Dérbi madeirense marca 11.ª ronda da Liga Betclic Feminina

Este domingo (11h, transmissão na FPBtv e n’A Bola TV) realiza-se um dérbi entre CAB Madeira e CD Escola Francisco Franco (CDEFF), numa partida a contar para a Liga Betclic Feminina.

Isabel Berenguer e Cristina Freitas, bases naturais do arquipélago madeirense, falaram à FPB sobre um jogo que vão desfrutar particularmente.

Do lado do CAB, Isabel Berenguer dá a receita para este duelo: “O CDEFF é uma equipa jovem, tal como nós, que apresenta jogadoras com qualidade, especialmente as suas estrangeiras. Mas para além disso, também demonstra muita garra em campo, sendo essa uma característica do basquetebol madeirense. Acho que deveríamos demonstrar o quanto queremos ganhar desde o início do jogo, ao revelar maior atitude, intensidade, consistência e garra”, afirma.

A formação do Funchal entrou a todo o gás no campeonato, mas tem perdido alguns encontros. Berenguer mostra-se otimista na recuperação: “Neste momento estamos a passar uma má fase, mas penso que é temporário. Estamos a trabalhar para poder ultrapassar este momento”, garante.

Aos 18 anos, e já com experiência nestes dérbis, Berenguer não esconde o caráter diferente deste jogo: “Tendo em conta que defronto a Francisco Franco desde o início da minha formação, é de certa forma “engraçado” poder defrontá-las agora na principal liga feminina. Também o facto de ser possível expor um dérbi tão conhecido regionalmente, a nível nacional, é satisfatório para o basquetebol madeirense”, salienta.

Quanto a metas para a competição, a base é a voz da ambição: “Os nossos principais objetivos são, por agora, vencer todos os jogos para, a longo prazo, conquistar o título, pois eu acredito que temos uma equipa capaz de atingir qualquer meta”, conclui.

Por seu turno, no CDEFF, Cristina Freitas enaltece os anos que o rival já leva nestas andanças: “O CAB já está há muitos anos na Liga, o que o torna uma equipa experiente. Outro ponto forte deste adversário é a pressão defensiva que exerce ao longo do jogo. Temos de melhorar a nossa consistência e intensidade, tanto defensiva como ofensiva”, alerta.

A jovem de 17 anos também não foge à importância deste embate: “Os duelos regionais, independentemente da modalidade, são sempre mais intensos e dão mais vontade de jogar, acabando também por ser mais especiais”, refere.

Cristina Freitas destaca o seu ano de estreia na Liga: “Apesar de termos perdido alguns jogos, muitos deles equilibrados, lutámos sempre até ao fim, mostrando a nossa vontade de vencer. A nível pessoal, tenho crescido como atleta porque o nível da competição é superior, e tenho defrontado atletas de Seleção Nacional que trazem sempre outros problemas e novos desafios”, indica.

Para Cristina Freitas, o foco do CDEFF está bem delineado: “Somos uma equipa nova na Liga, por isso o nosso principal objetivo é a manutenção”, não hesita.