Artigos da Federaçãooo

Sónia Reis foi a convidada da “Área Restritiva”

Sónia Reis marcou uma geração no basquetebol feminino nacional, com um currículo que fala por si, e que inclui sucessos em Espanha. A antiga poste foi a convidada na “Área Restritiva”, programa que pode ser visto na FPBtv, no Facebook ou na IGTV. 


Os melhores jogos da Liga Feminina 2019/20

Entramos numa semana dedicada aos três jogos mais vistos da Liga Feminina 2019/20. No YouTube/FPBtv ou no Facebook da FPB, para ver esta segunda, quarta e sexta-feira, às 21h30, duelos que prenderam a atenção dos adeptos da modalidade.


Mery Andrade foi a convidada desta semana

A “Área Restritiva” foi ocupada por Mery Andrade. A ex-internacional portuguesa que passou pela WNBA e que agora segue carreira na modalidade, fora das quatro linhas, foi a convidada desta semana!
Podes rever o episódio desta semana na FPBtv, no Facebook ou na IGTV. Estamos de volta com um novo episódio no próximo domingo!


Com mais maturidade e prontas para a Liga Feminina

Ana Ramos e Carolina Bernardeco, duas bases que passaram os últimos anos nos EUA, estão de volta ao nosso país, e mostram vontade de singrar na Liga Feminina.

Após quatro anos na Universidade de San Diego, Ana Ramos tem um novo desafio pela frente, no União Sportiva. A jogadora de 21 anos explica o porquê da escolha: “Apesar de não ter os minutos desejados no EUA, nunca deixei de trabalhar. No Sportiva quero ganhar experiência e competir com jogadoras mais experientes. Escolhi este clube porque acho que tem as condições necessárias para atingir os meus objetivos”, afirma.
A MVP do Europeu de Sub16 femininos de 2015 mostra-se bem focada: “Estou mais madura. Tudo o resto, penso que se mantém. Passados quatro anos, obviamente que estou mais velha, e esta experiência em San Diego só me fez perceber ainda mais aquilo de que eu gosto e aquilo que quero fazer. E irei lutar/trabalhar para o fazer!”, vinca.
Mery Andrade, figura incontornável do basquetebol português, foi adjunta de Ana Ramos, algo fundamental: “A Mery Andrade foi a razão pela qual escolhi a Universidade de San Diego. Foi um alívio ter alguém que me pudesse ajudar no outro lado do oceano, sendo ela quem nós sabemos, uma ex-jogadora com bastante experiência. Ensinou-me muita coisa , mas o que mais me marcou foi a sua mentalidade e filosofia de trabalho, quase se pode comparar com a Mamba Mentality! Para sermos melhores temos que trabalhar, nada nos vai cair do céu”, finaliza.
Já Carolina Bernardeco esteve cinco anos em solo norte-americano e traz várias histórias para contar: “As melhores recordações que tenho foram o facto de poder treinar e jogar ao mais alto nível e de, ao mesmo tempo, poder tirar o meu curso. O que também vai ficar para sempre é o facto de ter que acordar às 4h30 da manhã para me ir preparar para o treino intenso que estava para vir todos os dias e o ter que sair desse mesmo e ter que ir treinar outra vez. Foram momentos marcantes e que nunca vou esquecer. Outra memória que fica para a vida foi ter jogado no pavilhão de Duke, conhecido como Coach K Court, completamente cheio, foi uma sensação incrível. E outra memória marcante foi o meu senior day, porque depois de ter passado por muitos altos e baixos, é o momento em que olho para trás e sinto que tudo valeu a pena”, conclui.
A antiga atleta da Universidade de Old Dominion, com 22 anos, assume o objetivo de disputar a Liga Feminina: “Sou uma jogadora com mais maturidade  e isso reflete-se nas decisões que tomo dentro do campo. O meu principal objetivo é poder jogar na nossa Liga”, não esconde.
Mas a passagem de Carolina Bernardeco pelos EUA também contou com uma experiência enquanto treinadora-adjunta da Universidade de Queens. A base fala do quão importante foi para si: “Estar numa equipa técnica foi uma experiência importante e que me deu uma perspetiva do jogo diferente. Estando do outro lado, foi possível perceber a importância da relação entre os jogadores e treinadores para que tudo dê certo. O meu trabalho no staff também passou pelo scouting e por definir uma estratégia para os jogos, e isso acrescentou-me conhecimento”, analisa.

