Artigos da Federaçãooo
CN 1 Feminina: Sporting Clube Portugal e Sporting Clube Coimbrões mantêm-se firmes na dianteira
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina, o Sporting Clube Portugal e o Sporting Clube Coimbrões ocupam o primeiro e segundo lugar, respetivamente, no grupo de promoção. Emma Huff, do Sporting Clube de Braga, assinou uma das melhores atuações individuais da época, na prova, ao obter 54.5 de valorização.
2ª Fase – Grupo Promoção
Na visita ao Porto, o Sporting Clube Portugal impôs-se, com contundência, ao CLIP Teams – 38-88 -, com um trio em evidência: Hannah Pratt (18pts, 9res, 1ast, 4rb; 28 val.), Luana Serranho (14pts, 4res, 7ast, 5rb) e Sienna Durr (16pts, 6res, 3ast, 1rb, 1dl). No conjunto local, sobressaíram Maria Gomes (3pts, 11res, 3ast, 2rb) e Carolina Moura (10pts, 1res, 1rb).
O Sporting Clube Coimbrões alcançou a segunda vitória consecutiva, na receção ao Clube Basket de Queluz – 76-49 -, êxito no qual as gaienses contaram com a melhor versão de Cátia Lopes (21pts, 5res, 3ast, 1dl; 29 val.) e Maria Marinho (14pts, 9res, 1dl). De assinalar a réplica, entre as forasteiras, de Constança Almeida (9pts, 6res, 4ast) e Inês Vales (10pts, 6res).
O Sporting Clube de Braga retomou o curso dos triunfos, perante o Sport Algés e Dafundo – 88-67 -, à boleia da memorável atuação de Emma Huff (41pts, 10res, 7ast, 3rb, 3dl), cujos números a rondar o triplo-duplo lhe atribuíram 54.5 de valorização. Também Bárbara Miranda (9pts, 6res, 10ast, 2rb) ajudou as minhotas a obter o resultado desejado. Inês Monteiro (12pts, 10res, 3ast, 4rb) e Ana Lages (18pts, 3res, 4ast, 1rb, 1dl) encabeçaram a resistência visitante.
2ª Fase – Grupo Manutenção Norte
O CD Póvoa recebeu e venceu, reagindo a um primeiro quarto desfavorável, de Boa Viagem Angra Açores – 76-62 -, alavancado pelas excelentes exibições de Ana Ramos (27pts, 6res, 5ast, 4rb; 31.5 val.), Filipa Teixeira (12pts, 10res, 2ast, 1dl) e Sara Dias (15pts, 7res, 3ast, 3rb, 2dl). Nas insulares, despontaram Dorcas Adeyinka (16pts, 3res, 7ast, 1rb) e Maria Leon (16pts, 6res, 4ast, 1rb, 1dl).
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O Maia Basket Clube bateu, confortavelmente, o Académico FC – 27-53 -, muito por culpa dos desempenhos de Kenna Squier (14pts, 5res, 3ast, 5rb) e Leonor Paiva (9pts, 7res, 2ast), não obstante as diligências de Jana Ulbig (4pts, 10res, 1ast, 3rb) e Maryam Chermiti (7pts, 3res, 2rb, 2dl).
- Foto: Maia Basket Clube
- Foto: Maia Basket Clube
Em jogo em atraso, relativo à primeira jornada, o Boa Viagem Angra Açores ultrapassou o CPN Sub22 – 54-60 -, com o protagonismo reclamado por Dorcas Adeyinka (21pts, 3res, 2ast, 2rb) e Maria Leon (11pts, 13res, 2ast, 2rb, 2dl). Na turma de Ermesinde, emergiram as figuras de Ana David Alves (18pts, 4res, 3ast, 1rb; 23.5 val.), MVP do desafio, e Rita Santos (12pts, 5res, 5rb, 1dl).
2ª Fase – Grupo Manutenção Sul
A ACD Ferragudo conta os jogos por vitórias, na 2ª fase, tendo suplantado, em casa, o Ginásio EXZELLENZ – 68-45 -, ancorado nos dígitos de Mariana Melo (18pts, 9res, 5ast, 2rb; 27.5 val.) e Kristina Innemee (19pts, 7res, 6ast, 1rb, 2dl). No conjunto vencido, merecem ênfase Juda Quindanda (16pts, 12res, 2rb) e Laky Samo (5pts, 13res, 1rb).
No seu encalço, mas agora a maior distância, encontra-se o CRCQ Lombos Sub22, que saiu derrotado, ante o seu público, contra o Belenenses – 57-59 -, que tirou partido do engenho de Inês Fonseca (24pts, 4res, 3ast, 3rb; 28 val.) e Carolina Costa (8pts, 9res, 3ast, 1rb). Nas donas da casa, deram nas vistas Carolina Costa (16pts, 11res, 4ast, 2rb) e Irene Sousa (7pts, 9res, 1ast, 2rb).
Com Filipa Pinto (16pts, 4res, 3ast, 6rb; 24.5 val.) e Inês Pedroso (12pts, 12res, 2ast, 1rb, 1dl) a dividirem as atenções, o Carnide Clube festejou a segunda vitória, na 2ª fase, no reduto da SIMECQ – 72-77 -, onde o ascendente pertenceu a Marta Arnaut (6pts, 6res, 6ast, 1rb) e Luana Luz (9pts, 6res, 4rb, 1dl).
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Foto de capa: SC Coimbrões/DR
CRC Quinta dos Lombos vence Taça de Portugal Feminina Skoiy
Foi a verdadeira “festa da Taça”. SL Benfica e CRC Quinta dos Lombos protagonizaram um grande jogo de Basquetebol esta tarde no Centro de Desportos e Congressos (CDC) de Matosinhos. O emblema de Carcavelos levou a vitória (65-75) e é o novo vencedor da Taça de Portugal Feminina Skoiy, repetindo o feito de 2022/2023.
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Depois das meias-finais de ontem, esperava-se novo confronto de máxima exigência, e as equipas de Eugénio Rodrigues e José Leite não falharam com as expetativas. Maddi Utti, com três triplos consecutivos e 13 pontos só no primeiro quarto, destacava-se claramente das demais (terminou com 23 pontos e como MVP da partida – e da final – com 29.5 de valorização), terminando o quarto inicial 18-22. A maior eficácia de lançamento da Quinta dos Lombos (5/11 ao intervalo, mas estiveram 5/7) revelou-se fundamental também para levar de vencida o segundo quarto (15-19), com Nahomis Hardy (18pts, 10res) e Isabela Quevedo (11pts, 5res, 5ast) a agigantarem-se na luta das tabelas.
Os Lombos chegavam assim a vencer ao intervalo (33-41) e, apesar das encarnadas regressarem do intervalo com um maior auge ofensivo (18-15), chegando a ficar a uma posse de bola de igualar o marcador, o clube de Cascais conseguiu vencer também os derradeiros dez minutos (14-19), catapultando o coletivo de José Leite para a sua quarta vitória de sempre – de um troféu que fugia desde 2022/2023.
