Ambições renovadas

Depois da festa que marcou a apresentação das equipas, os clubes terceirenses que participam nos Nacionais já olham para o arranque da nova época.

Associações | FPB
23 SET 2005

Ambição e determinação são traços presentes em todos os conjuntos.

A festa do basquetebolaconteceu no passado dia 11 deSetembro. Apesar de algumasqueixas (isoladas) acerca dobarulho, que vão impedindo queo centro de Angra evolua comoponto de atracção nocturna, aAssociação de Basquetebol daIlha Terceira (ABIT) entregouos troféus aos vencedoresdas provas da época passada,houve fogo de artifício, houvemúsica, houve kickboxing e ládesfilaram todas as equipas queparticipam este ano nas quatroprovas mais importantes dobasquetebol nacional.Apesar das equipas do Lusitâniasó sobre a hora confirmarema presença, o que é certo (felizmente)é que todos estiverampresentes. Lusitânia, na Liga TMN,Boa Viagem, na Liga feminina, AngraBasket,na Proliga e LusitâniaB, no Campeonato Nacional deBasquetebol 1 (CNB1) mostraramos seus novos “craques”e falaram das ambições para atemporada 2005/2006.HOMENS AMBICIOSOS…Com vontade de “mostrarserviço” no mais alto patamardo basquetebol nacional masculino(Liga TMN) está o SportClube Lusitânia. A equipa deManuel Molinero entrou a ganharna fase de apuramento doTorneio dos Campeões (provade preparação para os clubesda Liga Professional), deixandoBarreirense e Santarém Basketpara trás e promete melhorara prestação da época passada,em que nunca conseguiramabandonar os últimos lugarese nem chegaram a sonhar coma presença no play-off.Por isso, para 2005/2006 oDepartamento de Basqueteboldo clube quer mais e, segundoPedro Fagundes, “o objectivopassa por fazer melhor do quena época passada, o que achoque não será difícil”. Para odirigente dos verde e brancos“ainda é cedo para fixar objectivos.O que sabemos é queesta é uma equipa muito jovem,com uma média de idades de24/25 anos e que está a trabalharmuito, mas é impossívelpara já adiantar algo mais…Talvez falte experiência numou noutro jogo, mas o resto éuma incógnita”.Em relação à equipa B, que sópoderá contar com elementossub-24 anos e não deverá participarno play-off do CNB 1, PedroFagundes confirma a aposta na‘prata da casa’… “Tínhamosuma ideia em relação ao futuroda equipa B, que não deve serpossível implementar devido aalgumas dificuldades em resolveralgumas questões. Mas os Juniorescontinuam a ser a base destaequipa e este conjunto continuaa ser uma ponte para o escalãosénior… Aliás, não podia ser deoutra forma”.No Angra Basket, que esteano faz a estreia na Proliga, asambições também são grandese, apesar das limitações o objectivoprincipal é ficar entreos melhores. “Esta é a equipaque foi possível formar, dentrodas nossas possibilidades. Pensoque temos um grupo engraçadoe bastante interessante, comcapacidade para chegar aosplay-off da Proliga”, revela RuiFagundes. Para o dirigente, nonovo patamar “já se encontramdiferenças, com equipas umpouco mais altas e conjuntoscom mais qualidade técnica,mais agressivas e mais evoluídastacticamente”, mesmo assimo projecto continua com osmesmos princípios… “O clubevai tentar sempre apostarnas pessoas da Terceira e dosAçores. Temos casos concretosdesta aposta e no ano passadotivemos sucesso com mais de50% de jogadores da nossaterra. Para além disso é precisoque os atletas da formaçãosaibam que podem contar comos séniores para continuarema jogar basquetebol a um nívelmais avançado”.“MENINAS”TAMBÉM SONHAMMas não é só no sectormasculino que a fasquia estáalta. O Clube Juvenil Boa Viagemvolta este ano à Liga Femininae os dirigentes não escondema ambição. Para António Godinho,“este ano, pelos reforços epelo trabalho técnico que vemda época passada, temos todasas possibilidades de realizar umbom campeonato. E um bomcampeonato seria ficar entre osseis primeiros na fase regular, éesse o objectivo”.O esforço para sobressaírfoi evidente durante as férias.O orçamento continua a nãoser muito elevado, mas asoportunidades apareceram ea direcção do clube quer aproveitar.“Normalmente é difícilarranjar jogadoras portuguesasde qualidade, mas felizmenteeste ano as coisas não foramtão difíceis. Até tivemos outrashipóteses e haviam outras jogadorasdisponíveis para vir”.Tudo para consolidar de vez aequipa como uma das melhoresdo país… “Nós temos andadoum pouco no sobe e desce.Felizmente este ano apareceua oportunidade de formar umgrupo forte e acho que dápara estabilizarmos duranteuns tempos na Liga Feminina”,refere a terminar o dirigente daequipa do Corpo Santo.

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23 SET 2005

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