Benfica domina Vagos

Na segunda partida da 1ª eliminatória do playoff da LPB, o Benfica repetiu o domínio exibido na jornada inaugural frente ao Vagos, ao vencer folgadamente, por 101-77.

Competições
2 MAI 2010

Os encarnados, mesmo sem poderem contar com os contributos de Sérgio Ramos e Miguel Barroca, voltaram a revelar um enorme diferencial de potencial, beneficiando enormemente da vantagem de estatura, que possibilitava o domínio do ressalto, segundos lançamentos e ganhos de posições nas posições interiores, tudo isto sempre bem complementado com o tiro exterior.

Sem nunca ser posta em causa a superioridade encarnada, e após o ganho inicial de uma vantagem pontual confortável, os benfiquistas foram praticamente respondendo durante grande parte do desafio aos rasgos de inconformismo dos vaguenses, que se socorriam na maioria das vezes ao lançamento exterior para encurtar distâncias. Ainda no decorrer do 3º período, o técnico vaguense Renato Soares, ao aperceber-se que pouco já haveria a fazer para mudar o rumo dos acontecimentos, optou por dar minutos aos jogadores menos utilizados, deixando de fora os dois estrangeiros da equipa, como prémio pelo trabalho desenvolvido durante toda a época e numa perspectiva de ganhar jogadores para os jogos em Vagos. O último quarto decorreu mais em jeito de treino, se bem que agradável de se seguir, uma vez que ambas as equipas privilegiavam os aspectos ofensivos, razão pela qual o resultado ia avolumando-se, com a equipa encarnada a chegar novamente à centena de pontos (101-77). Nos campeões nacionais destaque para o facto de Henrique Vieira ter utilizado todos os jogadores disponívesi, com 6 deles a atingirem a dezena da pontos. O norte-americano Will Frisby (20 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências) foi o melhor marcador da equipa e da partida, logo seguido de João Santos (17 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências).O base-extremo Nuno Perdigão (18 pontos, 4 assistências e 3 roubos de bola) foi indiscutivelmente o mais inconformado dos visitantes, assumindo quase todos os papeis dentro de campo, revelando inclusive bons pormenores de movimentos de poste. Mas nem mesmo com a ajuda de John Smith (17 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências) a equipa de Vagos conseguiu discutir o resultado.Ovarense não facilita O mau início de partida por parte dos madeirenses poderá muito bem ter sido responsável por mais uma derrota aos comandados de João Freitas (58-78). A perder por 16 pontos de diferença (13-29) com apenas 10 minutos jogados, os insulares complicavam ainda mais uma tarefa que já de si era muito complicada. Apesar de todas as contrariedades que vão se abatendo sobre o plantel vareiro, o técnico Mário Leite mesmo assim tem podido contar com aquele que poderá ser considerado o seu cinco mais habitual e que tão boa conta de si tem dado ao longo da temporada. Os insulares, que para este encontro já puderam contar com o contributo, ainda que reduzido, do norte-americano Mathew Webster (3 pontos, 5 ressaltos e 5 assistências), esboçaram uma pequena reacção até final da 1ª parte, valendo-lhes ter reduzido um pouco a diferença pontual que separava as duas equipas (27-39) quando recolheram aos balneários. Na segunda metade a formação de Ovar foi sempre superior, tendo vencido inclusive os dois períodos – 20-15 e 19-16 – isto sem perder de vista o objectivo de progressivamente ir integrando os mais recentes reforços – com Bilal Benn (12 pontos, 6 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo de bola) a mostrar que tem valor e capacidade para ajudar a turma de Ovar. Os madeirenses tardam em mostrar o seu possível potencial, se bem que agora já não lhes resta tempo algum para revelá-lo dentro de campo, pois estão a apenas uma derrota de terminar a época.

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2 MAI 2010

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