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Quarteto da frente não cede na 1.ª Divisão Feminina

No Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, o quarteto da frente, composto por ACDF “Q. Quentinho”, Basquete de Barcelos, CLIP Teams e ADS/48ePICO, não vacilou. Quanto aos Grupos da Manutenção, o Clube Basket de Queluz perdeu pela primeira vez.

 

Grupo de Promoção

O Ferragudo levou a melhor no reduto do SC Coimbrões por 59-55, com Mirela Ávila (19pts, 5/7 3P, 8res) em destaque nas algarvias e Catarina Lopes (17pts, 9/11 LL, 21res) em fantástico plano na turma de Vila Nova de Gaia.

No Minho, o Barcelos ultrapassou a Quinta dos Lombos Sub22 por 73-64. Rebecca Taylor (37pts, 13/24 2P, 11/16 LL, 25res, 2ast, 9rb) voltou a ser extraordinária nas anfitriãs, enquanto Ema Karim (14pts, 4res, 1ast, 2rb, 1dl) sobressaiu na turma de Carcavelos.

Já o CLIP bateu (73-67) a REMAX Évora André Resende, tendo em Amber Kulkens (189pts, 6/7 2P, 3/4 LL, 5res, 3ast, 4rb) a sua maior figura, ao passo que Lanay Rodney (32pts, 6/8 LL, 12res, 3ast, 3rb) deu espetáculo nas alentejanas.

A Sanjoanense superou (73-69) a SIMECQ, numa partida em que Hannah Armour (48pts, 12/20 2P, 6/12 3P, 6/7 LL, 10res, 2ast, 3rb) realizou uma exibição soberba nas donas da casa, ao passo que Sara Silva (17pts, 5/9 2P, 4/6 LL, 13res, 3ast, 3rb) assumiu destaque no coletivo da Cruz Quebrada.

 

Grupos da Manutenção

Num jogo com emoção, decidido após prolongamento, a Juvemaia-ACDC venceu o CB Queluz por 76-75. Ana Pereira (12pts, 10res, 9ast, 3rb) ficou perto do triplo-duplo nas maiatas, tal como Constança Almeida (17pts, 6/10 2P, 9res, 7ast, 3rb, 1dl) na formação da Linha de Sintra.

Por seu turno, o Maia Basket Clube sorriu (90-67) na receção ao Fayal Sport Club. Letícia Santos (21pts, 4/7 3P, 5res, 2ast, 4rb) deu nas vistas no conjunto nortenho e Rakia Lane (30pts, 7/9 LL, 9res, 4rb) assumiu as despesas nas açorianas.

O Boa Viagem AngraAçores ganhou (67-61) ao Carnide Clube, com Candela Floresto (18pts, 5/6 2P, 8/8 LL, 9res, 3ast, 1rb) em foco nas açorianas e Matilde Santos (25pts, 6/11 2P, 10/11 LL, 5res) a ditar leis do lado lisboeta.

A norte, o Guifões SC somou dois pontos (99-64) diante do Club Sport Marítimo/CAB. Gabriellem Paula (25pts, 11/18 2P, 3/4 LL, 11res, 2ast, 2rb, 7dl) mostrou-se muito inspirada no emblema matosinhense e Rosa Cuambe (17pts, 5/6 LL, 15res, 1ast, 2rb) foi a melhor em campo nas verde-rubras.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial da AD Sanjoanense Basquetebol


Balanço do Nacional da 2.ª Divisão Feminina

O Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Feminina viveu mais uma jornada no último fim de semana. O SC Vasco da Gama, GiCA/ATZ, Algés e PNBLoures lideram as suas séries, apesar desta última ter perdido pela primeira vez na 2.ª Fase.

 

Norte A

O SC Vasco da Gama lidera as contas, depois de um fim de semana em que venceu a Ovarense por 73-72, seguindo-se o CPN Sub22/Imopartner, que ultrapassou (75-56) o CD Póvoa. A Académica fecha o pódio, sendo que no último domingo bateu o CB Viana Nortaluga por 58-50.

