Artigos da Federaçãooo

CN2 feminina: rescaldo da segunda ronda

No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina, tomaram lugar 22 partidas. Sobressai, como nota estatística, o facto de 16 das equipas conservarem estatuto imbatível.

1ª Fase – Norte A

O BC Limiense prossegue a marcha ganhadora, na sequência do triunfo ante o CB Viana Tintas Bricor – 68-49. O SC Maria Fonte estreou-se a vencer na prova, ao bater, fora de portas, o GD André Soares – 43-53. Do mesmo feito se pode gabar o Futebol Clube de Vizela, vitorioso na receção ao Vitória Sport Clube – 49-39.

1ª Fase – Norte B

O SC Coimbrões Sub22 ultrapassou, categoricamente, o GDBL/Pousadinha Paradela – 63-33 – e lidera o grupo na companhia do Guifões SC, que superou o Club Sport Marítimo/CAB 49-56. Mariana Gonçalves (18pts, 8res, 3rb), MVP da partida, foi decisiva na formação de Matosinhos, enquanto Ana Castro (12pts, 7res, 3ast, 3rb, 2dl) evidenciou-se nas madeirenses. O CD José Régio deu início à sua participação na competição, com uma vitória, por margem confortável, no reduto do SC Vasco da Gama – 36-53.

1ª Fase – Norte C

O Club 5Basket JBL M&Pub permanece invicto, após derrotar o Maia BC Playground Sub22 – 51-82. O CTM Vila Pouca de Aguiar sorriu, na deslocação ao FCS/BC Campo – 44-58. Na primeira bola ao ar da temporada, o NCR Valongo/Valetel venceu, por números concludentes, a AAUTAD – 27-64.

1ª Fase – Norte D

O Clube dos Galitos Sub22 obteve uma vitória expressiva, no terreno da AD Vagos Núcleo – 46-84 – e conta os jogos por êxitos, à semelhança do GDG/Reis&Ana, que suplantou a Ovarense – 55-51. O Atómicos, emblema debutante, arrecadou a primeira vitória, frente ao GICA/ATZ – 40-38.

1ª Fase – Norte E

Em Condeixa-a-Nova, o Olivais FC CNI ditou leis contra o emblema local BCX-Basquetebol Condeixa47-80. Ana Agostinho (11pts, 7res, 1ast, 3rb) assumiu as despesas coimbrenses. Nas anfitriãs, Nayra Sequeira (4pts, 8res, 1ast, 2rb) revelou o maior esclarecimento. O NDA Pombal impôs-se, de modo contundente, à AR Amarense – 82-37. Já a AAC deu início à sua participação com um triunfo, no campo do Sangalhos Desporto Clube – 41-58.

1ª Fase – Sul A

Em missão dupla, o Odivelas Basket superou o CN Abrantes – 73-38 – e comanda, a solo, a série. Antes, vencera a Física Torres Vedras44-57 -, encontro com protagonismo repartido por Mariana Pires – 19pts, 8res, 1ast, 4rb), nas locais, e Márcia António (14pts, 17res, 1ast, 5rb, 1dl), nas visitantes. O CN Abrantes prevaleceu diante do Santarém BC – 58-42. A SIMECQ Sub22 passou, com distinção, o teste em casa do Paço de Arcos Clube – 25-51.

1ª Fase – Sul B

O Sporting CP Sub22 surge na dianteira do grupo, depois de levar de vencida, com clareza, o Bilstein Group/Lobos – 37-80. A jogar em casa, o Seixal Clube 1925 aplacou as pretensões do GDESSA Sub2266-50 -, mercê, em parte, do desempenho de Mariana Ramos (6pts, 4res, 3ast, 2rb), que se digladiou com Madalena Rufino (12pts, 3res, 4ast, 3rb). O Carnide Clube Sub22 completa o pódio de equipas que só sabem vencer, fruto do triunfo caseiro frente ao Portimonense SC – 60-37. O CNN respondeu à derrota na ronda inaugural com uma vitória, no recinto do BAC Pastelaria Paço Real – 34-40.

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Foto de capa: Maia Basket Clube/DR

CN1 Feminina: subsistem cinco emblemas invictos

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina, realizaram-se nove partidas, quatro a norte e cinco a sul. Maia Basket Clube e Sporting Clube Portugal lideram os seus grupos, mercê do cesta-average favorável. Além dos líderes, GDRAR Remax Évora, Sport Algés e Dafundo e Sporting Clube Coimbrões ainda não perderam. Com 34.5 de valorização, Fatumata Baldé, do GDRAR REMAX Évora é a MVP da segunda jornada.

1ª Fase – Zona Norte

O Maia Basket Clube averbou a segunda vitória, em igual número de jogos, na receção ao Académico FC72-60. Kenna Squier (16pts, 6res, 1ast, 1dl) liderou a produção maiata, enfrentando a oposição de Jana Ulbig (7pts, 7res, 1rb), nas portuenses. Em Ermesinde, o Sporting Clube Coimbrões arrancou uma vitória, pela margem mínima, frente ao CPN Sub2253-54 -, duelo marcado pelas atuações de Carolina Silva (16pts, 14res, 3ast, 1rb) e Catarina Lopes (10pts, 12res, 3ast, 1rb, 1dl), em locais e visitantes, por esta ordem. O CDEFF Hosp. Part. Madeira recebeu e venceu o CLIP Teams68-62 -, conquistando assim o primeiro triunfo da temporada, muito por culpa de Mya Burns (27pts – 5/7 3pts -, 7res, 1dl; 32 val.), em plano estratosférico. Na formação continental, sobressaiu Leticia Fonseca (23pts, 2res). Com Mara Pimenta (13pts, 5res, 1ast, 2rb, 1dl) em grande plano, o Sporting Clube de Braga levou de vencida, fora de portas, o CD Póvoa48-51 -, onde despontou Sara Dias (11pts, 17res, 1ast, 1rb).

