«Estamos em posição de ganhar»

A internacional portuguesa só pensa na vitória no encontro do próximo sábado, em Ílhavo, com a Islândia, o que representaria um passo importante na caminhada da Seleção Nacional feminina rumo ao Europeu do próximo ano.

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18 FEV 2016

As principais dificuldades estão identificadas e a jogadora acredita que será um duelo “bastante competitivo”.

 

O jogo do próximo sábado frente à Islândia é uma marca definitiva para os objetivos de Portugal que jogará até final, neste Grupo E da fase de apuramento para o Eurobasket 2017. “Acredito que este jogo será bastante competitivo e que claramente estamos em posição de o discutir e de ganhá-lo”, afirmou a jogadora.

 

Olhando para aquilo que a Islândia fez nos dois jogos anteriores, garantir a tabela defensiva e defender bem o 1×1 parecem ser dois fatores importantes. Mas se a Islândia coloca alguns problemas ofensivos, do ponto de vista defensivo mostra-se mais frágil, e Sofia Carolina enuncia algumas áreas do jogo que poderão ser exploradas por Portugal.

 

A Islândia não é uma equipa forte a defender 5×5 em meio campo, “dificuldades essas que as levaram a defender no último encontro praticamente 30 minutos de zona 2×3”. A atleta não tem dúvidas de que a “defesa do 1×1 seja o seu forte.” Exemplo disso também, é a forma como defende o bloqueio direto “que é praticamente inexistente", relembrando que foi desta ação ofensiva que resultaram “os 34 pontos sofridos no pintado contra a Hungria.”

 

A Islândia é uma equipa que provoca muitas faltas às defesas adversárias, embora Sofia aponte uma atleta como sendo a principal responsável pelos problemas ofensivos causados pelas islandesas: “Ofensivamente, a sua maior arma é Helena Sverrisdottir, já que a maioria dos ataques e tiros passam pelas suas mãos. É uma jogadora a ter em atenção porque faz as suas companheiras melhores. Não podemos permitir que tenham também demasiado protagonismo.”

 

Nos dois jogos anteriores, Portugal cometeu 18 turnovers em cada um deles. Para uma equipa que não é muito eficaz a lançar ao cesto, em nada contribui para o sucesso ofensivo da equipa: “Muitos deles foram causados pela ansiedade que acusámos nos momentos iniciais e críticos do jogo. Não deixa de ser um número elevado que temos de minimizar.”

 

Um problema que é comum ao adversário e que Sofia Carolina quer explorar de forma a que Portugal possa aumentar as suas probabilidades de sucesso. “Expor igualmente os pontos vulneráveis que a seleção da Islândia apresenta, uma vez que cometeu 28 turnovers, muitos deles provocados pela intensidade e contacto que imposto pela Eslováquia.”, avançou Sofia Carolina.

 

No entanto, foram mais evidentes os problemas de Portugal em conseguir somar pontos no ataque. As baixas percentagens de lançamento, especialmente de 3 pontos, em nada contribuem para a eficácia ofensiva da seleção portuguesa: “Trabalhamos em todos os treinos de forma a melhorar essas percentagens, tanto de média como de longa distância. As estatísticas obrigam-nos a que assim seja, tendo perfeita consciência de que podemos selecionar melhor alguns tiros.”

 

Sofia já tem a receita para bater a Islândia no próximo sábado e somar a primeira vitória nesta fase de qualificação: “É ter uma refeição com sal como me foi dito, e muito bem, uma vez.”

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