 

Norte B

O GiCA/ATZ comanda a classificação, tendo superado o Club 5Basket/Intention por 50-44, com Carolina Moutinho (14pts, 4/4 LL, 4res, 5ast, 5rb) em foco na turma de Águeda e Lia Torres (20pts, 4/4 LL, 5res, 1ast) a sobressair no conjunto de Gondomar. Já a ASSSCC levou a melhor (65-52) diante do BC Limiense, ao passo que o Académico Futebol Clube se superiorizou (69-41) à AAUTAD.

Sul A

O Algés surge como primeiro classificado, com estatuto invencível, agora depois de aplicar um resultado de 84-47 ao MBA. Atrás das algesinas temos o Belenenses, que se mostrou implacável (112-24) na receção ao Rio Maior Basket/MVP ACAD. Constança Gonçalves (23pts, 7/8 2P, 3/4 3P, 2res, 3ast, 3rb) deu nas vistas na formação “azul” e Liliana Henriques (5pts, 3res, 2rb) remou contra a maré nas visitantes. Na condição de visitante, o Unidos/Farmácia Moderna somou dois pontos (53-40) frente ao GDESSA Sub22.

Sul B

O PNBLoures, que ocupa o primeiro posto, averbou a primeira derrota ao perder no pavilhão do Paço de Arcos Clube por 69-65. Mais a sul, o SC Farense venceu o Odivelas Basket por indiscutível 63-27, contando com a bela exibição de Soraia Nazaré (13pts, 21res, 2ast, 6rb), enquanto Márcia António (12pts, 14res, 4rb) despontou do lado das forasteiras. Por último, o GDEMAM aplicou um resultado de 72-25 ao Clube Nacional Natação.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Sport Algés e Dafundo – Basquetebol.


Courtney Warley MVP da 22.ª jornada

No encerramento da Fase regular da Liga Betclic Feminina, Courtney Warley do SL Benfica foi a jogador mais valiosa da 22.ª jornada da competição.

A poste norte-americana das “águias” esteve em grande plano no triunfo encarnado sobre o Sportiva AzorisHotels (76-54), conseguindo alcançar 36 pontos de valorização MVP em 36 minutos dentro de campo.

A jogadora de 24 anos conseguiu chegar ao duplo-duplo, depois de contribuir com 13 pontos, 15 ressaltos, seis assistências e ainda um roubo de bola. Além de Warley, também Miriam McKenzie (23pts, 11res, 5ast, 2rb – valorização 33), do CAB Madeira, Krystal Freeman (12pts, 18res, 1ast, 1rb, 3dl – valorização 28.5) do GDESSA Barreiro, Carolina Gonçalves (16pts, 4res, 2ast, 4rb, 1dl – valorização 27) do CDEFF/Hosp. Part. Madeira e Kwanza Murray (30pts, 7res, 1ast, 1rb – valorização 25.5) da AD Vagos, compõe o cinco ideal da jornada.


Definidos os playoffs da Liga Betclic Feminina

Chegou ao fim a fase regular da Liga Betclic Feminina e a competição avança para a fase decisiva: os playoffs. Após 22 jornadas de emoção e incerteza, tanto no topo como no fundo da tabela, já são conhecidas as oito equipas que avançam para a disputa do título nacional, bem como os emblemas que descem para o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.

No que toca à luta pelo troféu de campeão, SL Benfica, Sportiva AZORISHOTELS, GDESSA Barreiro, Esgueira Aveiro TRIVGLASS, Quinta dos Lombos, CDEFF/Hosp. Part. Madeira, CAB Madeira e Imortal TCars seguem para os playoffs. Dada a classificação final, o emparelhamento dos quartos-de-final é o seguinte:

A primeira ronda dos playoffs arranca este domingo, dia 2 de abril, e tem transmissão, gratuita, na FPBtv.

No que toca à batalha pela manutenção, Galitos Cl. Dr. Semblano e CPN Imopartner asseguraram a presença na próxima edição da Liga Betclic Feminina, enquanto AD Vagos e Olivais ABTF Betão acabam despromovidos.


CPN garante manutenção, Benfica termina em primeiro

Numa ronda final com várias posições ainda em disputa, o CPN Imopartner garantiu a manutenção no principal escalão do basquetebol nacional ao receber e vencer a AD Vagos, que se junta ao Olivais ABTF Betão como as duas equipas despromovidas ao Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.

