Dia Internacional das Mulheres: por um Basquetebol de igualdade

Em 1954, teve lugar o primeiro Campeonato Nacional para o género feminino – 21 anos depois do primeiro Campeonato Nacional para o masculino. O caminho até lá foi longo. O caminho tem sido longo – porque ainda não acabou. Neste Dia Internacional das Mulheres, destacamos alguns dados importantes neste percurso que a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) tem feito junto das Mulheres que se dedicam à nossa modalidade.

Atualmente a viver-se a melhor era de sempre para o Feminino, com As Linces a apurarem-se pela primeira vez para o EuroBasket, Ticha Penicheiro a integrar o Hall of Fame da FIBA ou as Sub18 Femininas a garantirem o primeiro Mundial do escalão Sub19 da história, pode-se dizer que o trabalho tem dado cada vez mais frutos. Em 2021, Portugal era 52.º no ranking da FIBA; à data de hoje, é 40.º.

 

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Para isso, destaque-se a constante aposta na formação de treinadoras e dirigentes e na arbitragem feminina (com o primeiro jogo masculino a ser apitado por um trio exclusivamente feminino); na sensibilização para o papel da Mulher junto às camadas mais jovens, com os Time Out, apoiados pelo projeto Impulso Feminino; ou “a igualdade das condições de trabalho existente entre seleções femininas e masculinas”, como explica o Diretor-Técnico Nacional, Nuno Manaia.

“A preocupação em promover as competições femininas do mesmo modo que fazemos para as masculinas, mas também nas oportunidades que têm sido dadas às treinadoras que escolheram fazer carreira na área do treino”. Atualmente, das 20 treinadoras de grau 3 que atualmente estão inscritas na FPB, seis estão integradas nos quadros técnicos das Seleções Nacionais”.

“Mas ainda não chega”, frisa o dirigente, em jeito de conclusão. “Acreditamos que, com naturalidade e, acima de tudo, pela competência das envolvidas, mais mulheres vão continuar a ajudar a fazer crescer o Basquetebol português”.

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