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Quinta dos Lombos – razões do sucesso (2.ª parte)

A Quinta dos Lombos soma oito títulos nos últimos sete anos, num exemplo claro de sucesso. Depois de analisados pormenores da estrutura e do processo de construção dos plantéis, é altura de centrar atenções na cultura do clube e nas constantes presenças nas grandes decisões.

Para Jorge Vieira, presidente da Quinta dos Lombos, há um momento-chave: “A chegada ao clube do José Leite mudou tudo em termos de ambição. Ele conhecia tudo e rapidamente nos tornámos muito competitivos. Por outro lado, nós temos cultura de estabilidade e os resultados nunca questionam o projeto desportivo”, vinca. O líder do emblema de Carcavelos enaltece toda a confiança existente e o que isso tem representado para a carreira das atletas: “As jovens jogadoras e os pais acreditam no nosso clube, havendo uma evolução das atletas ao ponto de nos últimos anos termos proporcionado o “sonho americano” às melhores”, lembra.
E o que dizem as protagonistas em campo? A capitã, Carolina Escórcio, salienta o clima de união em torno do clube: “A Quinta do Lombos é uma família, no verdadeiro sentido. As pessoas que fazem parte do clube, desde a direção, ao staff e aos adeptos, todos tentam apoiar e celebrar a grande festa que é o desporto. Os jogadores são acarinhados e valorizados, pois o clube tem plena consciência de que está a lidar com pessoas, e são os jogadores como pessoas que estão primeiro”, afirma. Mais jovem, mas com uma posição cimentada nas seniores, Inês Vieira enfatiza a aposta na formação: “O clube tem excelentes treinadores de formação e a principal preocupação é a evolução da jogadora e não o resultado da equipa. Depois, qualquer jogadora da formação dos Lombos pode ter a ambição e o objetivo de jogar nas seniores, porque o treinador não tem problema nenhum em dar oportunidades às jovens atletas que o merecem”, destaca.
Quanto ao já recheado palmarés da Quinta dos Lombos, José Leite, treinador da equipa sénior, recorda todo o sucesso dos últimos anos: “A Quinta dos Lombos é uma referência do basquetebol nacional, com 12 títulos nacionais no escalão sénior nos últimos dez anos e penso ser o único clube que, desde a sua ascensão à Liga, esteve em mais de 50% das respetivas finais”, adianta.
E ganhar será o mais importante? Para Jorge Vieira há outra prioridade: “O mais importante não são os títulos, isso fica na história e na sala de troféus. O importante é disputá-los e ser feliz”, salienta. Mas para Carolina Escórcio também há algo que se sobrepõe à conquista de títulos, neste caso o lado pedagógico: “Todos querem ganhar. Mas o ganhar não é tudo. Aqui é muito valorizada a forma como se ganha e isso é muito importante. O clube tem um compromisso enorme com a pedagogia e com a formação do atleta, o que é verdadeiramente notável e fundamental para elevar ao mais alto todas as potencialidades que o desporto pode trazer”, finaliza a atleta madeirense.

Quinta dos Lombos – razões do sucesso (1.ª parte)

Quando a Quinta dos Lombos, no passado dia 8 de março, conquistou a Taça de Portugal feminina, em Torres Novas, vieram à memória mais títulos conquistados pelo clube nos últimos anos, assim como outras finais perdidas. Mas uma coisa é certa: o emblema de Carcavelos tem sido um “cliente habitual” na luta pelos troféus, tanto em seniores como na formação, e por isso quisemos saber as razões que sustentam este sucesso.

