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“A dedicação, ética de trabalho e preparação são coisas que nos permitem atingir qualquer objetivo”

Com uma extensa carreira dentro de campo, Mery Andrade continua a evoluir e a conquistar o seu espaço no mundo do treino.

Depois de quatro épocas na G-League, a liga de desenvolvimento da National Basketball Association, a ex-internacional portuguesa vai dar o salto para a NBA e integrar a equipa técnica dos Toronto Raptors, conjunto canadiano que atua na principal liga do basquetebol norte-americano.

Pronta para abraçar este novo desafio, Mery Andrade esteve à conversa com a FPB e explicou as principais diferenças entre a temporada da G-League e a da NBA.

“Na G-League a época é mais curta, são 50 jogos sem os playoffs, enquanto que na NBA são 82. Não é fácil treinar porque a frequência de jogos é enorme, daí ser muito importante que os atletas treinem durante o verão. Recebi o calendário da época e aquilo é jogar dia sim, dia não, dia sim, dia sim”, exclama.

A treinadora elabora: “Quando há mais tempo entre jogos, o foco tende a ser mais no trabalho individual, que a este nível acaba por ser quase mais importante, é fundamental que os jogadores se sintam bem e normalmente esse trabalho tem um efeito positivo nos atletas, aumenta-lhes a confiança”:

Figura ímpar do basquetebol português, sendo uma de apenas duas portuguesas a ter pisado os palcos da WNBA, Mery é um exemplo para várias jovens que se iniciam na modalidade. Quando questionada sobre se sente ser um exemplo inspirador, afirma: “Espero que sim, pelo menos nem que seja ao mostrar que é possível”.

“No início do meu percurso não tínhamos esses exemplos e depois a Becky Hammon apareceu e mostrou que as equipas podem apostar em nós mulheres, que com trabalho e dedicação, conseguimos chegar onde ambicionamos. Espero poder ser esse exemplo para as treinadores em Portugal”, atenta.

No que toca às dificuldades em entrar e afirmar-se num mundo onde a maioria dos treinadores são homens, Mery afirma: “Ao contrário do que as pessoas podem pensar, o maior desafio em entrar no mundo do basquetebol masculino enquanto mulher não são os jogadores. Eles percebem que nós podemos ter uma forma diferente de ver o jogo”.

“Os desafios normalmente existem na conversa e nas salas em que se discute basquetebol. Já estive em salas em que a minha voz era a única feminina e por vezes não se ouve, as pessoas estão tão habituadas a ouvir vozes masculinas que algo diferente por vezes não s e escuta com a mesma atenção. Mas a forma como tenho ultrapassado esses desafios é com base na preparação para qualquer sala e situação em que possa estar inserida”, assevera.

Com vários anos de experiência, tanto dentro como fora de campo, Andrade deixa alguns conselhos para as treinadoras que aspiram seguir os seus passos e atingir os mesmos patamares:

“Eu diria que este conselho se aplica ao mundo do treino, mas também a qualquer outra atividade, lúdica ou profissional. A dedicação, ética de trabalho e a preparação são coisas que nos permitem atingir os nossos objetivos. No nosso dia-a-dia estamos sempre à prova e relembro uma frase que dizia muito quando era jogadora: “Nós só temos uma oportunidade para deixar uma boa primeira impressão”. Se eu não estiver preparada, isso vai transparecer e o impacto não será o mesmo”.

Mery continua: “As oportunidades aparecem. Pode não ser quando ou como esperamos, mas aparecem, e nessas alturas eu não vou ter tempo de me preparar. Daí ser tão importante a dedicação, a ética de trabalho, para eu me sentir confortável em abraçar e desfrutar desses desafios que aparecem”, conclui.


Mery Andrade faz história e assume lugar na NBA!

Mais um momento para o basquetebol português além fronteiras! Mery Andrade, antiga internacional portuguesa que conta com uma extensa e recheada carreira como jogadora e que continua a subir no mundo do treino, foi escolhida pelos Toronto Raptors para integrar a equipa técnica na temporada que se avizinha da NBA.

Com esta mudança no seu percurso, Mery vai integrar um grupo muito restrito de treinadoras-adjuntas que atualmente atuam na NBA, tornando-se a quinta.

Em entrevista à FPB, a antiga jogadora da WNBA não escondeu a felicidade.

“Este é o realizar de parte de um sonho, algo que tem sido um objetivo desde que abracei a atividade de treinadora. No início queria treinar ao mais alto nível, mas depois percebi que esse patamar mais alto que queria conquistar era a NBA”, afirmou Mery.