Números finais da Liga Feminina

A Liga Feminina 2019-20, cumprindo a tradição, pautou-se pelo equilíbrio, numa Fase Regular em que se disputaram 20 das 22 jornadas (União Sportiva e Guifões SC jogaram 19 partidas cada). É altura de mostrar e analisar a estatística da competição.

Aquando da suspensão do campeonato, o Olivais FC liderava a classificação com 17 vitórias e 3 derrotas, seguindo-se Quinta dos Lombos e União Sportiva.
Estes dois últimos clubes, em termos coletivos, acabam por predominar em várias vertentes, com a turma de Carcavelos a revelar-se a mais forte no total de pontos marcados (média de 73.2ppj), da linha de 2 pontos (49.8% de eficácia) e na luta das tabelas (45.3 ressaltos).
Já o conjunto açoriano deu cartas na arte de bem defender (média de 57.5 pontos sofridos por jogo), da linha de lance livre (79.4%), no tiro exterior (32.9%) e nas assistências (18.4).
Duas equipas nortenhas surgem em destaque em dois outros itens do capítulo defensivo: o CP Natação, com uma média de 10.5 roubos de bola por jogo, e a Ovarense, comandante nos desarmes (3.1).
Passando para o lado individual, e com o foco nas jogadoras que alinharam num mínimo de 13 encontros, o que corresponde a 2/3 da época, o título de MVP Global vai para Kayla Gordon, do Carnide Clube/Holos, que terminou com médias de 18.9 pontos, 19.4 ressaltos, 47% de eficácia nos lançamentos de dois pontos e uma valorização de 33.4. Por seu turno, a MVP Nacional é Ana Raimundo, da Ovarense, cujo registo conta com médias de 13.8 pontos, 6.4 assistências, 3 roubos de bola, 45% de acerto da linha de 2 pontos e uma valorização de 16.9. Do CP Natação sai a MVP Jovem (jogadoras nas nascidas a partir de 2000), com Eva Carregosa a assumir destaque (10.3 pontos, 4.9 ressaltos, 3.4 assistências e valorização de 11.1).
Em Guifões morou a melhor pontuadora da Liga, de seu nome Morgan Batey (23.8ppj), seguida de Aliyah Mazyck (22.6ppj), do CAB Madeira, e de Aliyah Collier (19.4ppj), do União Sportiva. Esta última atleta americana brilhou ainda no tiro exterior, o que lhe vale o estatuto de mais eficiente nos triplos em 19 jogos (42% de eficácia), ficando o pódio composto por Artémis Afonso (42%), do Olivais FC), e Aya Traoré (41%), do GDESSA Barreiro.
Nos ressaltos, Kayla Gordon, volta à baila como líder destacada (19.4pj), vindo atrás Ana Radovic (Olivais FC) e A’Lexus Harrison (Vitória SC), ambas com uma média de 10.9. Quanto a assistir, Joana Soeiro, a representar o SL Benfica, foi rainha (7.8pj), para se seguirem Ana Raimundo (6.4) e Sara Ressureição (5.2), do Vitória SC.
Os números coletivos nos roubos de bola e desarmes de lançamento refletem-se no capítulo individual. Nos roubos, Martha Burse, do CP Natação, mostrou-se a maior inimiga dos ataques (média de 3.6pj), sendo secundada por Aliyah Collier (3.1) e Ana Raimundo (3). Já nos desarmes, Tess Bruffey, da Ovarense, ditou leis graças a uma média de 1.8, ficando atrás no ranking Merissa Quick  (1.1) e Kayla Gordon (1).