A Quinta dos Lombos sobressai pela estrutura, tendo nos seus “quadros” várias pessoas com muito anos de casa, e Jorge Vieira, presidente do clube, delega em José Leite toda a confiança: “Os nossos técnicos – Gilda Correia, João Pedro Vieira, Ernesto Nhangulo e Ana Moreira – foram todos escolhidos pelo José Leite e todos têm competência para treinar qualquer equipa portuguesa de qualquer escalão e género”, afirma, num rasgado elogio a todos.
E José Leite, treinador das seniores, vinca a organização do clube e toda o amparo que é dado às equipas técnicas: “A cadeia de decisão do clube é restrita, mas muito competente e facilitadora. Decide rápido e o suporte estrutural a atletas e técnicos é muito bom. Somos um clube organizado, com um planeamento estruturado e focado para os objetivos a médio e longo prazo”, adianta. O treinador dos Lombos, que durante anos foi selecionador nacional femininos, mostra-se muito satisfeito com as condições de trabalho e levanta o véu quanto a novidades: “Temos excelentes recursos físicos e humanos. Dois campos de treino, sala de musculação integrada no pavilhão, gabinete médico e de fisioterapia dirigido por excelentes profissionais diariamente, estrutura de acolhimento para jogadoras de fora, lavandaria própria que disponibiliza equipamento diário de treino, sala de vídeo e scouting. E temos projetos para novos investimentos”, promete.
Mas também as atletas corroboram as anteriores opiniões, no caso Carolina Escórcio, capitã de equipa: “A estrutura e organização do clube dá-nos um conforto e condições tais, que nos permite estar apenas e só focadas na nossa performance”, garante.
Outro aspeto que salta à vista sobre a Quinta dos Lombos é a habitual mescla entre juventude e jogadoras estrangeiras, oriundas dos mais diversos países.  José Leite explica um pouco a forma como o clube trabalha a prospeção: “O recrutamento de jogadoras nacionais é direcionado para jovens, que identificamos terem margem de progressão para poder jogar com qualidade na Liga Feminina, e para atletas mais experientes, que além de contribuírem com o seu valor, têm papel importante para a plena afirmação das mais jovens. Procuramos que as atletas estrangeiras sejam mais-valias no sentido coletivo da equipa”, deixa a nota. O timoneiro do conjunto da Linha de Cascais mostra não olhar ao “bilhete de identidade” das atletas: “”Ao fim das primeiras semanas de trabalho, já não há jovens e menos jovens. Há jogadoras em quem confiamos plenamente e os níveis de autoconfiança crescem naturalmente. Procuramos ter um estilo de jogo simples, coletivo e com grande exigência defensiva, estimulando as leituras e tomadas de decisão. No entanto, não há sucesso sem humildade”, avisa.
A formação é um pilar no clube, e Jorge Vieira afirma que as jovens atletas estão conscientes disso: “A nossa equipa de seniores tem tido cerca de 50% de jogadoras juniores, quer tenham 16 ou 18 anos. Sendo capazes, elas sabem que podem e vão jogar, e isso faz crescer o clube, a equipa e as jogadoras que virão no futuro”, afirma um otimista presidente.
E se há símbolo de jovens com sucesso na Quinta dos Lombos, falamos de Inês Vieira, vice-campeã europeia de Sub16 (Divisão B), e que conta com muitos minutos de competição pelas seniores. A madeirense assume dificuldades iniciais, mas destaca a importância desta experiência: “No ano passado jogava em Sub16 e três meses depois já jogava nas seniores. No início foi um choque! Passei a jogar com e contra pessoas mais experientes, mais fortes e com um conhecimento do jogo muito maior, o que torna a experiência mais enriquecedora”, vinca.

“A melhor coisa que me aconteceu este ano foi ter a oportunidade de jogar EuroCup”

A internacional portuguesa Inês Viana fez a sua época de estreia no estrangeiro, ao serviço do BCF Elfic Fribourg Basket, e apesar de ver a temporada interrompida a base de 25 anos fez um balanço positivo dos meses que passou na Suíça. Além de falar da experiência positiva nas competições europeias e do domínio nas provas internas, a base da Seleção Nacional abordou ainda o futuro.

