CAB segue em frente na Taça

A equipa liderada por João Paulo Silva, que neste encontro já pode contar com Ricky Franklin, deu mais sinais de melhorias, e ficou mais perto de marcar presença num ponto alto do calendário competitivo. Com este triunfo os madeirenses seguem em frente na prova, cruzando-se agora com a equipa do Basquete de Barcelos, numa eliminatória que será disputada no Minho.

De notar que a equipa do CAB se apresentou no jogo com uma fita negra na alça da camisola, em sinal de luto clubístico pelo falecimento de Mário Gil Fernandes, um dos fundadores do clube, assim como jogador, pai de jogadores e presidente da SAD. Foi também respeitado um minuto de silêncio no início da partida.  

O jogo começou melhor para o CAB, que cedo construiu uma vantagem (27-15). No segundo período, a diferença entre as duas formações ganhou ainda mais expressão, com o CAB a acumular uma diferença de 17 pontos (47-30). Os madeirenses beneficiavam do talento e da inspiração individual de Jovonni Shuler, que ao intervalo  já levava 22 pontos na sua conta pessoal.

No regresso ao jogo, o Lusitânia sabia que não havia margem para erro, reagiu (27-17), e encostou-se no resultado deixando tudo em aberto para os últimos 10 minutos. Mesmo assim, no final do 3º quarto, a vantagem continuava a ser do CAB por 64-57.

No último período, o CAB voltou a assumir o controlo do jogo, revelando um grande sentido coletivo nas soluções ofensivas. E a prova disso mesmo foi o facto de cinco jogadores do CAB terem convertido 12 ou mais pontos: Jovonni Shuler (26), Fábio Lima (15), Ricky Franklin (12), George Blakeney (14) e Bruno Cavalcante (12), constituindo uma autêntica dor de cabeça para a defesa do Lusitânia.