A antiga internacional relembra como decorreu o processo: “Eu já me encontrava na equipa da G-League dos New Orleans Pelicans há quatro anos, nos Birmingham Squadron. Ao longo do último ano já tinham existido algumas conversas de que talvez já estivesse no momento de dar o salto, ainda falei com os Pelicans sobre uma eventual posição de “two-way”. Depois com o passar do ano fui percebendo de que realmente estava na hora de dar esse salto”, atenta.

“Os Boston Celtics pediram permissão aos Pelicans para eu poder fazer a Summer League com eles porque estavam interessados em oferecer-me uma posição. Fiz a Summer League e no último dia os Toronto Raptors falaram comigo, tive uma entrevista com o treinador principal e com o general manager, e depois ficou decidido que iria integrar a equipa”.

Mery, que atuou na WNBA durante cinco temporadas, primeiro com as Cleveland Rockers e depois com as Charlotte Sting, diz estar “contente com a escolha”: “Penso que é uma escolha de carreira que eu quero e para a qual estou desejosa de começar. Um grupo novo, cheio de potencial, é o que nós treinadores queremos!”.

“A minha experiência na G-League é algo que acho que vai dar frutos, não apenas na NBA mas ao longo da minha carreira. Trata-se de uma liga “para os jogadores” e isso obriga-nos a olhar para o atleta que temos à frente e perceber quem é dentro e fora de campo e perceber como retirar e concretizar o seu potencial”, explica.

Apesar do lugar que já atingiu, os objetivos não e ficam por aqui. “Este não é o sonho completo, é apenas parte dele. Agora é aproveitar e celebrar durante um curto período, mas depois mudar o chip e focar na oportunidade de trabalhar, evoluir e continuar a crescer.


“A Mery é um orgulho para o basquetebol português”

Fruto do seu trabalho e conhecimento da modalidade, a antiga internacional portuguesa, Mery Andrade, é a mais recente treinadora-adjunta dos Toronto Raptors, equipa que atua na NBA, juntando-se a apenas quatro outras mulheres que atualmente ocupam esta posição na liga norte-americana.

Perante este feito inédito no basquetebol nacional, Manuel Fernandes, presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, deixou uma mensagem de parabéns e relembrou o percurso de alguém que representou Portugal ao mais alto nível em diferentes ocasiões:

Mensagem do Presidente:

“Antes de mais, dou os parabéns à Mery. A Mery é um orgulho para o basquetebol português. É um caso singular daquilo que é a perseverança, o talento, que leva uma jogadora fora de série, que representou Portugal 81 vezes, que jogou numa Universidade como Old Dominion e que depois chegou à WNBA. Teve quatro anos como treinadora-adjunta na G League, mas agora alcançou o topo. Uma situação tão rara, onde a maioria dos treinadores são homens.

A conquista individual da Mery é também uma conquista do nosso basquetebol. Deve servir de exemplo para as futuras gerações de jogadoras e treinadoras, sobretudo treinadoras. Chegar à NBA é o máximo que se pode alcançar, algo que tem impacto direto nas gerações mais novas porque serve de exemplo, de inspiração, para todos aqueles que acompanham o nosso basquetebol.”

Parabéns, Mery!


Alma lusa não foi suficiente para seguir em frente em Pont du Gard

A seleção nacional de seniores femininos de 3×3, que continua a sua preparação para a FIBA Europe Cup 3×3 2023, começou da melhor forma a participação na etapa de Pont du Gard da Women’s Series!

Na qualificação para a fase de grupos, a equipa das Quinas esteve em grande nível e apurou-se com registo 100% vitorioso. Frente à Áustria o resultado foi de 16-13 e contra a Ucrânia o triunfo foi por 17-14.

Com o acesso à fase de grupos, Portugal integra o grupo C com a seleção da França e a equipa do Düsseldorf ZOOS.

No primeiro jogo desta fase, o conjunto luso mediu forças com a forte oposição da congénere francesa, que atua em casa. Num jogo de emoção e equilíbrio, onde as trocas de liderança se sucederam, a vitória sorriu ao conjunto gaulês por 14-12.

O último jogo da fase de grupo colocou Portugal frente ao conjunto do ZOOS. De forma a seguir em frente, a formação nacional precisava de vencer por oito de diferença ou marcar 22 pontos. Frente a um adversário que chegara à final nas duas últimas etapas da Women’s Series,  as lusas entraram a todo o gás e estiveram sempre na dianteira. No entanto, e apesar do triunfo por 15-12, o terceiro em quatro jogos disputados durante o dia, não foi suficiente para seguir em frente.

