CAB e Vagos em vantagem

No primeiro jogo da série disputada à melhor de três das meias-finais do campeonato da Liga Feminina, vantagem para as equipas mais bem classificadas, já que nem o facto de jogarem em casa do adversário, impediu que CAB Madeira e AD Vagos se colocassem em vantagem na série, ao vencerem Mcell Algés (63-52) e Quinta dos Lombos (55-53), respectivamente.

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2 ABR 2011

Agora a eliminatória passa para casa das equipas vencedoras, que dispõem agora de dois jogos para fechar a ronda.

Em Algés, a equipa da casa começou a bom ritmo ganhando rapidamente vantagem no marcador, com Matea Vrdoljak (26 pontos, 7 ressaltos e 3 roubos de bola) a sair-se bem na posição de jogadora interior, valendo-se da sua boa técnica individual e trabalho de pés para conseguir fazer pontos no arranque do jogo.As madeirenses acusaram a entrada forte das algesinas (18-11), permitindo várias situações de contra-ataque, um pouco como consequência do desacerto ofensivo, onde o tiro exterior não entrava, e a poste norte-americana Utahya Drye fazia tudo bem até ao momento de colocar a bola dentro do cesto.Apercebendo-se que algo teria que mudar, o técnico madeirense “Juca” ordenou para que as suas atletas subissem a defesa no campo todo, utilizando uma zona press, que recolhia numa defesa 2×3 que muitos problemas colocou ao ataque algesino.Um pouco inexplicavelmente a equipa da casa começou, e apesar de ter várias jogadoras dentro de campo com capacidade para fazer subir a bola, a sentir enormes dificuldades em transpor a bola da defesa para a zona ofensiva, sucedendo-se os turnovers e os roubos de bola por parte das madeirenses.Ao intervalo o comando do jogo já pertencia às insulares (27-25) que, para a segunda parte, voltaram a apostar na defesa zona, que tão bons resultados tinha dado na segunda metade do 1º tempo. As comandadas de Carlos Barroca continuavam a revelar imensas dificuldades em contrariar a defesa contrária, limitando-se por inúmeras vezes a fazer circular a bola pelo perímetro, sujeitando-se ao sucesso do tiro de longa distância que não estava nada famoso.As madeirenses, exibindo grande fulgor físico, não abrandaram o ritmo do jogo, explorando sempre as transições rápidas, e quando em jogo organizado a referência era sempre Utahya Drye (24 pontos, 12 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 assistências) que foi uma autêntica dor de cabeça para a defesa do Algés pela sua versatilidade e rapidez de execução.No último quarto quando a diferença pontual subiu para a casa das dezenas, Ticha (8 pontos, 11 ressaltos, 3 assistências) bem tentou liderar a recuperação, ao assumir mais a responsabilidade e o papel de base atirador, mas a falta de consistência ofensiva do Algés, nunca permitiu que a equipa lisboeta ameaçasse seriamente a liderança das madeirenses.

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2 ABR 2011

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