“ESPERO QUE OS JOGOS SEJAM DE QUALIDADE E QUE EXISTA EMOÇÃO ATÉ FINAL”
Luís Avelãs, jornalista do "Record", expressa desejo para a Taça Federação
Competições
23 JAN 2020
Na véspera do arranque da XI edição da Taça Federação da Liga Feminina, falámos com jornalistas dos três jornais diários desportivo do nosso país: Catarina Domingos (“O Jogo), Guilherme Matos (“A Bola”) e Luís Avelãs (“Record”).
Consultem a projeção de Luís Avelãs sobre um Ponto Alto que vai ter Coimbra como palco.
1) Apontas algum favorito à conquista do troféu? Quais são as equipas, na tua óptica, mais fortes?
2) Em termos individuais, quem achas que pode desequilibrar mais? Que jogadoras te enchem mais as medidas?
1- É sempre complicado apontar um favorito numa prova com oito participantes e onde tudo se decide em poucos dias.
Aqui, não se trata de avaliar regularidade, mas sim o desempenho num curto período.
E por vezes basta um dia de menor inspiração, com percentagens claramente inferiores às médias habituais, e isso pode ser suficiente para uma equipa tida como mais fraca poder surpreender uma consideravelmente mais forte.
Daí não arriscar um favorito. Porém, dificilmente o triunfo não sairá do trio Sportiva, Olivais e Quinta dos Lombos.
Parecem-me ser as equipas melhor apetrechadas e com mais qualidade para enfrentar uma prova com estas carecterísticas.
O GDESSA também deve passar a primeira eliminatória, mas não creio que, nesta altura, consiga estar na discussão pelo troféu.
Espero que os jogos sejam de qualidade, que exista emoção até final e que vença quem, nestes dias, se mostre mais forte.
2 – O que disse do ponto de vista coletivo, também se aplica individualmente.
De resto, por norma, no basquetebol feminino existem muito mais oscilações do que no masculino, algo que pode tornar mais complicado palpitar que a jogadora A pode ser a mais decisiva em detrimento da B ou da C.
Collier, do Sportiva, tem sido a jogadora mais capaz, até pela versatilidade do seu jogo, entre as que vão marcar presença nesta competição.
Nas portuguesas destaco a Carolina Rodrigues, jogadora que encaixou muito bem no Olivais e que atua sempre em alta rotação, e a Mariana Silva (Benfica), atleta de enorme potencial apesar de, na minha opinião, continuar a repetir erros há muito identificáveis.