“Acreditámos sempre que chegaríamos a esta fase”

No fim de semana que aí vem irão arrancar as meias finais do playoff do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina.  O SC Coimbrões/Rebau defrontará em casa o G.D. Gafanha, depois de ter eliminado na ronda anterior o CD Póvoa, 2.º classificado da fase regular, por 2-0. Tratou-se de um ótimo resultado, visto que o Coimbrões entrou no playoff como 7.º classificado, estando agora muito perto da final, que lhe garantirá de imediato o acesso à Liga Feminina.

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29 ABR 2016

Mané, treinador da formação de Vila Nova de Gaia, é um homem satisfeito com as suas jogadoras e mostra-se confiante, alertando para as qualidades do conjunto da Gafanha.

A equipa do Coimbrões eliminou o CD Póvoa, 2.º classificado da fase regular, por 2-0. Qual foi o segredo da vossa qualificação?

O atingir deste objetivo passou por uma preparação prévia da eliminatória quer ao nível técnico-tático, quer ao nível psicológico das atletas já que sabíamos que seriam dois jogos de enorme exigência, a todos os níveis, mas a maturidade e serenidade seriam aqueles que acabariam por definir o destino da eliminatória. Além disto, realço ainda o aumento do compromisso das atletas com os objetivos da equipa, o aumento da dedicação, esforço e sacrifício, pois entre outros fatores que afetaram a temporada, a lesão da atleta Carla Ribeiro veio reduzir as soluções, além de retirar uma das atletas referência numa fase importante da competição, obrigando a alterações de estratégia. Não posso deixar passar a oportunidade de felicitar o CD Póvoa pela excelente equipa que apresentou, ótimas atletas e bem orientadas, com o desejo que esse bom trabalho continue.

 

Esperava derrotar a formação poveira sem recurso à negra, tão rapidamente?

Sinceramente estávamos confiantes que tal sucederia, principalmente por algumas das razões que antes referi, mas também porque a carga psicológica estava mais pesada na equipa do CD Póvoa face à obrigatoriedade de vencer o segundo jogo. Acreditava, também, que a estratégia de jogo escolhida iria dar os seus frutos.

 

Segue-se o G.D. Gafanha nas meias finais. Qual a sua opinião sobre este adversário?  O que é que já transmitiu às suas jogadoras?

G.D. Gafanha tem uma belíssima equipa, sustentada num projeto de colaboração, e com a qual tivemos sempre dificuldades, traduzidas em duas derrotas em dois jogos, mas os quais foram sempre muito disputados, com o resultado sempre muito próximo, o que nos faz acreditar ser possível passar mais esta eliminatória. Apresenta um modelo de jogo muito variado, até em razão das soluções que apresenta no plantel, o que dificulta a definição de um estratégia. Às atletas nada de especial tem sido pedido a não ser a continuação do compromisso assim como serenidade e maturidade.

 

O plantel está muito confiante numa possível subida de divisão?

É um plantel consciente das suas capacidades e das suas debilidades o qual apenas pensa em trabalhar e executar o que lhes é pedido, deixando o resultado desse trabalho fluir durante os jogos, acreditando que a boa execução de cada uma das tarefas, em cada momento do jogo, trará o resultado desejado. Por isso apenas se pode dizer que é um plantel confiante no seu trabalho.

 

Depois da 7.ª posição obtida no final da fase regular, antevia estar tão perto de ascender ao Campeonato Nacional da Liga Feminina?

A 7ª posição no final da fase regular, no nosso entender, não correspondia à realidade desta equipa. Relembro que a descida na classificação teve o seu início aquando da lesão da Carla Ribeiro, o que obrigou a alterações estratégicas no modelo de jogo da equipa. Perante tal, nunca duvidámos de que esta equipa não tinha a classificação que lhe era devida, sem colocar em causa o valor das restantes equipas. Por isso, desde o início da época, acreditámos sempre que chegaríamos a esta fase do campeonato, mesmo perante as contrariedades que ocorreram.

 

 

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29 ABR 2016

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