CTN reuniu em Oliveira de Azeméis

Aproveitando a realização da Final 8 da Taça de Portugal, a Coordenação Técnica Nacional (CTN) reuniu-se em Oliveira de Azeméis e debateu algumas alterações relativamente à forma de alguns campeonatos.

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22 MAR 2016

Poderá consultar nos anexos desta noticia as principais conclusões.

 

COORDENAÇÃO TÉCNICA NACIONAL

 

REUNIÃO DE 19.MARÇO.2016

 

CONCLUSÕES

 

1.     A reunião foi inconclusiva relativamente à alternativa entre a manutenção da categoria de SUB-19 ou a sua alteração para SUB-18 Femininos; assim, a Direcção da FPB decidirá sobre este assunto, sem qualquer parecer da CTN.

 

2.     Manter o regulamento e sistema de disputa dos Campeonatos Nacionais de SUB-16, Masculino e Feminino.

 

3.     Manter o formato dos Campeonatos Nacionais de SUB-18 e SUB-19, com 16 Equipas, divididas em duas Zonas (Norte e Sul), com 8 Equipas; estudar a possibilidade de introduzir uma Fase Nacional, anterior à Fase Final, em que participem as melhores (número a definir) Equipas de ambas as Zonas.

 

4.     As Taças Nacionais foram consideradas, quase unanimemente, desajustadas e desinteressantes, pelo que se nos colocam duas opções: extinção ou remodelação total do seu modelo.

 

5.     Implementação, a partir de 2016/17 de Quadros Competitivos Regionais, que respondam à necessidade de todas as Equipas terem competição regular ao longo da época desportiva, particularmente na sua segunda metade (a partir de Janeiro, Fevereiro), cujos princípios orientadores se encontram em anexo.

 

6.     Foi estabelecido um calendário, até à próxima reunião da CTN (21.Maio), que é a última prevista para a época corrente, para apresentação, discussão e aprovação de propostas sobre os seguintes pontos:

 

a)    Eventuais alterações (pontuais) à Fase de Apuramento dos Campeonatos Nacionais de SUB-14, Masculino e Feminino;

 

b)    Continuidade, ou não, dos Torneios Complementares de SUB-14;

 

c)     Extinção ou novo modelo para as Taças Nacionais de SUB-16, Masculina e Feminina, SUB-18 e SUB-19;

 

d)    Fase Nacional dos Campeonatos Nacionais de SUB-18 e SUB-19;

 

e)    Modelo global e datas de referência da calendarização dos Quadros Competitivos Regionais;

 

f)     Campeonato Nacional da II Divisão Feminina.

 

 

O calendário estabelecido é o seguinte:

 

1)    Apresentação de propostas – até 16.Abril;

 

2)    Discussão das propostas apresentadas – até 7.Maio;

 

3)    Conclusões – reunião da CTN, em 21.Maio.

 

 

 

7.     COMPETIÇÕES DE SENIORES

 

·      Foram analisadas diversas propostas remetidas ao Departamento Técnico da FPB, sobre as quais a CTN deliberou o parecer a seguir explicitado.

 

a)    Rejeitar quaisquer alargamentos, tanto da LPB, como da Proliga;

 

b)    Manter o sistema de disputa da LPB, incluindo a forma de contabilização dos resultados que transitam da 1ª para a 2ª Fase (aprovado por maioria, embora com uma “votação” equilibrada);

 

c)     Manter o sistema de disputa da Proliga – Grupo A, incluindo a forma de contabilização dos resultados que transitam da 1ª para a 2ª Fase;

 

d)    Alterar o sistema de disputa da Proliga – Grupo B, passando o mesmo a disputar-se em moldes idênticos aos do Grupo A;

 

e)    Introduzir um quarto nível competitivo de Seniores Masculinos (mantendo a terminologia vigente, será o Campeonato Nacional da II Divisão), que permita separar os dois níveis claramente distintos, que a realidade tem mostrado existirem na I Divisão e que devem ter competições também distintas;

 

f)     Caso esta proposta seja aprovada:

 

Ø  O Campeonato Nacional da I Divisão terá 24 Equipas, divididas em duas Zonas (Norte e Sul), com 12 Equipas;

Ø  O Campeonato Nacional da II Divisão será uma prova de inscrição livre e o sistema de disputa deverá privilegiar a proximidade geográfica dos Clubes;

 

g)    Caso a referida proposta não seja aprovada e se mantenham apenas os três níveis existentes:

 

Ø  I Divisão – introduzir uma meia-final em cada Zona (Norte e Sul) – 1º A x 2º B e 2º A x 1º B, apurando para as Finais de Zona

 

·      I Divisão Feminina: promoção directa à Liga Feminina do vencedor da Fase Regular (adoptando um sistema idêntico ao da Proliga).

ANEXO – QUADROS COMPETITIVOS REGIONAIS

 

 

1.     Os QCR devem ser ajustados anualmente, dependendo da evolução dos indicadores relevantes para a organização da época.

 

2.     O modelo global e as datas de referência para a calendarização dos QCR devem ser definidos na última reunião da CTN da época anterior (este ano será em 21.Maio).

 

3.     A operacionalização dos QCR é concretizada em reuniões zonais/regionais, com a participação do DTN e dos DTR das Associações envolvidas, a realizar até à primeira quinzena de Dezembro.

 

4.     Os QCR deverão ser organizados tendo em consideração os seguintes critérios:

 

a)    A competição deve ter a maior regularidade possível, evitando que algumas equipas tenham hiatos competitivos prolongados;

 

b)    A competição deve ser estruturada por níveis, com base na aferição realizada ao longo dos primeiros meses da época;

 

c)     A competição deve atender, tanto quanto possível, à proximidade geográfica entre as equipas participantes;

 

d)    A competição inicia-se com as equipas que já não estão envolvidas na disputa do apuramento para as competições Nacionais;

 

e)    A competição é estruturada em diferentes fases, de modo a permitir a reintegração de equipas que, entretanto, não se apuraram para competições Nacionais e (ou) foram das mesmas afastadas, o que exige coordenação entre os vários calendários.

 

5.     Organização das provas:

 

a)    São de inscrição livre, sendo que a inscrição corresponde ao assumir dum vínculo; a partir desse momento, o Clube inscrito está sujeito aos regulamentos em vigor, designadamente nos casos em que ocorra quebra do referido vínculo;

 

b)    Havendo participantes de mais que uma Associação, as provas regem-se pelos Regulamentos da FPB;

 

c)     A regulamentação específica deve ser uniforme, nomeadamente no que se refere à Arbitragem;  

 

d)    Constituição de 3 Zonas – Norte (com a AB Porto), Centro (com a AB Aveiro) e Sul (com a AB Lisboa);

 

e)    Definição de Regiões em cada uma das Zonas, que poderão ser diferentes de categoria para categoria e que poderão, ou não, coincidir com as Regiões definidas para efeitos de apuramento para as competições Nacionais;

 

f)     Atribuição da organização da/s prova/s duma categoria a uma das Associações participantes, que será responsável pela gestão da/s mesma/s;

 

g)    A designação/denominação das provas a organizar deve ser apelativa;

 

h)    Admitir a possibilidade de terminar a época com a realização de competições de (muito) curta duração entre as melhores equipas (em cada categoria) de diferentes Zonas. 

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22 MAR 2016

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