Alma lusa manteve vivo o sonho até ao último segundo

Foi o sonho, fica o objectivo real de garantir uma mais que possível manutenção entre os “grandes” do Velho Continente, lugar mais do que condizente com a qualidade de jogo da formação nacional e com o prestígio que o colectivo português e os seus valores individuais têm alcançado além fronteiras. Para tal, falta vencer a Suécia no próximo dia 4 de Setembro, em Tondela.

Num pavilhão repleto com 2500 adeptos húngaros, Portugal quase estragava a enorme festa que resultou da vitória magiar, sinónimo de que os guerreiros lusos já são temidos pelos mais fortes oponentes. Numa partida sempre equilibrada, os jogadores lusos abordaram o jogo de forma paciente perante um adversário estudado até à exaustão, conseguindo contrariar os pontos fortes dos húngaros e fazer sempre uma boa selecção de lançamentos e equilibrar a luta nas tabelas contra os “gigantes” Gulyas e David.Um bom quarto período permitiu aos portugueses recuperar os 6 pontos de desvantagem no final do 3º parcial e levar o jogo para prolongamento, com Filipe da Silva a concretizar dois decisivos lance livres. No período extra, e com posse de bola a 9 segundos do final e um ponto de desvantagem, Portugal com alguma infelicidade não conseguiu concretizar a posse de bola que poderia significar a vitória.PARCIAIS: 23-22, 18-17, 14-10, 13-19, 9-8HUNGRIASitku, E (3) Horváth, Á, Báder, M. (1) Dénes, G., Kálmán, L. (4) Dávid, K.(10) Horváth, Z., Kámán, T. (13) Fodor, G., Gulyas, R. (30) Mészáros, Z. (8) Németh, I. (8) PORTUGAL da Silva, F. (13) Seixas, C., Costa, J. Cunha, P. (5) Jordão, F. (33) Perdigao, N. Andrade, C. (14) Coelho, J., Simao, P., Evora, E. (6) Miranda, M. (5) Santos, J.