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Benfica e Quinta dos Lombos finalistas da Taça de Portugal Feminina Skoiy
Definida a dupla que se defrontará amanhã (23 de março) na final da Taça de Portugal Feminina Skoiy. As “águias” tiveram de suar e só venceram GDESSA Barreiro após prolongamento – em pleno Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos; ao passo que o CRC Quinta dos Lombos venceu confortavelmente o CDEFF Hosp. Part. da Madeira, único emblema do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina a chegar à Final Four da prova-rainha.
SL BENFICA 75-70 GDESSA BARREIRO
O coletivo de Eugénio Rodrigues entrou melhor na partida (19-7) e no segundo quarto também (com um primeiro parcial de 12-6). Não obstante, a turma de André Martins aproveitou de melhor maneira a reta final da primeira parte para vencer os segundos dez minutos (15-21), chegando ao intervalo a perder 34-28, um resultado que deixava tudo em aberto para a segunda parte. Joana Alves, a mais valorizada da turma verde e branca, já levava 11 pontos antes de ir para o balneário (terminou com 19 pontos e três ressaltos – 18val).
E foi precisamente no jogo interior que se destacaram ambas as equipas. A internacional portuguesa voltou a superiorizar-se nos 20 minutos finais; do outro lado, Isabela Quevedo, que acabou excluída com cinco faltas, marcou 16 pontos e amealhou sete ressaltos. O terceiro quarto voltou a cair para o coletivo do Barreiro, que se foi perigosamente aproximando no marcador e que chegou mesmo à igualdade, a sensivelmente cinco minutos do fim: 52-52. A partir daí, o coletivo liderado por Maianca Umabano (12pts) passou, pela segunda vez (a primeira desde o início do jogo), para a liderança, mas as águias demonstraram o seu “caráter”, como explicou Eugénio Rodrigues na flashinterview.
Emoção até ao final, com pontos de parte a parte (12-19), e 60-60 no marcador ao final do tempo regulamentar ditava um necessário prolongamento, onde o SL Benfica se voltou a superiorizar (15-10), com a MVP Raphaella Monteiro a ser fundamental: a MVP (33val) terminou com um duplo-duplo (21 pontos, 11 ressaltos) e marcou oito dos seus 21 pontos nestes últimos cinco minutos.
CDEFF Hosp. Part. da Madeira 51-103 CRC Quinta dos Lombos
Na segunda-meia final do dia, o CRC Quinta dos Lombos teve um caminho mais fácil que o seu adversário de amanhã. A vitória esclarecedora sobre o CDEFF ditou que a turma de Carcavelos vá amanhã tentar repetir o feito de 2022/23, e as jogadoras de José Leite estão motivadas, a começar por Sara Caetano, que saiu hoje do CDC de Matosinhos como MVP (18pts, 10res – 33val), muito bem acompanhada por Nahomis Hardy (18pts, 7res), Suraya Rijal (16pts, 5res) e Chanaya Pinto (14pts, 8res).
Do outro lado, as excelentes exibições de Jenna Mastellone (22pts) e Mya Burns (17pts) não chegaram para impedir os Lombos de vencer todos os quartos (17-31, 8-19, 11-29 e 15-24), chegando ao intervalo a liderar confortavelmente (24-50), que João Silva, técnico da equipa madeirense, não deixa que ofusque o principal feito do emblema insular: chegar a esta Final Four, a primeira da história do clube no que à prova-rainha diz respeito.
Amanhã, o CDC de Matosinhos voltará a abrir portas para receber a final da Taça de Portugal Feminina Skoiy, pelas 14 horas, com bilhetes disponíveis na Smartfan.
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O frente-a-frente: quem será a MVP da Taça de Portugal Feminina Skoiy?
Quase a chegar a hora de saber quem destronará Letícia Soares do lugar de MVP da Taça de Portugal Feminina Skoiy. As estatísticas da prova revelam quatro nomes que, em cada um dos emblemas participantes da Final Four (22 e 23 de março, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos), têm estado em destaque e prometem levar o seu melhor nível para o Norte do país.
Na primeira semifinal, entre SL Benfica e GDESSA Barreiro, encontramos Isabela Quevedo (17.5ppj, 9.5rpj, 4rbpj, 22.75val) e Jasmine Powell (19.5ppj, 8rpj, 7.5astpj, 26.75 val), ambas com dois jogos cumpridos na prova. A segunda surge nos Top5 de assistências, precisamente no quinto lugar, e Quevedo é uma poste que cumpre em todos os propósitos, e a statline assim o comprova. Não é um matchup, mas são duas jogadoras com muito potencial para levar o troféu para casa, caso avancem para a final de domingo.
Do outro lado, Jenna Mastellone é sem sombra dúvida a melhor jogadora do CDEFF até agora. São 29 pontos por jogo, nove ressaltos e 31.5 de valorização em três jogos (estando a disputar o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, entrou mais cedo na competição). Em média, é a quarta melhor marcadora, mas, tendo em conta que a sua oposição direta só cumpriu um jogo, eleva-se facilmente no topo da lista. Pela frente terá Nahomis Hardy (13ppj, 8rpj, 1apj, 1rbpj, 19.75 val), do CRC Quinta dos Lombos.
Confere as estatísticas deste frente-a-frente:
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Em antevisão para a Taça de Portugal Feminina Skoiy
Estamos a dois dias da competição e os técnicos das equipas participantes falaram sobre os jogos que se aproximam.
A primeira meia-final coloca o SL Benfica frente ao GDESSA Barreiro, equipas que foram à Final na edição de 2023/2024. Eugénio Rodrigues, treinador das Águias, admite que “o GDESSA é uma equipa muito física e com uma capacidade de tiro acima da média”. O mesmo acrescenta ainda que o espelho do trabalho diário da equipa tem-se refletido nas últimas semanas. Por sua vez, André Martins, que comanda a equipa do GDESSA, afirma que a sua equipa respeita muito o Benfica e sabe das dificuldades que vão enfrentar. Para ultimar recorda que a sua equipa “neste momento está confiante e preparada para lutar pela vitória”.
Na segunda meia-final é vez do CDEFF Hosp. Part. da Madeira, equipa que compete na CN1, enfrentar a CRCQ Lombos. Esta é a primeira participação da equipa madeirense na Taça de Portugal e o técnico João Silva aborda esse mesmo tema: “Este é sem dúvida um momento muito bonito na história do CDEFF, a primeira participação do clube numa final four da Taça de Portugal é algo que enche de orgulho todos os que trabalham em prol do mesmo. Esperamos que esta seja a primeira de muitas participações”. Relativo ao jogo da meia-final, João Silva tem a certeza que será “um jogo muito difícil pois é uma equipa muito consistente e liderada por um treinador muito experiente”. Adicionalmente diz que “não somos os favortios mas temos as nossas armas e vamos tentar ser competitivos”.