No jogo de maior emoção da jornada, CPN Imopartner e AD Vagos mediram forças pela manutenção na Liga Betclic Feminina. Uma partida com intensidade e onde ambas as equipas ambicionavam a vitória que garantiria mais uma temporada no convívio dos grandes, a equipa de Ermesinde esteve melhor e acabou por se apresentar na liderança durante grande parte da partida.

O emblema visitante ainda passou para a dianteira no decorrer do terceiro quarto, mas foi o CPN que festejou a manutenção ao vencer por 61-49. Isabela Quevedo (11pts, 16res, 3rb), Mykea Gray (23pts, 7res, 2ast, 7rb) e Alison Lewis (11pts, 10res, 3ast, 3rb) estiveram em destaque na equipa da casa, enquanto Kwanza Murray (30pts, 7res, 1ast, 1rb) e Daniela Jesus (11pts, 6res, 1ast, 1rb) foram as mais esclarecidas no Vagos.

 

Em Lisboa, o SL Benfica recebeu e venceu o Sportiva AZORISHOTELS por 76-54. As “águias” estiveram na liderança desde o início e foram construindo a sua vantagem com o decorrer do encontro, em parte graças à vantagem na luta das tabelas (46 ressaltos contra 33), e também pela eficácia no lançamento exterior (11 triplos contra 5).

Joana Soeiro (15pts, 2res, 11ast, 1rb), Raphaella Monteiro (14pts, 7res, 2ast, 1rb) e Courtney Warley (13pts, 15res, 6ast, 1rb) comandaram a equipa lisboeta, e nas insulares, Alyssa Cerino (13pts,5res, 3rb) foi a melhor marcadora.

 

O GDESSA Barreiro manteve a terceira posição da tabela classificativa ao receber e vencer o Galitos Cl. Dr. Semblano por 70-67. Num embate de sentido único durante grande parte dos 40 minutos, a equipa da casa chegou a vencer por 18, mas permitiu a reação visitante nos dez minutos finais. Apesar da tentativa de resposta, o emblema de Aveiro não conseguiu consumar a reviravolta e o triunfo ficou na margem sul do rio Tejo.

Márcia da Costa Robalo (19pts, 3res, 4ast, 1dl) e Kamilah Jackson (15pts, 5res, 3ast) estiveram em grande plano pelo GDESSA. No Galitos, Daniela Domingues (20pts, 6ers, 2ast, 4rb) e Maria Neto (15pts, 4res, 1ast, 1rb) mostraram pontaria afinada.

 

A Quinta dos Lombos saiu vencedora, após prolongamento (86-77), da deslocação a Coimbra, onde mediu forças com o Olivais ABTF Betão. O conjunto de Carcavelos tomou conta da partida entre o segundo e terceiro quartos ao atingir uma vantagem que chegou a ser de 11 pontos, mas a resposta da equipa da casa chegou no último período, momento em que as comandadas de Emanuel Seco cresceram e levaram a partida para prolongamento.

Contudo, a etapa complementar pertenceu às vencedoras da Taça de Portugal Skoiy, que se voltaram a distanciar com um parcial de 19-10 e celebraram a vitória.  Karissa Kajorinne (23pts, 3res, 5ast, 1rb) e Emma Huff (19pts, 4res, 3ast, 2rb) foram o destaque na equipa da casa, e Michaela Porter (22pts, 7res, 2ast, 1rb) e Rosemarie Julien (15pts, 10res, 5ast, 2rb) lideraram as lisboetas.

 

O Esgueira Aveiro TRIVGLASS bateu o Imortal TCars por 78-72 e termina a fase regular na 4.ª posição. Após 20 minutos de equilíbrio, o segundo período foi maioritariamente controlado pelo emblema de Aveiro, apesar da maior eficácia das algarvias no capítulo do lançamento. Um dos pontos decisivos acabou por ser as perdas de bola, com o Imortal a conceder 27 turnovers contra 19 do Esgueira.