 

Qual é o balanço que fazes desta época de estreia no estrangeiro? Como descreverias este desafio que é jogar fora de um campeonato que conheces tão bem como o português?
É sempre desafiante sairmos da nossa zona de conforto, e apesar do campeonato português tem muita qualidade, muito boas jogadoras, achava que já estava no momento para sair e me desafiar. Na generalidade foi uma época muito positiva, joguei EuroCup a base principal com muitos minutos, no campeonato também estávamos em crescendo. Foi positivo e um excelente desafio.
A temporada terminou de forma abrupta e o campeonato foi cancelado sem a atribuição de um campeão, contudo o Friburgo terminou no topo da fase regular (13-3), estava invicto na fase intermédia e apurado para a final da Taça da Suíça. Sentes que caso a época terminasse iam conquistar mais títulos?
O coronavírus veio estragar a época. O nosso campeonato foi dos primeiros a cancelar tudo, sobretudo depois da evolução do número de casos no país na Suíça. Primeiro foi o hóquei no gelo, depois seguiram-se as outras modalidades. Antes da paragem estávamos em forma, no primeiro lugar partilhado com o Winterthur, invictas na fase intermédia e com sete vitórias consecutivas com margens pontuais na casa das dezenas. Se tivéssemos a oportunidade de jogar até ao fim acredito que poderíamos ser campeãs e ganhar a Taça da Suíça. Estávamos a crescer como equipa.
Além do evidente sucesso nas competições internas, conseguiram passar a fase de grupos na EuroCup feminina. Que balanço fazes da prestação nas competições europeias? 
Penso que o auge para qualquer atleta é jogar nas competições europeias, neste caso joguei EuroCup e o balanço desta época é muito bom. Fiz bons números que se refletiram no coletivo já que passamos a fase de grupos e ficamos à porta dos dezasseis avos de final da prova. Foi espetacular, até porque tivemos mais exposição. A melhor coisa que me aconteceu este ano foi ter a oportunidade de jogar na EuroCup.
Depois de uma temporada de estreia positiva, onde foste uma das peças mais influentes de uma equipa com ADN de campeã, quais são as perspetivas para o futuro?
Quero continuar a jogar fora. É muito desafiante poder jogar noutros campeonatos, experimentar novas ligas. Não gosto de estar na minha zona de conforto, quero sempre superar-me e, posto isto, acho que ainda tenho alguns anos para continuar a jogar no estrangeiro.
Regressaste a Portugal assim que a SBL foi suspensa e atravessaste um período de quarentena. Que recomendações deixas, sobretudo aos desportistas, nesta fase de paragem precoce das competições?
O campeonato foi suspenso dia 12 de março e no dia seguinte já tinha viagem de regresso para Portugal. A situação na Suíça não estava boa e desde que regressei estou de quarentena voluntária para não colocar em risco os meus pais, senti que essa era a melhor decisão. Esta sexta-feira acabo esse período de isolamento e apesar de não ser o melhor, é algo que devemos fazer para zelar por nós e pelos nossos. Estou em casa desde 13 de março e isso não me impede de treinar duas vezes por dia. O exercício físico tem-me ajudado muito, sobretudo mentalmente. Torna tudo mais fácil.

“As competições europeias são a minha motivação. Para ser melhor, tenho que defrontar as melhores”

Sofia da Silva, internacional portuguesa ao serviço do Basket Namur Capitale, voltou a ser peça importante na equipa belga. Com a época terminada, é tempo de balanço em entrevista à FPB, na qual a jogadora de 29 anos assume querer experimentar uma liga mais competitiva.