José Leite, que comanda a equipa dos Lombos, fala do orgulho em participar em mais uma final four da Taça de Portugal e garante que a sua equipa vai dar o máximo para chegar à final e disputar o troféu. No que diz respeito à meia-final frente às madeirenses, José leite está consciente de que a “Francisco Franco tem feito uma época muito boa com jogadoras valiosas. Serão duas meias-finais bem disputadas e os Lombos têm estado muito competitivos nesta fase”.
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Bilhetes já disponíveis para o Women’s EuroBasket 2025
Depois do sorteio do Women’s EuroBasket 2025 ter divulgado que Portugal integra o grupo C da competição, chegou a hora de adquirir os bilhetes!
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A cidade de Brno, vai ser a anfitriã do grupo C desta grande competição europeia onde a Seleção Nacional Feminina vai enfrentar as equipas da Bélgica, do Montenegro e claro, a anfitriã República Checa.
Os bilhetes para a fase de grupos, que se realiza nos dias 19 a 22 de junho, já se encontram disponíveis aqui.
Vem acompanhar a tua Seleção Nacional neste momento histórico!
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CN 2 Feminina: Gafanha Reis & Ana e Académica em destaque
No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina, Olivais FC CNI e CD José Régio foram travados pelo Gafanha Reis & Ana e Académica, respetivamente.
2º Fase – Grupo Norte 2A
O Olivais FC CNI perdeu a invencibilidade, às mãos do Gafanha Reis & Ana – 66-79 -, que igualou os coimbrenses. Encerra o pódio o Futebol Clube de Vizela, vitorioso, em jogo discutido, frente ao NCR Valongo Valetel – 54-56. A Ovarense Internutri também venceu, fora de portas, contra o SC Coimbrões Sub22 – 48-51.
2ª Fase – Grupo Norte 2B
A Académica ultrapassou o CD José Régio – 57-64 -, então primeiro classificado, e saltou para o comando isolado da prova.
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O Club 5Basket JBL M&PUB selou a primeira vitória, na 2ª fase, por margem tangencial, diante do BC Limiense – 55-54. A toada de equilíbrio pautou igualmente o confronto entre o Galitos QViagem Sub22 e o Guifões SC, com os dois pontos a penderem para a turma de Matosinhos – 60-61.
2ª Fase – Grupo Sul 2A
O Unidos/AAUBI/Farm Moderna preserva a liderança – e de forma isolada -, depois de bater o Paço de Arcos Clube – 62-68. O Bilstein group LOBOS recebeu e venceu o CNAbrantes – 69-54 -, ocupando o terceiro posto. O GDESSA Sub22 não cedeu, na receção ao Carnide Clube Sub22 – 60-54 -, e mantém-se na corrida pelos lugares cimeiros.
2ª Fase – Grupo Sul 2B
E já são 21 as vitórias do Sporting CP Sub22, que conserva o registo imaculado, na corrente temporada. A turma verde e branca superou a SIMECQ Sub22 – 65-69 – e o Seixal Clube 1925 – 75-54. Neste embate, despontaram Lara Varela (15pts, 7res, 4rb; 18.5 val.) e Beatriz Eleutério (6pts, 7res, 2ast, 5rb, 1dl). Nas seixalenses, as figuras foram Jurgita Paulauskaite (14pts, 16res, 2rb; 19.5 val.), MVP do desafio, e Ana Farinha (12pts, 4res, 4rb, 1dl).
A SIMECQ Sub22 respondeu positivamente à derrota, ao impor-se no compromisso caseiro com o Portimonense SC – 65-47. O Odivelas Basket celebrou a primeira vitória, na 2ª fase, perante o Santarém BC – 79-59.
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Foto de capa: Académica/DR
Tori Deperry lidera Cinco Ideal da 21.ª jornada da LBF
Tori Deperry foi a MVP da partida frente à ABTF Betão Vagos, no passado domingo, com 28 pontos, 13 ressaltos, uma assistência e dois roubos de bola (34 valorização), exibição que lhe garante assim o título de MVP da 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina (LBF).
A acompanhar a jogadora do CPN no Cinco Ideal estão Sara Rodrigues e Jade Compton (ABTF Betão Vagos), Vashti Hill e Inês Ramos (Esgueira Aveiro).
Eis as estatísticas:
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*O fator principal na escolha de MVP é o índice MVP que se encontra na estatística do jogo. Em caso de igualdade, o critério de desempate é o tempo de jogo, sendo dada prioridade a/ao atleta que jogou menos tempo.
*O cinco ideal é selecionado com base em todas as posições em campo e não pela simples ordem de valorização.
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CN 1 Feminina: Sporting Clube Portugal mantém campanha imaculada
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina, o Sporting Clube Portugal dilatou o trajeto invicto na prova. Francisca Rosa, do Carnide Clube, é a MVP da ronda, com 36 de valorização.
2ª Fase – Grupo Promoção
O Sporting Clube Portugal somou mais uma vitória, garante da preservação do registo invicto, em casa, frente ao Sporting Clube de Braga – 75-45 -, com Sienna Durr (14pts, 8res, 1ast, 1rb; 23.5 val.) e Luana Serranho (11pts, 3res, 9ast, 8rb) em evidência. Nas minhotas, salienta-se o inconformismo de Emma Huff (21pts, 6res, 3ast, 1rb, 2dl; 20 val.) e Mara Pimenta (4pts, 6res, 4ast, 1rb).
No segundo posto, continua o Sporting Clube Coimbrões, vitorioso no reduto do Sport Algés e Dafundo – 51-74 -, num desfecho que teve a marca de Maria Marinho (17pts, 8res, 4ast, 1rb, 1dl; 29.5 val.), MVP do desafio, e Catarina Lopes (12pts, 7res, 1ast). Nas donas da casa, merecem ênfase as atuações de Inês Monteiro (8pts, 11res, 2ast, 2rb, 2dl; 21 val.) e Sara Silva (13pts, 6res).
O CDEFF Hosp. Part. Madeira impôs-se, com autoridade, na deslocação ao Clube Basket de Queluz – 57-73 -, triunfo para o qual contribuíram ativamente Mya Burns (21pts, 7res, 4rb, 1dl; 26 val.), a mais valorizada da partida, e Cristina Freitas (15pts, 4res, 6ast, 1rb). O destaque nas anfitriãs vai para Inês Vales (16pts, 8res, 1ast, 1rb) e Constança Almeida (16pts, 7res, 4ast, 4rb).
