«Dignificar a camisola do Benfica»

O Benfica desloca-se a Angola ostentando o título de campeão nacional, cabendo-lhe a responsabilidade de defender a imagem e a qualidade que a equipa do topo de um país deve ter quando joga fora do seu território. Uma obrigação que o treinador encarnado Henrique Vieira tem bem presente, até porque, também lá, serão muitos os adeptos benfiquistas a querer assistir a um Benfica vencedor, que os encha de alegria e orgulho. Para Henrique Vieira vai ser o regresso a um Continente onde nasceu para a modalidade, ainda que noutro país lusófono – Moçambique -. “É sempre um enorme prazer voltar a África, mesmo que não sendo à minha Lourenço Marques.” O experiente treinador nacional sabe bem das obrigações que implica representar além fronteiras um clube como o Benfica, defendendo simultaneamente o título de campeão nacional português. “Temos a responsabilidade de dignificar o nosso basquetebol e a camisola do Benfica, numa terra onde existem muitos adeptos benfiquistas, num torneio, como já foi dito, numa data que não vem em boa altura para as equipas envolvidas na discussão do título de campeão nacional.” Quando se fala em basquetebol africano, é incontornável não se falar em intensidade, contacto físico, qualidades atléticas, no fundo todos os atributos presentes na maioria dos atletas angolanos. Se a isto juntarmos as condições particulares que um torneio desta natureza envolve, é certo que as equipas angolanas não vão perder a oportunidade para se poderem afirmar diante das formações nacionais. “Sabemos que durante a Supertaça Compal vamos defrontar fortes adversários, oriundos de um basquetebol diferente, no entanto, será mais uma importante experiência para uma equipa que no próximo ano quer estar presente nas competições europeias.”