Deixar tudo em campo
Dia histórico o de hoje quando, mais logo às 17.15 horas de Portugal, a seleção nacional defrontar a poderosíssima Rússia.
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1 AGO 2014
Talvez o primeiro confronto neste escalão em competições oficiais. Muito difícil encontrarmos no histórico deste país uma classificação em Campeonatos da Europa, que seja pior do que a medalha de bronze no escalão Sub-16 Femininos.
Neste Europeu, esta equipa não foge à regra, com um plantel de grande qualidade, com jogadoras muito evoluídas técnica e táticamente. Só podia dar este resultado, atendendo à dimensão da nação, à tradição e o peso que o basquetebol tem naquela comunidade, e o investimento em polos zonais de centros de treino, com todas as condições e mais algumas, de fazer inveja a muitas universidades americanas.
Podemos afirmar ser uma equipa de outra galáxia, que já há muito não se via nada parecido, jogadoras como Raisa Musina, uma poste de 1.90, mas intensa no seu jogo como se de uma base se tratasse, que no jogo inaugural frente á Turquia apenas jogou 20 minutos e marcou 22 pontos, ganhando 5 ressaltos. Um nome que iremos ouvir falar muitas vezes num futuro próximo, assim como as comandantes bases Viktoria Zavialova, de 1,66 mt, e Sevara Nuritdinova de 1,63 mt, com 11 assistências no total da duas frente à Turquia, mas qual delas a melhor?
Já para não falar de outras, pois deve ser tarefa muito difícil para a treinadora Anna Arkhipova, escolher as 12 para a seleção final.
Portugal vai ser fiel aos seus princípios, deixar tudo em campo, sabendo que do outro lado está uma grande potência do basquetebol mundial, e confrontos como este as nossas equipas precisam de muitos, porque é com eles que nos tornaremos mais fortes e mais experientes, e as nossas jogadoras possam ser mais capazes no futuro, nas seleções e nos clubes onde jogam.