Alguém tinha que vencer

Lusitânia e Benfica proporcionaram grande espectáculo, na luta por uma presença no grande jogo da final desta edição da Taça de Portugal.

Competições
1 ABR 2006

O apoio do público não faltou e o Pavilhão de Anadia pareceu pequeno para acolher tantos adeptos. O jogo começou com a Lusitânia na frente (19-11, no final do 1º período), mas o Benfica logo recuperou e, ao intervalo, apenas um ponto separava as duas equipas. No regresso do intervalo, manteve-se o equilíbrio de forças (26-24, foi o parcial do 3º período) e ambas as equipas entraram nos últimos 10 minutos com iguais possibilidades de chegar ao jogo de amanhã, com o FC Porto. A recta final trouxe, então, um Benfica capaz de quebrar a defesa do adversário e, assim, chegar à vitória nesta segunda meia-final da Taça.

Após o encontro, o treinador da Lusitânia lembrou que as grandes equipas são aquelas que conseguem estar à altura dos grandes desafios. «Estamos satisfeitos por ter participado nesta Final 8, mas ficámos com um sabor amargo», disse a propósito da derrota sofrida. Questionado sobre a prestação “menos boa” do seu conjunto, no último período, Molinero admitiu que a equipa terá «desligado» – talvez pela pressão de estar muito perto de conseguir a passagem à final.O treinador do Benfica não quis destacar nenhum jogador em particular, mas acabou por não recusar a importância de Steven Logan que, na 2ª parte, desequilibrou o jogo, a favor dos encarnados. Para o jogo de amanhã, a sua previsão é a de que vencerá quem mais conseguir controlar a ansiedade. Porque uma final é uma final.

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1 ABR 2006

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