Monique Pereira (13pts, 12res, 2ast, 2rb), Joana Ramos (11pts, 1res, 6ast, 1rb) e Letícia Lisboa (11pts, 4res) foram as figuras das algarvias, enquanto Fatumata Djaló (23pts, 2res, 2ast, 4rb), Ana Raimundo (13pts, 4res, 3ast, 1rb) e Vashti Nwagbaraocha (10pts, 10res, 1ast, 3rb, 1dl) guiaram o Esgueira.

 

Na luta pelo sexto lugar, CDEFF/Hosp. Part. Madeira e CAB Madeira enfrentaram-se no dérbi madeirense, um encontro de muita emoção e que apenas se decidiu no quarto período. A equipa da casa entrou melhor e liderou o primeiro quarto, mas a reação das visitantes chegou no segundo e terceiro períodos, momento em que chegou a vencer por mais de dez pontos.  A reação do Francisco Franco apareceu nos dez minutos finais, altura em que fugiu com a vitória com um parcial de 22-10.

Com este resultado o CAB Madeira é ultrapassado na classificação pelo Francisco Franco e termina a primeira fase na 7.ª posição. Dayna Rouse (19pts, 1res, 4ast, 3rb), Cristina Freitas (17pts, 4res, 3ast, 3rb) e Ndioma Kane (16pts, 18res, 2rb, 2dl) foram peça-chave para a vitória. No emblema da casa, Miriam Mckenzie (23pts, 11res, 5ast, 2rb), Anaya McDavid (19pts, 7res, 1ast, 1rb) e Paige Cannon (12pts, 7res, 3ast) estiveram em bom plano.


CPN e Vagos num duelo decisivo pela manutenção na Liga Betclic Feminina

Este domingo fica marcado pela realização da última jornada da Fase Regular da Liga Betclic Feminina, saltando à vista o duelo entre CP Natação Imopartner e AD Vagos (15h, transmissão em direto na FPBtv, cujo acesso é gratuito).

Quem sair vencedor deste jogo garante a manutenção na competição, enquanto o derrotado vai descer à 1.ª Divisão. Portanto, estamos na presença de uma partida completamente decisiva, sendo que o CPN surge com um ponto de avanço, mas para já com desvantagem no confronto direto.

Na antevisão do encontro falámos com Ana Lages e Joana Canastra, atletas das turmas de Ermesinde e Vagos, respetivamente.

Do lado do CPN, Ana Lages dá a receita para não repetit a derrota da 1.ª volta: “Os maiores perigos do Vagos passam por um conjunto de jogadoras portugueses muito experientes e que conhecem bem a nossa Liga, aliado a estrangeiras com uma excelente qualidade individual. Temos de ser mais consistentes ao longo de todo o jogo. Acredito que essa consistência é um dos principais fatores que nos pode levar à vitória no domingo”, refere.

A extremo não esconde que se torna importante o CPN disputar esta “final” em Ermesinde: “Jogar em casa é sempre uma mais-valia e somos umas sortudas por fazê-lo num jogo tão decisivo como este. O apoio incondicional que recebemos da bancada motiva-nos muito, contudo num jogo desta importância tudo pode acontecer”, afirma.

Para Ana Lages, a intensidade vai imperar: “É um jogo que vai ser decidido nos pormenores e nos detalhes. Por isso, é fundamental estarmos focadas no nosso plano de jogo e mantermos-nos fiéis a este. Vai ser um jogo super intenso e é preciso lutar por todas as bolas como se fossem a última. É um jogo de tremenda importância para a equipa e, por isso, de tremenda importância para mim”, vinca.

Convidada a analisar a campanha do CPN no campeonato, a jogadora de 22 anos responde da seguinte forma: “Neste ano de regresso à Liga esperava-se uma época muito dura. Somos uma equipa jovem e com pouca experiência e sabíamos que tínhamos de trabalhar muito para chegar a algum lado. Faltou alguma consistência devido a essa mesma juventude, mas conseguimos competir e causar dificuldades a todas as equipas, o que mostra que fizemos um excelente trabalho. Tenho muito orgulho no nosso percurso ao longo da época e, neste último jogo, vamos fazer de tudo para assegurar a manutenção”, assegura.

Quanto ao Vagos, Joana Canastra alerta para uma qualidade do CPN: “Os principais perigos do adversário são a eficácia das jogadoras estrangeiras. A equipa que for mais consistente durante o jogo, provavelmente, estará mais perto da vitória”, projeta.