O campeonato belga já terminou e o Namur classificou-se no terceiro lugar, sendo que te voltaste a assumir como uma peça importante na equipa. Como avalias esta temporada? Que aspetos mais positivos retiras?
Foi uma época com alguma complexidade. Por diversos fatores a equipa não pôde estar reunida desde o primeiro momento, o que dificultou o nosso arranque de Liga (ainda que as estatísticas apresentem vitórias). Considero positiva a resposta dos membros do clube às adversidades e o esforço por fazer uma equipa mais competitiva do que na época anterior. Apesar das derrotas, jogar EuroCup é sempre positivo.
Percebes o terminar definitivo da competição? Ou preferias que fosse retomada?
Inicialmente tive esperança, uma vez que até dia 26 de março íamos obter uma resposta conclusiva. Entendo perfeitamente e aceito. A saúde pública deve ser sempre uma prioridade.
Voltaste a estar presente na EuroCup e melhoraste os teus números. Sentes que o teu bom momento na carreira também passa por estas campanhas europeias?
Sem dúvida! Tenho-me preparado, nos últimos verões, em Espanha e Portugal para estar ao meu máximo nível. As competições europeias são a minha motivação. Se quero ser melhor, tenho que defrontar as melhores.
O teu futuro passa pela Bélgica depois de duas épocas no Namur? Tens algum objetivo em especial?
Normalmente levo estas coisas ano a ano. O clube queria/quer que eu fique por algum tempo, mas cheguei a uma fase  em que estou demasiado confortável, preciso de mudança. Não está nos meus planos voltar. O meu objetivo é estar numa Liga mais competitiva.
És treinada pelo selecionador belga, equipa que faz parte do grupo de Portugal na corrida pelo Europeu. Apesar de ainda faltar algum tempo, o que podemos esperar dos jogos frente à Bélgica? Quais são as suas maiores qualidades?
Na verdade foi criada uma relação muito especial com este treinador, é muito humano! Deu-me uma liberdade enorme e impagável de ser eu mesma em campo. Melhorei aspetos de jogo, criei novas habilidades que vão servir, e muito, para o futuro. Basicamente, as opções que criava para a Emma Meessemen, criava para mim. Isso é um privilégio! Assim sendo, sei perfeitamente o que nos espera em novembro. A Bélgica tem jogadoras dominantes em todas as posições do campo, sabem perfeitamente para quem jogam e quando.Como uma peça de teatro, não saem muito do seu papel. Gostam de jogar em transições rápidas, 80% das jogadas acabam em pick&roll. Da nossa parte, somos uma Seleção com uma base defensiva sólida, eu diria (quando cumprimos o plano de jogo), e por isso devemos desacelerar o seu jogo, a começar pela base, Julie Allemand. Sei perfeitamente como vai reagir o treinador em termos táticos e emocionais, o que joga a nosso favor.

Antevisão da Taça de Portugal feminina pelos protagonistas (vídeo)

Na antecâmara da 54.ª edição da Taça de Portugal feminina, a FPBtv viajou pelo país e foi conhecer a opinião dos treinadores presentes na Final Four, bem como de algumas das protagonistas das equipas apuradas para a final a quatro da prova rainha do basquetebol nacional.
Raquel Laneiro, Ricardo Botelho, Ana Raimundo e Jorge Maia projetaram a primeira meia-final (16h, FPBtv), com Marcy Gonçalves, Eugénio Rodrigues, Larisse Lima e José Leite a analisarem a segunda meia-final deste sábado.
União Sportiva vs. Ovarense
Olivais FC vs. Quinta dos Lombos 

SL Benfica ultrapassa Carnide Clube/Holos

O SL Benfica bateu o Carnide Clube e manteve o 5.º lugar na Liga Feminina, já o CAB Madeira conseguiu um importante triunfo na receção ao GDESSA Barreiro.

Carnide Clube/Holos 39-96 SL Benfica
O SL Benfica não teve dificuldades para bater o Carnide Clube/Holos, conseguindo desde cedo fugir no marcador depois da forte entrada em campo (10-30). A diferença pontual permaneceu elevada até ao intervalo, até que as encarnadas voltaram a aumentar o fosso para o Carnide, estabelecendo o resultado final em 39-96.
Inês Cruz (11pts, 1res, 1as, 1rb) e Mariana Pereira (13pts, 9res, 4as) foram as melhores na equipa da casa que viu Mariana Silva (21pts, 3res, 2rb), Destinee Young (19pts, 8res, 1as, 1rb) e Josephine Filipe (14pts, 4res, 3as, 1rb) brilharem nas águias.
CAB Madeira 63-51 GDESSA Barreiro
A boa entrada em campo, com um parcial de 20-12, acabou por beneficiar o conjunto insular que se manteve sempre na liderança do jogo a partir dos momentos iniciais do encontro. Apesar do equilíbrio verificado na segunda parte, a maior eficácia das anfitriãs (43% contra 26%) viria a ser fundamental para nunca permitir uma possível reviravolta do GDESSA.