1ª Fase – Zona Sul

O Sporting Clube Portugal manteve os hábitos ganhadores, ao contornar o Clube Basket de Queluz43-61 -, com Emília Ferreira (12pts, 5res, 1ast, 2rb, 1dl) a dar nas vistas, no conjunto verde e branco, não obstante os esforços contrários de Raquel Alves (9pts, 10res, 2ast). O GDRAR Remax Évora triunfou, no Pavilhão Acácio Rosa, diante do Belenenses67-92. Carolina Costa (10pts, 3res, 1rb, 1dl), nas anfitriãs, procurou contrariar as aspirações rivais, nas quais Fatumata Baldé (23pts, 8res, 8ast, 2rb; 34.5 val.) assumiu o protagonismo. O Sport Algés e Dafundo, vitorioso no compromisso caseiro frente à CRCQ Lombos Sub2265-55 -, encerra o trio de equipas invictas no grupo. Com um duplo-duplo, Irene Cafumo (23pts, 14res, 1rb) guiou as hostes locais. No conjunto forasteiro, os destaques foram mais divididos, emergindo a figura de Sara Albuquerque (9pts, 4res, 2ast, 2rb). A SIMECQ obteve a primeira vitória da temporada, perante o Ginásio Exzellenz65-57 -, desfecho com influência preponderante de Matilde Santos (25pts – 16/21 LL -, 3res, 4ast, 10rb; 32.5 val.). Na formação de Olhão, de assinalar a performance de Soraia Nazaré (15pts, 16res, 3rb, 2dl). De igual modo, o ACD Ferragudo conseguiu o primeiro êxito, ante o Carnide Clube60-41 -, com Mariana Melo (13pts, 13res, 3ast, 3rb; 30.5 val.) a rubricar números superlativos. Carolina Aires (9pts, 6res, 1ast, 1rb) mostrou-se a mais inconformada, nas visitantes.

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Foto de capa: Maia Basket Clube/DR

Sportiva invicto após terceira jornada da Liga Betclic Feminina; Benfica e Imortal regressam às vitórias

A terceira jornada da Liga Betclic Feminina continuou este domingo, dia 20 de outubro, e contou com três jogos relevantes para a classificação das equipas.

SL Benfica vs. ABTF Betão Vagos

Este duelo na luz deu início com um Benfica forte e eficaz ofensivamente, tal observou-se  no parcial do quarto inicial: 23-8. No segundo quarto, as aveirenses iniciaram bem a recuperação, tendo sido interrompidas pelas “vermelhas e brancas” (19-11), que voltaram a liderar nos parciais.

O encontro foi para o intervalo a 42-19 e a segunda parte foi aberta com a equipa comandada por Emanuel Seco a superar o Benfica a nível de parciais (18-19) com eficácia na área dos dois pontos. Nos últimos 10 minutos, o jogo regressou ao ritmo inicial terminando com as anfitriãs, lideradas por Eugénio Rodrigues, a vencer por 78-46.

Em campo, destacou-se Raphaella Monteiro com seis pontos, nove ressaltos e oito assistências, conseguindo uma valorização de 22,5 pontos. Do lado da equipa de Vagos, sobressaiu Mariana Duran com 21,5 pontos de valorização, alcançados com o duplo-duplo de 17 pontos, 13 ressaltos e sete assistências.

 

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Basquete Barcelos HMMOTOR vs. Sportiva AZORIS HOTELS

No norte do país, jogou-se uma partida bem equilibrada onde as anfitriãs rapidamente quiseram assegurar a liderança do jogo (23-15). No entanto, ao longo do segundo quarto, a equipa açoriana mostrou uma eficácia crescente a nível ofensivo, em especial na área de dois pontos, conseguindo os parciais de 17-24.

A segunda parte do encontro, iniciou com as nortenhas a liderar por um ponto, mas rapidamente a equipa de São Miguel passou para a dianteira (13-15). Nos últimos 10 minutos, as lideradas por Ricardo Botelho, alcançaram o parcial de 12-25 com eficácia na área de dois pontos (46%) e lances livres (70%), vencendo a partida por 65-79.

A melhor jogadora em campo foi Monique Pereira conseguindo o duplo-duplo de 22 pontos, 17 ressaltos, cinco assistências, três roubos de bola e a grande valorização de 36 pontos. Do lado de Barcelos, sobressaiu Anaya Peoples, com um triplo-duplo, com 18 pontos, 15 ressaltos, 10 assistências e cinco roubos de bola, alcançando uma valorização de 35,5 pontos.

 

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Imortal Tcars vs. GDESSA Barreiro

No último jogo desta terceira jornada da Liga Betclic, a equipa da margem sul do Tejo visitou Albufeira e, apesar das algarvias apresentarem um bom início de jogo, logo a equipa do GDESSA conseguiu a dianteira concluindo os primeiros 10 minutos com os parciais de 14-20. Até ao descanso aos balneários, ambas as equipas se mostraram agressivas perante o marcador e terminaram mesmo a primeira parte do jogo com um empate a 35 pontos.

Na segunda parte da partida, apesar da pequena liderança do Imortal a nível de parciais (16-14), o jogo ficou em aberto para ser decidido nos últimos 10 minutos. Com todos os ataques ofensivos estatisticamente melhores do seu lado, as comandadas por Adriano Cerdeira vingaram a partida por 72-64.