Dupla portuguesa em busca do “sonho americano”

Sara Guerreiro e Carolina Cruz, jovens internacionais portuguesas, e que se assumiram como figuras importantes da Quinta dos Lombos, têm pela frente grandes desafios. A primeira vai alinhar na Universidade de South Florida, enquanto a segunda é reforço para a Universidade de Manhattan.

A caminho de South Florida, Sara Guerreiro mostra-se ciente deste grande passo na carreira: “As minhas expectativas são boas, mas também muito realistas. Sei que vou ter que trabalhar muito para ter minutos e um lugar importante na equipa. No entanto, estou muito contente por ir e acho que vai ser uma experiência muito boa. Os meus principais objetivos são alcançar títulos com a equipa, evoluir individualmente e desfrutar ao máximo desta oportunidade”, afirma.
A base de 18 anos vai juntar-se a Beatriz Jordão, também ela saída da Quinta dos Lombos, e isso aumenta ainda mais o entusiasmo: “O facto de a Jordão estar lá deixa-me mais contente e confortável, sei que posso contar com ela para o que for preciso e vice-versa. Para além disso, esta ser a faculdade onde jogou a Laura Ferreira deixa-me ainda mais motivada”, reforça.
Sara Guerreiro passou três intensas temporadas nos Lombos, e na hora do adeus não poupa nos elogios ao clube: “A minha passagem pela Quinta dos Lombos foi muito boa e importante. Faço um balanço positivo destes três anos porque tive a oportunidade de crescer muito com o José Leite, com a Gilda Correia e com todos os restantes treinadores e colegas de equipa. Deram-me muitas oportunidades e apredizagens que guardo comigo, tanto em termos desportivos como pessoais. A Quinta dos Lombos contribuiu bastante para a construção da jogadora que eu possa vir a ser no futuro. Não diria melhor clube para jogar em formação”, finaliza.
Manhattan é o destino de Carolina Cruz, que espera evoluir o máximo para chegar ao topo: “Quero transformar um sonho em realidade, experimentar novas vivências e melhorar. Jogar o máximo possível, evoluir e, quem sabe, um dia ter possibilidade de integrar a WNBA”, assume.
E porquê Manhattan? “Tive a possibilidade de visitar a Universidade no final da época passada e assim constatei o que me espera. São super organizados academicamente e com todas as condições em termos de basquetebol. Este ano algumas jogadoras vão sair, e por isso trata-se de uma temporada de transição. É uma equipa que gosta de defender, que alinha em transição, mas falta-lhe o jogo exterior das atletas interiores”, analisa.
A poste de 19 anos passa em retrospetiva o seu percurso em Portugal: “A melhor recordação que guardo do nosso país, falando da minha carreira, é a Taça de Portugal conquistada esta época pela Quinta dos Lombos, sem esquecer os momentos em que represento a Seleção. Vou ter saudades de todos os treinadores, colegas, seccionistas e staff à volta das equipas”, vinca.

“O regresso a Portugal é uma hipótese. A Liga Feminina é a minha casa e gostaria de voltar”

Simone Costa, base portuguesa de 24 anos, tem dado nas vistas em Inglaterra, no Nottingham Wildcats. Em entrevista à FPB, assume vontade de voltar ao basquetebol nacional e de voltar a representar as cores do nosso país.

