«É muito desafiante»

Depois do enorme sucesso no Europeu de Sub-16 femininos, Mariana Silva deu um grande salto competitivo, já que agora faz parte da equipa do CDTorres Novas.

Atletas | Competições
24 SET 2015

A nova realidade competitiva está ser encarada com enorme naturalidade, e isso reflete-se positivamente no seu desempenho desportivo. Nos dois encontros realizados na Taça Vítor Hugo, regista médias de 34 minutos, 18 pontos, 12 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola. “Está a correr bem! Estou a gostar muito desta nova experiência e é um desafio que eu vou querer agarrar.”

 

A jovem atleta tem-se sentido extremamente confortável no seu novo papel, não estranhando a exigência da Liga, e muito menos sentindo quaisquer tipo de dificuldades para se enquadrar nesta nova realidade competitiva. Apenas sente o prazer do jogo, e é isso que pretende usufruir nesta fase da sua evolução enquanto atleta. “Para ser sincera, e depois de pensar um pouco, considero que até ao momento não senti dificuldades de qualquer espécie. É uma situação nova de que estou a gostar.”

 

Mariana é mais um caso de sucesso de uma jovem jogadora que rapidamente se assume na principal competição feminina. A atleta tem uma explicação para que tal aconteça, bem como a facto de sentir perfeitamente preparada para corresponder às exigências da competição. “Sempre ouvi falar na Liga feminina como sendo uma competição muito forte, onde teria poucas hipóteses de jogar pelo menos para já. Agora que lá cheguei, talvez cedo demais sendo eu sub-19 primeiro ano, vejo que o nível não é assim tão impossível de atingir. Este facto deve-se certamente à saída das melhores jogadoras quer para Espanha como para os Estados Unidos, o que abre espaço à entrada de jogadoras mais novas como eu.”

 

Mas a este nível, sobretudo pela existência de jogadoras estrangeiras, a oposição é diferente, algo que obriga a trabalhar para ser melhor a cada dia que passa. “É muito desafiante! Acho que isso me faz evoluir  muito como jogadora.”

 

A fase final da Taça Vítor Hugo vai decorrer em Torres Novas, algo que em teoria deveria ser uma vantagem, mas que na opinião de Mariana se poderá virar contra a equipa. “É sempre bom o fator ‘casa’, pois jogar com o nosso público dá-nos muita motivação, mas por outro lado também este facto pode jogar contra nós porque nos pode colocar mais nervosas.”

 

O CDTorres Novas revelou alguma falta de consistências nas suas exibições, alternando o muito bom com o menos bom, traduzido em períodos em que dominou os jogos, com outros em que não foi capaz de gerir vantagens ou condicionar os adversários. “É natural que ainda não nos corra tudo bem, pois temos uma equipa muito nova que ainda se está a conhecer. Mas estou certa que a tendência será para melhorar!”

 

Chegada há pouco tempo à Liga, a atleta assume, para já, um total desconhecimento do União Sportiva, adversário da meia final, preferindo focar-se nas coisas que a própria equipa terá de fazer nesse encontro. “Eu não as conheço. Nem como equipa nem como individualmente. Mas os principais cuidados passam por manter os níveis  de atenção e de concentração elevados, e por em prática no campo o que temos treinado.”

Atletas | Competições
24 SET 2015

Mais Notícias