Algés despede-se da Europa

A resistência das algesinas durou apenas 15 minutos, altura em que parou a sua pontuação nos 21 pontos. A boa defesa da equipa do Zaragoza fez-se sentir daí em diante, o que explica os escassos 33 pontos convertidos pelo Algés.

Não fosse o mau período vivido pela equipa portuguesa nos últimos 5 minutos da primeira parte, e a história do encontro poderia ter sido completamente diferente. A forma como as algesinas terminam os primeiros 20 minutos marcou-as decisivamente, já que nem mesmo o intervalo foi capaz de levantar o moral do conjunto.Ao estar a perder ao intervalo por 15 pontos de diferença (21-36), o inicio da segunda parte era determinante para o Algés conseguir voltar a estar no jogo. Só que pela frente estava uma fortíssima equipa, com uma vasta experiência europeia, que sabe na perfeição gerir vantagens pontuais, tanto mais quando se joga a nível europeu.Ao permitir que o resultado disparasse para os 20 pontos de diferença, a tarefa das incansáveis jogadoras de Algés tornava-se praticamente impossível.Como aspecto positivo fica as francas melhorias defensivas reveladas pela equipa – consentiu apenas 66 pontos -, que contrastou com a fraca produção ofensiva, excepção feita ao primeiro período, já que nos restantes a equipa lisboeta conseguiu apenas marcar 18.A norte-americana Angelica Robinson , autora de um duplo-duplo (13 pontos e 13 ressaltos) foi a jogadora mais valiosa do Algés, onde também se destacou Joana Fogaça (13 ressaltos, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento) nos aspectos defensivos, a não ser tão feliz no ataque (4 pontos e 4 assistências).