A melhor atleta deste jogo foi Sydney Mech com 19 pontos, três ressaltos, quatro assistências, resultando numa valorização de 22 pontos. Do lado do GDESSA, sobressaiu Dyana Rouse com 19 pontos, sete ressaltos e uma assistência (21,5 val).

 

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A Liga Betclic Feminina regressa, para a quarta jornada, no fim de semana de 26 e 27 de outubro, com todos os jogos em direto na FPBtv.

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Esgueira bate Galitos e ascende ao topo da Liga Betclic Feminina; Sanjoanense e Quinta dos Lombos também vencem

Terceira jornada da Liga Betclic Feminina, com o Esgueira Aveiro a bater os Galitos FFonseca num jogo de muita rivalidade, já que estava em causa precisamente a liderança da tabela classificativa. 61-57 para “As Bicudas” que, a jogar em casa, vão passar a noite no primeiro lugar, visto que, das equipas com três partidas efetuadas, são as únicas que ainda não conheceram o sabor da derrota nesta temporada da principal divisão do Basquetebol nacional.

Com estes resultados, o Galitos FFonseca, a AD Sanjoanense e o CRC Quinta dos Lombos são também as únicas equipas com apenas um derrota (tendo realizado três jogos), assumindo, ex-aequo, o 2.º posto da tabela.

De recordar que, neste Outubro Rosa, cada lançamento de três pontos convertido reverte em 10€ para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Neste primeiro dia de jogos, são já 350 euros (35 triplos) para apoiar a causa.

Esgueira Aveiro – Galitos FFonseca

A partida começou bastante equilibrada, com boas iniciativas de parte a parte, e foi o Galitos FFonseca que gradualmente tomou controlo do jogo. Ao intervalo o marcador ditava 25-33, mas as comandadas de André Janicas não queriam deixar escapar a oportunidade de assumir isoladas a liderença da Liga e o terceiro quarto foi do Esgueira Aveiro (21-15), com excelentes parciais de cada lado e respostas de parte a parte, e jogou-se até ao fim.

Chloe Webb e Inês Ramos, ambas com 15 pontos, foram as mais esclarecidas num conjunto do Esgueira onde também se destacaram Bárbara Souza (10pts, 8res) e Gabriela Raimundo (10pts, 4res, 4ast). Do lado dos Galitos FFonseca, brilhou a que já é uma das “suspeitas do costume”: Matehya Bryant (22pts, 16res – 31val). Maria Neto, a melhor jovem jogadora da última época, também esteve em evidência, com 10 pontos, oito ressaltos e três assistências.

 

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CAB Madeira – CRC Quinta dos Lombos

Jogar na Madeira nunca é fácil, mas o coletivo de Cascais mostrou-se bem preparado e contou com um jogo muito inspirado de Maddi Utti. A norte-americana da Quinta dos Lombos apontou 19 pontos, sete ressaltos e sete assistências, num vislumbre do que podia ser o primeiro triplo-duplo da temporada. Conclusão: foi MVP do encontro (27,5val), acompanhada a rigor pelos 15 pontos de Chanaya Pinto.

Nas madeirenses, Khadijah Brown, em estreia absoluta, foi a mais afinada, com 14 pontos e 8 ressaltos (22val). Marta Vargas (15pts) e Maria Lopes (13pts, 4res) também estiveram bem, mas nenhuma foi capaz de contrariar o 2.º quarto da Quinta dos Lombos (12-21), que cavou o maior fosso diferencial, perpetuando a liderança da equipa de José Leite para o resto da partida, terminando 54-77.

 

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AD Sanjoanense – CPN

Caso para dizer que Carolina Anacleto foi a jogadora mais solidária desta partida. Foram 14 assistências para a base da AD Sanjoanense (ADS), na vitória frente a um jovem CPN, por 80-68, e só não é a jogadora com maior valorização porque, do outro lado, Carolina Silva apontou 31 pontos, 10 ressaltos e 5 desarmes de lançamento e é até agora a MVP da jornada (34.5val).

Ambas foram peças fundamentais num jogo onde a ADS se distanciou desde cedo (24-8 no primeiro quarto), mas que viu também uma excelente réplica da equipa de Ermesinde na segunda parte, tendo vencido os dois últimos quartos, embora tal não tenha sido suficiente para parar o coletivo de Inês Peres.

Mele Finau (21pts, 3res, 3ast – 20val), Schekinah Bimpa (12pts, 14res – 24val) e Genesis Correa (20pts, 4res, 4ast, 4rb – 18val) estiveram todas igualmente em grande plano pela ADS. No CPN, Mariana Garrido apontou 15 pontos e também esteve muito eficaz no capítulo das assistências, com oito.

 

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SL Benfica visitou o Besiktas JK e não levou a melhor

Em noite de jogo a contar para a EuroCup Women, as atletas do SL Benfica viajaram até à Turquia para enfrentar o Besiktas JK, num jogo que terminou 90-55.

O primeiro quarto terminou com uma desvantagem de apenas nove pontos para a equipa portuguesa (20-11). Já no segundo tempo, a equipa da casa distanciou-se no marcador e foi para o intervalo a vencer 50-25.

Após o regresso dos balneários, o jogo manteve-se a uma distância confortável para o Besiktas, apesar de ter vencido o terceiro quarto por apenas três pontos (75-47). Nos últimos 10 minutos o ritmo foi o mesmo, o que culminou na vitória da equipa visitada por 90-55.

