“Acreditamos no nosso valor”

A Oliveirense regressa a casa com a eliminatória frente ao Benfica empatada a um, e com legitimas aspirações de poder continuar a sonhar com uma presença na final da prova.

Atletas | Competições
12 MAI 2016

Para João Abreu, o que mudou fundamentalmente na equipa de Oliveira de Azeméis durante o jogo 2 foi a consistência apresentada durante os 40 minutos. O capitão reconhece que houve um salto qualitativo no desempenho e no rendimento da equipa, mas que existe ainda margem para melhorar a competitividade da Oliveirense. Abreu aponta a “melhoria coletiva de equilibrar a luta das tabelas” como um ponto fundamental para o sucesso da Oliveirense, bem como continuar a revelar-se paciente nas suas movimentações ofensivas e tomadas de decisão. O experiente base tem a perfeita noção que a tarefa da Oliveirense continua a ser de elevado grau de dificuldade, e que só uma equipa em constante superação, com o apoio do seu publico, e um enorme espírito competitivo será capaz de ser bem sucedida nesta série frente aos atuais campeões nacionais.

 

A grande diferença do jogo de sábado para domingo teve a ver essencialmente com a vossa consistência? Ou foram feitos alguns ajustes ao plano de jogo?

 

Sim, a grande diferença teve a ver realmente com a nossa consistência, tanto do ponto de mental como do ponto de vista tático. Fomos capazes de nos manter concentrados e focados nas tarefas, independentemente das ações de sucesso da equipa adversária e algumas ações de insucesso da nossa parte, não permitindo que estas situações afetassem a nossa organização e dinâmica coletiva.

 

Controlar o ritmo do jogo e a posse de bola continuam a ser os fatores decisivos para discutir os jogos com o SL Benfica?

 

São, na minha opinião, estes são dois aspetos do jogo preponderantes e decisivos para o nosso sucesso.

 

Mesmo tendo conseguido empatar a eliminatória, existem aspetos do jogo que podem ainda ser melhorados? E se destacaria algum em particular?

 

Existem sempre aspetos a melhorar, nomeadamente a nossa capacidade coletiva de equilibrar a luta das tabelas. No entanto, tão importante como melhorar e acrescentar aspetos novos ao nosso jogo, será determinante a nossa capacidade de manter de forma consistente ao longo de todo o jogo o que temos vindo a fazer bem e com sucesso.

 

No ataque, mudou alguma coisa do jogo 1 para o jogo 2?

 

Fomos, na minha opinião, mais pacientes durante o jogo 2 e conseguimos, não só a espaços mas durante todo o jogo manter uma organização ofensiva, que nos permitiu tomar melhores decisões ofensivas e mais equilibradas. Estas decisões, mesmo quando não produziam o efeito desejado do ponto de vista da concretização, permitiram que estivéssemos melhores organizados do ponto de vista do balaço defensivo, impedindo a saída do adversário, com sucesso, em contra-ataque. 

 

O objetivo deste fim-de-semana passa por tentar resolver em casa a série?

 

Temos perfeita consciência do valor e capacidade, tanto individual como coletiva da equipa do Benfica e seria pouco inteligente da nossa parte menosprezar isso. No entanto, e reconhecendo a difícil tarefa em mãos, o nosso lado competitivo e o enorme carácter que esta equipa tem, e que já o demonstrou noutras ocasiões, tudo fará para ganhar os jogos e sair bem-sucedida desta eliminatória.

Acreditamos no nosso valor e acreditamos que é possível vencer novamente o Benfica e passar a eliminatória. Para que isso aconteça, e dado o valor do adversário, temos necessariamente de nos superar, sendo que o apoio dos nossos adeptos é fundamental. Jogamos em casa e espero que todos os adeptos oliveirenses possam estar presentes no pavilhão Dr. Salvador Machado para apoiar toda a equipa e todos os jogadores, criando o ambiente que a modalidade e este momento da competição merecem, e que a nossa equipa tanto precisa para sair vitoriosa.

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12 MAI 2016

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