As dificuldades da Eslováquia

A seleção feminina já partiu para a Eslováquia onde disputará o seu jogo inaugural desta fase de apuramento para o próximo Eurobasket.

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20 NOV 2015

Pela frente terá o adversário que o selecionador Ricardo Vasconcelos aponta como sento muito provavelmente o mais forte do grupo em que Portugal está inserido. Para além dos problemas defensivos que colocam, as eslovacas tem um ataque equilibrado, o mesmo será dizer que podem fazer mossa através do tiro exterior, bem como explorando a estatura das suas atletas nas áreas mais próximas do cesto. Ainda assim, e sabendo que o tempo de preparação foi curto, Portugal viaja cheio de ambição e com desejo de causar surpresa.

 

O selecionador Ricardo Vasconcelos sabe bem o que esperar do adversário, e não são assim tão poucos os problemas a tentar resolver, embora que seja mais correto dizer tentar condicionar. “A Eslováquia e uma equipa que joga com muitas alternâncias defensivas, constantes ao longo do jogo e dificultam muito a mudança do lado da bola. Em ataque jogam muitos bloqueios na bola com continuação interior e bloqueios flare. Boas lançadores, altas, com uma norte americana (K. Toliver) naturalizada fortíssima em movimentos de lançar após drible e boa passadora.”

 

Embora tenha surgido uma noticia no site da FIBA a dizer que ela não deve jogar, Ricardo Vasconcelos não se mostra muito convencido que isso venha a acontecer. A não ser, uma vez que jogam com Portugal e Islândia, “possam guardar o dinheiro” para chamá-la numa outra fase deste apuramento.

 

Indiferente a tudo isto, Portugal dentro das suas possibilidades e tempo disponível para se preparar, tentou assimilar os princípios básicos e as rotinas que servirão de base para a forma como se irá apresentar dentro de campo.

 

O jogo de preparação efetuado quarta à noite frente à AD Vagos serviu de teste para avaliar e consolidar as questões táticas a utilizar pela equipa em todas as fases do jogo. “O jogo ontem, sendo a 3ª ação do dia (depois de dois treinos) foi-nos muito útil para ver os mecanismos de ataque vs homem e zona e defesa do bloqueio direto. Continuamos em busca de melhorar quer a ação junto à bola quer as decisões dos jogadores que não estão envolvidos diretamente na bola. Mas em geral as jogadoras demonstraram boa capacidade de absorção das ideias gerais.”

 

Como é hábito nos confrontos internacionais, Portugal ainda vai ter a oportunidade de se ambientar ao pavilhão onde disputará o jogo, mas mais importante do que isso dispõe da possibilidade de corrigir e acertar detalhes táticos que melhoram sempre o desempenho coletivo. “Resta-nos dois treinos para tentar olear ainda melhor uma ou duas ideias.”

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20 NOV 2015

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