Olivais FC mantém liderança em Guifões (59-66)

Com transmissão n’A Bola TV e na FPBtv, O Vitória SC levou de vencida o- União Sportiva, provocando a terceira derrota no campeonato para as açorianas. O Olivais FC, de visita a Matosinhos, conseguiu superar o Guifões SC apesar da resiliência da equipa da casa.

Vitória SC 72-68 União Sportiva
O Pavilhão Unidade Vimaranense foi o palco do primeiro encontro de domingo, que sorriu ao conjunto minhoto do Vitória SC. Apesar da vantagem inicial do União Sportiva, as vimaranenses souberam anular os nove pontos de vantagem das visitantes graças a um melhor controlo da posse de bola, bem como dos pontos marcados após ressalto ofensivo (18 pontos). O parcial de 17-11 no último quarto assumiu extrema importância já que foi o período do jogo em que se confirmou a reviravolta no marcador.
Sara Ressurreição (17pts, 3res, 4as, 1rb), A’lexus Harrison (14pts, 13res, 2as, 6rb, 1dl), Kaisa Kusma (15pts, 4res, 3rb, 1dl), Meg Wilson (12pts, 10res, 2as, 1rb) e Bárbara Miranda (11pts, 2res, 1as) foram as melhor no Vitória, já no União Sportiva, Aliyah Coller (21pts, 11res, 3as), Miriam McKenzie (22pts, 6res, 1as, 3rb) e Vânia Sengo (17pts, 5res, 3as, 1rb, 1dl) estiveram em bom plano.
Guifões SC 59-66 Olivais FC
O Olivais continuou na dianteira da Liga Feminina após arrecadar mais um triunfo fora deportas, desta vez em casa do Guifões SC. Na primeira metade do encontro a equipa de Coimbra esteve a lançar com 75% de eficácia da linha dos três pontos, percentagem elevada que levou as campeãs nacionais na frente do encontro para o intervalo (29-38). Na segunda parte o Olivais continuou na frente e, apesar da reação das anfitriãs nos últimos minutos de jogo as conimbricenses asseguraram a 18.ª vitória no campeonato.
Nas donas da casa realçar as performances de Morgan Batey (21pts, 6res, 4as, 4rb) e Filipa Barros (19pts, 4res, 2as, 3rb). No Olivais sobressaíram Norianna Haynes (16pts, 7res, 1rb), Marcy Gonçalves (12pts, 3res, 5as, 3rb) e Artémis Afonso (10pts, 12res, 6as, 1rb).

“O que mais aprecio é o compromisso e a lealdade. Irei dar continuidade ao projeto no Galitos”

