EUA confirmam favoritismo

Os Estados Unidos caminham firme em direcção à final do Campeonato do Mundo, depois de baterem a Rússia nos “quartos”, por 89-79.

Competições | FPB
9 SET 2010

Os norte-americanos não começaram, como é seu costume, a dominar, mas tiveram paciência suficiente para suportar a irreverência da Rússia. Como sempre neste torneio, Kevin Durant foi o marcador de serviço dos americanos e a estrela do jogo. Teve uma primeira parte sensacional, segurando a equipa no seu pior período para terminar a partida com 33 pontos.

A inferioridade teórica da Rússia não era confirmada na prática no início do jogo, muito por culpa do acerto russo da linha de três pontos. Sergey Bykov com dois triplos e um de Andrey Vorontsevich (14 pontos e 12 ressaltos) deram uma vantagem inesperada aos russos nos primeiros minutos (9-8). Os Estados Unidos começaram frio, mas tinha um jogador “on fire”. Kevin Durant assumiu a responsabilidade do jogo e fez o que quis de Vorontsevich, o seu defensor. O extremo dos Thunder logo deu a impressão que poderia ser a chave ofensiva para superar a defesa russa.Houve um período em que a Rússia passou um mau bocado, coincidindo com a pressão todo campo colocada pelos americanos. Essa mudança defensiva foi breve mas originou um parcial de 15-9, que serviu de aviso para fuga americana no marcador. A resposta veio do banco, com a segunda unidade da Rússia para oxigenar as ideias da equipa, sob a liderança de Dmitry Khvostov e, principalmente, pelo trabalho na tabela de Vorontsevich a equilibrar o resultado. O ressalto estava a revelar-se como um dos aspectos determinantes no desenrolar do jogo, pois ao ser dominado pela equipa russa, permitia-lhe disfarçar o desacerto no tiro exterior. A partir do momento em que os americanos foram capazes de dominar a sua tabela defensiva, a historia do jogo mudou por completo. Não só porque a equipa russa deixou de ter segundos lançamentos, que significavam tiros fáceis e elevada percentagem, mas principalmente porque permitiu aos americanos que começassem a jogar em transições rápidas onde são exímios a tirar vantagens.Se Durant liderava o ritmo ofensivo, o veterano Chauncey Billups funcionava como muleta nos movimentos ofensivos americanos. Tal como acontece na NBA, Billups surgiu no momento decisivo do encontro, ao converter vários cestos, alguns deles de longa distância, para marcar a diferença no marcador.Depois de ganha a vantagem tudo se tornou mais fácil para os Estados Unidos, uma vez que o jogo ficou cada vez mais a ser jogado a um ritmo que mais lhe convinha e no qual se sente mais confortável.

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9 SET 2010

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