Como avalias esta primeira temporada na WBBL? A tua equipa estava em quinto lugar.
Foi uma experiência bastante boa em Inglaterra, tínhamos equipa para conseguir lutar por títulos, mas infelizmente a época acabou cedo demais para isso acontecer.
Chegaste a figurar no cinco ideal da semana. Esperavas uma primeira temporada tão positiva em Inglaterra?
Não, não esperava que fosse tão positivo o meu percurso no clube. Especialmente porque estive uma época parada devido à faculdade. Trabalhei bem e os resultados apareceram.
Que melhores recordações guardas dos anos passados nos EUA? A presença no March Madness foi o ponto alto?
As melhores recordações que guardo dos EUA foram, claro, o March Madness, SEC Tournament, jogar em pavilhões com milhares de pessoas, é o que sempre me marca mais. Mas, provavelmente, a melhor memória é um jogo contra Tennessee em que fomos a três prolongamentos e em que acabámos por ganhar. Foi incrível.
Vais continuar em Nottingham na próxima temporada? O teu futuro passa por Inglaterra?
O futuro está um pouco incerto para mim. Neste momento, com a pandemia, estou a decidir qual será a minha melhor opção.
Saíste muito nova de Portugal, sendo que chegaste a alinhar na Liga Feminina pelo Algés. O regresso para jogar no nosso país é uma hipótese para o futuro?
O regresso a Portugal é uma hipótese. A Liga Feminina é a minha casa e gostaria de voltar no futuro.
Quais são os maiores objectivos para a tua carreira? A ida à Seleção Nacional está nos teus planos?
Os meus objectivos passam por ser a melhor versão de mim própria, não só no campo mas também fora, conseguir influenciar gerações mais jovens. A meta é sempre ganhar títulos e chegar às melhores competições possíveis. Eu representei a Seleção nas camadas jovens, e agora como sénior seria uma honra chegar a esse patamar, e assim representar o meu país.

“O meu objetivo é chegar à WNBA. Vai ser uma questão de tempo!”

Maria Carvalho, base de 19 anos há duas épocas na Universidade de Utah Valley, nos EUA, falou à FPB sobre o sucesso em solo norte-americano, e mostra-se muito focada num grande objetivo: chegar à WNBA.

Como avalias estas duas épocas em Utah Valley?
Estas duas épocas em  Utah Valley foram realmente fantásticas. A equipa técnica, as minhas colegas de equipa e a universidade em si são tudo o que eu sempre quis ter quando comecei  a pensar em vir jogar e estudar para  a NCAA D1, nos Estados Unidos. Esta minha segunda época em Utah Valley foi, definitivamente, o meu melhor ano até agora, mesmo com as dificuldades inerentes de adaptação a um novo treinador e a uma nova equipa técnica.
Foste considerada para a segunda equipa da conferência e para a equipa defensiva. Esse são os melhores sinais do teu trabalho?
Ter sido considerada para a segunda equipa da conferência e para a equipa defensiva são apenas alguns dos melhores sinais do meu trabalho. Eu tenho muito mais dentro de mim e sei que para o ano vou, certamente, ter ainda melhores prestações comparativamente com esta época. Se consigo ser considerada a melhor base da WAC?… Sim definitivamente. Julgo ter todo o potencial para isso. Esse vai ser um dos objetivos para a próxima época.
Quais são os maiores objectivos na tua carreira?
Vir para os Estados Unidos foi só o início do meu grande sonho. O meu objectivo é chegar à WNBA. Tenho andado a trabalhar para isso desde que comecei a jogar basquetebol e vou continuar a demonstrar as minhas potencialidades para atingir os meus objetivos. Vai ser tudo uma questão de tempo!
Um regresso ao basquetebol português, a longo prazo, é hipótese?
Adoro Portugal, as minhas gentes, a minha cultura, mas nos tempos mais próximos não tenho intenção de voltar a jogar em Portugal. Eu tenho  uma nova vida, na qual me inseri muito bem e que eu adoro, e estou muito satisfeita pelas decisões que tenho tomado. Tenho muitas saudades da minha família, dos meus amigos e do meu país (a distância tem esse inconveniente ), mas vou continuar focada na minha carreira internacional e tentar chegar o mais longe possível. É para isso que trabalho todos os dias!