04O Galitos já garantiu uma vaga na Liga Feminina 2020/21, num trajecto até agora invencível. Quais as principais razões que explicam esta grande campanha?
Em 2018, o clube traçou um plano com o objetivo de em três épocas conseguir a subida à Liga Feminina. Assim foram criadas condições – construção do plantel, equipa técnica, condições de treino e recursos humanos -, que nos permitiram, já este ano, assegurar a tão desejada subida.
Espevaram um domínio tão grande?
Quando é realizado um plano com o objetivo de subida, mais tarde ou mais cedo temos que dominar. Talvez não estivéssemos à espera de ainda estarmos invictas, já que existem outras equipas fortes que nos criaram muitas dificuldades. Mas quando se entra num ciclo de vitórias, tudo se torna mais fácil, os índices de confiança ficam muito elevados e, muitas vezes em jogos disputados, isso faz a diferença.
És uma jogadora internacional, habituada ao mais alto nível. A tua experiência tem sido um dos grandes aliados para o Galitos?
Todas as jogadoras acrescentam neste grupo, as mais experientes, as menos experientes, as que jogam mais e as que jogam menos. Para atingir esta performance é necessário treinar, sendo  todo o grupo determinante neste processo. Reconheço que a razão de me quererem neste projeto foi fundamentalmente aquilo  que podia  acrescentar ao treino e ao jogo e, principalmente, terem uma referência feminina no clube. A minha experiencia internacional e de Liga Feminina foram os fatores, certamente, que os responsáveis do clube tiveram em conta.
Como projetas o futuro do Galitos na Liga?
O clube tem todas as condições para responder às exigências da competição, o caminho tem sido o de melhoria constante nas diferentes áreas, e certamente a subida não é vista como um desafio, mas sim como um objetivo a longo prazo para o clube.
Farás parte do plantel na próxima temporada?
Quem me conhece sabe o que mais aprecio é o compromisso e a lealdade. Relativo ao primeiro, tracei um caminho de três épocas com o Galitos, por isso irei dar continuidade ao projeto. Por último, a lealdade àqueles que me tratam bem e se preocupam!
Tendo em conta que vais regressar à Liga, está entre os teus objetivos regressar à Seleção?
Atualmente, a minha situação profissional limita uma possível convocatória à Seleção Nacional. Mas de qualquer forma sempre estive, atualmente estou e futuramente estarei sempre disponível para integrar a Seleção, desde que seja possível articular com a minha atividade profissional, essa sim a minha prioridade.

Circuito Ticha Penicheiro em Torres Novas


Quinta dos Lombos conquista Taça de Portugal Feminina pela segunda vez

O Ponto Alto que a Quinta dos Lombos tanto perseguia, desde janeiro de 2018, chegou sob a forma de Taça de Portugal, num Palácio dos Desportos muito bem composto de público. Após um primeiro quarto em que o Sportiva se superiorizou (19-14), os Lombos reagiram e encetaram um parcial de 26-12 que alterou por completo os contornos do encontro.
Não mais as comandadas de José Leite largaram a dianteira do marcador, numa partida em que beneficiaram dos 12 pontos saídos do banco de suplentes, contra nenhum do adversário. Na formação de Carcavelos destacaram-se Otiona Gildon, a MVP Tissot (19pts, 11res, 1ast, 3rb), Mia Loyd (22pts, 8res, 4ast, 1rb) e Carolina Escórcio (11pts, 1res, 1ast, 1rb), enquanto no adversário açoriano sobressaíram Aliyah Collier (21pts, 9res, 3ast, 2rb, 1dl), Miriam McKenzie (16pts, 13res, 2ast, 2rb) e Alecia Cooley (10pts, 7res, 1rb, 2dl).


Domingo de homenagens em Torres Novas

A começar por José Monteiro, de 67 anos, atual Diretor Técnico da AB Santarém, e que também já liderou os destinos do organismo. Com 43 anos de carreira enquanto treinador, contando 12 títulos nacionais na União Desportiva de Santarém e Santarém Basket Clube no seu currículo e participações nas principais Ligas masculina e feminina, sem esquecer competição europeia feminina. A destacar ainda o cargo de diretor no primeiro curso da FIBA em Timor-Leste, em 2014.
O basquetebol feminino de Santarém foi também agraciado, no caso as ex-jogadoras Anabela Mendes, Ana Lúcia Conceição, Ana Teresa Marques, Maria Manuel Monteiro, Sónia Vieira, Susana Simões, Tânia Silva, Helena Aires, Mariana Kostourkova, Sónia Graça, Sofia Ramalho, e o treinador José Monteiro, que contribuíram para a conquista de 7 Taças de Portugal, num total de 17 títulos nacionais entre 1992 e 2004. João Cordeiro, seccionista presente em todos estes grandes momentos, foi igualmente homenageado.
A União Desportiva Recreativa Zona Alta, primeiro clube de basquetebol feminino do distrito de Santarém, também foi ao centro do terreno de jogo, num plantel composto pelas atletas Isabel Mendes, Lúcia Marujo, Fátima Gonçalves, Telma Marques, Maria João Gomes, Ana Luísa Gomes, Margarida Alves, Maria Leonor Borralho, Maria João Narciso, Cristina Barroso, Maria José Gonçalves, Margarida Santos, Margarida Fonseca, pelo treinador Vítor Sepodes pelo seccionista Jorge da Bernarda.
Eugénia Marques, primeira jogadora internacional de Portugal do distrito de Santarém, em 1984, pela Seleção Nacional de cadetes femininos, foi premiada, assim como as antigas atletas que conquistaram o primeiro Campeonato Nacional ao serviço de um clube do distrito escalabitano (União Desportiva de Santarém – 1991/92:  Anabela Mendes, Ana Lúcia Conceição, Ana Teresa Marques, Maria Manuel Monteiro, Sónia Vieira, Susana Simões, Tânia Silva, sendo que Filipa Silva, Maria João Simplício e Sónia Poiter, que também fizeram parte deste plantel, não puderam estar presentes.