Nas “benfiquistas” foi Raphaella Monteiro que teve a melhor prestação ao ter somado 12 pontos, 10 ressaltos, cinco assistências e três roubos de bola (29 minutos), conseguindo uma valorização de 27 pontos. Inês Viana foi a outra jogadora em destaque com dois pontos, dois ressaltos e três assistências.

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Joana Soeiro: “Quero mostrar o que realmente sou capaz de fazer”

Numa conversa franca, a internacional portuguesa Joana Soeiro fala sobre a experiência difícil na Liga Endesa, na última temporada, e a ambição de crescer tecnicamente na sua nova fase no Zamarat, em Espanha. A base revela que o reencontro com o treinador Ricardo Vasconcelos foi um fator decisivo na escolha da equipa e fala da busca constante por evolução, partilha a expectativa de lutar pela subida ao principal escalão espanhol e reflete sobre o impacto emocional de querer alcançar grandes feitos com a seleção nacional.

Como estava a Gafanha da Nazaré este verão? 

Muito calor, o que não é assim tão normal. Mas, depois da seleção, tive uns dias em que ainda deu para descansar, fiz uma boa praia… Desapareci, apaguei as apps das redes sociais, tudo!

Depois da época passada, estavas mesmo a precisar de férias.

Foi uma temporada muito difícil em Espanha, muita coisa nova para mim, em todos os sentidos, o bom e o mau.

Estiveste no Bembibre, foi a tua estreia na Liga Endesa. Provavelmente, quando foste contratada, não antecipavas uma época assim. Em que momento é que percebeste que o Bembibre ia ter uma época muito difícil?

Comecei a perceber lá para outubro, fim de outubro, mais ou menos. No início, há sempre aquele mês de adaptação. Aquele período de “trial”. Mas depois de um mês, mês e meio, as coisas não estavam a encaixar.

E não houve uma evolução?

Não, nós não saíamos daquele momento, e depois de dois meses o treinador já não conseguia passar os sistemas para a equipa. A equipa começou a desacreditar muito cedo.

Tinham muitas jogadoras de diferentes países e experiências diferentes.

Sim, havia jogadoras que vinham de ligas muito distintas. Tínhamos desde uma rookie que jogava em Duke até uma jogadora da EuroCup Women. Era como se tivessem feito um puzzle, mas com peças que não encaixavam.

Isso deve ter sido muito frustrante…

Muito. Depois ainda despediram o treinador em novembro ou dezembro, mandaram embora várias jogadoras… foi uma confusão.

E para ti, que estiveste em projetos vencedores ao longo da tua carreira, como foi lidar com uma época assim, do ponto de vista mental?

Foi muito difícil. Mas eu tenho essa minha personalidade positiva. Era a primeira, no balneário, a dizer: “Bora, isto vai virar!” Mas lá para o fim da época, até eu comecei a desacreditar.

As tuas colegas perceberam isso?

Sim, uma delas até me disse: “Se tu já não acreditas, então podemos fazer as malas e ir embora.”

E o que te fez ficar? Por que não saíste?

Foi o compromisso. Eu assinei um contrato, e para mim, isso significa algo. Seria fácil, sim, mas eu preferi ser fiel aos meus valores e ficar até ao fim, mesmo sendo difícil.

Deve ter havido momentos em que já não tinhas palavras para motivar a equipa, não?

Tantas vezes. Especialmente nos intervalos, quando já estávamos a perder por 20 ou 30 pontos. Era frustrante porque muitas vezes íamos para o intervalo a competir taco-a-taco com equipas da Euroliga e, mesmo assim, a mentalidade da equipa era de desistir.

E como é que te mantinhas motivada, a nível individual?

Eu agarrava-me às poucas jogadoras que ainda tinham energia e tentava puxá-las. Essas eram as pequenas vitórias que me davam alguma satisfação.

E tu também precisavas de encontrar algo positivo numa época assim, certo?

Sim. Eu saí dali com a sensação de que provei a mim mesma que consigo jogar a esse nível, independentemente de como a equipa estava. Eu trazia sempre os meus 300%, e isso só dependia de mim.

Mesmo com a equipa a não acompanhar, conseguiste manter o teu nível?

Sim, claro que houve jogos em que estava super frustrada, mas eu continuava a dar o meu melhor. Mesmo com as poucas condições de treino, eu tentava fazer tudo o que podia.

Então não viste a época passada como uma perda total?

Não, de maneira nenhuma. Apesar de tudo, consegui tirar algo de positivo, principalmente a nível individual.

E os teus objetivos pessoais? Mantiveste-os mesmo com a equipa a não corresponder?

Sim, claro. A minha posição como base exigia que eu tentasse organizar a equipa, mas quando percebi que isso não ia acontecer, concentrei-me nas jogadoras que ainda estavam ali a competir e tentei puxar por elas.

Essas eram as tuas pequenas vitórias?

Sim, agarrava-me a isso. Quando uma delas marcava um triplo, era uma pequena vitória que me dava força para continuar.

E o que é que tiraste de positivo, no fim de contas?

Que consigo competir a esse nível. Mesmo com todas as dificuldades, provei a mim mesma que sou capaz.

Vamos virar de página. Esta época estás no Zamarat, da LF Challenge. É um passo atrás para dar dois à frente daqui a uns tempos, numa equipa treinada por alguém que tu conheces bem, o selecionador nacional Ricardo Vasconcelos. Foi essa a principal razão para aceitares este projeto?