O GDRAR REMAX Évora aproximou-se dos lugares da frente, ao superar, categoricamente, o CLIP Teams – 82-56. Fatumata Baldé (25pts, 6res, 1ast, 6rb; 28 val.), MVP do encontro, e Sierra Smith (8pts, 16res, 3ast, 2rb, 1dl) embalaram a turma eborense para o sucesso, ao passo que a resistência nortenho assentou, sobretudo, em Maria Gomes (16pts, 5res, 2ast, 1rb; 17 val.) e Mercedes Schneider (14pts, 2ast, 2rb).
2ª Fase – Grupo Manutenção Norte
O Maia Basket Clube travou o líder CD Póvoa por 62-53, muito por culpa dos desempenhos superlativos de Kenna Squier (19pts, 4res, 3ast, 4rb, 2dl; 27.5 val.) e Sofia Sousa (21pts, 4res, 8ast). Nas poveiras, ressaltaram os dígitos de Filipa Teixeira (6pts, 12res, 2ast, 3rb, 2dl), Sara Dias (10pts, 4res, 1rb, 1dl) e Mariana Teixeira (16pts, 2res, 2ast, 2rb).
O Académico FC superiorizou-se ao CPN Sub22 – 67-73 -, à boleia dos números de Ana Lages (18pts, 7res, 3ast, 5rb; 24 val.) e Jana Ulbig (14pts, 12res, 3ast, 2rb). Não bastou, para a turma anfitriã, contar com uma inspirada Carolina Ferreira (28pts, 11res, 3ast, 3rb, 1dl; 34.5 val.), MVP do embate, bem secundada por Rita Santos (8pts, 3res, 4ast, 3rb, 1dl).
2ª Fase – Grupo Manutenção Sul
A ACD Ferragudo contrariou uma desvantagem de 20 pontos, que se registava ao intervalo, e operou a reviravolta para levar de vencida o Carnide Clube – 71-84. Na turma algarvia, emergiu um trio: Kristina Innemee (31pts, 9res, 1rb; 24 val.), Tyra Blizzard (20pts, 5res, 1ast, 1rb) e Mariana Melo (15pts, 10res, 4ast, 1rb). Nas anfitriãs, deram nas vistas Francisca Rosa (29pts, 9res; 36 val.), MVP da ronda, e Margarida Oliveira (14pts, 5res, 2ast, 2rb).
Com Marta Roseiro (24pts, 7res, 6ast; 29 val.) e Sara Kondaponi (11pts, 10res, 1ast, 2dl) em bom plano, o CRCQ Lombos Sub22 passou, com distinção, o teste caseiro ante a SIMECQ – 78-52 -, não obstante a réplica assinada por Alice Santos (15pts, 4res, 2rb) e Paula Macuacua (14pts, 9res, 1ast).
Impulsionado por Joana Fogaça (12pts, 5res, 3rb, 1dl; 13.5 val.), e Helena Costa (1pts, 11res), o Belenenses recebeu e venceu o Ginásio EXZELLENZ – 73-50 -, que teve como elementos mais inconformados Laky Samo (15pts, 16res, 2rb; 19 val), MVP do desafio, e Beatriz Santos (15pts, 2res, 4rb).
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Foto de capa: Sporting CP/DR
Taça de Portugal Feminina Skoiy: quais são os emblemas em prova?
Tudo a postos para as Final Four da Taças de Portugal Skoiy.
Na Feminina, que se joga na manhã de sábado (22 de março), é o SL Benfica a abrir as hostes, frente ao GDESSA Barreiro, e o CDEFF Hops. Part. Madeira joga com a CRC Quinta dos Lombos pelas 13h30: a final é às 14 horas de dia 23, sempre no Centro de Desportos e Congressos (CDC) de Matosinhos.
As equipas chegam às meias-finais uma ronda de terminar a fase regular da Liga Betclic Feminina, pelo que há classificações já garantidas para as águias (2.º) e para o GDESSA Barreiro (3.º, já que tem vantagem no confronto direto com o Sportiva Azoris Hotels e o Galitos FFonseca). O CRC Quinta dos Lombos ficará em sexto e o CDEFF, o único emblema que milita na segunda divisão, o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, é atualmente 3.º (5-4), pelo que ainda tem em aberto a promoção.
Em relação às estatísticas, e olhando exclusivamente para esta prova, é o CRC Quinta dos Lombos que lidera na questão ofensiva, com mais pontos marcados (67.7ppj). A nível da percentagem de três pontos, GDESSA Barreiro (37.8%) e SL Benfica (34.9%) lideram, e o CDEFF é a única equipa entre as quatro com mais de 80% de lance livre (80.6%).
Na luta das tabelas é a Quinta dos Lombos o líder (41rpj) e nas assistências também, com 19.5apj (as águias surgem logo a seguir com 18 passes certeiros por encontro). As encarnadas são também as que mais bolas roubam nesta Taça (12rbpj) e estão empatadas com o coletivo de Carcavelos nos desarmes de lançamento (3dlpj para cada).
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Se olharmos para os Top5 individuais, que serão escrutinados mais tarde, há apenas uma jogadora a surgir consistentemente: Jenna Mastellone, que está a fazer uma grande prova, com 29.3 pontos por jogo. Milica Ivanovic (SL Benfica) ainda não falho um lançamento livre e Jasmine Powell (GDESSA Barreiro) é quinta nas assistências (7.5apj).
Conhece aqui as equipas que vão disputar a Final Four da Taça de Portugal Masculina Skoiy e aqui os palmarés dos participantes desta edição.
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Terminou a 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina
A 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina terminou este domingo, com oito equipas em ação depois dos dois jogos disputados no passado sábado.
SL Benfica vs. Imortal TCARS
No Pavilhão Fidelidade, o SL Benfica recebeu a equipa algarvia num duelo entre dois dos clubes com mais vitórias na segunda metade do campeonato. Na primeira parte, foram as encarnadas a entrar melhor no encontro, com um parcial de 23-10 e 20-16 a ditar uma vantagem de 17 pontos ao intervalo (43-26).
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Contudo, à saída dos balneários, fez-se sentir o poderio ofensivo do conjunto de Albufeira, que conseguiu no terceiro período reduzir a diferença pontual para apenas quatro pontos após um parcial de 11-24. Nos últimos dez minutos, a partida chegou mesmo a estar empatada, mas as águias não se deixaram surpreender e conseguiram selar a vitória por 73-68.
Raphaella Monteiro destacou-se com 17 pontos, dez ressaltos, sete assistências e um desarme de lançamento (27 valorização). Na equipa visitante, nota para a exibição de Catarina Miranda, que registou 16 pontos, sete ressaltos, quatro assistências e três roubos de bola (22 valorização).
GDESSA Barreiro vs. CRC Quinta dos Lombos
O CRC Quinta dos Lombos deslocou-se ao Barreiro para enfrentar o GDESSA, um duelo entre a 5.ª e a 6.ª classificada. Na primeira parte predominou o equilibrio e a intensidade, com dois parciais de 13-17 e 14-16 a separar os dois conjuntos por seis pontos ao intervalo (27-33).
