Defesa a Castela não chegou para vencer

A equipa lusa entrou algo nervosa e foi bastante perdulária no ataque (15-6 no primeiro período). A manutenção da agressividade defensiva, juntamente com um melhor acerto ofensivo, colocou a diferença em 7 pontos à saída para o intervalo (28-21). Na segunda metade, Portugal foi resistindo com dificuldade ao poderio dos castelo-leoneses, com parciais de 21-13 (3º período) e 11-8 (4º período). O dia de hoje será marcado pela ida da comitiva a Valladolid para assistir ao jogo da Liga ACB entre o Grupo Capitol e o Fuenlabrada, estando ainda agendado um encontro muito especial com o internacional português João Santos. No detalhe encontra mais informação sobre o Torneio.

– Castela e Leão vence o terceiro embate internacional do mêsJá era esperada uma superioridade da selecção de Castela, a ver pelos espantosos resultados obtidos no início do mês aquando da disputa do Torneio Internacional de Iscar. Com o Campeonato de Selecções do país vizinho à porta (2 a 8 de Janeiro, em Cáceres) a equipa mostrou-se muito bem preparada. Depois de vencer a Turquia, Hungria e Eslovénia, com uma derrota tangencial com a Itália pelo meio, foi a vez dos sub-16 portugueses sofrerem as «diabruras» de David Viruega e companhia. – Estudantes venceram Valladolid nos últimos instantesO jogo de abertura do Torneio Internacional de Pedrajas, respeitante ao outro grupo, opôs as equipas juniores dos Estudiantes de Madrid e do Grupo Capitol, tendo os primeiros vencido por 77-75.Hoje, sexta-feira, às 18h locais, jogam Castela e Leão com o Rosalia (clube que se apresenta em substituição do Gestibérica Vigo) e, às 20h, a formação do FC Barreirense defronta os Estudiantes.A equipa nacional fará um jogo-treino, paralelo ao torneio, frente à equipa junior do Valladolid e regressa à competição formal no sábado, às 18h, frente ao Rosalia. – Rui Alves faz balanço positivoO seleccionador português começou por adiantar ao Portal que “talvez imbuído de um certo espírito espanhol, é justo começar por realçar aquilo que foi o excelente trabalho de preparação deste jogo, e estou tão à-vontade para o fazer dado que resulta maioritariamente da competência e empenho dos meus colaboradores. Conseguimos, à custa de uma defesa quase irrepreensível, forçar Castilla a marcar apenas 60 pontos, quando ainda há pouco tempo marcou 89 à Turquia. No ataque acusamos o nervosismo típico de quem vive o primeiro jogo com características similares a um embate internacional. Falhamos em momentos pouco habituais para nós, como por exemplo em situações de vantagem numérica e nos lances livres (7 em 19).”