Benfica adiou o que era evidente

Competições
21 NOV 2009

O Benfica continua líder do Campeonato da Liga Portuguesa de Basquetebol depois de ter vencido, em casa, o CAB Madeira, por 84-70. Apesar de ter dominado sempre o encontro, a verdade é que os encarnados, face a um adversário muito limitado de soluções – Mathew Webster não jogou e as opções de banco resumiram-se a 3 bases – nunca conseguiu matar jogo, muito por culpa da excelente atitude dos insulares, o que só valorizou ainda mais a vitória benfiquista.Foi mais forte o Benfica no período inicial graças fundamentalmente aos venenosos contra-ataques que permitiam situações de finalização fácil. Jogando com Miguel Barroca de entrada, que parece nesta fase ter agarrado a posição de base titular, e Dewitz no lugar de Elvis, os benfiquistas beneficiaram da má percentagem de lançamentos do conjunto madeirense durante os primeiros minutos -justificando a opção de Henrique Vieira que, durante algum tempo, mandou defender zona – para se colocarem no comando. Os 19-15, favoráveis aos locais, no termo do período, reflectiam a superiodade da equipa da casa. No segundo parcial, o Benfica intensificou a sua supremacia e facilmente chegou aos 13 pontos de vantagem (32-19), fruto do trabalho da equipa no ressalto ofensivo. A vantagem de estatura que os benfiquistas passaram a dispôr, a partir do momento emque o técnico madeirense – João Freitas – começou a sua rotação do banco, facilitou o domínio nas tabelas. As opções dos insulares no banco de suplentes, para além de não abundarem, resumiam-se a três bases, o que, convenhamos, é muito curto para combater o poderio encarnado. Mas, como diz o ditado, “quem não tem cão, caça com gato”. E foi isso mesmo que os visitantes tiveram de fazer para contrariar o avolumar do resultado. Aumentando a sua pressão defensiva e com as “bombas” de três pontos a começarem a cair – destaque para Mário Fernandes que converteu 3 em 4 tentativas -, a diferença pontual baixou para somente 5 pontos (33-38), com 2 minutos para jogar na 1.ª parte. Até final do período a vantagem encarnada não se alterou, atingindo-se o descanso com as águias na frente (43-38). O argumento do filme do recomeço do encontro foi precisamente o mesmo, com ambas as equipas a representarem os mesmos papéis, nomeadamente com o Benfica a dominar, mas sem nunca conseguir disparar no marcador. Sempre que osinsulares se aproximavam – quase sempre utilizando como principal recurso o lançamento de longa distância, onde Ryan Schneider esteve espectacular -, os encarnados respondiam carregando no jogo interior onde tinham clara vantagem. Ainda assim, os seis pontos de diferença (66-60) que o Benfica dispunha de vantagem à entrada do derradeiro quarto, mantinham tudo em aberto. O último quarto principiou com o suspeito do costume – Ryan Schneider – a converter mais um triplo, ao qual respondeu o Benfica com 9 pontos consecutivos, levando o marcador para 75-63. Foi altura do técnico João Freitas parar a partida, na tentativa de travar o bom momento dos campeões nacionais. Embora não tenha conseguido servir na totalidade os seuspropósitos, o treinador madeirense viu, pelo menos, a sua equipa voltar a equilibrar o encontro. Nos últimos minutos, o Benfica geriru muito bem a vantagem de 10 pontos de que dispunha, nunca consentindo que o adversário ameaçasse verdadeiramente o comando do marcador. Um triplo de João Santos, a cerca de 1 minuto termo, colocou um ponto final na partida, que terminou com a vitória encarnada por 84-70. Destaque nos vencedores para as boas exibições de Sérgio Ramos (22 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências) e Nick Dewitz (16 pontos, 8 ressaltos, 3 assistências, 2 roubos de bola e 1 desarme de lançamento) – MVP do encontro – e ainda para a boa segunda parte de Elvis Évora (12 pontos, 4 ressaltos e 2 roubos de bola), decisivo na altura em que a equipa mais precisou dele. Nos madeirenses, o norte-americano Ryan Scnheider (28 pontos e 8 ressaltos) foi a imagem da abnegação da equipa, tal como foram as prestações de Mário Fernandes (12 pontos, 5 assistências e 3 roubos de bola) e Lance Soderberg (14 pontos, 7 ressaltos, 3 assistências e 3 recuperações).Primeira vitória da FísicaÀ terceira foi de vez! Depois de ter estado muito próxima de vencer na jornada inaugural, a Física derrotou, este sábado, perante o seu público a equipa do Barreirense, por 73-67. Os comandados de José Tavares reagiram bem à pesada derrota, imposta pelos azuis e brancos, a meio da semana, em jogo a contar para a Taça de Portugal, conquistando assim o seu primeiro triunfo na presente temporada.Realce para o facto de quatro jogadores que integraram o cinco inicial da Física terem marcado mais de 10 pontos, sendo que Austen Powers (15 pontos e 13 ressaltos) destacou-se pelo duplo-duplo conseguido, bem como o novo reforço Mário Jorge (16 pontos e 9 ressaltos).No conjunto do Barreiro, os portugueses Miguel Graça (16 pontos, 3 roubos de bola e 2 ressaltos) e João Santos (10 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências), foram os que estiveram mais inspirados.

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21 NOV 2009

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