Na segunda parte, as comandadas de André Martins encontraram a sua eficácia ofensiva e o clube visitante não teve solução para impedir o ritmo de ataque das anfitriãs, que conseguiram assim não só a reviravolta no marcador após dois parciais de 26-17 e 23-15 mas também a vitória por 76-65.
A MVP da partida foi Jasmine Powell, que apontou 17 pontos, quatro ressaltos, seis assistências e quatro roubos de bola (22.5 valorização). Na equipa dos Lombos, destacou-se Chanaya Pinto com 21 pontos, quatro ressaltos, cinco assistências, dois roubos de bola e um desarme de lançamento (26.5 valorização).
BC Barcelos HMMOTOR vs. Esgueira Aveiro
O BC Barcelos HMMOTOR recebeu o Esgueira Aveiro, lider do campeonato, numa partida que se adivinhava desafiante para a equipa da casa. Assim se confirmou, com um primeiro período muito forte por parte das “Bikudas”, que conseguiram uma vantagem de 19 pontos após o primeiro parcial de 14-33. No segundo quarto, aumentaram um pouco mais a distância entre os dois conjuntos depois de um parcial de 13-17 que ditava uma diferença pontual de 23 pontos ao intervalo (27-50).
Após o intervalo, as atletas de Ricardo Lajas reagiram e conseguiram reduzir para 15 pontos a diferença no marcador após vencerem o parcial por 27-19. Contudo, não foi suficiente para impedir o clube aveirense de somar mais uma vitória no campeonato, após um parcial de 15-29 que garantiu o triunfo por 69-98.
Vashti Hill esteve em destaque na partida, com 19 pontos, 11 ressaltos, duas assistências, dois roubos de bola e um desarme de lançamento (31 valorização). Na equipa da casa, destacou-se Ana Bompastor com 9 pontos, quatro ressaltos, três assistências e dois roubos de bola (15.5 valorização).
ABTF Betão Vagos vs. CPN
Em Vagos disputou-se a última parte da 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina, num duelo entre os dois clubes que já têm garantida a descida de divisão. No Pavilhão Municipal de Vagos, o primeiro período foi muito disputado, com apenas um ponto a separar as duas equipas após os primeiros dez minutos (16-17). Contudo, o segundo quarto já viu uma superiorização dos visitantes, após um parcial de 16-29 a ditar no marcador 33-45 ao intervalo.
Já na segunda parte, coube ao clube de Ermesinde controlar o rumo da partida e assim o fez, com dois parciais de 15-18 e 22-19 a impulsionarem as comandadas de Marco Rodrigues para a vitória por 70-82.
Tori Deperry foi a MVP da partida, com 28 pontos, 13 ressaltos, uma assistência e dois roubos de bola (34 valorização). Na equipa caseira, destaque para a prestação de Sara Rodrigues com 24 pontos, nove ressaltos, três assistências e um roubo de bola (32.5 valorização).
Raquel Laneiro: “Desde os 12 anos que queria ser profissional”
Raquel Laneiro é sinónimo de intensidade, confiança e paixão pelo jogo. Desde os tempos em que não saía do pavilhão aos fins de semana, com a bola debaixo do braço à espera dos intervalos para lançar ao cesto, até à afirmação como jogadora profissional, a base portuguesa tem construído um percurso sólido, sempre em busca de desafios que a façam crescer. Depois de passar pela Liga Betclic e pela Islândia, está a viver o sonho de jogar em Espanha. Nesta entrevista, fala das suas raízes, da experiência internacional e da emoção de ajudar Portugal a qualificar-se, pela primeira vez, para o EuroBasket.
Quero rebobinar a cassete até à altura em que tinhas 8 anos, em 2008. Quais são as memórias que tens desses primeiros tempos em que começaste a brincar com a bola na Escola do Algueirão?
As minhas memórias? Vamos recuar muitos anos… As memórias mais fortes que tenho são de, nos fins de semana, não sair do pavilhão. Via quatro jogos seguidos, muito provavelmente. E era aquela miúda que, quando faltava um minuto para acabar o segundo período, já estava lá em baixo com a bola debaixo do braço para ir lançar, sabes? Essas são as memórias mais marcantes: os fins de semana no pavilhão e os convívios de minibásquete, que na altura ainda eram na Ajuda, uma vez por mês. Íamos todos os sábados treinar já a pensar nesses convívios de minibásquete.
E por que razão é que começaste a jogar?
O meu pai jogou, o meu avô também chegou a jogar, mas nunca houve uma imposição do tipo “Vais jogar basquete”. Eu estava indecisa entre a ginástica e o basquetebol, talvez porque a minha mãe fez ginástica. Se calhar, havia uma influência meio do meu pai, meio da minha mãe. Lembro-me de estar muito indecisa, mas depois mudámos para Rio de Mouro, que ficava perto do Algueirão. Um dia, o meu pai perguntou: “Não queres experimentar? Só um fim de semana, um treino, para ver se gostas?” E eu pensei: “Por que não?” E foi amor à primeira vista! Desde esse momento, não me lembro de fazer mais nada na vida senão jogar basquetebol.
Mas chegaste a fazer ginástica ou não?
Sim, na escola. Na altura, havia essa possibilidade – não era bem desporto escolar, mas podíamos experimentar. O meu professor de Educação Física dizia sempre: “Tens aptidão, porque não tentas?” E eu experimentei. Gostava muito, mas ainda não tinha experimentado o basquetebol. Esse foi o erro! Quando experimentei o basquetebol, esquece… não havia outra coisa na minha cabeça.
E então começas ali no Algueirão, depois na Maria Alberta Menéres, e tens uma parte muito importante da tua formação no CB Queluz.
Quando fui para o Queluz, já tinha uns 15 ou 16 anos e já tinha essa ideia de que era um clube familiar. Acho que isso se devia ao facto de, comparativamente a outros clubes com mais estrutura e condições, as pessoas se unirem ainda mais. Muitos pais tinham disponibilidade para ajudar. O meu pai, por exemplo… Quando cheguei ao Queluz, as miúdas já estavam juntas há muito tempo, desde pequenas. O clube sempre trabalhou muito bem a base, para que os jogadores não saíssem e se sentissem bem ali. Isso criou um ambiente de família. Eu senti-me muito bem porque, quando saí do Algueirão, também existia esse espírito lá. Por isso, a minha adaptação ao Queluz não foi difícil. São dois clubes que têm um lugar muito especial no meu coração.
E foram os dois clubes que te prepararam para chegares à Liga e teres impacto logo de início. A tua estreia na Liga foi pela União Sportiva, uma equipa habitualmente candidata ao título, com um grande investimento do Governo Regional dos Açores. Quais foram os principais desafios nesses anos no Sportiva?