A seleção feminina vai disputar, em Israel, a FIBA Europe Cup 3×3 2023, de 5 a 7 de setembro.


Portugal disputa Women’s Series de Pont du Gard antes do Europeu

A Seleção Nacional 3×3 de seniores femininos já se encontra a preparar a participação no Campeonato da Europa da categoria que se realizará em Jerusalém, entre 5 e 7 de setembro. Antes de viajar para Israel, a Equipa das Quinas vai ter pela frente a etapa de Pont du Gard do Women’s Series, que se disputa em Montpellier.

Eis o lote de convocadas:

Emília Ferreira – GDESSA

Joana Soeiro – Embutidos Pajariel Bembibre PDM (Espanha)

Laura Ferreira – Montbrison Feminines BC (França)

Márcia da Costa Robalo – GDESSA

Portugal arranca a competição já esta quinta-feira, com os embates diante da Áustria (13h35) e Ucrânia (14h25). Os encontros podem ser acompanhados em direto através do canal de YouTube FIBA 3×3.


Sub17 femininos preparam FIBA 3×3 U17 Europe Cup

Com vista à participação na FIBA 3×3 U17 Europe Cup 2023, prova que decorre em Heraklion, na ilha de Creta, na Grécia, de 22 a 24 de setembro, a seleção nacional de sub17 femininos vai iniciar a sua preparação.

A equipa técnica nacional, comandada pelo selecionador, Luís Oliveira, e que conta com o vice-presidente da FPB, João Leitão, a team manager, Catarina Costa, e a fisioterapeuta, Ângela Vieira, convocou as seguintes atletas:

* Atletas Suplentes

A equipa das Quinas vai participar no Circuito Nacional de 3×3 a 26 (Etapa da Maia) e 27 (Final Nacional) de agosto.

Seleção Nacional 3×3 Sub-17 Femininos – FIBA 3×3 U17 EUROPE CUP 2023


Portugal conclui participação no Europeu de sub16 femininos

A seleção nacional de sub16 femininos terminou a sua participação no Campeonato da Europa – Divisão A, prova que decorreu em Izmir, na Turquia, ao enfrentar a equipa da casa no encontro de classificação do 15.º e 16.º lugares.

Num encontro marcado pelo equilíbrio durante longos períodos de tempo, a vitória sorriu às adversárias por 69-61. O primeiro período ficou marcado pelas trocas de liderança entre ambas as formações, com Portugal a assumir a lidernaça durante grande parte da etaopa inicial, mas a reação turca surgiu no segundo período com um parcial de 19-8. Com maior eficácia no lançamento exterior, a toada continuou após o intervalo com a vantagem da Turquia a atingir os 15 pontos.

Contudo, as comandadas de Mariyana Kostourkova responderam e entraram na luta pelo resultado já na fase final da partida, colocando o jogo a apenas uma posse de bola (61-58). Apesar das tentativas de reação das jovens lusas, que tentaram atingir a vitória até ao soar da buzina, a eficácia adversária acabou por ser decisiva. Portugal mostrou-se ativo na defesa e conseguiu 12 roubos de bola, mas o lançamento de três pontos (15% de eficácia contra 32% da Turquia) foi chave para o desenrolar do encontro.

Com 26 pontos, 12 ressaltos, três roubos de bola e seis desarmes de lançamento, Carolina Silva foi a mais esclarecida no conjunto luso, mas contou com o apoio de Sara Albuquerque (9pts, 8res, 1ast, 1rb), Ana Alves (7pts, 6res, 4ast, 2rb) e Francisca Teixeira (7pts, 2res, 3ast, 4rb).

Fruto da classificação neste europeu, a equipa das Quinas desce à Divisão B na próxima época.


Seleção Nacional feminina de 3×3 despede-se da etapa de Melilla

Na etapa de Melilla da Women’s Series, a Seleção Nacional feminina de 3×3 perdeu contra as azeris de Neftchi e as alemãs do Düsseldorf ZOOS e saiu eliminada.

O primeiro embate, que terminou com um resultado de 17-21, foi equilibrado e jogado a um grande ritmo, com alternâncias na liderança do marcador, mas a balança acabou por pender para o lado do adversário.

Emília Ferreira (7pts, 4res) teve sinal mais na equipa portuguesa.

Na segunda partida, Portugal estava obrigado a ganhar para carimbar passagem aos quartos de final, mas o adversário de Düsseldorf levou a melhor por 15-9. Após se verificar uma igualdade a quatro pontos, a nossa Seleção atrasou-se com um parcial sofrido de 0-6 e acabou por complicar de vez as contas.