Foi uma forte razão, sim. Eu venho de um ano em que, sinceramente, não aprendi nada a nível técnico ou tático. E eu não tenho problemas em dizer isso, porque nem sempre é tudo brilhante e incrível. Parece que é difícil de acreditar, mas é possível não aprender nada na Liga Endesa. Só porque jogas numa liga top, não quer dizer que saias uma “máquina” no final. Eu estava constantemente acima do nível dos treinos, e isso foi uma desilusão muito grande para mim. Queria sair da minha zona de conforto, mas acabei por não crescer como queria.

Então, ao aceitar o projeto de Zamora, foste à procura de quê?

Estou à procura de me tornar melhor. Não estou em busca de dinheiro, de prestígio ou de “spotlight”. Quero um desafio que me faça crescer, que me mostre as minhas fraquezas e me faça trabalhar nelas. E ninguém melhor do que o Ricardo para isso. Ele sabe onde eu sou fraca e vai-me massacrar até eu melhorar. É isso que procuro.

Não te vais fartar do Ricardo, entre Zamora e a Seleção?

Epá, espero que não! (risos) Já nos conhecemos há quase 15 anos. Se não nos fartámos até agora, não vai ser em oito meses que isso vai acontecer!

Vocês já se conhecem desde o Algés.

Sim, apanhei-o na formação. Ele estava mais com as camadas jovens. Fiz alguns treinos com as juniores, mas não era muito frequente.

E agora, voltas a trabalhar com ele num contexto de clube.

O Ricardo não pode ser o mesmo na seleção e no clube, tal como eu não sou a mesma jogadora. Na seleção, temos uma janela de uma semana para preparar dois jogos. No clube, é um dia-a-dia mais constante. Mas o que é certo é que ele continua com os seus ideais e eu também vou dar o meu máximo para crescer.

A Liga Challenge é uma boa liga. Achas que vais conseguir aprender mais do que no último ano?

Sim, sem dúvida. A Liga Challenge é super competitiva. Não tens aquelas equipas que ganham tudo por 20 ou 30 pontos. Todos os fins de semana tens de trazer o teu melhor jogo. Isso, aliado ao facto de eu já conhecer o estilo do Ricardo, vai-me ajudar a crescer imenso. Vai depender de mim, claro, mas sei que estou no caminho certo.

O clube tem ambição de subir para a Liga Endesa?

Sim, isso foi uma das primeiras coisas que falámos. Antes de dizer que sim ao Zamora, o clube já tinha esse objetivo claro. Lutar para subir, seja na fase regular ou nos playoffs. Quando vi essa ambição, fez todo o sentido para mim. O Ricardo tem feito um trabalho excelente nos últimos anos, e isso dá-me segurança.

Achas que este projeto pode ser uma forma de mostrar que a última época não refletiu o teu verdadeiro potencial?

Sim, sem dúvida. Acho que, se conseguirmos subir ou ganhar a Challenge, e eu sendo a base principal da equipa, vai dar uma nova perspetiva sobre mim. No último ano, as coisas não correram bem, e muitos treinadores até perguntaram sobre mim, mas acabaram por não fazer propostas porque a equipa não ganhava. Foi injusto, mas é o que é. Agora quero mostrar o que realmente sou capaz de fazer.

E na seleção, a motivação continua a ser a de levar o país a uma grande competição? Por quem, para além de ti?

Muito por eles, pela Sofia da Silva, pelo Ricardo, por todos… Há um jogo em particular que foi muito doloroso para todos. Sentimos que estávamos tão perto e não conseguimos. Eu fiquei com medo de perder essas pessoas, por desgaste. Isso fez com que eu me agarrasse ainda mais a este objetivo. Claro que também o faço por mim, mas é muito por eles.

É um privilégio fazer parte de um grupo assim?

Sem dúvida. É algo que dinheiro nenhum pode comprar. Na seleção, estamos todos lá por um sonho e uma ambição que vai muito além do dinheiro.

Também jogas 3×3. É difícil mudar o “chip” entre os dois estilos?

Um pouco, sim. O 3×3 é um jogo muito diferente, exige muito mais de ti fisicamente. Tens de fazer coisas que no 5×5 nem sempre tens de fazer. Estás sempre a trocar defensivamente, a defender jogadoras muito mais rápidas e pequenas. É muito desgastante, mas também adoro o desafio.

E com o 3×3 nos Jogos Olímpicos, imaginas-te a representar Portugal em Los Angeles 2028?

Imagino, claro! Já ganhámos a muitas das equipas que estiveram nos Jogos Olímpicos deste verão. Já sentimos o cheirinho de que é possível. Vamos ver, pode ser que aconteça.

Como tens visto a evolução do basquete feminino em Portugal nos últimos anos?

Tenho visto uma evolução brutal. A liga está cada vez mais competitiva, com equipas fortes e jogos disputados. A federação tem feito um grande trabalho na projeção da modalidade, nos últimos 10 anos, e agora mais recentemente com a ajuda da Betclic. E o Benfica também ajudou muito a trazer mais visibilidade para o campeonato.

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Sportiva cai na Turquia no seu segundo jogo na EuroCup Women

Longa noite para as equipas portugueses a jogar competições internacionais, com quatro jogos em três provas diferentes. O Sportiva Azoris Hotels abriu as hostilidades, na Turquia, tendo caído perante uma poderosa equipa do Galatasary, por 84-52, em jogo a contar para a EuroCup Women, o seu segundo na prova esta temporada, depois da derrota com o KP Brno na passada semana.