São cenários diferentes, claro. Mas desde o Algueirão, houve um período em que não havia equipa feminina, e foi por isso que saí para o Queluz. Joguei juniores e seniores com 14 anos. Depois, no Queluz, a minha última época foi também juniores e seniores, e foi o ano em que a equipa subiu da 2.ª para a 1.ª Divisão. Ou seja, já estava habituada a jogar contra pessoas mais velhas e experientes. A nível de qualidade, a Liga estava muito competitiva quando fui para o Sportiva – foi o ano do Covid. E, claro, houve um período de adaptação. No início, senti receio: era o meu primeiro ano de sénior e estava a ir para uma equipa candidata ao título. Mas também senti muita ilusão e vontade de aprender. Tive sorte nesse ano porque tive companheiras de equipa que me ajudaram muito. Tínhamos americanas de grande qualidade e, na minha posição, estavam a Joana Ferreira, com 30 anos, e a Miriam McKenzie e a Aliyah Collier. Lutar por minutos com elas não era fácil, mas treinar todos os dias contra algumas das melhores americanas ajudou-me a crescer muito. Foi um dos passos mais importantes da minha carreira.
Falaste de um ponto interessante: passar de jogar muitos minutos na formação para, de repente, lutar por minutos com jogadoras estrangeiras. Para uma jogadora talentosa, que sempre teve a bola na mão e foi peça central nas equipas de formação, essa transição pode afetar a confiança. Como lidaste com isso?
Nunca tinha pensado nisso dessa forma. Claro que senti a diferença, mas de uma forma saudável. Sempre tive um bom acompanhamento de treinadores, colegas e família, e nunca senti pressão externa. A maior pressão vinha de mim mesma. Havia expectativas, claro, mas sempre lidei mais com as expectativas que eu própria tinha do que com as dos outros. Nunca me incomodou deixar de ser o centro das atenções. Sempre tive os pés assentes na terra. Acreditava que, se continuasse a trabalhar, a manter-me humilde e fiel aos meus valores, as coisas iriam correr bem – e, se não corressem, também estaria tudo bem. O meu primeiro ano no Sportiva foi, acima de tudo, a realização de um sonho. Desde os 12 anos que queria ser profissional em Portugal. O Sportiva foi, sem dúvida, um palco muito importante para o início da minha carreira profissional. É um clube ao qual estou muito grata, porque me deu a oportunidade de crescer, tanto como jogadora como pessoa, já a nível sénior. É um clube que te dá a oportunidade de experimentar a vida profissional dentro de Portugal e que tenta sempre oferecer as melhores condições para que possas dar o teu melhor. Queria viver essa experiência, perceber se era esse o caminho que queria seguir. Sempre fui aquela jogadora que pensa: “Vou fazer o meu trabalho, dar o que a equipa precisa, aprender com cada uma das minhas colegas”. E continuo a ser assim. Acredito que podemos aprender todos os dias – seja com uma colega de equipa, uma adversária ou qualquer outra jogadora que vejamos jogar.
Nunca referes que te questionaste ou que tiveste dúvidas. Falas sempre numa perspetiva de encarar qualquer desafio – mesmo em alturas em que podias não jogar tanto – como uma oportunidade para tirar algo positivo. Nunca, em nenhum momento, mesmo agora a falares comigo, demonstras qualquer tipo de dúvida. Mas essas dúvidas existiram ou não?
Claro que existiram. Acho que existem e vão existir sempre. Não importa quantos anos passem, esse tipo de dúvidas vai sempre surgir, porque a vida de um atleta profissional não é linear. Há momentos altos e baixos. Há dias em que te sentes superconfiante e outros em que as coisas não estão a correr tão bem e questionas-te: “Será que estou ao nível do desafio que tenho agora?”, “O que é que não está a correr bem?”, “Porque é que há duas semanas fiz um grande jogo e esta semana não acerto um lançamento?”. Mas, sinceramente, é o trabalho diário e a exigência que tenho comigo mesma que me permitem lidar com esses momentos. Claro que, às vezes, há aquela vozinha na cabeça a dizer: “Não estou a dar o que posso”, “Será que sou suficientemente boa para estar aqui, para este nível?”. Mas depois respiro fundo e digo a mim mesma: “Tranquila. Já passaste por isto antes, já superaste, e vais voltar a superar”. Sei que esses momentos vão continuar a surgir, mas tento manter-me calma e positiva, porque sei que consigo ultrapassá-los.
Insisti nesta questão porque quem te vê a jogar vê sempre a Laneiro com aquele ar superconfiante, com aquele swag, com a atitude de quem, mesmo depois de falhar cinco lançamentos, vai lançar o sexto sem hesitar. Essa é a imagem que passas para o exterior. Tens noção de que é essa a perceção que as pessoas têm de ti?
Já algumas pessoas me disseram isso, mas não é nada forçado, sabes? Não é algo que eu planeie, é simplesmente natural. Acho que não nasci com isso, mas quase. Durante o meu crescimento no basquetebol, ouvi muitas vezes que, se eu mostrasse insatisfação, frustração ou falta de confiança, isso facilitaria a vida das minhas adversárias. Então, tento sempre ter isso presente. Mas, obviamente, não estou sempre superconfiante, nem sempre penso “vai entrar”. Tento é colocar essa mentalidade na minha cabeça porque sei que é necessária.
Houve algum treinador ao longo da tua formação que te incutiu essa competitividade e que, inconscientemente, te ajudou a construir essa confiança?
Digo sempre que tive a sorte de passar pelas mãos de bons treinadores e de ser naturalmente muito exigente comigo mesma. Mas o facto de os meus treinadores também terem sido exigentes comigo ajudou-me muito. Nunca levei essa exigência como algo negativo. Pelo contrário, sempre pensei: “Se estão a exigir de mim, é porque acreditam que tenho capacidade para dar mais e fazer melhor”. Isso preparou-me para lidar com os momentos difíceis. O Fernando Brás, sem dúvida, teve um papel fundamental nisso. A educação desportiva que ele transmite é a imagem dele, e a geração do Queluz que foi campeã nacional com ele refletia muito essa identidade. Todas nós éramos muito a imagem dele, sem dúvida.
Depois dos Açores, foste para a Islândia, que não é um destino muito comum para jogadoras portuguesas. Como foi essa transição para uma cultura, um clima e um basquetebol tão diferentes?
No meu terceiro ano no Sportiva, já tinha algumas dúvidas sobre se ia ficar ou não. Acabei por ficar e não me arrependo, mas foram três anos que me deram a certeza de que queria seguir esta vida enquanto fosse possível. Na altura, comecei a falar com agentes, assinei com um e ele começou a procurar opções. Acabei por escolher a Islândia e, curiosamente, voltei a jogar com a Aliyah Collier, que já tinha sido minha colega no Sportiva, e com a Lavínia (da Silva), com quem tinha jogado na Seleção. Isso ajudou-me na decisão, porque era o meu primeiro ano fora de Portugal e sabia que ia estar com pessoas que já conhecia e com quem me sentia à vontade. Era um país completamente diferente, onde teria mais responsabilidade por ser estrangeira, mas o facto de estar com jogadoras que eram quase família deu-me tranquilidade.
