Associação em crescimento

Os números mostram que houve “saldo positivo ” na ABIT em 2005. As contas estão bem e os resultados na formação também têm aparecido.

Associações
15 FEV 2006

Resta saber qual o veredicto dos clubes na Assembleia desta noite .

Esta quarta-feira os clubes filiados na Associação de Basquetebol da Ilha Terceira (ABIT) reúnem-se, para fazer o balanço do ano de 2005 e acertar a actividade para 2006. O Plano de Actividades para este ano será com certeza motivo de conversa, mas as atenções vão estar na aprovação da actividade do ano que passou. Serão discutidos números e estratégias para fechar de vez o ano de 2005. Um ano que, segundo Luís Bettencourt, correu bem à ABIT. Para o presidente da direcção, “a época de 2005 foi favorável, já que conseguimos aumentar receitas e diminuir despesas, nunca deixando de parte as actividades da formação e o apoio aos clubes”. Uma opinião baseada nos resultados das contas, que deram saldo positivo, e acima de tudo, nos resultados visíveis em termos desportivos. Segundo os dados oficiais o número de atletas formados subiu de 415 (em 2003) para 535 (em 2005), isto sem contabilizar os participantes no Torneio Compal, que são cerca de uma centena de atletas. Também no que diz respeito a treinadores as coisas evoluiram, já que aos 27 em 2003 juntam-se mais doze, perfazendo um total de 39 técnicos com formação na modalidade. Os jogos realizados também aumentaram… Em 2003 foram 140, em 2004 foram 133 e em 2005 atingiram a marca de 447 (número para o qual contribuem os jogos de Minibasquete). Algo que não facilita a tarefa da Associação e que trás à tona o problema da escassez de árbitros e oficiais de mesa. Mesmo assim as coisas equilibram-se com o aumento do número de juízes de 35 (em 2003) para 50 (em 2005). Uma despesa extra em termos de pagamentos a árbitros, valores que aumentaram a lista do “deve”, mas que foram compensados pelos ganhos na lista do “haver”. Para o presidente, “o grande factor de crescimento é o facto da modalidade estar em expansão e numa fase em que é encarada como uma mais valia para a formação dos jovens. Por outro lado tenho de referir que a boa gestão da equipa que está à frente da ABIT também tem sido importante…”. CLUBES TÊM A PALAVRA São estes os números que vão estar em discussão esta noite. Cabe agora aos dirigentes dos clubes aprovar ou não a estratégia da direcção da ABIT. Segundo Luís Bettencourt, “a reacção que espero é que os clubes compreendam tudo o que vamos apresentar e vejam por aí o esforço que temos feito para conseguir o melhor para o basquetebol… Não há preço que não seja negociado, não há transporte que não se faça e acho que os clubes devem valorizar este esforço”. Um trabalho feito através dos Torneios, dos Centros de Treino, dos Encontros de Minis, dos estágios e competições das selecções, dos curso de treinadores, das acções de formação, dos projectos dos Jogos das Ilhas e dos jogos de todos os dias. Um esforço que o presidente reparte com os clubes. “Os clubes têm a sua quota parte neste trabalho, pelo esforço que fazem para desenvolver as suas actividades.O que esperamos para 2006 é que haja um contributo ainda maior”. Nomeadamente, refere o dirigente, “ao nível dos Centros de Treino, onde é preciso que os clubes se responsabilizem pela presença dos seus atletas, porque este continua a ser um espaço importante para a sua evolução. Creio que neste capítulo ainda há algo a melhorar”. Para o ano de 2006, “a intenção é sempre crescer e isso já se verifica quando comparamos, por exemplo, o número de ‘escolinhas’ que temos este ano, bem como o número de atletas que estão no Minibasquete. Desde a primeira hora que o grande objectivo tem sido melhorar a formação e temos conseguido canalizar muitos apoios para esta actividade… E esta vai continuar a ser a nossa aposta, apesar de acharmos que o ano de 2006 vai ser mais complicado e as previsões não sejam tão optimistas”, conclui Luís Bettencourt.

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15 FEV 2006

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