FC Porto volta a ganhar
Triunfo suado do FC Porto, diante de um Vitória de Guimarães muito próximo do seu melhor.
Competições
15 ABR 2012
Esta vitória irá certamente marcar a eliminatória, pois para além de colocar os portistas numa situação muito vantajosa, obrigará a equipa vimaranense a ter que recuperar muito em termos psicológicos. O retomar do plano de jogo no último quarto por parte dos dragões, onde o jogo interior era a primeira opção, e o maior equilíbrio entre as soluções dentro e fora, com os triplos a caírem, e a melhoria defensiva, explicam os motivos pelos quais os atuais campeões nacionais saíram vencedores deste confronto.
O primeiro período voltou a ser equilibrado, ainda que com vantagem dos azuis e brancos (22-17), se bem que as três faltas acumuladas por Paulo Cunha logo no quarto inicial precipitaram o mau momento vivido pelos vimaranenses até ao intervalo. A rotação do banco portista, a intensidade colocada nas transições ofensivas, bem como a forte presença nas tabelas, permitiu aos comandados de Moncho López dispararem no marcador no final da 1ª parte (41-29).O técnico Fernando Sá arriscou tudo no inicio da segunda parte ao colocar de novo em campo Paulo Cunha, uma aposta ganha já que o internacional português traria ao jogo vitoriano uma nova alma. A desvantagem pontual encurtava, o sucesso fazia esquecer o cansaço, as desvantagens físicas eram superadas, ao ponto de o Vitória conseguir a reviravolta no marcador no final do 3º período.Para o último quarto, Moncho López colocou alguma calma nos movimentos ofensivos da equipa, o jogo interior passou a ser a opção procurada, que quando não produzia cestos, libertava os atiradores que beneficiavam das ajudas defensivas interiores. A maturidade e disciplina tática dos azuis e brancos faziam a diferença, sempre com a dupla Greg Stempin (31 pontos, 14 ressaltos, 2 assistências2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento), MVP do jogo com a fantástica valorização de 47 pontos, e Rob Johnson (8 pontos, 8 ressaltos, e 5 assistências) a fazer mossa nas áreas próximas do cesto. Os vitorianos mantinham-se na discussão do resultado, como resultado da irreverência de Bessa (15 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos de bola), da qualidade de Gulbis (28 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências), do espírito de luta de Cunha (11 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola), se bem que nos momentos finais os atuais campeões nacionais voltariam a revelar a capacidade defensiva que os carateriza, acabando por vencer por números bastante enganadores.