Na ótica da extremo, o fator casa não o mais importante para este encontro: “O CPN, a jogar em casa, pode sentir-se mais forte, mas eu não acho que isso seja determinante num jogo destes”, avalia.

Desde 2014 no clube, Joana Canastra aborda a importância deste embate e fala sobre a sua experiência: “Em nove anos no Vagos já tive jogos muito importantes, inclusive finais, e não me esqueço de nenhum. Portanto este será mais um, não creio que seja o mais ou menos importante, mas sim mais um que fará parte do meu trajeto. Acredito que a minha experiência pode ser importante. Sou uma das mais velhas e o meu papel é ajudar a equipa em tudo aquilo que posso”, diz.

A jogadora de 29 anos deixa elogios ao grupo de trabalho: “Desde início que sabíamos que ia ser uma época difícil, mas é nas adversidades que se constroem as equipas, e eu estou muito orgulhosa do nosso crescimento como equipa”, termina.


A FPBtv, cujo acesso é gratuito, transmite na totalidade a derradeira ronda da Liga Betclic Feminina, com todos os jogos a estarem agendados para as 15 horas. De referir que o SL Benfica vs. Sportiva AZORISHOTELS também vai ser emitido n’A Bola TV.

Com esta jornada vai ficar fechado o emparelhamento dos playoffs, que incluirá o SL Benfica, Sportiva AZORISHOTELS, GDESSA Barreiro, Esgueira Aveiro TRIVGLASS, Quinta dos Lombos, CAB Madeira, CDEFF Hosp. Part. Madeira e Imortal TCars. Quanto à já citada luta pela manutenção, CP Natação Imopartner ou AD Vagos acompanharão o Olivais ABTF Betão na descida de divisão.

 

 


121 | Calendário Definitivo Taça Nacional Seniores Femininos

Calendários definitivos da V Taça Nacional de Seniores Femininos


“Um Dia no CAR Jamor”

A FPBtv passou um dia no Centro de Alto Rendimento do Jamor (CAR Jamor), durante o qual acompanhou o trabalho das jovens atletas, nomes para decorar com toda a atenção. Falámos com todas elas, sem esquecer a equipa técnica e o motorista, e ainda uma visita à Escola Amélia Rey Colaço.

Durante os próximos dias vamos publicar aqui as várias partes da reportagem.

Começamos por um trio de atletas da Quinta dos Lombos, mais precisamente pela internacional jovem Ema Karim, Irene Sousa e Sara Albuquerque.

Neste segundo episódio, o destaque vai por inteiro para as atletas Anita Pereira, Beatriz Silva e Leonor Paiva.

O terceiro capítulo da reportagem centra-se nas atletas Denise Neves, Maria Andorinho e Mariana Barros.

Para completar as entrevistas às jogadoras do CAR Jamor, apresentamos Laura Santos, Leonor Peixinho, Letícia Vieira e Maria Amaro.

(em atualização)

 


120 | SELEÇÃO NACIONAL SUB18 FEMININOS – 1º ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO

Convocatória para o 1º Estágio de Observação da Seleção Nacional de Sub18 Femininos.


Balanço do Nacional da 2.ª divisão feminina

No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina, CPN Sub22/Imopartner e Algés levaram a melhor sobre SC Vasco da Gama e Belenenses, respetivamente, nos principais jogos da jornada.

 

2ª Fase – Norte A

O SC Vasco da Gama perdeu o estatuto invicto, no embate com o CPN Sub22/Imopartner – 66-44 -, única equipa nessa condição na série. Por seu turno, a Académica ultrapassou o CD Póvoa36-44 -, desfecho impulsionado por Catarina Araújo (10pts, 10res, 1ast, 2rb). Nas poveiras, de enaltecer o desempenho de Ana Maia (4pts, 7res, 1ast, 1rb, 1dl). No frente a frente a opor CB Viana Nortaluga e Ovarense, formações até então sem vitórias, levaram a melhor as vareiras – 64-83.