As açorianas sofreram desde os primeiros dez minutos (28-11) e ainda tentaram parar o coletivo turco com um bom 3.º quarto (16-20), mas não foi suficiente. Isabel Mbomio foi a melhor da equipa de Ricardo Botelho, com um duplo-duplo de 15 pontos e 10 ressaltos (14val), bem secundada pelos 17 pontos de Bre Scott.

O Sportiva Azoris Hotels encontra-se portanto no último lugar do Grupo J, com dois pontos. O seguinte jogo das açorianas tem lugar na próxima quarta-feira, 23 de outubro, frente ao BAXI Ferrol, em Espanha, e com transmissão FIBA.

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CN 2ª Divisão Feminina: o desfecho da jornada inaugural

No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina, tomou lugar a primeira jornada da prova. Das cinquenta e duas formações que militam no escalão, quarenta e duas foram a jogo.

 

1ª Fase – Norte A

O CB Viana Tintas Bricor deu início à campanha 2024/2025 com um triunfo moralizador, frente ao GD André Soares52-15. Márcia Peres (11pts, 6res, 9rb), nas vianenses, e Maria Pinto (6res, 1rb), nas bracarenses, foram as mais destacadas. Fora de portas, o BC Limiense levou a melhor sobre o Vitória Sport Clube43-59 -,

1ª Fase – Norte B

O SC Coimbrões Sub22 bateu, sem sobressalto, o conterrâneo GD Bolacesto – 74-47. O Club Sport Marítimo/CAB prevaleceu, no reduto do GDBL/Pousadinha Paradela – 53-72. Com Mariana Gonçalves (14pts – 8/10 LL -, 9res, 7ast, 5rb) em evidência, o Guifões SC superou o SC Vasco da Gama64-56 -, apesar das diligências de Rita Flor (10pts, 7res, 6ast, 6rb, 2dl).

1ª Fase – Norte C

A Juvemaia ACDC vincou o seu favoritismo, na receção ao FCS/BC Campo – 82-27. Já o Club 5Basket JBL M&Pub obteve igualmente uma vitória folgada, no terreno do CTM Vila Pouca de Aguiar – 49-89. O Maia BC Playground Sub22 recebeu e venceu a AAUTAD – 65-31.

1ª Fase – Norte D

Em Águeda, o GDG/Reis&Ana inaugurou a temporada com uma vitória robusta, no campo do GICA/Atz – 33-89. Segue-se o Clube dos Galitos Sub22, soberano no compromisso caseiro com o Atómicos – 76-34. No duelo mais equilibrado, a AD Vagos Núcleo amealhou os dois pontos, diante da AD Sanjoanense Sub22 – 58-62.

1ª Fase – Norte E

O BCX-Basquetebol Condeixa derrotou a Guarda UP por concludentes 31-73 e encabeça o grupo, fruto da diferença de pontos. Também vitorioso, o Olivais FC CNI rubricou uma exibição ofensiva fértil, no desafio com o NDA Pombal – 90-60. O Sangalhos Desporto Clube suplantou a AR Amarense por expressivos 44-69.

1ª Fase – Sul A

O Unidos Farmácia Moderna apresentou-se a ganhar, diante do seu público, no frente a frente com a Física de Torres Vedras – 70-45. O Paço de Arcos Clube visitou o Santarém BC, que ultrapassou por 39-56. Encerra o pódio o Odivelas Basket, que capitalizou o fator casa ante o CN Abrantes – 73-58.

1ª Fase – Sul B

O Sporting CP Sub22 atingiu os três dígitos, no sucesso caseiro contra o BAC/Pasterlaria Paço Real123-16. Na turma anfitriã, Madalena Costa (9pts, 9res, 6ast, 11rb, 2dl; 31 val.) assumiu as despesas, ao passo que a réplica almadense assentou, sobretudo, em Joana Mendonça (9pts, 15res, 2ast). O Seixal C. 1925 venceu, na condição de visitante, o CNN30-63. De salientar as prestações de Ana Farinha (10pts, 4res, 4ast, 2rb), nas forasteiras, e Maria Jasen (4pts, 10res, 1ast, 3rb), nas locais. Em jogo renhido, o Portimonense SC levou avante as suas intenções, diante do Bilstein Group/Lobos – 41-36. Num encontro a uma posse de bola de distância, o Carnide Clube Sub22 encetou uma recuperação notável, no quarto derradeiro (3-15), e arrecadou os dois pontos, contra o GDESSA Sub22 – 41-43.

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Foto de capa: MaryBasket/DR

Eis a MVP e o Cinco Ideal da 2.ª Jornada da Liga Betclic Feminina

Já é conhecido o Cinco Ideal da segunda jornada da Liga Betclic Feminina. Além da MVP Rebecca Taylor (Barcelos HM-Motor), integram a melhor equipa da segunda semana da prova a base Catarina Mateus (Imortal T-Cars), a extremo do Imortal T-Cars Michaela Gaislerová, Dayna Rouse (GDESSA Barreiro) e Matehya Bryant (Galitos FFonseca).

Não há repetições em relação ao Cinco Ideal da primeira jornada, apenas novidades. Confere aqui as estatísticas de cada uma das atletas:

 

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*O fator principal na escolha de MVP é o índice MVP que se encontra na estatística do jogo. Em caso de igualdade, o critério de desempate é o tempo de jogo, sendo dada prioridade a/ao atleta que jogou menos tempo.

*O cinco ideal é selecionado com base em todas as posições em campo e não pela simples ordem de valorização.

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Já arrancou o Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina

A ronda inaugural do Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina tomou lugar este fim de semana, 12 e 13 de Outubro. Feitas as contas dos nove jogos disputados, o MVP da jornada de estreia da competição, em 2024/2025, vai para Morgan Smith – 43.5 val. -, do Maia Basket Clube.

