrou a congénere da Alemanha na fase a eliminar.

No jogo decisivo – o vencedor garantiria um lugar na FIBA 3×3 Europe Cup – o conjunto luso não conseguiu somar o triunfo que necessitava e acabou derrotado por 16-12, falhando o apuramento para a competição final.

Este domingo, dia 26, é a vez da formação masculina entrar em campo. Os jogos têm transmissão no canal de Youtube da FIBA e na página de Facebook da FPB.


Semifinalistas de olhos postos na Liga Skoiy (Vídeo)

A 1.ª Divisão feminina avança para a sua fase decisiva este fim de semana.  Esgueira Aveiro SARIFER e SIMECQ encontram-se na primeira meia-final, e o CDE Francisco Franco enfrenta a CLIP Teams na segunda semifinal.

André Janicas e Catarina Martins, do emblema de Aveiro, e com Rui Leitão e Carolina Costa da formação da Cruz Quebrada, explicaram o que se pode esperar desta partida, marcada para as 15h30 de sábado, que tem transmissão na FPBtv .

Na segunda meia-final, CDE Francisco Franco e CLIP Teams vão estar frente a frente por um lugar na final e na próxima edição da Liga Skoiy.
A FPBtv falou com Paulo Freitas e Inês Baptista, da formação madeirense, e com Sérgio Pinto e Sara Brochado do emblema do Porto, sobre qual será o plano de cada equipa para este encontro decisivo, que tem início às 18 horas.

Final Four da 1.ª Divisão Feminina em perspetiva

À semelhança do que sucedeu no último fim de semana no Campeonato da Proliga, o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina começa a decidir-se a partir das 15h30 deste sábado quando o Esgueira/Aveiro/Sarifer enfrentar a SIMECQ por um lugar na final. Pelas 18h00, o CDE Francisco Franco e CLIP Teams entram nas quatros linhas para disputarem a segunda meia-final da prova. As formações finalistas conquistam o direito desportivo de disputarem pela primeira vez o escalão máximo do basquetebol nacional feminino, a Liga Skoiy.

Rosinha Rosário é um dos maiores destaques desta Final Four, já que a internacional lusa terminou a fase regular da temporada no segundo posto no que diz respeito à corrida para a atleta mais valiosa do campeonato, numa lista que é liderada por Riley Popplewell, norte-americana do CDE Francisco Franco. Rosinha Rosário destacou-se se na marcação de pontos (19.8 por jogo), tal como Popplewell que contribuiu com uma média de 19.3 assim como a base Joana Ramos (16.1 pontos por partida).

Da linha dos três pontos, realçar os 52% de eficácia de Ana Raimundo do Esgueira, assim como as boas percentagens da madeirense Diana Baptista (42%) e de Inês Cunha (41%) da SIMECQ. Da linha de lance livre, Rosinha Rosário volta a presentar números muito positivos, com 88% de eficácia, assim como a atleta da SIMECQ, Carolina Costa que lança com 86% de eficácia.

Na luta das tabelas realce para Riley Popplewell que conquista, em média, 11.1 ressaltos por partida e para a extremo-poste do CLIP, Catarina Lopes (10.4 ressaltos por encontro).

Nas assistências Ana Raimundo volta a assumir preponderância, com uma média de 5.9 passes para cesto. Logo de seguida surge a internacional portuguesa, Carolina Rodrigues com 4.1 assistências, seguida de Joana Ramos com uma média de 4.0 assistências por encontro.

No que diz respeito ao palmarés das formações presentes destacar o Nacional da 2.ª Divisão feminina conquistados por duas vezes pelo Esgueira, em 1998/99 e 2017/18. O CLIP Teams esteve presente na final da 2.ª Divisão feminina em 2018/19, mas apesar da derrota confirmou a subida de divisão.

A Final Four do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina tem transmissão em direto e exclusivo na FPBtv.


“Sinto-me grata por ter estado presente nesta competição”

Ainda decorre, em Espanha e França, o Europeu sénior feminino, que contou com a presença de Sónia Teixeira, árbitra internacional portuguesa.