2ª Fase – Norte B

O GiCA/ATZ recebeu e venceu o Académico Futebol Clube44-38 -, guiado por Tânia Santos (2pts, 13res, 2ast, 4rb), que enfrentou a concorrência de Susana Lopes (11pts, 6res, 2ast, 2rb) como a jogadora mais valorizada. No segundo posto, em igualdade pontual com a turma de Águeda, está a ASSSCC, vitoriosa diante da AAUTAD – 49-62. O BC Limiense superou, fora de portas, o Club 5Basket/Intention60-68 -, graças, em larga medida, ao contributo de Maria Fernandes (23pts, 11res, 3ast, 4rb; 36 val.). Nas portuenses, Mariana Nunes (21pts, 15res, 2ast, 1rb; 32.5 val.) emergiu como a principal figura.

2ª Fase – Sul A

O Algés conserva o registo sem mácula, na sequência do êxito obtido no recinto do Belenenses55-62 -, conjunto, até então, também invicto. Cheza Barros (8pts, 6res, 3rb), nas locais, e I. Monteiro (13pts, 18res, 3ast, 3rb; 32 val.), nas visitantes, repartiram o protagonismo. Encerra o pódio o MBA, que amealhou os dois pontos no embate com o Gdessa Sub22 – 53-70.

2ª Fase – Sul B

O PNB Loures somou a quinta vitória em igual número de jogos, no compromisso caseiro com o GDEMAM– 59-56. Segue-se o SC Farense, com menos um ponto, que se impôs ante o Paço de Arcos Clube – 80-84. O Odivelas Basket superiorizou-se ao Clube Nacional de Natação – 52-64.


Sara Ferreira: “O basquetebol promove aprendizagens que nenhuma outra escola faculta”

A Federação Portuguesa de Basquetebol continua a associar-se ao Mês da Mulher e na sequência das entrevistas já publicadas, desta feita foi Sara Ferreira, vice-presidente da FPB, que abordou a sua carreira desportiva e comentou sobre a evolução da modalidade.

A dirigente federativa recorda a forma como o basquetebol entrou na sua vida, relembrando a infância na Figueira da Foz:

Desfrutei do privilégio de ter vivido na Figueira da Foz na época de ouro do Basquetebol. No início dos anos 80, a minha irmã, jogadora e fã da modalidade, levava-me a assistir aos jogos do Ginásio Clube Figueirense. Ainda nos anos 80 e 90 tive a oportunidade de conhecer os jogadores das melhores equipas portuguesas e assistir aos treinos de craques nacionais das quais eu era fã, como o Eustácio, o Lita, o António Almeida, entre muitos outros. Naquela altura o basquetebol era a modalidade desportiva número um na Figueira da Foz. O campo das famosas “traseiras” atraía as estrelas do basquetebol da altura bem como os jovens que já tinham gosto pela modalidade. No final da tarde de praia, o encontro era nas traseiras. Então, a paixão ia ganhando forma e um dia fui, timidamente, com uma grande amiga treinar ao Ginásio Clube Figueirense e nunca mais me separei. A paixão foi crescendo e com a ajuda dos treinadores que me iniciaram como o Bóia, João Paiva (que tanto na cabeça me deu), Luís Filipe, Samuel Veiga e o Sr. Penicheiro, determinantes no contágio pelo gosto da modalidade.

Qual é a memória que melhor recorda quando pensa naquilo que viveu no basquetebol?

Não são quantificáveis as boas memórias, recordações ou momentos que o basquetebol me permitiu viver. Fazendo um grande esforço para isolar as memórias mais mágicas vividas no campo, terei que me recordar dos jogos em que olhava subtilmente para a bancada e observava a felicidade da minha mãe, que pouco percebia da modalidade, mas que se deliciava com os meus cestos e isso impulsionava uma maior produção de dopamina, neurotransmissor responsável pela motivação intrínseca, pese embora não de todo alheada extrinsecamente da mesma,  bem como o impulso e o foco que me permitiam, vezes sem conta, melhorar os meus níveis de desempenho e era quando apareciam uns triplos seguidos, dos quais ninguém estava à espera.

Hoje, à distância e pela minha formação académica, consigo perceber o que se gerava no meu cérebro naqueles momentos no campo, com a equipa, com o público, com o adversário, com o resultado, com a bola na mão, com o último cesto, e como geria e auto-regulava todas estas emoções.