 

1ª Fase – Zona Norte

O Maia Basket Clube triunfou, com clareza, na visita ao terreno do Sporting Clube de Braga58-82 -, duelo pontuado pelas exibições acima da média de Morgan Smith (25pts, 16res, 4ast, 3rb, 1dl), nas maiatas, que obteve a máxima valorização da ronda inaugural – 43.5 val. -, e Emma Huff (19pts, 13res, 2ast, 1rb), também a figurar no “clube” do duplo-duplo. O CLIP Teams recebeu e venceu o CD Póvoa por 62-40. O Académico FC impôs-se igualmente perante o seu público, na receção ao Boa Viagem Angra Açores59-47. Carolina Bandeira (21pts, 10res, 5ast, 1rb) foi a melhor nas academistas – soberanas na luta das tabelas com 54 ressaltos -, ao passo que, nas açorianas, ressaltam os dígitos de Mirela Ávila (27pts, 7res, 3ast, 5rb, 1dl). O Sporting Clube Coimbrões levou de vencida o CDEFF Hosp. Part. Madeira83-77 -, com Catarina Lopes (20pts, 11res, 3ast, 3rb; 35.5 val.) a liderar as hostes gaienses e a reclamar o estatuto de MVP, não obstante a prestação de excelência produzida por Mya Burns (27pts, 14res, 5ast, 2rb, 1dl; 38.5 val.).

1ª Fase – Zona Sul

O GDRAR Remax Évora deu início à nova época com uma vitória categórica, frente à SIMECQ88-54. Na formação local, Summer Pahl (19pts – 6/7 2pts -, 15res, 3ast, 5rb; 38 val.) foi a mais eficiente, enquanto, nas visitantes, Matilde Santos (13pts, 1ast) encabeçou a resistência. O Sporting Clube Portugal somou os dois pontos, no duelo caseiro com o ACD Ferragudo82-35. Luana Serranho (22pts, 3res, 4ast, 11rb; 31 val.) liderou as pretensões verdes e brancas. No emblema algarvio, sobressaiu Kristina Innemee (10pts, 7res, 1ast, 2rb, 3dl). O Sport Algés e Dafundo ultrapassou, sem sobressalto, o Carnide Clube por 50-78. Sara Silva (19pts, 9res, 4ast, 3rb, 1dl) assumiu as despesas no conjunto vencedor. Inês Martins (14pts, 17res, 5rb, 1dl) reclamou o protagonismo nas anfitriãs. O Clube Basket de Queluz amealhou os pontos em disputa, na deslocação ao campo do Ginásio Exzellenz 61-88 -, desenlace com a marca de Constança Almeida (22pts, 10res, 5ast, 2rb; 34 val.). Na turma de Olhão, nota mais para Soraia Nazaré (9pts, 8res, 1ast, 3rb). A CRCQ Lombos Sub22 acompanhou a tendência e prevaleceu, fora de portas, contra o Belenenses49-74 -, mercê, em boa parte, do desempenho de Mafalda Botelho (7pts, 10res, 5ast, 1rb, 1dl). Nas donas da casa, Margarida Couto (7pts, 3ast) foi a mais inconformada.

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Foto de capa: Maia Basket Clube/DR

Sportiva, Esgueira e Galitos únicas equipas imbatíveis após a 2.ª jornada da Liga Betclic Feminina

A 2.ª jornada da Liga Betclic Feminina terminou hoje, com um total de cinco jogos ao longo do dia. Recorde-se que no passado sábado, dia 12 de outubro, o Galitos FFonseca derrotou o visitante CAB Madeira e alcançou a segunda vitória na Liga.

Sportiva Azoris Hotels – SL Benfica

O dia recheado de basquetebol iniciou-se às 12h (11h nos Açores) com o Sportiva Azoris Hotels a receber o SL Benfica, num jogo com transmissão na DAZN e na FBPtv.

A equipa de Eugénio Rodrigues acabou o 1.º quarto a vencer por três pontos (13-16) e conseguiu aumentar essa vantagem para cinco pontos (25-30) à entrada para o intervalo, numa partida que prometia ser equilibrada até ao último segundo.

Na segunda parte do encontro, a equipa da casa conseguiu no final do terceiro período passar pela primeira vez para a frente da partida, apesar de entrar para os últimos dez minutos com uma desvantagem de 1 ponto (38-39). No último período, as encarnadas conseguiram impor a sua intensidade defensiva no início mas o poderio ofensivo da União Sportiva foi crucial para garantir a reviravolta e a vitória frente ao SL Benfica por margem mínima 56-55.

Destaque-se a exibição da norte-americana, Bre Scott, com 23 pontos, quatro ressaltos, duas assistências, dois roubos de bola e um desarme de lançamento (21.5 valorização). Do lado das águias, note-se a partida de Milica Ivanovic com 15 pontos, três ressaltos, uma assistência e dois roubos de bola (8.5 valorização).

GDESSA – Esgueira

Na receção do GDESSA ao Esgueira, foi a equipa visitante quem saltou para a frente do marcador após um 1.º período com um parcial de 13-16. Essa vantagem manteve-se até ao intervalo, com as duas equipas a marcarem 15 pontos no 2.º quarto.

Já na segunda metade do jogo, tudo estava em aberto à entrada dos últimos dez minutos depois de um parcial de 20-17 do GDESSA, deixando a partida empatada no início do último quarto. Aí, o Esgueira conseguiu distanciar-se no marcador e superar a equipa da casa ao vencer por um total de oito pontos de diferença (63-71) e alcançando assim a segunda vitória na Liga Betclic Feminina.

