À procura da 2ª vitória

Depois do triunfo alcançado na Hungria na última jornada, uma vitória do SL Benfica na Bélgica, na próxima terça-feira diante do Antwerp Giants, seria um passo de gigante rumo à fase seguinte da Fiba Europe Cup.

Competições
9 NOV 2015

Os belgas lideram invictos o Grupo B, e na última jornada conseguiram um importante triunfo, em Zagreb, diante do Cibona (92-78), e por números que revelam uma enorme capacidade ofensiva do próximo adversário do campeão nacional. Um bom teste à equipa liderada por Carlos Lisboa, que sem nada a perder, joga aqui uma importante cartada sem que exista qualquer tipo de pressão ou favoritismo implícito.

 

Torna-se evidente que a equipa do Antwerp tem potencial ofensivo, 86.5 pontos de média, é bastante eficaz nos lançamentos de curta e média distância (55.2%), embora o Benfica tenha que ter em atenção os atiradores da equipa (38.9% de 3 pontos). A juntar a esta boa eficiência no capítulo do lançamento, a formação de Antuérpia controla muito bem a posse de bola (10 turnovers de média), e é extremamente agressiva nas suas ações ofensivas, e a prova disso mesmo são as 25 faltas de média que provoca por jogo ao seu adversário.

 

Motivos mais do que suficientes para que o Benfica esteja obrigado a fazer um jogo muito bom do ponto de vista defensivo, que continue a dominar a lutas das tabelas (39.5 vs 31.5 total de ressaltos), que tenha a felicidade de voltar a estar com a mão quente da linha de três pontos (42.9%) e possa ainda cometer menos erros no ataque sem lançamentos (14). No fundo, bastará manter aquilo que tão bem tem feito nesta prova, melhorando alguns aspetos do jogo, e sobretudo que consiga controlar a influência que o base Kwame Vaughn tem no sucesso atacante da equipa do Antwerp.

 

O base norte-americano, formado na universidade de California State University, Fullerton,  é até ao momento a grande referência ofensiva da equipa belga, ele que na época passada já tinha revelado ao serviço dos israelitas do Ironi Ramat (25.9 pontos, 6.1 ressaltos e 4.6 assistências) que era um marcador de pontos. Nos dois triunfos alcançados pelo Antwerp na competição, Vaughn tem médias de 22.5 pontos, 5 assistências e 4.5 ressaltos. Analisando as estatísticas dos dois jogos até agora realizados, parece ser mais um penetrador, do que propriamente um atirador de longa distância (1/4 – 25%). Um bom desafio para os bases encarnados conseguirem parar em 1×1 este base, embora sempre com a ideia que os 5 jogadores defendem a bola.

 

Quase ao mesmo nível de importância no jogo ofensivo dos belgas, está Melsahn Basabe, um norte-americano de Nova Iorque formado na universidade de Iowa. Na época passada competiu na Liga finlandesa ao serviço do Helsinki Seagulls. Terminou a época com números muito interessantes já que nos 39 jogos em que participou registou médias de 19.7 pontos e 12.1 ressaltos. Vem de um jogo muito bem em Zagreg (20 pontos e 4 ressaltos), e já frente aos húngaros do Sopron (23 pontos, 4 ressaltos e 3 desarmes de lançamento) tinha dado nas vistas.

 

O Antwerp Giants conta com cinco norte-americanos no seu plantel, e Michael Smith é um que tem experiência europeia já que época passada competiu na Eurochallenge ao serviço do Belfius Mons-Hainaut (12.8 pontos, 4 ressaltos e 2.2 assistências) e defrontou, com sucesso por duas vezes o SL Benfica (6 pontos n 1º jogo e 17 no 2º). Por aquilo que fez nas duas primeiras jornadas parece ser um jogador regular (13 pontos, 4.5 ressaltos e 3 assistências), e que merece toda a atenção por parte do campeão nacional.

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9 NOV 2015

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