Foram imensos e intensos os momentos que o basquetebol me presenteou, na verdade…

Como vê a evolução do basquetebol feminino em Portugal?

Num país tão eminentemente futebolístico, o resto dos desportos tem mais dificuldade de destaque e receber a atenção que, sem dúvida, também merecem. No entanto, o basquetebol feminino tem assumido uma quota de reconhecimento graças a fatores como a repercussão dos êxitos das nossas seleções, o apoio direto da Betclic e todo o marketing digital que envolve a modalidade.

No entanto, ainda temos muitas formas para progredir. Conhecemos as nossas limitações físicas, difíceis de contestar, mas penso que o aspeto mental das nossas atletas pode ser uma alavanca importante no desempenho e um desafio de futuro. O mental é como uma fronteira por explorar. O maior rival das jogadoras estará nas suas cabeças, então temos de apostar na inteligência emocional e na sua preparação mental. Necessitamos que esta relação de auto-regulação emocional/comportamental vs. rendimento seja incorporada no dia-a-dia dos preparadores desportivos, para além do bom domínio técnico e tático já revelado pelas jogadoras, nomeadamente, aprenderem a conviver com o stress, a mostrarem-se valentes perante o medo, a terem hábitos de vida saudáveis, a serem resilientes perante deceções, a terem autocontrolo. Acredito que quando conseguirmos viver as emoções, já que são elas que conferem um ânimo “extra”, quando as conseguirmos dominar, alcançaremos os resultados que mais desejamos.

A entrada da Betclic trouxe maior visibilidade e a campanha das seleções nacionais mostraram que o basquetebol feminino passa por um bom momento. Como capitalizar sobre esse crescimento?

A entrada da Betclic assume um novo paradigma de visibilidade do basquetebol, dando passos importantes para a igualdade e equidade, conceitos que na verdade já deviam estar fora de moda, mas infelizmente ainda falamos deles. A atual parceria entre Betclic e FPB tem reduzido a distância e tem permitindo o crescimento da competição feminina, no entanto, ainda há um longo caminho a percorrer. Assumindo a Betclic como valores “que a dedicação e a paixão, nenhuma destas coisas se cinge ao género”, é um passo gigante para a modalidade, é verdadeiramente “dar o salto”.

Sem dúvida que a campanha da seleção sénior feminina mostra que estamos no caminho certo e que todo o processo leva o seu tempo e que estamos emocionalmente perto.

Conseguiremos capitalizar sobre esse crescimento promovendo e reforçando os aspetos ja salientados num contexto neurodesportivo, o que se insere no âmbito ainda incipientemente integrado que deriva dos conhecimentos e práticas resultantes da evolução recente das neurociências, criando contextos desportivos emocionalmente inteligentes.

Que conselho daria a uma jovem que começa agora a jogar basquetebol?

Dir-lhe-ia que a prática do basquetebol promove determinadas aprendizagens que nenhuma outra escola faculta. Que quando vai treinar deve ir com entusiasmo, com alegria e com o coração. Que deve jogar muito street-basket, ver muitos jogos e seguir os seus ídolos. Acreditar que os seus sonhos podem ser concretizados com trabalho, dedicação, esforço, resiliência e emoção.

Aos seus pais, os maiores aliados da jovem para continuar a sua prática, dir-lhes-ia que o basquetebol ensina a lidar melhor com as emoções, a trabalhar para uma mentalidade de crescimento, o que em psicologia se denomina growth mindset, que na verdade não é mais do que acreditarmos que temos capacidades que podem ser aprendidas e melhoradas através do treino, do esforço, do espírito de sacrifício e da perseverança. Referia-lhes também que o desporto em geral e o basquetebol em particular, desenvolve novas capacidades, melhora os reflexos, auxilia no trabalho em equipa e gera novas e muitas vezes experiências relacionais para a vida.

E se quisermos ter um outro olhar, ainda lhes poderia dizer que tudo indica que a prática desportiva contribui para uma melhoria das funções executivas. Ou seja, que o desporto contribui para que no futuro a sua filha seja mais determinada na definição de metas e no seu alcance, melhor a sua atenção/concentração, apresente maior flexibilidade cognitiva, na verdade, posso arriscar dizer que o cérebro da jovem irá melhorar com a prática do basquetebol.