Análise do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Feminina

Norte A
O Maia Basket Clube segue com 18 vitórias em outros tantos jogos. O emblema maiato voltou a confirmar a sua hegemonia na série ao derrotar o NCR Valongo por 71-49, conservando assim uma vantagem cómoda para o segundo classificado, Basquete de Barcelos, formação que também amealhou os dois pontos com facilidade na jornada, no reduto da ADCE Diogo Cão – 41-75. A Juvemaia-ACDC levou a melhor sobre o último classificado, GDB Leça, por contundentes 82-43, salvaguardando o terceiro lugar, nas pretensões no SC Braga, que soma os mesmos pontos, mercê do triunfo contra o BC Vila Real – 76-35. Com um jogo em atraso, o CDJR, vitorioso na receção ao BC Limiense – 71-40 -, cobiça igualmente o terceiro lugar do pódio, já que totaliza 28 pontos, menos dois do que Juvemaia-ACDC e SC Braga.
Norte B
A AD Sanjoanense recuperou o primeiro lugar, fruto do sucesso por dígitos esclarecedores contra o SC Vasco da Gama – 84-59 -, um dos seus principais concorrentes pela dianteira a par do GiCA/ATZ, que ocupa o segundo lugar e trouxe a vitória da deslocação ao reduto da ASSSCC – 47-56. A FrikingPort/AD Vagos vincou distâncias para o seu mais direto perseguidor na classificação, o GD Bolacesto, que vergou por 78-50, bem como para o GD Gafanha, suplantado pelos Salesianos/VSL Produções – 67-59. No embate entre Basquetebol Condeixa e NDA Pombal, conjuntos em igualdade até ao momento, a sorte sorriu aos locais – 57-54.
Sul A
Em missão dupla, o CDEFF/VMT Madeira prolongou a invencibilidade ao somar triunfos frente ao Unidos/JDJA – 97-48 – e ao Stella Maris/Xadeca – 84-35, assegurando matematicamente o primeiro lugar. Diante dos mesmos rivais, o CSM/CS CAB averbou vitórias por 76-60 e 92-41, respetivamente. O GDEMAM/Novacigás fecha o pódio depois de contornar a resistência da Física de Torres Vedras – 62-38. No duelo entre Os Belenenses e Alenquer BC, a lógica classificativa traduziu-se no resultado, favorável aos anfitriões – 52-50 -, ao passo que o Fayal Sport Club escapou ao último lugar ao derrubar o Nacional Natação – 50-46.
Sul B
O Imortal BC/Tcars bateu a Universidade de Évora/André Resende por expressivos 86-47 e encerra o trio de emblemas infalíveis no escalão. O Estoril BC construiu o resultado mais volumoso da jornada, na receção ao Beja Basket Clube – 109-25 -, mas o BAC/Inimiga da Fuligem também pode fazer um balanço risonho do fim de semana, uma vez que se superiorizou ao CDOM por números inusitados – 100-40. No embate pontuado por maior equilíbrio, o CB Montijo capitalizou o fator casa contra a ACD Ferragudo – 74-66.

Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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