Centro de Treino com “questões por definir”

Associações
5 DEZ 2005

epois de um terço da actividade estar cumprida, impõem-se fazer o balanço. Segundo o técnico Rui Fonseca existem coisas boas e os objectivos têm sido cumpridos, mas deverão verificar-se alterações.

Realizou-se no último fim-de-semana, no Ginásio Exterior da Secundária deAngra, o III Centro de Treino da Associação de Basquetebol de Angra do Heroísmo (ABIT). Um espaço de alto rendimento onde estão alguns dos melhores atletas do escalão de Cadetes, das várias equipa da Terceira, jáexplicado noutras edições do jornal. Estavam convocadas, no sector feminino, dez atletas (Mariana Santos, Ana Toste, Ana Margarida, AméliaSarmento, Maria Rita Ávila – Boa Viagem; Anatilde Lima, Sofia Cascais, Mariana Silva, Mónica Rocha e Ana Faria – Vitorinos), e no sector masculinomais quinze (Diogo Câmara, Pedro Matos, Miguel Freitas, Paulo Teixeira, Pedro Romeiro – Lusitânia; Renato Ramos, Albino Cristovão, Miguel Cristovão, Pedro Mendes, Bruno Fernandes – Vitorinos; Alexandre Costa,Duarte Sousa, João Toste, Pedro Melo e Marcelo Cardoso – AngraBasket)… Muitos deles não apareceram. Alguns com justificações válidas e compreendidas pelo técnico, outros, nem por isso. Um facto que começa a interferir no trabalho da equipa técnica e que prejudica essencialmenteos atletas. A ABIT arranja o espaço, dá transporte e refeições (quando são necessárias), e trabalha com eles alguns aspectos em que estes precisam de evoluír. Mesmo assim a ausência de alguns é constante, segundo RuiFonseca, responsável técnico deste projecto. “Ponto negativo é a não aderência de vários jogadores que estão convocados desde o início.Continuamos a falar com os clubes, com os treinadores, e estes continuam a indicar os mesmos jogadores como sendo apostas claras para o Centro de Treino, e eles não aparecem… Porquê? Não é pela falta de diálogo entre aassociação e os clubes…”, refere o técnico. QUESTÕES A RESOLVERO Centro de Treino para a época 2005/2006 prevê a realização de oito estágios, com um total de 32 sessões de treino. Um trabalho continuado,preparado no início da época que está a ser cumprido, mas com falhas.“É chato chegar aqui, numa lógica de progressão, e não ter jogadores suficientes para fazer um trabalho a 100%… Isto causa-nos bastantestranstornos… Mas digo que os objectivos e os princípios orientadores deste projectos continuam completamente válidos, e serão atingidos”, refere RuiFonseca, ressalvando que continuam a existir pontos positivos. “Tal como está programado no documento orientador deste projecto, temos conseguido trabalhar com algum rigor determinados aspectos técnicos e tácticos que vão permitir que estes miúdos sejam, cada vez mais, melhores jogadores debasquetebol”. Mas então porque não aparecemm os jogadores? “Eu acho que isto tem muito a ver com os jogos que estão programados no fimde-semana, em que o clubes querem utilizar os jogadores, impossibilitando assim que eles compareçam ao Centro de Treino…O escalão que aqui trabalhamos pára (Cadetes), mas o escalão acima joga”. Para o técnico, “estecontinua a ser um espaço de eleição para os atletas evoluirem. E para além de ser um espaço previligiado de treino, é só para quem quer…”. Por isso o departamento técnico da ABIT equaciona algumas mudanças. “Esta é uma questão sobre a mesa. A equipa técnica deu como limite a terceira sessão para esperar pelos que nunca apareceram. A próxima convocatória terácom certeza gente nova, composta por atletas com capacidade para progredir e que queiram estar aqui… À que dar hipótese a outrosmiúdos”, termina Rui Fonseca, determinado em fazer o basquetebol andarem frente.

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