Por fim, e não menos importante permite o que todos nós sabemos, uma maior concentração de serotonina na corrente sanguínea, uma diminuição dos níveis de stress, tão presentes nos nossos jovens, uma melhoria do humor e na qualidade do sono, processos vitais para um desenvolvimento saudável. Explicava assim alguns dos benefícios da prática desportiva e a necessidade e importância de as famílias participarem nesse processo, com apoio afetivo, com implicação moderada, sem pressionar, transmitindo o valor do esforço e do sacrifício. É, garantidamente, a aposta certa!


Ferragudo não perde o ritmo na 1.ª Divisão Feminina

No Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, a ACD Ferragudo “Q. Quentinho” somou mais uma vitória, diante do CLIP Teams, resultado aproveitado da melhor forma pelo Basquete de Barcelos, que se recolocou no segundo lugar. Nos Grupos da Manutenção, o Clube Basket de Queluz segue invicto.

 

Grupo de Promoção

Num embate que reunia os dois primeiros classificados, o Ferragudo levou a melhor sobre o CLIP por 48-43. Chervelle Cox (10pts, 18res, 3rb, 1dl) teve sinal mais nas algarvias e Maria Marinho (16pts, 5/7 2P, 9res, 1ast, 1rb, 1dl) sobressaiu no conjunto portuense.

Na condição de anfitrião, o Barcelos ultrapassou a REMAX Évora André Resende por 95-88. Rebecca Taylor (48pts, 14/21 2P, 17/18 LL, 26res, 3ast, 1rb) rubricou uma exibição inesquecível, traduzida numa fabulosa valorização de 75.5, enquanto Lanay Rodney (41pts, 12/19 2P, 11/14 LL, 13res, 1ast, 1rb) esteve em alta rotação nas alentejanas.

O SC Coimbrões recebeu e ganhou (72-58) à SIMECQ, com Catarina Lopes (15pts, 6/11 2P, 3/4 LL, 19res, 1rb, 1dl) em foco no emblema de Vila Nova de Gaia e Ana Rua (14pts, 5/5 LL, 4res, 5ast) sobressaiu na formação da Cruz Quebrada.

Já a ADS/48ePICO superou a Quinta dos Lombos Sub22 por 79-70. Hannah Armour (44pts, 17/22 2P, 4/5 LL, 15res, 2ast) mostrou-se determinante na turma de São João da Madeira e Ema Karim (20pts, 7/12 2P, 3/3 LL, 7res, 2ast, 1rb) deu nas vistas no conjunto de Carcavelos.

 

Grupos da Manutenção

O CB Queluz bateu o Boa Viagem AngraAçores por 77-62, tendo em Constança Almeida (15pts, 5/7 2P, 9res, 4ast, 2rb) uma jogadora influente, ao passo que Candela Floresto (26pts, 7/12 2P, 6/7 LL, 4res, 2ast) despontou nas insulares.

Por seu turno, o Sporting Clube de Braga sorriu (75-68) na deslocação ao reduto do Fayal Sport Club, num resultado em muito alavancado pela exibição de Jéssica Azulay (23pts, 6/10 2P, 5/6 LL, 9res, 1dl) nas minhotas, enquanto Aliyah Abney (27pts, 8/11 LL, 17res, 2ast, 3rb) assumiu as despesas do lado açoriano.

Passando dos Açores para a Madeira, o Maia Basket Clube triunfou diante do Club Sport Marítimo/CAB por 80-41. Francisca Meinedo (10pts, 3res, 3ast, 4rb) esteve em bom plano nas maiatas e Mónica Tembo (17pts, 7/8 LL, 21res, 1ast, 1rb) remou contra a maré nos anfitriãs.

Por último, no embate mais equilibrado, com recurso a prolongamento, o Guifões SC venceu o Carnide Clube por 93-90. Gabriellem Paula (29pts, 12/16 2P, 12res, 2ast, 1rb, 3dl) foi fundamental nas matosinhenses e Francisca Fontes (18pts, 9/12 2P, 8res, 2ast, 2rb, 1dl) ditou leias do lado lisboeta.


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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