Ou seja, tornou a decisão mais fácil. Disseste algo interessante: no terceiro ano do Sportiva, sentiste vontade de procurar um novo desafio. Sentiste o mesmo na Islândia ao fim de dois anos?
Sim, sem dúvida. Isso aconteceu no Sportiva e voltou a acontecer na Islândia, porque sou uma pessoa que está sempre à procura de novos desafios.
Gostas de te desafiar, certo?
Sim, não gosto de me acomodar. Depois do segundo ano na Islândia, onde individualmente tive uma época muito positiva, terminei a época com a sensação de que precisava de dar o próximo passo, subir mais um degrau na minha carreira.
E Espanha já era um destino que tinhas em mente? O facto de existirem muitas jogadoras portuguesas lá, algumas caras conhecidas que te podiam apoiar ou aconselhar, ajudou na tua decisão?
Sem dúvida! Tenho uma frase gravada na minha cabeça desde os 12 anos: um dia, depois de um jogo, a caminho de casa, disse ao meu pai: “Acho que quero ser jogadora profissional de basquete e quero jogar em Espanha”. Sempre foi um objetivo meu. Não sei explicar bem porquê. Talvez por ter visto muitos jogos de lá. Sempre achei que queria jogar em Espanha e trabalhei para isso. Considero o basquetebol espanhol um dos melhores a nível europeu. Curiosamente, nunca tive o sonho de ir para os Estados Unidos, que agora vejo que é muito mais comum. Sempre disse aos meus pais e amigos que queria ficar na Europa. E agora, este ano, foi mais um passo nesse caminho.
E estás atualmente no Arxil, em Espanha, numa liga muito competitiva como a LF Challenge, onde jogam muitas atletas da Seleção Nacional. Todos os fins de semana há sempre algum encontro entre portuguesas, porque há duelos constantes entre equipas com jogadoras de Portugal. Como tem sido esta experiência? Que diferenças há entre a LF Challenge e os outros campeonatos onde jogaste?
É uma liga bastante competitiva. Já tinha falado com algumas jogadoras que passaram por cá ou que ainda cá estavam no ano passado, e todas me diziam: “Qualquer equipa pode ganhar a qualquer equipa”. E é mesmo assim. Comparativamente à liga portuguesa e à liga islandesa, acho que este ano está a ser aquele em que estou a ter mais desafios. Há sempre equipas que, teoricamente, estão num patamar acima, mas até essas têm de lutar muito e suar para ganhar às equipas do meio ou do fundo da tabela. A LF Challenge surpreendeu-me bastante nesse sentido. Está a ser um ano incrível, sinto que estou a crescer muito, a aprender muito. Todos os dias há algo para melhorar, algo que não fiz tão bem e que posso corrigir. É um desafio constante, e isso agrada-me, para ser honesta.
Estiveste três anos em Portugal, “resolveste” o basquetebol Depois foste para a Islândia, “resolveste” o basquetebol islandês, e agora estás em Espanha… estás a tentar “resolver” o basquetebol espanhol?
Ou será o basquetebol espanhol a “resolver-me” a mim? Também pode ser! (risos) Neste momento sinto-me bem nesta liga. Acho que ainda tenho muito para aprender e para crescer aqui. Estou a trabalhar diariamente para atingir o nível que quero e que preciso de ter para ajudar a minha equipa da melhor forma possível. Coletivamente, não tem sido um ano fácil, porque é o primeiro ano do clube nesta liga. Mas, individualmente, o meu foco desde o início foi esse: estar no meu melhor nível para ajudar a equipa a alcançar os objetivos coletivos.
Hoje, com 24 anos, como é que te defines como jogadora? O que diz o teu scouting report?
Diz que a Raquel vai lutar com a mesma energia e garra do primeiro ao último minuto do jogo. Diz que a sua energia pode mudar um jogo. E que, apesar de às vezes parecer um pouco louca, a sua irreverência pode ajudar muito a equipa a ganhar jogos.
É curioso que falaste apenas de questões mentais, mas eu queria um scouting report também do ponto de vista técnico.
Ok… Atualmente, com 24 anos e no Arxil, a Raquel Laneiro tem de ser uma marcadora de pontos. Mas também é uma jogadora que gosta do jogo coletivo. Se precisar de ter a bola na mão para encontrar as minhas companheiras sozinhas e envolver toda a gente no jogo, eu vou fazê-lo sem hesitação. É isso que gosto, é isso que tento fazer. Claramente uma “1-2”, sim. Sei que posso marcar pontos, mas prefiro fazer uma assistência para ganhar um jogo do que marcar um triplo decisivo.
O que te dá mais gozo: jogar em casa e sentir o apoio dos adeptos ou jogar fora e calar o público adversário quando marcas uma grande bola?
Prefiro muito mais jogar em casa e ter o público do meu lado. Sempre fui uma atleta que gosta de sentir que os adeptos estão connosco, que contam connosco. Acho que isso é muito importante, especialmente para os miúdos e miúdas que nos vêm jogar. Eu já fui essa miúda que ia aos jogos, sabes? Então penso sempre: “Como é que eu me sentiria se a minha jogadora preferida olhasse para mim e dissesse ‘bora’?”. Ou se, no final do jogo, eu pedisse uma foto ou um abraço e ela dissesse que sim? Tento lembrar-me disso. Já estive desse lado, já tive esses sonhos e essas vontades. Então, se posso retribuir e dar esse momento a alguém, porque não fazê-lo? Sou uma pessoa de pessoas. E esse calor que sinto dos adeptos dá-me mais energia nos momentos difíceis, quando estou cansada dentro de campo. Olho para o público e penso: “Eles estão aqui. Se eles estão aqui e cheios de energia, então eu também tenho de estar”.
Isso faz a ponte perfeita para falarmos da Seleção Nacional, porque vocês viveram recentemente um momento de grande euforia em Coimbra, com uma ligação fortíssima aos adeptos. Mas, antes de falarmos desse jogo, como foi a tua estreia pela Seleção Nacional Sénior?
Foi incrível. A primeira vez que cantei o hino pela Seleção Sénior… lembro-me de estar a cantar e pensar: “Isto está mesmo a acontecer. Eu estou mesmo aqui. Isto é real”. Sonhei com isto, era um dos meus objetivos. E o mais especial foi ter acontecido em Portugal. Além disso, estou hoje na Seleção com o mesmo grupo de trabalho com quem comecei há seis anos. Isso torna tudo ainda mais fantástico.
Seis anos depois, viveste este grande momento do apuramento para o EuroBasket.