“Não parei de jogar para voltar num nível inferior”

Esteve fora de competição durante esta época e os motivos não foram os piores, pelo contrário. A internacional portuguesa Márcia Costa tirou um ano sabático para abraçar a maternidade, mas agora diz-se pronta para regressar à alta competição, estando já a preparar-se para a temporada 2020/21. A FPB conversou com a experiente jogadora de 30 anos que não escondeu as saudades do basquetebol, falou do período da gravidez e ainda mostrou que está ansiosa por regressar ao ativo com atenções voltadas para as competições europeias.

 

Recentemente anunciaste que pretendes regressar à competição depois deste ano de paragem. Já sabes onde vais jogar na próxima temproada? 
Ainda não tenho nenhuma equipa, estou completamente livre. A época acabou muito mais cedo devido a toda esta situação e as equipas não sabem bem como tudo se vai resolver, porque também ainda não há nenhuma decisão oficial da FPB. No entanto, estou livre e a preparar-me para a próxima época, era esse o meu objetivo. O meu filho acabou por nascer no final de fevereiro e a intenção era mesmo essa, ter tempo para preparar o regresso à Liga.
Depois de oito temporadas consecutivas na Liga como foi este ano de paragem? Sentiste falta do basquetebol?
Estava tudo minimamente planeado. Custou estar um ano sem jogar, mas estava mentalizada para algo que desejava muito, que era ser mãe. Tudo isto acabou por ser vivido com alguma naturalidade, no entanto claro que continuava a acompanhar. Via alguns jogos na FPBtv, porque como é evidente depois de tantos anos a jogar, parar uma época custa. De qualquer das formas continuei com o ginásio, mantive-me ativa. Não parei de jogar para voltar num nível inferior. Está fora de questão. Vou trabalhar para voltar ainda melhor. Para isso acontecer precisava de estar ativa durante a gravidez e enquanto pude foi o que fiz. Tudo isto teve repercussões no meu parto, que durou apenas oito minutos, algo que acaba por trazer benefícios para o regresso ser mais eficaz.
Algo que caracteriza o teu jogo é a fisicalidade e intensidade que colocas dentro de campo. Como uma atleta bastante forte e explosiva, sentes que mantiveste intactas essas capacidades físicas? 
Sinto-me uma privilegiada. Tanto eu como o meu marido temos formação nesta área e então sabemos todos os passos que temos de dar para que eu consiga estar realmente bem a partir do dia 1 de setembro, que é quando eu espero começar a minha época. Há uma série de processos que não podem ser ultrapassados para mais tarde não me ressentir. Neste momento ainda não estou a treinar com bola, mas já faço coisas que vão vez despertar novamente as minhas melhores caraterísticas enquanto jogadora. É um processo, e tenho noção desse trajeto. Não estou ansiosa porque sei que vou lá chegar.
Falando da próxima temporada, apesar de toda a indecisão que vivemos atualmente, que tipo de projeto desperta mais a tua atenção? Que expetativas reservas para a próxima temporada?
Não está fora de questão voltar a jogar fora do país no futuro, mas este ano prefiro ficar em Portugal e jogar EuroCup. Quem me der melhores condições para que consiga estar nas competições europeias, é onde vou apostar. Estar num sítio sem ambições não faz sentido nenhum, quero representar uma equipa que me dê condições para jogar EuroCup no próximo ano. É esse o meu desejo.

Reunião FPB com os clubes da 1.ª Divisão feminina

A contínua busca para reunir as opiniões e contributos dos emblemas e associações das equipas que compõem a malha do basquetebol nacional levou a Federação Portuguesa de Basquetebol a reunir novamente, desta vez com os clubes do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão feminina, para debater o futuro da competição.