Em declarações à FPB, a juíza de Lisboa fez o rescaldo da sua participação: “Comecei a fase de grupos do EuroBasket como árbitra standby (suplente), no jogo Sérvia vs. Itália, um jogo em que a Sérvia recuperou de uma desvantagem nos momentos finais, empatando o jogo e acabando por vencer no prolongamento. Neste jogo, e enquanto standby, tive como função adicional ajudar na preparação das imagens do Instant Replay System (IRS), para a eventualidade de os árbitros do jogo necessitarem de verificar alguma das situações previstas nas regras oficiais. O sistema de IRS utilizado nesta competição foi diferente do habitual, permitindo a visualização de imagens captadas por 8 das 15 câmeras presentes no pavilhão, tendo os árbitros tido formação específica para a utilização desta ferramenta avançada, o que se revelou uma mais-valia para mim. Estreei-me em campo ao segundo dia da competição, no jogo Eslováquia vs. Bielorrússia, um jogo vencido pela Eslováquia, ganhando à equipa que na véspera tinha derrotado a Espanha. Para este jogo tinha responsabilidade acrescida, por ter sido nomeada como árbitra principal, tendo ficado muito satisfeita com o trabalho de equipa que apresentámos e penso que correspondi em muito bom nível. No terceiro dia da fase de grupos, arbitrei o jogo Grécia vs. Itália, um jogo decisivo para ambas as equipas e que, após uma excelente recuperação da Grécia, acabou por ser ganho pela Itália, o que resultou na eliminação da Grécia do EuroBasket, por ter sido quarta classificada do grupo. Estive em bom nível também neste jogo, apresentando uma boa performance em conjunto com a minha equipa”, analisou.

Este foi um Europeu diferente, em tempo de pandemia, o que tornou a prova diferente. “Toda a época foi diferente, com novas rotinas a serem criadas devido aos cuidados de saúde necessários e a limitação ao máximo dos riscos envolvidos, daí que as competições tenham sido disputadas em formato de bolha. Esta realidade acaba por ser bastante desgastante para as equipas, para os juízes e para todo o staff relacionado com a organização das competições, mas todos tivemos que nos adaptar. Quanto ao público, apesar de ser permitida a sua presença, verificam-se ainda bastantes restrições, o que acaba por empobrecer significativamente todo o ambiente característico de uma competição como esta, que se esperaria de festa e pleno de emoções”, afirma Sónia Teixeira.

A juíza lusa deixou elogios à prova: “A competição tem decorrido de forma exemplar, com todos os ingredientes desejados: jogos muito bons, vários com resultado incerto até ao final, alguns jogos decididos em prolongamento e até mesmo algumas surpresas, o que confere emoção adicional à competição e é algo de muito positivo e entusiasmante para os adeptos do basquetebol. No que respeita à arbitragem, foi feita uma preparação intensiva pré-competição ao longo de seis semanas a vários níveis (técnico, físico, psicológico, tático, IRS), a qual tem continuidade ao longo da competição, de modo a criar condições para a obtenção dos melhores desempenhos”, salienta.

Em suma, para Sónia Teixeira, o saldo é bastante positivo: “Sinto-me grata por ter estado presente nesta competição como árbitra neutra e estou certa de ter deixado muito boa imagem e de ter representado o meu país de forma muito digna. A avaliação que me foi feita por parte dos instrutores FIBA de árbitros foi muito positiva, o que reforça a minha satisfação com o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados e motiva-me, ainda mais, para continuar este caminho de trabalho, com a mesma dedicação e profissionalismo. Gostaria, naturalmente, de ter continuado a participar na fase seguinte, mas com a redução do número de equipas, à medida que a competição avança, é também reduzido o número de árbitros, e dos 32 ficaram apenas 20, nesta fase, número que será novamente reduzido na passagem às meias-finais, sendo que o nível de qualidade presente é bastante elevado. Aos meus colegas que continuam desejo o maior sucesso, porque o seu sucesso será também o sucesso de todos”, conclui.

 

Nota: Foto de fiba.basketball / Viktor Rébay


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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