CAB e GDESSA defrontam-se no Funchal

Bria Dial e Márcia Costa em discurso direto sobre embate da Liga Betclic Feminina

Atletas | Competições
11 FEV 2022

Este sábado (16h30), a contar para a 18.ª ronda da Liga Betclic Feminina, defrontam-se o CAB Madeira e o GDESSA Barreiro, num encontro que tem transmissão na FPBtv.

Em vésperas da partida falámos com as atletas Bria Dial e Márcia Costa, do emblema madeirense e do conjunto da margem sul do Tejo, respetivamente.

No CAB, Bria Dial dá a receita para um triunfo neste duelo: “O GDESSA é uma boa equipa no jogo interior e exterior, tem bases e postes de qualidade. Além disso, tem um bom banco. Penso que tem uma equipa semelhante à nossa, pelo que espero um bom jogo. Temos de ser consistentes defensivamente e mais eficazes na hora de lançar do que nos últimos jogos”, afirma.

O emblema insular vem de duas derrotas consecutivas, pelo que a jogadora de 22 anos explica o que há a fazer para evoluir: “Temos de melhorar as percentagens de lançamento, comunicação na defesa e transição defensiva”, diz.

Bria Dial aponta a altos voos: “O nosso objetivo é sermos uma das melhores equipas da liga. Acredito que podemos ser campeãs”, refere.

Em ano de estreia no Funchal, Dial deixa palavras positivas: “A minha experiência no CAB está a ser boa. A Madeira é uma bela ilha”, elogia.

No GDESSA, Márcia Costa traça o perfil do adversário e destaca a imprevisibilidade do campeonato: “O CAB é líder das assistências e tem uma boa percentagem da linha de três pontos. Estas são as grandes qualidades do CAB, é uma equipa estável a partilhar a bola. Não sabemos se o CAB é uma equipa semelhante à nossa. Uma das coisas interessantes deste campeonato são algumas derrotas improváveis, e isso traz uma dinâmica diferente para a classificação, e por isso não dá para tirar grandes ilações. Queremos continuar a ser um candidato ao título. Não queremos que a classificação no final da fase regular não seja fator de mais ou menos motivação. Estamos focados em ganhar este jogo. É difícil de perceber se nós e o CAB somos equipas do mesmo nível, é dificilmente quantificável”, responde.

A atleta de 32 anos indica o caminho para que o GDESSA sorria na Madeira: “Acreditamos que a chave do triunfo passa pela nossa defesa. Criamos problemas pela nossa qualidade defensiva”, regista.

A internacional portuguesa olha com otimismo para o futuro da equipa, com base no trabalho desenvolvido: “O que realmente é importante é perceber se as dinâmicas estão no nosso jogo ou não. O processo está a ser construído, estamos a crescer como equipa, e isso traz-nos bons feelings. Claro que é melhor trabalhar sobre vitórias do que sobre derrotas. Temos esta boa sensação porque acreditamos neste processo. Quando fugimos disso, e não tem a ver necessariamente com uma derrota, isso é que nos deixa desagradadas. Estamos satisfeitas com aquilo que temos feito. Temos uma equipa técnica nova, que está a crescer como nós, e este é um processo interessante de se ver. Acreditamos que estamos no bom caminho”, salienta.

Quando convidada a apontar o grande objetivo do GDESSA na competição, Márcia Costa não hesita: “Conquistar o título é, claramente, a nossa meta. Queremos ser campeãs nacionais e estamos a trabalhar para isso. Não acredito que as equipas do topo não trabalhem para isso. Fomos campeãs nacionais há relativamente pouco tempo, em 2017, o clube é uma presença habitual na discussão dos títulos, e por isso é manter a história do nosso clube. Não sei se vamos ser campeãs, mas o nosso trabalho aponta para essa meta”, vinca.

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