 

O arranque da sessão ficou marcado pelas palavras do presidente da FPB, Manuel Fernandes, assim como do Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, que fortaleceram e esclareceram os presentes acerca do trabalho que tem sido feito para encontrar as devidas resoluções para as competições desta época, bem como da próxima. O apelo ao esforço coletivo que terá de ser desenvolvido por todos os agentes da modalidade, face à crise pandémica que marca a atualidade, foi reforçado com a certeza de que qualquer decisão apenas surgirá após a auscultação de todos os clubes dos principais níveis competitivos seniores.
Logo de seguida os doze clubes tiveram a oportunidade de tecer as respetivas opiniões e fazerem as sugestões que consideram mais viáveis para o futuro da prova, às quais se seguiram as intervenções das associações presentes na reunião. Das várias opiniões emitidas, realce para o debate em torno do modelo competitivo da próxima temporada que não reuniu consenso entre os clubes presentes, apesar do comprometimento demonstrado por todos os intervenientes em encontrar a melhor solução para o futuro da prova.
Todos os clubes do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão feminina marcaram presença na reunião que também contou com as cinco associações que têm clubes em prova. Entre os 40 participantes estiveram presentes representantes dos clubes Académico FC, CAD Coimbra/Chelo, CB Queluz, E.S.A, CD Póvoa, Boa Viagem AngraAçores, Esgueira, Galitos/ CL Dr. Semblano, CLIP, SIMECQ, Algés e SC Coimbrões e das associações de basquetebol de Aveiro, Coimbra, ilha Terceira, Lisboa e Porto. A reunião de final de época desta prova encontra-se agendada para 6 de junho.

Mery Andrade: “Uma mulher como treinadora principal na NBA é uma questão de tempo”

Em entrevista à FPB, Mery Andrade falou do ano de estreia como treinadora adjunta na G-League. A segunda atleta mais internacional de sempre por todas as seleções (129 internacionalizações) abordou ainda as hipóteses de Neemias Queta chegar à NBA.

Como tens lidado com o isolamento por causa da COVID-19?
Estou em casa da minha mãe, em Boston, e tive que ser criativa. Preparo aulas de fitness e convido pessoas para as fazerem comigo. Acordo, faço exercício e, enquanto estou na bicicleta estática, assisto a clinics online para treinadores. Aproveito para desenvolver o meu trabalho.
Como vês as imagens que chegam de Itália, onde jogaste 15 anos?
São imagens tristes. Parte de mim é italiana. Privarem os italianos, que são latinos, do contacto é um grande choque. Quando começaram a tomar medidas mais drásticas em Itália, eu comecei a fazer o mesmo aqui, onde as pessoas ainda não se aperceberam do quão grave é a situação.
Como correu a estreia nos Erie BayHawks, equipa da G-League da NBA?
Foi um ano de aprendizagem e adaptação, mas muito positivo. Foi o primeiro ano desta equipa, depois de passar a ser afiliada dos New Orleans Pelicans. Tivemos jogadores com “two-way contracts” e que iam jogar pelos Pelicans várias vezes, o que obriga a alterar os planos da nossa equipa. É preciso flexibilidade para nos ajustarmos diariamente e esse foi o maior crescimento que eu senti.
Descreve-nos as funções que tens na equipa.
Desenvolvimento de jogadores, “scouting” e “breakdown” de vídeos. No campo, trabalho com postes e treino de lançamento com extremos/postes. Fora de campo, incentivo os atletas a continuar a estudar e ajudo-os noutras vertentes. Por exemplo, tenho um atleta que canta e tento entrar em contacto com agências. Isto ajuda-me a conhecê-los melhor e isso é muito importante.
Estiveste no NBA Combine do ano passado, onde também esteve o Neemias Queta. Achas que o Neemias pode sonhar com a NBA?
O Neemias não esteve em grande, mas é compreensível. Era a primeira vez e tinha muita pressão. Por vezes a ansiedade leva a melhor. Mas ele já provou, na universidade e nas seleções nacionais, que tem um fogo dentro dele que o faz jogar no seu melhor. As lesões não o ajudaram e isso é algo que as pessoas perguntam na NBA. Ele é jovem. Se aprender a tratar do corpo e fizer prevenção de lesões, essa ideia desaparece. É um jogador com potencial, mas precisa de ser mais forte para a posição em que joga. Pode ser um “two-way player” e jogar nas duas ligas: G-League e NBA. A G-League pode ajudá-lo em termos físicos e ritmo de jogo. Algo que encontramos muito na G-League são jogadores com QI basquetebolístico médio/baixo. Nesse aspeto, o Neemias já é um jogador de alto calibre. Percebe do jogo, aprende rápido e a G-League é uma liga onde ele pode ter muito sucesso e despertar a curiosidade das equipas da NBA.
Fala-se cada vez mais da possibilidade de uma mulher ser treinadora principal de uma equipa da NBA. É algo que vês a acontecer a breve prazo?
É uma questão de tempo e só não aconteceu ainda porque a Becky Hammon não quis. Vai acontecer na altura certa. Fico feliz por reconhecerem as nossas qualidades. O basquetebol é universal e não olha a género, raça ou origem. Eu tenho a sorte de ser uma mulher não-americana a treinar homens nos Estados Unidos. A Becky está a abrir-nos a porta e nós abrimos para outras.
Já confessaste que, depois de Old Dominion, imaginavas-te a regressar a Portugal para seres pediatra. É o que te vias a fazer, se o basquetebol não existisse?
A minha mãe conta-me que eu vestia a bata do meu pai, que era farmacêutico, e andava pela casa a dizer que tinham que me chamar Sr.ª Dr.ª Mery Andrade. Tenho a certeza que, se não fosse basquetebolista profissional, voltaria a Portugal para ser pediatra.
Se pudesses falar com a pequena Mery que pegou numa bola de basquetebol pela primeira vez, em Massamá, o que lhe dirias?
Os ensinamentos que tive na vida levei para o basquetebol e as coisas que vivi no basquetebol trouxe para a vida, portanto ia dizer-lhe para ouvir e ser uma esponja contínua de pessoas mais velhas e que sabem mais.