Josephine Filipe (5pts, 4res) assumiu importância pelas cores nacionais, que foram ainda representadas por Joana Soeiro e Márcia da Costa Robalo, com orientação de Américo Santos.

Recordamos que Portugal vai participar no Europeu feminino de 3×3, que decorrerá na cidade israelita de Jerusalém entre 5 e 7 de setembro.


Sub16 femininas vão lutar pelo 15.º lugar no Europeu

A Seleção Nacional de Sub16 femininos vai disputar o jogo dos 15.º e 16.º lugares no Campeonato da Europa da categoria, em Izmir, na Turquia. Portugal foi derrotado pela Grécia por 61-46, esta sexta-feira, e o resultado implica a descida à Divisão B da seleção liderada por Mariyana Kostourkova, Luís Oliveira e Adriano Cerqueira.

O mau arranque de Portugal no encontro desta sexta-feira, com apenas 4 pontos nos primeiros dez minutos, deixou a Seleção Nacional em dificuldades, mas as atletas lusas não viraram a cara à luta e conseguiram, de forma progressiva, reentrar na discussão pelo triunfo. Apesar de nunca ter liderado o marcador, Portugal esteve a apenas um cesto de saltar para o comando em duas ocasiões (17-18 no 1.º quarto e 36-38 no 3.º).

Maria Palma (12pts, 4res, 4ast, 1rb) e Carolina Silva (11pts, 11res, 2ast, 3rb, 5dl) estiveram em bom plano na seleção portuguesa, que tem encontro marcado com a anfitriã Turquia, este sábado, às 10 horas, no jogo que decide os 15.º e 16.º lugares do Europeu.


Seleção Nacional de sub16 femininos na luta pela manutenção na Divisão A

O Europeu de sub16 femininos da Divisão A regressa esta sexta-feira, com Portugal a defrontar a Grécia a partir das 14h30.

A Seleção Nacional, que vem de um jogo muito disputado frente à Eslovénia, tem neste jogo a primeira de duas “finais”. Em caso de triunfo nestes derradeiros encontros, a nossa Seleção garante a continuidade no topo do basquetebol europeu!

O duelo diante da Grécia pode ser visto aqui:


Seleção feminina de regresso à Women’s Series esta sexta-feira

De forma a preparar a participação na FIBA 3×3 Europe Cup 2023, que decorre, de 5 a 7 de setembro, em Jerusalém, Israel, a Seleção Nacional de seniores femininos de 3×3 vai participar em nova etapa da Women’s Series, desta feita em Melilla, Espanha, esta sexta-feira e sábado.

Portugal faz parte do grupo B, defrontando esta sexta-feira as azeris de Neftchi (16h55) e as alemãs do Düsseldorf ZOOS (20h15).

Os jogos podem ser vistos aqui:

A equipa técnica nacional, comandada pelo selecionador, Américo Santos, e que conta com o vice-presidente da FPB, João Leitão, e com a fisioterapeuta, Beatriz Costa, chamou as seguintes atletas:

Seleção Nacional 3×3 Seniores Femininos – Participação Women’s Series | Melilha (Espanha)


Primeira vitória escapa às Sub16 femininas

A Seleção Nacional de Sub16 femininos esteve a poucos minutos de festejar a primeira vitória no Campeonato da Europa da categoria, que decorre em Izmir, na Turquia. Portugal e Eslovénia protagonizaram um dos jogos mais equilibrados da competição, com ambas as seleções a vencerem o parcial de dois quartos, mas no final o triunfo acabou por cair para as eslovenas por apenas duas posses de bola.

A equipa das quinas entrou muito bem na partida e vencia por sete pontos no final do 1.º quarto (19-12), mas a Eslovénia reagiu no segundo bloco de dez minutos e conseguiu um parcial de 15-0 que virou o resultado de 25-17 para 25-32. A partir daí, a equipa orientada por Mariyana Kostourkova, Luís Oliveira e Adriano Cerqueira correu atrás do prejuízo, mas o melhor que conseguiu foi reduzir para 4 pontos, já no 3.º quarto.

Nos últimos instantes, as eslovenas levaram a melhor e venceram, “empurrando” Portugal para a fase de classificação dos 13.º ao 16.º lugares do Europeu. Carolina Silva (22pts, 4/10 3P, 6res, 1ast, 3rb, 1dl) e Laura Silva (16pts, 6/11 LC, 1res, 2ast, 3rb) foram as melhores atletas lusas.


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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