FC Porto na meia-final

Competições
29 JAN 2010

O FC Porto Ferpinta foi a primeira equipa a apurar-se para as meia-finais da Taça Hugo dos Santos, depois de ter derrotado, numa partida repleta de equilíbrio, o Vitória de Guimarães, por 71-69. Demonstrando capacidade de sofrimento e dominando a luta das tabelas, os comandados de Moncho López foram capazes de se manter sempre na discussão do encontro, acabando por serem mais fortes nos momentos decisivos do encontro.

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Depois de vários avanços e recuos, a partida finalmente principiou com um atraso de 45 minutos, motivado por uma avaria no marcador de 24 segundos. Com Nuno Marçal no lugar do lesionado Jeremy Hunt, e Carlos Andrade na marcação a Karlton Mims, ficando Jaime Silva para o base portista João Figueiredo, ficou logo demonstrada a especial atenção que Moncho López iria dedicar ao base vitoriano. Foram vários os erros técnicos cometidos por ambas as partes no inicio da partida, principalmente do lado dos portistas , permitindo que os minhotos ganhassem uma curta vantagem. Dois triplos consecutivos de Andrade fecharam de novo resultado, com o período a chegar ao fim com as equipas empatadas a 18 pontos. O segundo quarto foi marcado por algum ascendente azul e branco, sempre com os vimaranenses a correr atrás do prejuízo. À vantagem de 8 pontos (28-20) conquistada pelos dragões nos primeiros 3.30 minutos, reagiram os minhotos, que com um triplo de Tommie Eddie a dar o mote, reduziriam a desvantagem para apenas 1 ponto (27-28), passados 1.30 minutos. Os comandados de Moncho López voltaram à carga, utilizando como arma principal o seu jogo interior, procurando com alguma insistência os seus dois extremos – Marçal e Andrade – para tirar partido das vantagens de estatura (35-27). A 3ª falta de Carlos Andrade, e a atenção no banco do técnico Fernando Sá, que de imediato colocou dentro de campo Calvin Clemmons para equilibrar a luta nas áreas próximas do cesto, refreou o ímpeto do FC Porto, que viu o Vitória a aproximar-se até chegar o intervalo 31-36), muito por culpa das acções individuais de Karlton Mims. A segunda parte não poderia ter começado de forma mais perfeita para o V. Guimarães, que em pouco mais de 1 minuto – com dois triplos consecutivos – conseguiu a reviravolta no marcador, chegando mesmo com alguma facilidade à vantagem de 5 pontos (43-38). Já com o base titular João Figueiredo dentro de campo, por troca com o jovem André Bessa, seguiu-se o melhor período dos portistas, a tirarem partido de algum descontrole emocional dos homens grandes do vitória que teimavam, apesar do esforço incontido do seu treinador, em não recuperarem defensivamente. A diferença entre os dois conjuntos neste período acabou por ser definida por um lançamento no último segundo Karlton Mims, a dar vantagem á sua equipa (54-53). Para o decisivo quarto, o técnico portista voltou a apostar na defesa de Carlos Andrade em Karlton Mims, que até então vinha sendo o grande motor da equipa. Foi altura para os, até então, discretos atiradores (Azevedo e Neves) do Vitória surgirem na partida, que com um triplo cada um, colocavam a sua equipa no comando do marcador (64-62). Daí até final a emoção esteve sempre presente, com nenhuma das equipas a conseguir mais afastar-se no resultado. Depois de um minuto de loucura total, onde as perdas de bola foram uma constante, atingiu-se o minuto final do encontro, com o FC Porto na frente (70-69), graças a 2 pontos convertidos por Carlos Andrade. Desaproveitando a oportunidade de somar pontos da linha de lance-livre – João Figueiredo desperdiçou dois e Andrade um – o FC Porto sofreu a bom sofrer, quando a 25 segundos do final, com posse de bola para os minhotos, e com um desconto de tempo para o técnico Fernando Sá poder desenhar uma última jogada, vencia por 2 pontos (71-69). A turma de Guimarães ainda teve dois lançamentos triplos para poder vencer a partida, Tommie Eddie primeiro e Pedro Azevedo, após ressalto ofensivo, não foram capazes de converter o lançamento da vitória. Na equipa vencedora, destaque para o capitão Nuno Marçal (24 pontos, 12 ressaltos, 3 roubos de bola e 1 desarme de lançamento) a assumir-se nos momentos decisivos, bem secundado por Carlos Andrade (20 pontos, 5 ressaltos, 2 desarmes de lançamento e roubo de bola), não só pelo que fez em ataque, mas também pelo papel fundamental que desempenhou na defesa a Mims. O trio de norte-americanos do Vitória formado por Karlton Mims (20 pontos, 6 roubos de bola, 4 assistências e ressalto), Rod Nealy (20 pontos, 13 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) e Tommie Eddie (17 pontos e 5 ressaltos) tudo fez para manter a equipa na competição.

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29 JAN 2010

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