Duelo de velhas conhecidas

Atletas | Competições
23 MAR 2010

São duas equipas que se conhecem bem e que habitualmente se defrontam nas fases decisivas das várias competições nacionais. Numa partida que se disputa às 15 horas, em Barcelos, as vaguenses vão procurar repetir o triunfo da Supertaça, enquanto a equipa de Coimbra tentará jogar como no último confronto entre as duas formações, quando ganhou por uma margem folgada. Joana Lopes garante que o Vagos já esqueceu o último desaire com o Olivais. Foi um dia mau, que já passou, refere. A equipa está concentrada e, segundo acrescenta, determinada a não falhar nos aspectos defensivos. Quer repetir o triunfo da Supertaça, onde derrotou a equipa de Coimbra A última vez que perderam, por números pesados, foi precisamente frente ao adversário do próximo sábado. Desde então somam, entre todas as competições, 7 vitórias consecutivas. Esta final-four chega no momento perfeito para o Vagos? Perfeito não é a palavra ideal, mas estamos num melhor momento do que na altura quando defrontamos o Olivais, devido ao grande numero de lesões na nossa equipa. A versatilidade das jogadoras do Olivais constitui um problema para vocês? Acho que não, pois a nossa equipa também tem jogadoras muito versáteis. A época tem sido de sucesso, mas na última competição a eliminar foram surpreendidas na meia-final. Julga ter sido um problema de concentração ou excesso de confiança? O problema foi a falta de concentração aliada a um mau dia em que as coisas não correram bem. A pesada derrota frente ao Olivais já deve ter sido esmiuçada entre vocês. Quais os erros que não podem voltar a ser cometidos para garantirem a presença na final de domingo? A derrota dos Olivais já pertence ao passado, foi simplesmente um jogo. Não podemos facilitar nos as aspectos defensivos, atitude e fazer o que temos vindo a fazer. Michelle Brandão sabe que o Olivais não pode fiar-se apenas no facto de no último encontro com o Vagos ter vencido por 31 pontos de diferença. A jovem jogadora espera um encontro difícil, no qual a equipa de Coimbra terá de entrar muito concentrada e com uma defesa agressiva. Depois de o Vagos ter dominado na parte inicial da temporada, o último encontro entre as duas equipas – vitória por 31 pontos – mostrou exactamente o oposto. Julga que a equipa evoluiu ao ponto de poder discutir, nesta fase, com maior facilidade qualquer jogo frente ao Vagos? A nossa equipa é muito jovem e por isso tem uma grande margem de progressão. Com um campeonato muito equilibrado e com o nosso trabalho diário, essa evolução é notória de jogo para jogo. A vitória frente ao Vagos mostrou isso. Para além disso, trabalhamos todos os dias para estar bem nos momentos altos da época. Este jogo é um desses momentos. Sabemos que não encontraremos facilidades, pois há um troféu em jogo e por isso vamos encarar a meia-final com essa mentalidade. A lição foi aprendida depois do que aconteceu na última competição a eliminar em que participaram? Por ser uma competição a eliminar não pode haver desconcentrações e temos que dar tudo dentro de campo para atingir a vitória. Sabemos aquilo em que errámos e vamos tentar melhorar neste jogo. O que há a manter durante a partida de sábado para que se repita o sucesso do último encontro frente ao Vagos? Essencialmente passa por estarmos concentradas o jogo todo, manter uma defesa agressiva, tentar anular os pontos fortes do Vagos. No ataque, jogarmos dentro daquilo que estamos habituadas a fazer. Com apenas 18 anos tem a responsabilidade de comandar uma das melhores equipas nacionais. Esta época deu-lhe ainda mais confiança para assumir esse papel sem quaisquer problemas? Jogar numa equipa de topo dá uma motivação extra e o facto de ter trabalhado com o José Araújo e com o João Pedro na época passada ajuda a assumir esse papel, pois a filosofia de trabalho é a mesma do ano anterior. Além disso, eles sabem o que a cada jogadora é capaz de fazer e o nosso jogo é baseado nisso. Depois, já tinha trabalhado com maior parte das minhas colegas, ou na época anterior ou nas selecções, o que facilita as minha decisões dentro de campo.

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23 MAR 2010

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