Defesa foi decisiva

A segunda meia-final da Taça Hugo dos Santos, em Oliveira dó Hospital, acabou por ter momentos mais brilhantes do ponto de vista defensivo, com FC Porto e UD Oliveirense a deixarem tudo dentro do campo.

Competições | FPB
13 FEV 2016

A vitória acabou por sorrir aos dragões (58-48), que beneficiaram da excelência da sua defesa durante o 2º período para conseguirem ganhar vantagem no marcador. Na etapa complementar as duas equipas equivaleram-se no desempenho defensivo, assistiram-se a alguns momentos brilhantes de ações ofensivas, mas o desempenho dos dragões na tabela ofensiva, e a falta de pontaria da Oliveirense da linha de três pontos, ditou a presença dos azuis e brancos na final deste domingo, frente ao Benfica.

 

 

O FC Porto, como é seu hábito, entrou muito pressionante, a tentar sempre fechar linhas de passe, intenso, com muito contacto físico, algo que a Oliveirense demorou algum tempo a adaptar-se. Ainda assim, no final do 1º período a equipa da Oliveirense estava perfeitamente dentro do jogo (18-14), numa fase em que até cometeu vários erros no ataque, traduzidos em perdas de bola sem lançamento.

 

Os azuis e brancos mantinham uma rotação constante de jogadores, imprimiam um ritmo elevado ao jogo, tentando sempre jogar em campo aberto como forma preferencial de somar pontos no ataque. Sete minutos menos conseguidos por parte da Oliveirense acabaram por ser fatais, já que ao intervalam perdiam por doze de diferença (32-20).

 

Os segundos vinte minutos foram muito mais equilibrados, embora com domínio repartido, com a Oliveirense a conseguir baixar a diferença até às unidades, e momentos houve em que o FC Porto se aproximou mais dos vinte pontos de vantagem. A partir do momento em que os jogadores da Oliveirense se mostraram mais agressivos na utilização do drible, e igualaram a agressividade defensiva do outro lado do campo, o jogo tornou-se bastante mais repartido.

 

Só que o FC Porto, dentro do aceitável, mostrava-se mais equilibrado nas soluções ofensivas, já que a linha de três pontos valia cestos e castigava a defesa da Oliveirense (9/31 – 29%). E quando as bolas não entravam, os ressaltos ofensivos eram uma opção, permitindo segundos, e às vezes, terceiros lançamentos, e sempre com a uma preocupação clara de tentar gerir ao máximo o prolongamento dos ataques de forma a roubar tempo ao relógio.

 

A Oliveirense apenas converteu 4 triplos (22.2%), desperdiçou 9 lances-livres (16/25), forçou os azuis e brancos a cometer 17 turnovers, mas sentiu enormes dificuldades para conseguir controlar a sua tabela defensiva.

 

Nick Washburn, autor de 9 pontos e 6 ressaltos, deu equilíbrio ao ataque portista, tal como Brad Tinsley (10 pontos, 7 assistências e 4 ressaltos) e Seth Hinrichs (7 pontos e 10 ressaltos).

 

Na equipa da Oliveirense, James Ellisor (20 pontos e 7 ressaltos) foi o mais contributivo em pontos, se bem que em alguns períodos, desgaste físico talvez, tenha andado desaparecido do jogo. Rui Coelho (11 pontos e 3 ressaltos) foi sempre a imagem do inconformismo da equipa de Oliveira de Azeméis.

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13 FEV 2016

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