Barcelos iguala eliminatória

Tal como aconteceu no jogo anterior, a emoção esteve ao rubro, repetindo os barcelenses a vitória por dois pontos alcançada no jogo 3 da série.

Ao contrário do que tinha sucedido no encontro anterior, foram os visitantes a principiar melhor a partida. No final do 1º quarto, os comandados de Luís Brasil venciam por 5 pontos de diferença (23-18) e estava atingido o primeiro objectivo dos insulares – começar bem o encontro. Ao domínio inicial dos forasteiros respondeu a equipa da casa durante o segundo quarto. Foram uns segundos 10 minutos de total ascendente dos minhotos, que conseguiram não só recuperar de desvantagem pontual, como também passar para o comando da partida (42-39), graças a um parcial de 24-16. Impulsionados pelo final positivo da 1ª parte, os pupilos de José Ricardo regressaram do balneário decididos a querer resolver o mais cedo possível o encontro. Fazendo da defesa a sua principal arma, a formação de Barcelos, ao sofrer apenas 8 pontos durante o 3º período, aumentou para 8 pontos (56-48) a vantagem de que dispunha à entrada do derradeiro quarto. Num esforço final, os insulares tudo fizeram para garantir a vitória no jogo e assim carimbarem a presença na final da competição. Uma vez mais ficaram muito perto desse feito e, embora tenham melhorado da linha de 3 pontos de 26% para 35%, a verdade é que voltaram não estar famosos nos lançamentos de curta e média distância (46%). O ressalto, aspecto determinante em jogos equilibrados, voltou a ser favorável aos barcelenses (43-36), contribuindo decisivamente para o triunfo no encontro. Se dúvidas houvesse na preponderância de John Winchester (32 pontos, 6 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) na produção ofensiva do Barcelos elas ficaram dissipadas na prestação do norte-americano. Mas não foi o único a brilhar na formação de Barcelos, o duo de postes composto por Pedro Silva (19 pontos, 11 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) e Akinyanju Oladoyin (10 pontos, 18 ressaltos e 2 roubos de bola) foi preponderante na luta das tabelas, ao mesmo tempo que contribuiu com pontos. Os portugueses Daniel Monteiro e Augusto Sobrinho foram os melhores marcadores do Lusitânia, ambos com 17 pontos. Já Carl Lee (13 pontos, 10 ressaltos e 2 desarmes de lançamento) e Mohamed Camara (15 pontos, 10 ressaltos e 3 roubos de bola) foram os mais valorizados.