Já passaram umas semanas e ainda não consigo encontrar as palavras certas para descrever o que sentimos. Acho que nunca as vou encontrar. Era algo que Portugal, as jogadoras, as que já passaram pela Seleção e toda uma nação sonhavam há tanto tempo… Poder estar por dentro desse momento e contribuir para esta conquista foi incrível. O orgulho que sentimos… passam mil coisas pela cabeça. Todos os sacrifícios valeram a pena. Lutámos por isto durante anos, e tornou-se realidade. Não é ficção. É real.
E foi um momento de muita emoção. Houve muitas lágrimas… Sofia da Silva, depois de 14 anos na Seleção… Inês Viana, depois das várias lesões gravíssimas… Ficaste particularmente feliz por alguém?
Que pergunta difícil! Acho que fiquei feliz por todas. Claro que mencionaste nomes como a Sofia (da Silva), a Maria João (Bettencourt), a Inês (Viana), a Lavínia (da Silva)… são jogadoras que já estão na Seleção há muito mais tempo do que eu. Mas fiquei feliz por toda a gente. O Ricardo (Vasconcelos) também já está na Seleção há muitos anos. Eu nem me lembro da Seleção Nacional antes do Ricardo! (risos) Não sei explicar. Fiquei feliz por todas nós. Somos um grupo de trabalho muito unido, com muita determinação, muita seriedade, muito sacrifício. As pessoas só veem os festejos, mas houve muito trabalho por trás. Dizer um nome? Não consigo. Estou feliz por todas as pessoas que fazem parte deste grupo.
Conseguiste escapar aos calduços do Agostinho (Pinto)?
Ninguém consegue escapar ao Gusto!
Estavas a dizer que toda a gente vê os festejos, mas ninguém vê o que se passa no “durante”. Conta-nos alguma coisa que quem está de fora não sabe sobre este grupo da Seleção.
Os verões são sempre duros. No verão passado, trabalhámos um mês e meio, semanas intensas. Tivemos a sorte de ir ao Canadá e depois à Polónia, onde jogámos contra seleções que iam aos Jogos Olímpicos, por exemplo. Mas são aqueles momentos em que terminas a época e tens aquela vontade de ir para casa, rever as pessoas de quem estiveste longe durante quase um ano… e, em vez disso, vais para a Seleção. Claro que o facto de sermos um grupo muito unido ajuda, mas o cansaço e as saudades nem sempre são fáceis de gerir. Este verão, trabalhámos com uma ideia clara na cabeça: queremos e vamos estar no EuroBasket 2025. E depois há as lesões pelo caminho… nenhuma lesão é boa. Por exemplo, a Laura (Ferreira) não teve oportunidade de jogar nas janelas de novembro. É uma referência para mim e para muita gente, principalmente dentro deste grupo de trabalho. Mas recuperou e agora estava a ajudar dentro de campo. Isso deixa-me muito feliz. Foi também a primeira vez que partilhei Seleção com a Inês Viana. A energia dela é diferente. Não diria que é “palhaça”, mas está sempre com as suas piadas, e isso faz falta. Em momentos mais tensos, é bom ter alguém que nos faça rir. Mas, no geral, damo-nos todas muito bem, apoiamo-nos muito umas às outras e cuidamos umas das outras.
Ou seja, nesta última janela, agora em fevereiro, jogaram contra a Ucrânia – que tinha a Iagupova – e contra a Sérvia, que ainda não tinha perdido. Era importante não só garantir uma vitória, mas também o cesto average. No jogo contra a Ucrânia, Portugal chegou a ter uma vantagem de 17 pontos, mas no último período as coisas complicaram-se e essa vantagem perdeu-se para apenas uma posse de bola. Depois vinha o jogo com a Sérvia, que até então tinha ganho todos os jogos com facilidade. Houve ali um momento, depois de perder essa vantagem contra a Ucrânia, em que pensaste: “Isto pode não correr bem”?
Sabíamos que era um resultado importante e que, se ganhássemos por mais pontos, melhor ainda. Mas eu acredito que nada acontece por acaso. Se calhar, foi aquele último período contra a Ucrânia foi, na verdade, o que nos deu a vitória contra a Sérvia.
Deixou-vos em sentido?
Foi um alerta. Fez-nos perceber que tínhamos uma responsabilidade e que tínhamos de estar à altura dessa responsabilidade. Por isso, quem sabe se aquele último período contra a Ucrânia não foi o motivo pelo qual vencemos a Sérvia? Fizemos um jogo defensivo exemplar contra a Sérvia, e foi isso que nos deu a vitória. Acreditámos sempre, sempre, sempre que íamos conseguir o nosso objetivo. E concretizámo-lo. Por isso, no fim, correu tudo bem.
O que é que seria, para ti, um EuroBasket de sucesso para Portugal? Tanto do ponto de vista coletivo como individual.
Do ponto de vista coletivo? Para mim, seria ganhá-lo! (risos) Mais a sério, fazer uma boa fase de grupos e ganhar o maior número de jogos possível. Sei que vamos trabalhar para isso e que queremos fazer um percurso digno do que fizemos até aqui. Vamos jogar com responsabilidade, mas também desfrutar do momento, porque merecemos. É um marco histórico para o nosso basquetebol e para todas nós que fazemos parte deste grupo de trabalho. A nível individual, com 24 anos, poder estar aqui e fazer parte deste momento já é incrível. Só quero estar na minha melhor forma para ajudar a equipa a fazer a melhor campanha possível no EuroBasket.
Ao longo desta conversa, foste falando de várias pessoas que te marcaram na carreira: treinadores, colegas de equipa, amigos, família. Quando entras em campo todos os fins de semana, não és só tu que entras. Entram contigo as tuas colegas de formação, os treinadores que te moldaram, a tua família, os teus amigos. Quando defendes o Arxil, quando defendes a Seleção Nacional, quem é que levas contigo?
Uff… Falaste de tanta gente importante para mim… Mas, acima de tudo, a minha família. Eles são o meu motor. Sem o apoio deles, sem eles me permitirem viver o meu sonho, nada disto seria possível. Claro que todas as pessoas que fizeram parte do meu percurso até agora têm um lugar especial para mim. Mas a minha família… essa está sempre comigo. Porque, no final do dia, quando algo não corre bem, quem está lá para mim são eles. Então, para onde quer que vá, eles vão comigo.
Dizias que o teu pai foi quem te desafiou a experimentar o basquetebol, quando ainda estavas na dúvida entre a ginástica e o basquete. Na altura, ele disse-te: “Vamos lá ao Algueirão, experimenta só um treino para ver se gostas”. Hoje em dia, ele não te diz no verão: “Não queres vir cá a casa? O basquetebol tirou-te de mim!”?
Às vezes… (risos) E eu também tenho de ter essa noção e essa responsabilidade. Estou fora o ano inteiro, mal os vejo. Agora sou muito mais consciente disso. Sempre que puder voltar a casa e oferecer-lhes o meu tempo e a minha presença, irei fazê-lo.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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