«Como se fossem finais»

A luta pelo 3º lugar do Grupo A da LPB, atualmente ocupado pela UD Oliveirense, continua em aberto, com três equipas a mostrarem-se mais capazes de chegar a essa posição.

Atletas | Competições
6 ABR 2016

A 2ª fase da competição tem sido marcada pela incerteza dos resultados, algo que torna as quatro jornadas finais ainda mais emocionantes. Renato Azevedo, já recuperado de uma lesão que o afastou da competição durante bastante tempo, mais do que segurar a classificação, quer que a Oliveirense se prepare ainda melhor para enfrentar o playoff. Os duelos com FC Porto, sexta às 21h30, no Dragão Caixa, e Barcelos, em casa, às 18h, de domingo, serão dois bons testes à consistência emocional e intensidade de jogo da equipa de Oliveira de Azeméis.

 

 

Nos últimos cinco jogos a Oliveirense somou uma vitória. Apenas têm faltado os resultados positivos? Ou poderiam e deveriam ter feito mais e melhor?

 

Nós acreditamos e temos confiança no trabalho realizado até agora e, por essa razão, considero que os resultados dos últimos jogos não têm demonstrado os nossos esforços. Nesta fase final do campeonato, os detalhes e os aspetos emocionais são importantes e decisivos, principalmente nos jogos equilibrados. Na minha opinião, fizemos bons jogos e conseguimos ter o controlo em alguns, ainda assim, em algumas partes do jogo perdemos nos aspetos que mencionei.

 

Sexta deslocam-se a um pavilhão onde já foram felizes esta temporada. Controlar a tabela defensiva, parar o jogo exterior do FC Porto, e controlar o ritmo do jogo são as chaves para repetirem a vitória no Dragão Caixa?

 

Certamente que sim. O FC Porto é a equipa com mais ressaltos ofensivos deste campeonato. Gosta de jogar rápido e gosta de lançar muito… e vai lançar. Assim sendo, na minha opinião, a chave do jogo vai ser controlar a tabela defensiva e não permitir segundas oportunidades. Igualmente, teremos de estar preparados para a intensidade e agressividade defensiva. Esperamos, portanto, um jogo competitivo num pavilhão difícil. Mas estamos tranquilos e confiantes.   

 

A última vez que defrontaram o Basquete de Barcelos não foram felizes. Foi na defesa do jogo interior que sentiram mais problemas? Ou apontarias outra(s) área do jogo em que sentiram dificuldades no confronto em Barcelos?

 

Sinceramente, penso que a derrota em Barcelos deveu-se a fatores emocionais e, em certa parte, defensivos. Foi uma partida que jogámos bem e coletivamente; controlámos o jogo, tivemos, inclusive, várias oportunidades para “matar” o jogo, mas não soubemos aproveitar. Com o desenrolar do jogo, a frustração defensiva refletiu-se na falta de eficácia do ataque.

O próximo jogo será em nossa casa, e, respeitando o adversário, acredito que daremos tudo para sairmos vencedores.

 

A 2ª fase da temporada aproxima-se do seu final. Sente que a equipa está a atravessar um bom momento? Ou este fim de semana poderá servir para a equipa melhorar em alguns aspetos? E quais?

 

Neste momento estamos classificados no 3º lugar e tudo depende de nós. Encontramo-nos num bom momento do campeonato. Aproxima-se o final da prova e, por isso, vamos encarar os próximos jogos como se fossem finais, para conseguirmos manter esta posição e estarmos na máxima força no playoff. Como referi, os detalhes, a intensidade do jogo e os parâmetros emocionais são relevantes nesta fase. São, portanto, estes os aspetos que queremos melhorar e que temos vindo a trabalhar nestas últimas semanas. 

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6 ABR 2016

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