APD Braga e APD Leiria marcam encontro na final

APD Braga e APD Leiria anularam a desvantagem do primeiro jogo das meias-finais do Campeonato Nacional de basquetebol em cadeira de rodas e fizeram valer o fator casa nos dois encontros do fim de semana perante Sporting Clube de Portugal/APD Sintra (45-29 e 66-45) e GDD Alcoitão (50-41 e 61-45), respetivamente.

Atletas | Competições
20 MAI 2018

Os primeiros jogos da grande final, que opõe os mesmos protagonistas da época passada, estão agendados para 16 e 17 de junho.

 

Nota: Fotos de Porfírio Ferreira

 

APD Braga 45-29 Sporting Clube de Portugal/APD Sintra; APD Braga 66-45 Sporting Clube de Portugal/APD Sintra

Dominadores. Será a melhor palavra para descrever a prestação dos minhotos na receção ao Sporting Clube de Portugal/APD Sintra. Com a eliminatória a seu desfavor (59-48) e cientes da importância de um bom arranque, os comandados de Ricardo Vieira não se deixaram intimidar pelo extenso e recheado plantel dos sportinguistas, que desta feita, aos três reforços estrangeiros – Vargas, Yañez e Kaddouri – aliou a presença de peso do poste Hugo Lourenço, ex-sub-capitão da Seleção Nacional, que representou em sete Europeus. Ao adotar uma pressão a todo o campo, os bicampeões nacionais surpreenderam o SCP/APD Sintra, que mostrava falta de preparação para esta contingência e acumulava turnovers ou violações de oito segundos. A entrada de Hugo Lourenço em campo, que se assumia referência a meio campo nas transições, ajudou a diminuir as dificuldades sintrenses, mas a fluidez do seu ataque continuou longe do desejável e dependente do talento individual. Por seu turno, Braga manteve-se fiel à receita ganhadora, a reboque de um Márcio Dias cirúrgico, e aproveitava a defesa dúctil dos rivais. Apesar da proximidade dos parciais, nunca o Sporting CP/APD Sintra ameaçou a liderança dos da casa que empataram assim as meias-finais.

No domingo, a APD Braga voltou a adotar a pressão a todo o campo, como antídoto para o jogo interior de Jose Manuel Vargas, ainda que os sintrenses tenham revelado maior sagacidade para romper a barreira defensiva que lhes era imposta. Contudo, no segundo período, os bracarenses dispararam no marcador, chegando aos 15 pontos de vantagem, circunstância explicada pela superior capacidade física, que municiava ataques rápidos após a recuperação de bola graças à defesa em linha, nos 6,75.  Na segunda parte, pouco a relatar, já que os locais controlaram por completo o encontro e aumentaram distâncias para os definitivos 21 pontos. 

 

APD Leiria 50-41 GDD Alcoitão 41; APD Leiria 61-45 GDD Alcoitão

Também em Leiria houve cambalhota na eliminatória, mas com mais suspense. Galvanizada e confiante pelo triunfo caseiro no primeiro jogo (54-29), o GDD Alcoitão fez tremer o vice-campeão nacional e só mesmo um último período de excelência, aliado às ausências de vulto dos cascalenses – sem Diogo Pires e Daniel Tristão -, permitiram à formação local igualar a contenda, sendo verdade que também estes se apresentaram sem alguns jogadores importantes nas rotações, como Nuno Pedrosa (3.0), Cândido Delgado (1.0) e Luís Ramos (1.0). De mão quente, o capitão Hugo Maia alimentou o sonho dos visitantes em marcar presença na final e fechar a eliminatória em dois encontros, só que as torres leirienses exibiram a consistência habitual e o triunfo pendeu mesmo para os anfitriões. Parciais: 11-8 / 14-13 / 10-14 / 15-6

Na terceira e decisiva partida, o GDD Alcoitão, mais carenciado nas pontuações superiores (ou seja, na disposição de jogadores de maior mobilidade e interiores), acusou o desgaste e só resistiu até ao intervalo, altura em que o marcador assinalava 24-19. Do lado leiriense, o cansaço passou ao lado do experiente poste Marco Francisco, autor de 27 pontos, bem secundado por Iderlindo Gomes 17 pts e por João Jerónimo, que além de marcar 15 pontos, gerou oportunidades de concretização para os seus companheiros. Parciais: 13-12 / 11-7 / 22-13 /15-13

 

Atletas | Competições
20 MAI 2018

Mais Notícias