Balanço positivo do estágio das Seleções A e de Sub23 de basquetebol em cadeira de rodas

A Seleção A e a Seleção Sub23 de basquetebol em cadeira de rodas concentraram-se durante quatro dias no Luso, Mealhada, para preparar a participação no Campeonato da Europa C, em Sófia, de 29 de julho a 4 de agosto, e nos Jogos Europeus da Juventude, em Helsínquia, no fim de junho. Marco Galego, selecionador nacional de BCR, faz balanço do que considera o “melhor estágio até ao momento”.

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14 MAR 2019

A convicção no potencial dos atletas leva o técnico a afirmar que os “objetivos se mantêm inalteráveis”: subir à Divisão B e disputar o Campeonato da Europa de Sub23 em 2019.

 

Onze e oito sessões de trabalho para Seniores e Sub23, respetivamente, em apenas quatro dias. As condições encontradas pela comitiva nacional de BCR proporcionaram uma jornada frutuosa, com progressos palpáveis e onde saltaram à vista a “muita entrega e intensidade por parte de todos”, de acordo com Marco Galego. O selecionador nacional, que viu a sua tarefa sobrecarregada face à ausência por motivos de saúde do selecionador adjunto Ricardo Vieira, preserva o otimismo e mantém os objetivos no ponto de mira, independentemente de “algumas pedras no caminho” que têm surgido. E este estágio foi pródigo em contrariedades. Às ausências de Filipe Carneiro (2.0, extremo da APD Braga) e Carlos Cardoso (1.0, extremo da APD Paredes), em convalescença de um problema de saúde e de uma luxação no ombro, somaram-se as indisponibilidades no decurso dos treinos do estreante Marco Almeida (4.0, poste da APD Paredes), que fraturou um dedo, e do Sub23 Miguel Reis (4.0, poste do Basket Clube de Gaia), cuja lesão obrigou a que se treinasse condicionado.

 

No que respeita à seleção Sénior, a consecução da meta de subir à Divisão B requer, contudo, melhorias, nomeadamente no capítulo defensivo, aspeto em que irão incidir os próximos estágios. Sem resvalar para uma ambição descomedida, Marco Galego acredita que atingir a elite do BCR europeu – a Divisão A – algo inaudito no trajeto de Portugal, pode ser alcançável a médio prazo desde que acompanhado por um maior compromisso dos atletas, investindo mais tempo no treino de forma individual, e dos clubes, nomeadamente ao “dar minutos aos mais jovens”. Mas há outras premissas. “Os clubes precisam de pensar em chegar aos quatro treinos semanais, mesmo que alguns atletas não possam ou não queiram ir. Só triplicando o número de horas semanais de treino podemos aspirar a mais”, sintetiza.

 

Sobre a Seleção de Sub23, agradou ao selecionador o desempenho do grupo e este aproveitou para revelar que em 2019, pela primeira vez na história, Portugal disputará o Campeonato da Europa de Sub23.

 

A Seleção Sénior volta a concentrar-se de 24 a 28 de abril, enquanto os Sub23 reúnem-se de 11 a 16 do mesmo mês. 

 

 

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14 MAR 2019

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