“Estamos à altura do desafio”

Numa temporada em que regressa ao escalão principal da modalidade e às provas europeias, o FC Porto recrutou jogadores que lhe dessem garantias de no curto prazo se tornar competitivo, correspondendo às exigências e exigências do cube.

Atletas | Competições
28 OUT 2015

José Silva foi um dos nomes mais sonantes que chegou à cidade do Porto, um internacional que teve de passar por uma fase de adaptação, mas que diz sentir-se cada vez mais integrado e útil à equipa portista. A estreia na competição europeia será um bom teste, na qual os dragões tentarão dar uma imagem positiva do basquetebol nacional. O extremo azul e branco considera que o grupo de trabalho reúne experiência suficiente para competir a este nível, e que estará preparado para o jogo, na Eslovénia, frente ao KRKA Novo Mesto.

 

José Silva integrou-se mais tarde nos trabalhos da equipa, pelo que se viu obrigado a ter que apanhar o comboio já em andamento. Um processo que levou o seu tempo, algo que é perfeitamente aceitável e compreensível. “Ao início foi muito difícil entrar na rotina e no estilo de jogo; é uma filosofia que exige algum tempo de adaptação. Por ter chegado mais tarde, não conhecia a maior parte dos jogadores excepto o Arnette, Queiroz e Bessa uma vez que joguei anteriormente com eles. No entanto, agora já me sinto mais adaptado e a equipa fez com que eu me integrasse. Fui muito bem recebido no clube e deu-me todas as condições para que me sentisse em casa; é com orgulho que o represento.”

 

Acima de tudo está a equipa! Um principio respeitado na equipa do FC Porto, e em que o potencial individual é explorado em prol do coletivo. Uma verdade que se aplica nos dois lados do campo. “O treinador saberá aproveitar ao máximo as características de cada jogador e acima de tudo coloca-las ao serviço da equipa. Essa é a principal ideia de cada um, trabalhar no limite, dar tudo a atacar e sobretudo a defender.”

 

Durante este verão, chegaram muitas caras novas ao clube, e a construção de uma equipa, solidificar rotinas, cimentar processos de jogo, é um processo que exige tempo, trabalho e paciência. Ainda assim, o atleta acredita que os dragões já assimilaram uma base que lhes permita ter um bom desempenho esta quarta-feira na Eslovénia. “Apesar de sermos uma equipa nova, temos jogadores que têm experiência internacional, por isso considero não ser cedo demais. Será uma forma de dignificar e mostrar o basquetebol português. Estamos à altura do desafio.”

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28 OUT 2015

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