Dragão está na final

Competições
8 MAR 2010

O FC Porto Ferpinta foi a primeira equipa a apurar-se para a final da Taça de Portugal, depois de bater na primeira meia-final do dia, o Vitória de Guimarães, por 82-72. A grande prestação defensiva dos portistas, aliada ao perfeito desempenho da equipa na luta das tabelas acabaria por ser os principais factores responsáveis pela passagem dos dragões à final.

Boletim do jogo em http://tweetphoto.com/13465642

Minivideo em http://www.youtube.com/watch?v=qyUyAUv1xEY

Ambos os técnicos mantiveram os seus cincos habituais, com Moncho López a entregar a responsabilidade de tentar parar Rod Nealy a Greg Stempin, ficando Andrade para a defesa ao base norte-americano Karlton Mims. No período inicial da partida Julian Terrel (9 pontos) manteve a sua preponderância nos movimentos ofensivos da equipa portista, tirando partido da sua maior mobilidade perante o seu defensor directo Tommie Eddie, que lhe ia dando espaço, receando as penetrações em drible. Nos vimaranenses, contrariamente ao que sucedeu no jogo do dia anterior, foi o jogo exterior a causar os primeiros danos na estratégia defensiva azul e branca. Numa primeira fase seria Jaime Silva (10 pontos) a tirar partido da sua superioridade física perante André Bessa, para mais tarde surgir Mims (8 pontos), em grande estilo, beneficiando das poucas ajudas que eram fornecidas ao seu defensor, mais concentrados em limitar o jogo interior dos minhotos. O Guimarães acabou na frente (27-23), um primeiro período de grande qualidade, que confirmava as expectativas relativamente a esta primeira meia-final. Apesar de ter sido o Vitória a 1ª equipa a marcar no segundo quarto, um parcial de 14-0 favorável aos portistas, voltava a colocar os pupilos de Moncho López no comando do marcador. A habitual rotação do banco dos dragões, entradas de Figueiredo e Jeremy Hunt (12 pontos), imprimia o aumento da pressão defensiva, sempre com uma especial atenção sobre Rod Nealy, que tinha sempre sobre si um jogador mais móvel, como era o caso de Andrade nesta fase do jogo. Nem mesmo a passagem pelo banco de Nealy fez bem ao atleta norte-americano, já que mantinha a sua inoperância atacante – 0 pontos no período e apenas 2 durante toda a 1º parte -, ressentindo-se a equipa da falta dos seus pontos no ataque. A defesa dos dragões foi premiada, atingindo-se o intervalo com a equipa nortenha na frente do marcador, por 42-33, beneficiando de um triplo, mesmo ao cair do pano, de Stempin. A segunda parte recomeçou com a uma alteração defensiva na equipa do Vitória de Guimarães, optando o técnico Fernando Sá por experimentar uma defesa zona como forma de parar o ataque adversário. Embora sem sucesso no tiro exterior, os portistas conseguiram contrariar o novo problema através do ressalto ofensivo e o aproveitamento das zonas interiores da zona (48-35), obrigando Sá a abandonar a estratégia delineada durante o intervalo. Já com 3 lançadores dentro de campo (Tavares, Neves e Jaime) e Nealy na posição de base, que entretanto tinha despertado para o jogo – 12 pontos nos últimos 5.30 minutos do período -, o V. Guimarães viveu o seu melhor período, chegando a fazer baixar a diferença entre para os 9 pontos (53-62). Os dragões não abanaram e, graças ao excelente trabalho nas duas tabelas, respondeu com parcial de 5-0 (67-53) até ao termo do quarto. No derradeiro período, os comandados de Moncho López resistiram a todas as tentativas de aproximação no resultado por parte dos minhotos, muito por culpa do excelente trabalho no ressalto, que permitia, não só segundos lançamentos, como situações fáceis de contra-ataque que, para além de acrescentarem pontos ao resultado, iam quebrando o moral adversário. Foi um período em que se evidenciou Hunt e Marçal, que, alternadamente, foram pondo cobro às tentativas de recuperação adversárias. O tempo foi decorrendo com os portistas sempre na frente com uma margem acima dos 10 pontos, acabando por reduzir o Vitória na parte final do encontro exactamente para esse valor (82-72). Para além do bom desempenho da dupla interior composta por Julian Terrel (16 pontos e 10 ressaltos) e Greg Stempin (11 pontos e 5 ressaltos), foram os atiradores a brilhar mais alto no jogo ofensivo portista, com o duo composto por Marçal (19 pontos, 9 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) e Jeremy Hunt (23 pontos e 2 assistências) em particular. Desta vez Rod Nealy (16 pontos e 5 ressaltos) não conseguiu ser consistente, tendo apenas brilhado em alguns momentos, obrigando a que Jaime Silva (16 pontos, 3 assistências, 3 roubos de bola e 2 assistências), até ao momento da sua lesão, e Karlton Mims (13 pontos, 4 assistências, 4 roubos de bola e 2 ressaltos) tivesse que assumir as despesas ofensivas da equipa do Vitória.

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8 MAR 2010

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