 

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Dayna Rouse voltou a ser uma das melhores jogadoras na equipa do GDESSA, ao registar 29 pontos, oito ressaltos, três roubos de bola e um desarme de lançamento (37.5 valorização). Do lado da equipa aveirense, Barbara Souza foi a jogadora mais valiosa (20.5 valorização), com 13 pontos, oito ressaltos, duas assistências e um roubo de bola.

Basquete Barcelos HMMOTOR – AD Sanjoanense

Em Barcelos, a equipa da casa recebeu e venceu a AD Sanjoanense após uma partida sempre controlada pelas comandadas de Ricardo Lajas. No 1.º período, a vantagem era de oito pontos para o Basquete Barcelos, mas à entrada para o intervalo diminuiu para seis pontos (28-22).

Contudo, a suspeita do costume, Rebecca Taylor, não se deixou ficar e impulsionou a sua equipa para a vitória com um duplo parcial de 17-10 e 13-14 na segunda parte para garantir a vitória por 58-46, assinalando a primeira vitória da equipa na Liga Betclic Feminina e a 1.ª derrota da AD Sanjoanense esta temporada.

Nota para o jogo de Rebecca Taylor, que com 25 pontos, 25 ressaltos, seis assistências e três roubos de bola alcançou uma valorização de 43. Do lado da equipa de São João da Madeira, Schekinah Bimpa voltou a destacar-se com 16 pontos, 16 ressaltos, duas assistências, quatro roubos de bola e um desarme de lançamento (23.5 valorização).

CPN – Quinta dos Lombos

Na visita da Quinta dos Lombos ao CPN, foi a equipa visitante a levar a melhor num jogo unilateral desde o apito inicial. Com uma vantagem de 18 pontos ao intervalo, a reviravolta era muito difícil para a equipa orientada por Marco Rodrigues.

A atleta do CPN, Mariana Garrido, não baixou a cabeça e dos 18 pontos da sua equipa no 3.º período, 17 foram marcados por ela. Porém, a Quinta dos Lombos nunca tirou o pé do acelerador e venceu os últimos dois parciais por 18-27 e 6-18, alcançando uma vitória de 41-80 e a primeira vitória na Liga Betclic Feminina. Já o CPN, somou a segunda derrota.

 

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A atleta da casa Mariana Garrido esteve em destaque com 18 pontos, um ressalto, duas assistências e um roubo de bola (15.5 valorização). Do lado da Quinta dos Lombos, note-se a exibição de Nahomis Hardy, com 15 pontos, dez ressaltos e um roubo de bola, que lhe valeram 23 de valorização.

ABTF Betão Vagos – Imortal TCARS

A equipa de Vagos recebeu o Imortal TCARS, de Albufeira, numa partida que terminou em vitória para os visitantes. A equipa comandada por Adriano Cerdeira entrou com muita intensidade no encontro e assim se manteve até ao final do 3.º período, onde já tinha uma vantagem de 29 pontos. No último parcial, o ABTF Betão Vagos venceu o parcial por 26-16 mas não foi o suficiente para evitar a derrota (61-80).

 

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Kiara Brown esteve em destaque com 24 pontos, nove ressaltos, quatro assistências e dois roubos de bola (20.5 valorização). Do lado do Imortal, Catarina Mateus com 22.5 de valorização foi a melhor jogadora, ao apontar 12 pontos, nove ressaltos, quatro assistências e dois roubos de bola.

A próxima jornada inicia-se a 19 de outubro, com três partidas, e termina a 20 de outubro com as restantes três partidas. Todas as partidas vão ter transmissão na FPBtv.

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Galitos FFonseca foi superior e venceu as madeirenses do CAB Madeira

O Basquetebol regressou este fim-de-semana para se jogar a 2.ª jornada da Liga Betclic Feminina. As primeiras equipas a entrar em campo foram o Galitos FFonseca e o CAB Madeira, que se enfrentaram no Pavilhão Clube dos Galitos às 15h30 deste sábado. A partida ficou marcada pelo equilíbrio sentido nos primeiros 10 minutos, o que resultou no término do primeiro quarto com a equipa da casa a vencer por 21-20. A equipa de Aveiro acabou a primeira parte com quatro triplos marcados em seis tentativas, o que fez com que fossem para o intervalo com uma vantagem de oito pontos sobre as madeirenses (42-34).

 

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Já de regresso para disputar os restantes minutos de jogo, a vantagem do Galitos FFonseca continuou a prevalecer, num terceiro quarto que acabou com o marcador a 53-44. Com o último quarto disputado, a buzina tocou e o marcador ditou a vitória para as aveirenses por nove pontos (70-61). Em destaque nas atletas de Luís Araújo esteve Matehya Bryant, que somou 26 pontos, 11 ressaltos e um roubo de bola (39 minutos) resultando numa valorização de 31 pontos. Do lado das madeirenses foi Florine Bohré em destaque com 21 pontos e dois ressaltos (18 pontos de valorização).

 

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Recordamos que neste mês de outubro, em que se assinala o Outubro Rosa, cada triplo convertido reverte 10€ para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Nesta partida foram arrecadados 150€, resultante de um total de 15 triplos convertidos.

A Liga Betclic Feminina regressa amanhã com as restantes 10 equipas a entrar em ação. O dia repleto de Basquetebol inicia-se às 12h (11h nos Açores) com o Sportiva Azoris Hotels a receber o SL Benfica, jogo com transmissão na DAZN e na FBPtv.

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Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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