FPB reuniu com clubes da Liga Feminina

A Federação Portuguesa de Basquetebol reuniu com todos os clubes da Liga Feminina e todas as associações dos emblemas da competição máxima do basquetebol feminino nacional, esta terça-feira, através de videoconferência, para debater o futuro da prova.

As intervenções iniciais do presidente da FPB, Manuel Fernandes, e do Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, centraram-se no reforço da ideia que a Federação continua a trabalhar na procura de soluções para as provas. As preocupações sobre o restabelecimento das condições de saúde pública e as repercussões financeiras da pandemia de COVID-19 foram sublinhadas, e foi destacado que quaisquer decisões só serão tomadas e publicadas após as reuniões com todos os clubes dos principais níveis competitivos seniores.
Depois, os doze emblemas e as oito associações foram auscultados sobre a realidade atual provocada pelo novo coronavírus e a forma como afeta a época atual e o arranque da próxima temporada. Numa reunião pautada pelo sentido de responsabilidade coletiva, destaque para o facto de todos os clubes, sem exceção, terem mostrado disponibilidade para aceitar qualquer decisão da Federação sobre a edição 2019/20 da prova, enriquecendo o debate com contributos e sugestões para os próximos passos a dar.
Estiveram nesta reunião a totalidade dos clubes e associações da Liga Feminina, num total de 43 participantes, incluindo representantes dos clubes AD Ovarense, AD Vagos, Carnide Clube/Holos, CAB Madeira, CPN, União Sportiva, GDESSA Barreiro, Guifões SC, Olivais FC, Quinta dos Lombos, SL Benfica, Vitória SC e das associações de basquetebol de Aveiro, Braga, Coimbra, Lisboa, Madeira, Porto, São Miguel e Setúbal. A próxima reunião da Liga Feminina está prevista para 6 de junho.

Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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